Leilão de Arte e Antiguidades - Aqueduto
Leilão de Arte e Antiguidades - Aqueduto
Leilão de Arte e Antiguidades - Aqueduto
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
<strong>Leilão</strong> <strong>de</strong> <strong>Arte</strong><br />
e Antiguida<strong>de</strong>s<br />
EXPOSIÇÃO<br />
Quinta-feira, 14 <strong>de</strong> JUNHO,<br />
DAS 10 ÀS 20 HORAS.<br />
Sexta-feira, 15 <strong>de</strong> JUNHO,<br />
DAS 10 ÀS 23 HORAS.<br />
Sábado, 16 <strong>de</strong> JUNHO,<br />
DAS 10 ÀS 23 HORAS.<br />
Domingo, 17 <strong>de</strong> JUNHO,<br />
DAS 15 ÀS 20 HORAS<br />
Centro <strong>de</strong> mesa<br />
assinado THOMIRE<br />
(Pormenor)<br />
A REALIZAR NA<br />
AQUEDUTO<br />
SEGUNDA-FEIRA,<br />
18 <strong>de</strong> Junho<br />
<strong>de</strong> 2007,<br />
ÀS 21.00H
AQUEDUTO - Avaliadores & Leiloeiros Lda.<br />
Rua do Arco a São Mame<strong>de</strong> 5-7 e 11-15, 1250-026 Lisboa<br />
Tel.: 210 134 434 / 35 • Fax: 210 134 436<br />
e-mail: info@aqueduto.pt • http://www.aqueduto.pt<br />
CONTRIBUINTE Nº: 507 940 440<br />
MATRICULADA NA CRC DE LISBOA SOB O NÚMERO 507 940 440<br />
Responsáveis técnicos do catálogo José Pereira Alves<br />
José Lopes<br />
João Pedro Duarte<br />
Responsável administrativo e financeiro António Trincão<br />
Fotografias João Krull<br />
Design Gráfico Jorge Alves Ribeiro<br />
Consultor <strong>de</strong> informática MicroSis, Lda.<br />
Realização e manutenção do site ACL- Serviços <strong>de</strong> Informática Lda.<br />
Tipografia AGIR<br />
Tiragem 2000<br />
Data Lisboa, Junho 2007<br />
Depósito legal 260192/07
1<br />
FRASCO DE CHÁ com tampa, em porcelana<br />
da China dita <strong>de</strong> “casca <strong>de</strong> laranja”<br />
da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corado<br />
com ramo <strong>de</strong> flores. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Alt.: 14 cm. € 100 / 150<br />
2<br />
FRASCO DE CHÁ com tampa, em porcelana<br />
da China dita <strong>de</strong> “casca <strong>de</strong> laranja”<br />
da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corado<br />
com ramo <strong>de</strong> flores. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Alt.: 14 cm. € 100 / 150<br />
4<br />
LEITEIRA COM TAMPA em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias, com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, <strong>de</strong>corada<br />
com paisagens fluviais e motivos vegetalistas; pega<br />
da tampa em forma <strong>de</strong> gazela. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795). Cabeça da gazela colada.<br />
Alt.: 13,5 cm. € 50 / 75<br />
3<br />
LEITEIRA em porcelana da China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada<br />
com esmaltes da família rosa com cesto <strong>de</strong> flores. Reinado<br />
<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Tampa não lhe pertence.<br />
Alt.: 14 cm. € 100 / 150<br />
5<br />
1<br />
2<br />
BACIA DE BARBA DEGOLADA em porcelana da China da<br />
Companhia das Índias. Decorada com esmaltes Imari em<br />
tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”, azul e ouro. Decorada ao centro<br />
com floreira e aba com fundo <strong>de</strong> grega em tons <strong>de</strong> azul<br />
com reservas <strong>de</strong> elementos florais. Verso da aba <strong>de</strong>corado<br />
com motivos vegetalistas. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 -<br />
1795). Falhas no bordo.<br />
Diâm.: 27 cm. € 200 / 300<br />
3<br />
5
6<br />
PAR DE PRATOS em porcelana da China<br />
da Companhia das Índias. Decorados com<br />
esmaltes da família rosa, representando<br />
motivos vegetalistas no centro e borda.<br />
Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Um<br />
com pequeno cabelo no bordo.<br />
Diâm.: 23 cm. € 100 / 150<br />
7<br />
PRATO DE ARROZ em porcelana da<br />
China da Companhia das Índias. Decorado<br />
a azul e branco, representando<br />
garças num jardim. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795).<br />
Diâm.: 32 cm. € 200 / 300<br />
8<br />
6<br />
PRATO DE ARROZ em porcelana da China<br />
da Companhia das Índias. Decorado<br />
com esmaltes da família rosa, representando<br />
flores e bambus sobre rochedo.<br />
Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />
Diâm.: 29 cm. € 200 / 300<br />
6<br />
7 9<br />
15<br />
10 11<br />
9<br />
PRATO em porcelana da China da<br />
Companhia das Índias, com <strong>de</strong>coração<br />
a azul sob vidrado, <strong>de</strong>corado com motivos<br />
florais. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795). Com cabelo.<br />
Diâm.: 23 cm. € 50 / 75<br />
10<br />
PRATO em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias, com <strong>de</strong>coração a<br />
azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />
fluvial com pagodas e aba <strong>de</strong>corada<br />
com motivos florais. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795). Com cabelo.<br />
Diâm.: 23,5 cm. € 50 / 75<br />
11<br />
PRATO em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias, com <strong>de</strong>coração a azul<br />
sob vidrado, <strong>de</strong>corado com motivos florais.<br />
Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />
Diâm.: 23 cm. € 30 / 50<br />
12<br />
12<br />
13 14<br />
PEQUENA LEITEIRA em porcelana da<br />
China, Companhia das Índias. Decorada<br />
com esmaltes da família rosa, representando<br />
figuras orientais no jardim. Reinado<br />
<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Sem<br />
tampa.<br />
Alt.: 10 cm. € 100 / 150<br />
13<br />
PEQUENO PRATO fundo, em porcelana<br />
da China da Companhia das Índias,<br />
com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, com<br />
motivos florais. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795).<br />
Diâm.: 16 cm. € 30 / 50<br />
14<br />
PEQUENO PRATO fundo, em porcelana<br />
da China da Companhia das Índias,<br />
com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo<br />
ao centro paisagem fluvial com pagodas<br />
e aba <strong>de</strong>corada com motivos vegetalistas<br />
e borboletas. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Diâm.: 15,5 cm. € 30 / 50<br />
15<br />
15<br />
PAR DE PEQUENAS CAIXAS COM<br />
TAMPA em porcelana da China da<br />
Companhia das Índias. Decoração chocolate<br />
com reservas <strong>de</strong> flores em esmaltes<br />
da família rosa. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Alt.: 6 cm. € 150 / 250<br />
8<br />
6
16<br />
PRATO em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />
com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />
fluvial com pagodas e aba <strong>de</strong>corada com motivos florais.<br />
Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Partido na aba.<br />
Diâm.: 23,5 cm. € 30 / 50<br />
17<br />
TRAVESSA em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />
com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />
com pagodas e aba <strong>de</strong>corada com friso <strong>de</strong> borboletas, rolos<br />
e elementos vegetalistas sobre fundo <strong>de</strong> espirais. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Comp.: 32,5 cm. € 100 / 150<br />
18<br />
PRATO em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />
com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />
fluvial com pagodas e aba <strong>de</strong>corada com motivos vegetalistas<br />
e borboletas. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />
Diâm.: 23 cm. € 50 / 75<br />
19<br />
16<br />
19<br />
POTICHE em porcelana da China da Companhia das Índias.<br />
Decoração em azul e branco, representando animais fantásticos.<br />
Reinado <strong>de</strong> Kangshi (1662 - 1722). Sem tampa. Pequenas<br />
falhas no bordo.<br />
Alt.: 11 cm. € 100 / 150<br />
20<br />
SALADEIRA QUADRADA em porcelana da China com <strong>de</strong>coração<br />
a azul sob vidrado representando paisagem fluvial com<br />
pagodas e ponte, bordo com friso gemétrico. Reinado <strong>de</strong><br />
Daoguang cerca <strong>de</strong> 1830. Com cabelo.<br />
Diâm.: 29 cm. € 80 / 120<br />
21<br />
20<br />
CREMEIRA em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />
com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, com pagodas. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795). Tampa partida e colada.<br />
Alt.: 10 cm. € 20 / 30<br />
22<br />
17<br />
21<br />
18<br />
BINÓCULOS DE TEATRO franceses do Séc. XIX, <strong>de</strong>corados<br />
com esmaltes pintados com cenas galantes<br />
Comp.: 10 cm. € 150 / 250<br />
7
23<br />
PAR DE CANDELABROS com pingentes, do Séc. XIX, em<br />
cristal <strong>de</strong> bacará com dois lumes. Electrificados<br />
Alt.: 36 cm. € 500 / 750<br />
8<br />
25<br />
24<br />
COMPOTEIRA COM TAMPA EM CRISTAL Irlân<strong>de</strong>s lapidado<br />
<strong>de</strong> corpo gomado. Séc. XIX.<br />
Alt.: 18,5 cm. € 100 / 200<br />
FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português do<br />
Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração vegetalista a ouro.<br />
Alt.: 23 cm. € 80 / 120
26<br />
FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português do<br />
Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração floral a ouro.<br />
Alt.: 23 cm. € 120 / 180<br />
28<br />
GRANDE COPO EM VIDRO transparente, moldado e<br />
gravado, do Séc. XVIII, provavelmente da Real Fábrica<br />
<strong>de</strong> Vidros da Marinha Gran<strong>de</strong>. Corpo lobulado a<br />
dois terços da sua altura, <strong>de</strong>coração gravada com<br />
frisos e motivos geométricos.<br />
Para peças semelhantes vêr “<strong>Arte</strong>s Decorativas Portuguesas,<br />
no Museu Nacional <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Antiga, Séculos<br />
XV / XVIII, pág. 224”.<br />
Alt.: 15 cm. € 300 / 500<br />
27<br />
FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português do<br />
Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração floral a ouro.<br />
Alt.: 15 cm. € 80 / 120<br />
9
10<br />
30<br />
31<br />
29<br />
DOIS PEQUENOS COPOS em vidro<br />
português do Séc. XVIII. Um com corpo<br />
lobulado e gravado com motivos vegetalistas<br />
e outro com <strong>de</strong>coração floral<br />
pintada.<br />
Alt.: 8 e 7 cm. € 50 / 75<br />
FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português<br />
do Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração gravada <strong>de</strong> flores.<br />
Alt.: 25 cm. € 120 / 180<br />
DOIS COPOS EM VIDRO PORTUGUÊS do Séc. XVIII, <strong>de</strong> pé<br />
alto e corpo facetado <strong>de</strong>corados a ouro com paisagens.<br />
Alt.: 13 e 14 cm. € 80 / 120
32<br />
JARRO E BACIA EM CRISTAL do<br />
Séc. XIX, lapidado com espiralados<br />
<strong>de</strong> gomos em ponta <strong>de</strong> diamante<br />
e borda rendilhada. Estala<strong>de</strong>la<br />
na boca do jarro.<br />
Dim.: Jarro 21,5 cm,<br />
Bacia 30,5 cm.<br />
€ 1.000 / 1.500<br />
11
33<br />
PAR DE IMPONENTES COMPOTEIRAS em cristal ricamente<br />
lapidado em ponta <strong>de</strong> diamante, dos princípios do Séc. XIX.<br />
Ligeiras falhas.<br />
Alt.: 37 cm. € 1.000 / 1.500<br />
12
34<br />
FOLHA EM FAIANÇA portuguesa do<br />
Séc. XIX, moldada e recortada. Fabrico<br />
das Caldas da Rainha, marcada da fábrica<br />
<strong>de</strong> Manuel Mafra, <strong>de</strong>corada em<br />
tons <strong>de</strong> amarelo e azul. Cabelo e pequenas<br />
falhas.<br />
Comp.: 30 cm. € 180 / 300<br />
35<br />
PALITEIRO EM FAIANÇA portuguesa<br />
moldada, fabrico das Caldas da Rainha,<br />
representando leão, em tons <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> e<br />
ocre. Pequenas falhas na base.<br />
Comp.: 12 cm. € 50 / 75<br />
36<br />
34<br />
35<br />
PEQUENA JARRA EM FAIANÇA portuguesa<br />
do Séc. XX, fabrico das Caldas da<br />
Rainha, em forma <strong>de</strong> molho <strong>de</strong> rabanetes.<br />
Com restauro na base.<br />
Alt.: 15,5 cm. € 30 / 45<br />
37<br />
FERRO DE ENGOMAR EM FAIANÇA<br />
portuguesa, fabrico das Caldas da<br />
Rainha da fábrica <strong>de</strong> José A. Cunha.<br />
Decoração <strong>de</strong> lustrina e ocre. Séc. XIX.<br />
Comp.: 9,5 cm. € 150 / 250<br />
39<br />
36<br />
37<br />
TÍTULO DE UMA ACÇÃO da fábrica<br />
<strong>de</strong> faianças das Caldas da Rainha,<br />
com o Nº 2086, emoldurado.<br />
Dim.: 29 x 47 cm. € 150 / 250<br />
38<br />
TOURO EM FAIANÇA portuguesa do<br />
Séc. XIX, das Caldas da Rainha, marcado<br />
da fabrica <strong>de</strong> Manuel Mafra. Decoração<br />
escorrida a ocre. Com restauro.<br />
Comp.: 27,5 cm. € 100 / 200<br />
40<br />
38<br />
JARRO EM FAIANÇA portuguesa, fabrico<br />
do Norte do Séc. XIX / XX, com<br />
formato <strong>de</strong> peixe, <strong>de</strong>corado em tons <strong>de</strong><br />
ver<strong>de</strong> e ocre. Pequena falha na boca.<br />
Alt.: 28,5 cm. € 100 / 150<br />
13
41<br />
MORINGUE representando cabeça <strong>de</strong> chinês, em faiança<br />
portuguesa das Caldas da Rainha, da Fábrica <strong>de</strong> Faianças<br />
Bordalo Pinheiro <strong>de</strong> direcção artística <strong>de</strong> Manuel Gustavo<br />
14<br />
Bordalo Pinheiro. Decoração vidrada em tons <strong>de</strong> ocre, castanho<br />
e branco. Marcado na base.<br />
Alt.: 22 cm. € 500 / 750
42<br />
MORINGUE representando cabeça <strong>de</strong> chinês, em faiança<br />
portuguesa das Caldas da Rainha, da Fábrica <strong>de</strong> Faianças<br />
Bordalo Pinheiro <strong>de</strong> direcção artistica <strong>de</strong> Manuel Gustavo<br />
Bordalo Pinheiro. Marcado na base. Decoração em terracota<br />
com aplicação em prata marcada. Marcado na base.<br />
Alt.: 23 cm. € 500 / 750<br />
15
43<br />
BILHA EM FAIANÇA portuguesa, fabrico <strong>de</strong> Lisboa? , <strong>de</strong>corada<br />
a azul com motivos florais e geométricos com monograma<br />
NF. Falhas na base e cabelo no bojo.<br />
Alt.: 33 cm. € 150 / 250<br />
16
44<br />
PAR DE MESAS CABECEIRA estilo<br />
D. José, em pau santo com gaveta e<br />
duas portas, com bom trabalho <strong>de</strong><br />
talha e ferragens em bronze.<br />
Dim.: 72 x 58 x 33 cm. € 800 / 1.200<br />
45<br />
MEIA CÓMODA estilo D. Maria em<br />
nogueira com dois gavetões <strong>de</strong> linhas<br />
dieitas com saiais, frontal e laterais,<br />
recortados e vasados <strong>de</strong>corados<br />
com motivos florais. Ferragem<br />
en bronze. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 77 x 88 x 47 cm. € 150 / 250<br />
17
47<br />
PAR DE BANQUETAS em<br />
couro e pregaria em ma<strong>de</strong>ira<br />
<strong>de</strong> castanho.<br />
Alt.: 45 cm. € 150 / 250<br />
18<br />
46<br />
MESA DE ABAS com gaveta e<br />
pés <strong>de</strong> cancela. Trabalho português<br />
do Séc. XIX em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />
vinhático.<br />
Dim.: fechada 76 x 103 x 43 cm.<br />
aberta 76 x 125.<br />
€ 300 / 450
49<br />
CADEIRA DE BRAÇOS DO SÉC.<br />
XVII <strong>de</strong> couro e pregaria em nogueira.<br />
Espaldar em couro gravado<br />
com brasão <strong>de</strong> armas ao centro envolto<br />
em arabescos.Testeira recortada<br />
e vazada. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />
Alt.: 100 cm. € 500 / 750<br />
48<br />
CADEIRA DE SECRETÁRIA em nogueira,<br />
com fundo giratório em palhinha,<br />
pés e travamentos torneados,<br />
e costas <strong>de</strong> formato envolvente entalhadas<br />
e gravadas. Séc XIX.<br />
Alt.: 81 cm. € 250 / 350<br />
19
50<br />
BANQUETA EM NOGUEIRA do<br />
Séc. XVIII / XIX, com pernas curvas<br />
terminando em pés <strong>de</strong> enrolamento<br />
e travejamento em forma<br />
<strong>de</strong> X, cintura recortada <strong>de</strong>corada<br />
ao centro com concheado<br />
entalhado. Estofo não original.<br />
Dim.: 45 x 55 x 58 cm.<br />
€ 200 / 300<br />
20<br />
51<br />
MEIA CÓMODA D. JOSÉ / D. MA-<br />
RIA em pau santo com dois gavetões,<br />
<strong>de</strong>corada com embutidos<br />
formando moldurados e ovalisados,<br />
nas gavetas, tampo e ilhargas,<br />
com saial liso e pernas finas<br />
terninando em pé <strong>de</strong> sapata lisa.<br />
Ferragem em bronze não original.<br />
Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 87 x 95 x 58 cm.<br />
€ 1.000 / 1.500
52<br />
BANCO PINTADO DO SÉC. XVIII<br />
com a base <strong>de</strong> abrir em formato <strong>de</strong><br />
arca e costas policromadas em tons<br />
vários, ostentando ao centro brasão<br />
<strong>de</strong> armas, encimado por florão <strong>de</strong>corado<br />
com cesta <strong>de</strong> flores.<br />
Dim.: 163 x 220 x 38 cm.<br />
€ 1.000 / 1.500<br />
53<br />
CADEIRA DE BRAÇOS em carvalho,<br />
<strong>de</strong> couro e pregaria, <strong>de</strong><br />
costas e fundos lisos. Portuguesa<br />
<strong>de</strong> Séc. XIX.<br />
Alt.: 100 cm.<br />
€ 75 / 120<br />
21
54<br />
PAR DE TALHAS adaptadas em consolas, em ma<strong>de</strong>ira marmoreada<br />
e dourada, portuguesas do Séc. XVIII.<br />
Dim.: 95 x 130 cm. € 1.500 / 2.500<br />
22
55<br />
“NEPTURNO” Figura em porcelana europeia do Séc. XIX.<br />
Com marcas, provavelmente <strong>de</strong> Meissen. Defeitos.<br />
Alt.: 15,5 cm. € 125 / 200<br />
56<br />
DOIS GRUPOS EM PORCELANA europeia do Séc. XIX / XX,<br />
representando anjos alados em cima <strong>de</strong> rochedos. Ambos<br />
marcados. Com <strong>de</strong>feitos.<br />
Alt.: 17 cm. e 16 cm. € 150 / 250<br />
57<br />
PAR DE FIGURAS mitológicas em porcelana europeia, fabrico<br />
<strong>de</strong> Viena do Séc. XIX, representando figura feminina e<br />
outra masculina representando “Baco” o <strong>de</strong>us romano do<br />
vinho. Com marcas. Defeitos.<br />
Alt.: 14 cm. 200 / 300<br />
23
58<br />
“ENCONTRO DE SÃO JOÃO COM O MENINO” pintura<br />
sobre marfim do Séc. XIX, representando Nossa Senhora<br />
com o menino, São José e São João com o cor<strong>de</strong>iro. Assinada:<br />
A. I. Sto. Com boa moldura dourada.<br />
Dim.: 10 x 7,5 cm. € 250 / 400<br />
24<br />
59<br />
“SÃO JOÃO” pintura sobre marfim, <strong>de</strong> formato redondo,<br />
do Séc. XIX, representando São João com o cor<strong>de</strong>iro. Com<br />
boa moldura dourada.<br />
Diâm.: 7 cm. € 150 / 250<br />
60<br />
CAIXA PARA COSTURA D. MARIA Trabalho<br />
português, em vinhático <strong>de</strong>corada<br />
com embutidos <strong>de</strong> formato geométrico<br />
em pau cetim, mogno e pau santo,<br />
tendo no interior tabuleiro dividido<br />
em <strong>de</strong>z compartimentos numerados<br />
com pequenas pegas em marfim.<br />
Dim.: 19 x 45 x 28 cm. € 200 / 300
62<br />
61<br />
PAR DE TAMBORETES EM PAU SAN-<br />
TO em couro e pregaria, espaldar em<br />
couro lavrado, <strong>de</strong>corado com elementos<br />
vegetalistas e concheados, tendo ao<br />
centro um brasão representando jarra<br />
com flores, envolta por cercadura <strong>de</strong><br />
elementos vegetalistas encimada por<br />
elmo. Testeira recortada e vazada, <strong>de</strong>corada<br />
com volutas. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />
Alt.: 105 cm. € 1.000 / 1.500<br />
CREDÊNCIA COM ESPELHO do Séc.<br />
XIX, em ma<strong>de</strong>ira entalhada e dourada<br />
com tampo em pedra mármore. Credência<br />
com quatro pernas <strong>de</strong> bom movimento<br />
e curvatura, <strong>de</strong> entalhes vazados<br />
com enrolamentos e volutas; pés<br />
reunidos em mesa com florão. Espelho<br />
<strong>de</strong>corado com motivos vegetalistas, volutas<br />
e concheados. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 247 x 90 x 48 cm.<br />
€ 1.500 / 2.500<br />
25
26<br />
63<br />
NOSSA SENHORA DA CONCEI-<br />
ÇÃO escultura da escola portuguesa<br />
do Séc. XVIII / XIX estofada<br />
e dourada. A imagem está representada<br />
<strong>de</strong> pé ; veste túnica cingida<br />
na cintura e enverga manto<br />
esvoaçante preso no braço esquerdo<br />
e atravessado na frente.<br />
Assenta sobre nuvém com três cabeças<br />
<strong>de</strong> anjos alados com a serpente<br />
enrolada e crescente lunar.<br />
Imagem ricamente policromada,<br />
com motivos florais e vegetalistas,<br />
e em excelente estado <strong>de</strong><br />
conservação. Base baixa em ma<strong>de</strong>ira<br />
entalhada e dourada. Coroa<br />
em prata.<br />
Alt.: 43 cm. € 2.000 / 3.000
64<br />
SÃO JOSÉ COM MENINO JESUS<br />
escultura portuguesa do Séc. XIX,<br />
em ma<strong>de</strong>ira policromada, estofada<br />
e dourada. Figura bastante<br />
movimentada e expressiva, está<br />
representada <strong>de</strong> pé com o corpo<br />
vertical direccionado para o lado<br />
esquerdo, percebendo-se um<br />
avanço acentuado da perna direita.<br />
Segura na sua mão esquerda o<br />
Menino Jesus e na sua mão direita<br />
a vara <strong>de</strong> açucenas em prata.<br />
Barba ondulada e cabelos compridos,<br />
caindo em ma<strong>de</strong>ixas onduladas<br />
sobre as costas. Veste túnica<br />
comprida até aos pés e manto<br />
sobre os ombros. Indumentária<br />
ricamente estofada <strong>de</strong> dobras<br />
turgídas. A totalida<strong>de</strong> das roupagens,<br />
incluindo as botas, apresentam<br />
elementos <strong>de</strong>corativos vegetalistas<br />
<strong>de</strong> certa largueza com pequena<br />
barra dourada lisa na túnica<br />
e manto. Peanha dourada a<br />
ouro fino, <strong>de</strong> extraordinário trabalho<br />
<strong>de</strong> talha com três cabeças<br />
<strong>de</strong> anjos alados, concheados e volutas,<br />
terminando em pés <strong>de</strong> enrolamento<br />
a maneira <strong>de</strong> D. José.<br />
A<strong>de</strong>reços em prata.<br />
Alt.: 45,5 cm. € 1.000 / 2.000<br />
27
65<br />
TAPETE PERSA em fio <strong>de</strong> lã, com <strong>de</strong>coração policromada<br />
em tons <strong>de</strong> azuis, vermelos e cremes. Pequenos <strong>de</strong>feitos e<br />
restauros.<br />
Dim.: 615 x 310 cm. € 6.000 / 9.000<br />
66<br />
TAPETE PERSA “MASHAD” meados do Séc. XX, em fio <strong>de</strong><br />
lã com <strong>de</strong>coração policromada com predominância <strong>de</strong> azul.<br />
Dim.: 370 x 660 cm. € 12.500 / 18.000<br />
28<br />
67<br />
TAPETE PERSA em fio <strong>de</strong> lã, policromado. Em mau estado.<br />
Dim.: 215 x 350 cm. € 500 / 750
68<br />
TAPETE PERSA da zona do Cordistão, Séc. XX, em fio <strong>de</strong> lã<br />
com <strong>de</strong>coração policromada com predominância <strong>de</strong> vermelhos.<br />
Dim.: 420 x 720 cm. € 12.500 / 18.000<br />
70<br />
TAPETE PERSA “ESFAHAM” do Séc. XX, em fio <strong>de</strong> lã policromado.<br />
Com <strong>de</strong>feito.<br />
Dim.: 162 x 740 cm. € 1.000 / 1.500<br />
69<br />
TAPETE CHINÊS em fio <strong>de</strong> lã com <strong>de</strong>coração policromada<br />
em tons <strong>de</strong> azul e grená. Séc. XX.<br />
Dim.: 250 x 148 cm. € 350 / 500<br />
29
71<br />
TRAVESSA “A URNA MISTERIOSA” em porcelana da China<br />
da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da família<br />
rosa, em tons <strong>de</strong> azul, “grisaille” e ouro. São conhecidos<br />
pelo menos cinco serviços com a mesma <strong>de</strong>coração, em que<br />
os contornos externos da urna são os perfis <strong>de</strong> Luis XVI e <strong>de</strong><br />
Maria Antonieta e, nesta peça, entre os galhos do salgueiro<br />
que a envolve, po<strong>de</strong>-se distinguir também os perfis do Delfim<br />
e <strong>de</strong> Madame Royale. Escudo com monograma na parte<br />
superior do bordo. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />
PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER ENTRE OUTROS:<br />
“A Porcelana da Companhia das Índias – Nas Colecções<br />
Particulares Brasileiras” <strong>de</strong> Jorge Getúlio Veiga, págs.<br />
270 e 271, estampas 239 e 240.<br />
Comp.: 28 cm. € 1.000 / 1.500<br />
30<br />
72<br />
TRAVESSA RECTANGULAR em porcelana da China da<br />
Companhia das Índias, <strong>de</strong>coração com esmaltes da família<br />
rosa em tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”, “grisaille”, dourado e rosa,<br />
tendo ao centro representação <strong>de</strong> elefante e seu cornaca.<br />
Peça executada para o mercado Indiano / colonial Inglês.<br />
Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Pequenas falhas no<br />
bordo.<br />
PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />
“La Porcelaine <strong>de</strong>s Companies <strong>de</strong>s In<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>cor Occi<strong>de</strong>ntal”<br />
<strong>de</strong> François et Nicole Hervouet e Yves Bruneau, pág.<br />
105, fig.4.74.<br />
“Chinese Ceramics in the Collection of the Rijksmuseum<br />
Amsterdam - The Ming and Quing Dynasties”, pág. 296,<br />
fig. 348.<br />
“A Porcelana da Companhia das Índias - Nas Colecções<br />
Particulares Brasileiras” <strong>de</strong> Jorge Getúlio Veiga, pág.<br />
269, estampa 238.<br />
Comp.: 26 cm. € 1.500 / 2.500<br />
73<br />
TRAVESSA em porcelana branca da China, tipo<br />
“casca <strong>de</strong> laranja” da Companhia das Índias<br />
<strong>de</strong>corada com esmaltes da família rosa e <strong>de</strong>corada<br />
ao centro com ramo com faisão e grinaldas.<br />
Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />
Comp.: 36 cm. € 400 / 600
74<br />
TERRINA COM TRAVESSA em porcelana<br />
branca da China, da Companhia das<br />
Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da família<br />
rosa. Terrina <strong>de</strong> formato oval, com<br />
tampa <strong>de</strong> encaixe em campandula muito<br />
achatada e pega em forma fruto, e<br />
pé, alargando em direcção ao frete com<br />
duas asas laterais relevadas em forma<br />
<strong>de</strong> alça. Travessa funda em pasta dita<br />
<strong>de</strong> “casca <strong>de</strong> laranja” <strong>de</strong>corada ao centro<br />
com ramo <strong>de</strong> flores e na borda com<br />
grinalda <strong>de</strong> motivos vegetalistas. Reinado<br />
<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Ligeiras<br />
falhas no bordo da travessa.<br />
Dim.: Comp. da terrina: 30 cm.;<br />
Comp. da travessa: 37 cm.<br />
€ 4.000 / 6.000<br />
75<br />
TERRINA COM TRAVESSA em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias, com <strong>de</strong>coração azul e branca com dourados<br />
e pega da tampa em forma <strong>de</strong> flor. Kangxi (1662 -<br />
1722). Travessa não lhe pertence.<br />
Dim.: Comp. da terrina: 30 cm.; Comp. da travessa: 33 cm.<br />
€ 2.000 / 3.000<br />
31
76<br />
TERRINA COM TRAVES-<br />
SA em porcelana branca<br />
da China, da Companhia<br />
das Índias, <strong>de</strong>corada com<br />
esmaltes da família rosa a<br />
vinoso com grinaldas e<br />
ramos <strong>de</strong> flores. Terrina<br />
<strong>de</strong> formato oval, com<br />
tampa <strong>de</strong> encaixe em<br />
campandula muito achatada<br />
e pega em forma <strong>de</strong><br />
fruto, e pé, alargando em<br />
direcção ao frete com<br />
duas asas laterais relevadas<br />
em forma <strong>de</strong> alça.<br />
Travessa com a mesma<br />
<strong>de</strong>coração. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Travessa do mesmo serviço<br />
mas não pertence.<br />
Dim.: Comp. da terrina:<br />
28 cm.; Comp. da<br />
travessa: 30 cm.<br />
€ 2.000 / 3.000<br />
32<br />
77<br />
ESCUDELA COM PRATO em porcelana<br />
da China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada<br />
com esmaltes da família rosa em<br />
tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer” e dourados. Escu<strong>de</strong>la<br />
com asas entrelaçadas e pega da<br />
tampa em forma <strong>de</strong> fruto. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Diâm.: 20 cm. € 1.500 / 2.500
78<br />
PAR DE JARRÕES em porcelana da China<br />
da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corados<br />
com esmaltes da família rosa, tendo<br />
quatro cabeças <strong>de</strong> leão na parte superior<br />
do bojo e cães <strong>de</strong> foo <strong>de</strong>itados nas<br />
pegas das tampas. Reinado Jiaqing<br />
(1796 - 1820). Pequena falha na tampa,<br />
e colagem pequena na aba da outra.<br />
Alt.: 45 cm. € 1.500 / 2.500<br />
79<br />
PAR DE CÃES <strong>de</strong>itados em porcelana<br />
da China da Companhia das Índias <strong>de</strong>corados<br />
a ocre, castanhos, ver<strong>de</strong>s e<br />
amarelos. Reinado <strong>de</strong> Jiaqing ( 1776 -<br />
1820).<br />
Dim.: 11 x 15 cm. € 500 / 750<br />
33
80<br />
RARO REFRESCADOR em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias.<br />
Formato oval com corpo muito bojudo, pé oco com rebordo<br />
arredondado, inclinado para o exterior, cintado junto da<br />
base e da abertura, colo curto alargando para o exterior.<br />
Peça executada em porcelana branca muito pesada e espessa,<br />
<strong>de</strong>corada em tons <strong>de</strong> azul e branco com paisagens<br />
representando rio, <strong>de</strong> um lado, pagodas e barcos e do outro<br />
um forte provavelmente português o que faz com que<br />
esta <strong>de</strong>coração seja invulgar. Colo e borda com <strong>de</strong>coração<br />
geométrica e motivos florais; duas cabeças <strong>de</strong> leão com argola<br />
na boca simulam pegas. Reinado Quianlong (1736 -<br />
1795). Cabelo em estrela no fundo.<br />
Dim.: 34 x 52 x 40 cm. € 15.000 / 22.500<br />
35
36<br />
81<br />
RARO ABAFADOR em porcelana da<br />
China da Companhia das Índias, segundo<br />
os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> prata usados<br />
em Inglaterra na época. Decorado a<br />
azul e branco com paisagem lacustre<br />
com pagodas; junto a base<br />
barra com <strong>de</strong>coração <strong>de</strong> favos. Reinado<br />
Quianlong (1736 - 1795).<br />
Dim.: 16 x 35,5 cm. € 1.000 / 1.500
82<br />
PAR DE PRATOS <strong>de</strong> casamento, em porcelana da China da<br />
Companhia das Índias. Decoração com esmaltes em tons <strong>de</strong><br />
azul, dourado e da família rosa representando ao centro escudo<br />
pseudo-armorial geminado com monogramas e encimado<br />
por uma coroa <strong>de</strong> marquês, inseridos em volutas barrocas,<br />
sustentados por Nepturno e Anfitrite, aba <strong>de</strong>corada com três<br />
reservas <strong>de</strong> motivos florais e vegetalistas. Po<strong>de</strong>rá tratar-se <strong>de</strong><br />
um serviço <strong>de</strong> importação Dinamerquesa. Reindo <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795), Cabelo no bordo <strong>de</strong> um dos pratos.<br />
83<br />
CAFETEIRA em porcelana da China da<br />
Companhia das Índias <strong>de</strong> corpo bojudo<br />
gomado, <strong>de</strong>corada com esmaltes da<br />
família rosa com medalhões no bojo <strong>de</strong><br />
motivos florais e vegetalistas. Reinado<br />
<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795)<br />
Alt.: 23 cm. € 400 / 600<br />
PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />
“China for the West, Chinese Porcelain and other Decorative<br />
Arts for Export, ilustrated from the Mottahe<strong>de</strong>h Collection”<br />
<strong>de</strong> David Howard e John Ayers, vol. II, pág. 398, fig.<br />
396.<br />
“A Porcelana da Companhia das Índias - Nas Colecções<br />
Particulares Brasileiras” <strong>de</strong> Jorge Getúlio Veiga, pág. 273,<br />
estampa 242.<br />
Diâm.: 35,5 cm. € 2.250 / 3..500<br />
37
84<br />
GRANDE AQUÁRIO em porcelana branca da China, da Companhia<br />
das Índias, <strong>de</strong>corado com esmaltes, policromos opacos<br />
e brilhantes sobre o vidrado, da família rosa. Formato circular<br />
<strong>de</strong> pé curto e largo a abrir ligeiramente para fora, bojo<br />
esférico, estreitando no colo com a boca a formar uma aba<br />
direita. Pegas em forma <strong>de</strong> cabeças <strong>de</strong> leão <strong>de</strong> boca aberta<br />
para colocação <strong>de</strong> argola em metal.<br />
Peça executada em porcelana branca pesada e espessa, com<br />
o bojo <strong>de</strong>corado com esmaltes em azul e flores com reservas<br />
abertas em dois paineis representando jardim florido com<br />
rochedo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partem duas gran<strong>de</strong>s peónias e outros mo-<br />
tivos florais. Estes <strong>de</strong>senho é <strong>de</strong>limitado por duas barras<br />
geométricas com flores, junto à boca em tons <strong>de</strong> azul, e junto<br />
ao pé em tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”. Na aba uma cercadura<br />
com fundo alternando entre o ver<strong>de</strong> e o azul com oito reservas<br />
<strong>de</strong> fundo branco, sendo quatro representando carpas,<br />
e as outras quatro <strong>de</strong>coradas com bambus. As cabeças <strong>de</strong><br />
leão das pegas são em biscoito dourado e o fundo do aquário<br />
é <strong>de</strong>corado com cinco gran<strong>de</strong>s carpas e crustáceos nadando<br />
entre as algas. Reinado <strong>de</strong> Yongzheng (1723 - 1735),<br />
cerca <strong>de</strong> 1730. Falta <strong>de</strong> uma pega <strong>de</strong> bronze. Com restauro.<br />
Dim.: 43 x 58 cm. € 16.000 / 24.000<br />
39
40<br />
85<br />
JARRÃO SOLDADO em porcelana da<br />
China da Companhia das Índias, azul e<br />
branco <strong>de</strong>corado com motivos geométricos<br />
e reservas alternadas em motivos<br />
vegetalistas e fluviais. Tampa com a<br />
amesma <strong>de</strong>coração e kylim provavelmente<br />
não original. Na base, junto ao<br />
colo e na aba da tampa tem uma cercadura<br />
com meias-flores. Reinado <strong>de</strong><br />
Kangxi (1662 - 1722). Colo substituído<br />
em metal pintado, e pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Alt.: 112 cm. € 12.500 / 19.000
86<br />
PARTE DE SERVIÇO DE JANTAR em porcelana da china, da<br />
Companhia das Índias. Decoração com ricos esmaltes em<br />
tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”, azul, dourado e da família rosa tendo<br />
como motivo central, vista <strong>de</strong> jardim com rochedo <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />
emanam, peónias, crisântemos e ameixoeira. Bordo com<br />
friso <strong>de</strong> ponta <strong>de</strong> lança. Composto por 41 peças sendo terrina<br />
com tampa e travessa, 3 travessas <strong>de</strong> diferentes tamanhos,<br />
1 molheira, 1 covilhete, 25 pratos rasos e 9 pratos <strong>de</strong><br />
sopa ou fundos. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Seis<br />
pratos com cabelo, dois partidos e colados, covilhete partido<br />
e colado e travessa da terrina com restauro<br />
€ 12.500 / 20.000<br />
43
87<br />
MEIA CÓMODA estilo D. José, trabalho<br />
português <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> talha<br />
em pau santo <strong>de</strong> bonita vergada<br />
com um gavetão e duas meias gavetas<br />
Dim.: 85 x 95 x 51 cm. € 700 / 1.000<br />
44<br />
88<br />
SECRETÁRIA IMPÉRIO SÉC. XIX <strong>de</strong><br />
duas frentes, em mogno com interiores<br />
em carvalho, com quatro gavetas, sendo<br />
uma simulando duas, tendo esta um<br />
segredo com chave e tabuleiro interior<br />
com divisórias; tampo e estiradores laterais<br />
forrado a pele gravada e dourada;<br />
pés <strong>de</strong> garra em bronze. Ferragem<br />
em bronze ricamente cinzelada e dourada.<br />
Sinais <strong>de</strong> uso.<br />
Dim.: 77 x 140 x 75 cm. € 500 / 750
90<br />
MEIA CÓMODA ESTILO D. JOSÉ / D. MA-<br />
RIA em pau santo e pau rosa, Séc. XIX,<br />
com dois gavetões. Frente e laterais <strong>de</strong>corados<br />
com embutido em forma <strong>de</strong><br />
moldura e tampo em pedra <strong>de</strong> brecha<br />
da Arrábida. Aplicações e ferragem em<br />
bronze.<br />
Dim.: 86,5 x 116 x 54 cm. € 800 / 1.200<br />
89<br />
ESCADA DE BIBLIOTECA do Séc. XIX,<br />
em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> casquinha com três <strong>de</strong>graus,<br />
e laterais em talha representando<br />
cães sentados.<br />
Alt.: 65 cm. € 500 / 750<br />
45
46<br />
91<br />
PAPELEIRA ESTILO D. MARIA em pau santo<br />
com embutidos <strong>de</strong> formato gemétrico em espinheiro<br />
e pau rosa. Caixa com frente ondulada e<br />
ilhargas direitas com quatro gavetões; fábrica<br />
com tampo <strong>de</strong> rebater, cinco gavetas <strong>de</strong> formato<br />
recortado, compartimento <strong>de</strong> segredo ao<br />
centro com porta almofadada, e em cima quatro<br />
pequenas gavetas <strong>de</strong> abertura dissimulada.<br />
Boa ferragem em bronze. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 107 x 91 x 49 cm. € 1.000 / 1.500
92<br />
CONTADOR DO SÉC. XVIII português, em pau santo, com caixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>z gavetas simulando<br />
<strong>de</strong>zaseis. Frente das gavetas <strong>de</strong>coradas com almofadas salientes molduradas<br />
por frisos <strong>de</strong> termidos. Trempe <strong>de</strong> quatro pés torneados em bolacha e espiral e saiais<br />
em talha vazada. Ferragem em latão rendilhado e pegas laterais. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 183 x 130 x 52 cm. € 3.000 / 4.500<br />
47
93<br />
ORATÓRIO PINTADO DO SÉC. XVIII Trabalho português em<br />
ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> castanho entalhada, pintada, marmoreada e dourada.<br />
Ilhargas e portas, com moldura em marmoreado vermelho,<br />
simulando almofadas a ver<strong>de</strong>; cimalha formando sanefa<br />
entalhada encimada por frontão com cruz la<strong>de</strong>ado por<br />
pináculos em forma <strong>de</strong> palmitos. Interior com moldura entalhada<br />
e dourada com caixa pintada em tons <strong>de</strong> azul, e <strong>de</strong>corada<br />
com motivos florais; duas misulas no fundo. Fecharia<br />
da época.<br />
Dim.: 165 x 83 x 35 cm. € 1.000 / 1.500<br />
49
50<br />
95<br />
94<br />
MESA DE ENCOSTAR D. JOSÉ em nogueira marmoreada<br />
em tons <strong>de</strong> azul e dourada. Tampo emoldurado<br />
e recortado para acompanhamento da ondulação da<br />
frente e ilhargas; frente com duas gavetas emolduradas<br />
guarnecidas com espelhos e puxadores não originais;<br />
saiais recortados com ornamentação entalhada <strong>de</strong> linhas<br />
curvas encrespadas terminando em concheados estilizados;<br />
pernas arqueadas com joelho entalhado a terminar<br />
em pés <strong>de</strong> enrolamento. Restaurada.<br />
Dim.: 88 x 120 x 60 cm. € 2.000 / 3.000<br />
PAR DE CADEIRAS portuguesas do Séc. XVIII, em<br />
nogueira com fundos <strong>de</strong> palhinha; espaldar moldurado<br />
<strong>de</strong> lados reentrantes e cantos arredondados com<br />
cachaço recortado. Tabela central recortada e vazada<br />
com dourados. Pernas curvas lisas terminando em pés<br />
<strong>de</strong> garra á frente e <strong>de</strong> secção quadrada atráz, ligadas<br />
por travessas em forma <strong>de</strong> H. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />
Alt.: 102 cm. € 1.000 / 1.500
96<br />
CÓMODA DO SÉC. XVIII da europa central em nogueira,<br />
com caixa <strong>de</strong> linhas direitas nos laterais, e frente ondulada<br />
com três gavetões. Pés <strong>de</strong> bolacha. Ferragens em bronze<br />
dourado.<br />
Dim.: 84 x 120 x 62 cm. € 2.500 / 4.000<br />
51
97<br />
CONJUNTO DE SEIS CADEIRAS estilo D. José do Séc. XIX,<br />
em pau santo entalhado. Espaldares moldurados <strong>de</strong> lados<br />
reentrantes e cantos arredondados com cachaço recortado e<br />
vazado. Tabela central e fundos em couro gravado. Assento<br />
trapezoidal, aro com frente e ilhargas onduladas e recortadas<br />
e pernas curvas terminando em pés <strong>de</strong> enrolamento.<br />
Alt.: 126 cm. € 5.000 / 7.500<br />
52
98<br />
RELÓGIO DE CAIXA ALTA Inglês, com<br />
caixa em mogno e aplicações em bronze.<br />
Máquina inglesa com batimento <strong>de</strong><br />
horas; mostrador com janela para data,<br />
ponteiro às doze horas para os segundos,<br />
e ponteiro regulador <strong>de</strong> “Strike &<br />
Silent”. Máquina assinada por “Francis<br />
Perigal, London” . A máquina do Séc.<br />
XVIII e caixa <strong>de</strong> época posterior.<br />
Dim.: 247 x 50 cm. € 2.500 / 4.000<br />
53
54<br />
99<br />
DUAS CAIXAS em porcelana francesa,<br />
provavelmente <strong>de</strong> Paris do Séc. XVIII /<br />
XIX com aplicações em metal dourado.<br />
Uma <strong>de</strong>corada com motivos florais e<br />
outra com cena palaciana; ambas com<br />
o inteiror <strong>de</strong>corado.<br />
Alt.: 5,5 cm e 7 cm. € 125 / 200
100<br />
PLACA DA VISTA ALEGRE Reedição da<br />
placa <strong>de</strong> João Figueiredo comemorativa<br />
da estátua equestre <strong>de</strong> D. José, em bisquit<br />
relevado. Marcada V.A. Portugal.<br />
Dim.: 10 x 6 cm. € 500 / 750<br />
55
101<br />
GRUPO DE TRÊS PARES DE AZULEJOS Séc. XVI,<br />
hispano-árabes policromados e emoldurados.<br />
Dim. aprox.: 29 x 26 cm. € 500 / 750<br />
56<br />
102<br />
"CESTA COM FLORES" painel com 25<br />
azulejos, com <strong>de</strong>coração a azul, portugueses<br />
do Séc. XVIII.<br />
Dim.: 75 x 75 cm. € 500 / 750
103<br />
“PUTTIS TOCANDO” painel <strong>de</strong> formato<br />
oval horizontal com 108 azulejos em<br />
tons <strong>de</strong> azul e branco, com meninos<br />
tocando vários instrumentos. Mo<strong>de</strong>rno.<br />
Alt.: 170 cm. € 1.500 / 2500<br />
104<br />
“PUTTIS COM POMBAS” painel <strong>de</strong> formato<br />
oval horizontal com 108 azulejos<br />
em tons <strong>de</strong> azul e branco, com meninos<br />
e pombas. Mo<strong>de</strong>rno.<br />
Alt.: 170 cm. € 1.500 / 2500<br />
57
104-A<br />
"APARTANDO OS TOIROS" painel<br />
<strong>de</strong> 120 azulejos portugueses, <strong>de</strong>coração<br />
com moldura policromada<br />
e reserva a azul. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Com restauro.<br />
Nota: Colecção <strong>de</strong> painéis <strong>de</strong> azulejos<br />
com cenas tauromáquicas,<br />
da autoria <strong>de</strong> Leopoldo Battistini,<br />
executados entre 1926-1930 para<br />
<strong>de</strong>corar a residência <strong>de</strong> verão <strong>de</strong><br />
D. José Mascarenhas, Con<strong>de</strong> da<br />
Torre.<br />
Dim.: 80 x 270 cm. € 2.500 / 4.000<br />
58
104-B<br />
"APARTANDO OS TOIROS" painel<br />
<strong>de</strong> 120 azulejos portugueses, <strong>de</strong>coração<br />
com moldura policromada<br />
e reserva a azul. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Com restauro.<br />
Nota: Colecção <strong>de</strong> painéis <strong>de</strong> azulejos<br />
com cenas tauromáquicas,<br />
da autoria <strong>de</strong> Leopoldo Battistini,<br />
executados entre 1926-1930 para<br />
<strong>de</strong>corar a residência <strong>de</strong> verão <strong>de</strong><br />
D. José Mascarenhas, Con<strong>de</strong> da<br />
Torre.<br />
Dim.: 80 x 270 cm. € 2.500 / 4.000<br />
59
60<br />
105<br />
“SÃO BENTO” painel composto<br />
por 25 azulejos em<br />
tons <strong>de</strong> amarelo, azul, manganês<br />
e ver<strong>de</strong>, representando<br />
São Bento envolto em<br />
“cartela rocaille”. Séc. XVIII.<br />
Dim.: 98 x 57 cm.<br />
€ 2.000 / 3.000
106<br />
“ÂNFORAS COM FLORES”<br />
painel com 80 azulejos, <strong>de</strong>coração<br />
a azul, portugueses,<br />
Séc. XVIII, pequenos<br />
restauros, faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 117 x 147 cm.<br />
€ 2.500 / 4.000<br />
107<br />
“ÂNFORAS COM FLORES” painel com<br />
42 azulejos, <strong>de</strong>coração a azul, portugueses,<br />
Séc. XVIII, pequenos restauros,<br />
faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 89 x 103 cm. € 1.000 / 1.500<br />
61
108<br />
“ADORAÇÃO DOS REIS MAGOS” painel português do Séc.<br />
XVIII, composto por 132 azulejos, <strong>de</strong> formato recortado com<br />
cartela “rocaille” la<strong>de</strong>ada por “puttis”. Ao centro Nossa Senhora<br />
apresenta O Menino ao Reis Magos. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim. aprox.: 158 x 162 cm. € 3.500 / 5.500<br />
62
109<br />
“ADORAÇÃO “ painel português do Séc. XVIII, composto por<br />
132 azulejos, <strong>de</strong> formato recortado com cartela “rocaille” la<strong>de</strong>ada<br />
por “puttis”. Ao centro Nossa Senhora apresenta O<br />
Menino aos anjos. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim. aprox.: 158 x 162 cm. € 3.500 / 5.500<br />
63
64<br />
110<br />
“FIGURA DE CONVITE” Painel <strong>de</strong> 78 azulejos<br />
policromados, com figura <strong>de</strong> homem <strong>de</strong> pé segurando<br />
alabarda da sua mão direita. Réplica <strong>de</strong><br />
um painel <strong>de</strong> uma fonte em Azeitão<br />
Alt.: 215 cm. € 1.500 / 2.500
111<br />
“FIGURA DE CONVITE” Painel <strong>de</strong> 74 azulejos policromados,<br />
com figura <strong>de</strong> homem <strong>de</strong> pé segurando<br />
alabarda da sua mão esquerda. Réplica <strong>de</strong> um painel<br />
<strong>de</strong> uma fonte em Azeitão<br />
Alt.: 215 cm. € 1.500 / 2.500<br />
65
113<br />
TEMBLADEIRA em prata portuguesa<br />
repuxada e <strong>de</strong>corada com motivos vegetalistas.<br />
Marcas <strong>de</strong> contraste Javali<br />
usada <strong>de</strong> 1887 a 1937 (Nº 73 - MGV).<br />
Diâm.: 9cm. Peso: 59 gr. € 100 / 150<br />
66<br />
112<br />
CONCHA PARA SOPA em prata portuguesa<br />
dos finais do Séc. XVIII principios<br />
do XIX, com marcas <strong>de</strong> contraste provavelmente<br />
do Porto e <strong>de</strong> fabricante<br />
ilegíveis.<br />
Comp.: 31,5 cm. Peso: 169 gr. € 80 / 120<br />
114<br />
TEMBLADEIRA Séc. XIX / XX, em prata<br />
lisa colonial, com flor relevada no fundo<br />
com marcas ilegíveis.<br />
Comp.: 11 cm. Peso: 68 gr. € 150 / 250
116<br />
115<br />
SALVA D. JOSÉ em prata portuguesa, trabalho<br />
da segunda meta<strong>de</strong> do Séc. XVIII.<br />
Fundo liso com orla gravada <strong>de</strong> flores e<br />
folhagem, aba gomada e bordo recortado,<br />
repuxado e cinzelado com concheados e<br />
motivos vegetalistas, assente sobre três<br />
pés. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Diâm.: 17,5 cm. Peso: 154 gr. € 500 / 750<br />
SALVA ESTILO D. JOSÉ em prata portuguesa. Fundo liso<br />
com orla gravada <strong>de</strong> flores e folhagem, aba gomada e bordo<br />
recortado, repuxado e cinzelado com concheados e motivos<br />
florais, assente sobre três pés <strong>de</strong> garra e bola. Marca<br />
<strong>de</strong> contraste javali do Porto usada entre 1887 e 1937 (Nº 73<br />
- MGV).<br />
Diâm.: 29,5 cm. Peso: 514 gr. € 400 / 600<br />
117<br />
PEQUENA SALVA em prata portuguesa, trabalho da segunda<br />
meta<strong>de</strong> do Séc. XIX. Fundo liso com bordo recortado,<br />
repuxado e cinzelado com volutas e rosas, assente<br />
sobre três pés. Marca <strong>de</strong> ensaiador <strong>de</strong> Lisboa, usada no segundo<br />
quartel do Séc. XIX (Nº 39 – MGV); Marca <strong>de</strong> ourives<br />
<strong>de</strong> Lisboa (JPVD) Joaquim Prudêncio Vital Dinis registada<br />
em 1812 (Nº 445 – MGV).<br />
Diâm.: 19,5 cm. Peso: 273 gr. € 200 / 300<br />
67
119<br />
SALVA DE GRANDES DIMENSÕES do Séc. XIX, em prata<br />
Austro-hungara, <strong>de</strong> borda gomada e centro relevado com<br />
caravelas, casario e carro puchado por animais fantásticos<br />
e unicornios. Marcada <strong>de</strong> Kronstadt.<br />
Diâm.: 50 cm. Peso: 1.242 gr. € 1.000 / 1.500<br />
68<br />
118<br />
PALITEIRO DE PRATA portuguesa, moldada<br />
e vazada representando carneiro <strong>de</strong><br />
vulto perfeito, minunciosamente cinzelado,<br />
assenta sobre base quadrangular com<br />
barra e quatro pés <strong>de</strong>corados com motivos<br />
vegetalistas e concheados. Monogramado<br />
M.G.. Marcas <strong>de</strong> ensaiador <strong>de</strong> Lisboa<br />
(Nº 42 - MGV) da primeira meta<strong>de</strong> do<br />
Séc. XIX e marca <strong>de</strong> ourives ilegível.<br />
Alt.: 12 cm. Peso: 148 gr. € 600 / 1.000<br />
120<br />
PALITEIRO EM PRATA portuguesa, base redonda com repuxados<br />
em forma <strong>de</strong> concheados, assente em três pés vazados;<br />
corpo em forma <strong>de</strong> dois escudos com anjos alados;<br />
em cima recipiente para os palitos <strong>de</strong> formato redondo com<br />
canelados espirolados. Marcas <strong>de</strong> contraste Javali usada <strong>de</strong><br />
1887 a 1937 (Nº 83 - MGV). Séc. XIX / XX.<br />
Alt.: 19 cm. Peso: 165 gr. € 100 / 150
122<br />
121<br />
AÇUCAREIRO EM PRATA PORTUGUESA D. MARIA<br />
dos principios do Séc. XIX, em prata lisa com formato<br />
ovalizado em secções <strong>de</strong>limitadas por faixas<br />
estriadas. Marcas <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> Setúbal do princípio<br />
do Séc. XIX (Nº 247 - MGV); Marca do ourives<br />
<strong>de</strong> Setúbal (FIR) da mesma época (Nº 2460 - MGV)<br />
Alt.: 17,5 cm. Peso: 468 gr. € 1.000 / 1.500<br />
PORTA-PAZ EM PRATA espanhola, Granada, Séc. XVII /<br />
XVIII. Corpo em forma <strong>de</strong> template segundo mo<strong>de</strong>lo do<br />
Séc. XVII, com nicho central, la<strong>de</strong>ado por duas colunas com<br />
capitéis <strong>de</strong>corados com motivos vegetalistas, o conjunto<br />
rematado por frontão semi-circular, tudo envolvido por<br />
moldura <strong>de</strong> motivos vegetalistas e concheados, trabalho <strong>de</strong><br />
repuxado, gravado e cinzelado. No nicho escultura representando<br />
Santo André em prata dourada. Verso com asa<br />
em forma <strong>de</strong> “S” estilizado, aplicada nas costas e na base.<br />
Marcas <strong>de</strong> garantia em uso na cida<strong>de</strong> da Granada no final<br />
do Séc. XVII início do XVIII, marca <strong>de</strong> ourives “ABIA”, atribuível<br />
a Alejandro Padilla, da mesma época. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />
Alt.: 17,5 cm. Peso: 362 gr. € 2.000 / 3.000<br />
123<br />
CAIXA PARA CHÁ D. MARIA em prata portuguesa. Corpo<br />
com canelado largo <strong>de</strong>corado com faixa <strong>de</strong> motivo floral<br />
gravado, dupla faixa <strong>de</strong> perlados, botão da tampa em forma<br />
<strong>de</strong> urna estilizada. Marcas <strong>de</strong> contraste do Porto <strong>de</strong> José<br />
Coelho Sampaio (Nº 76 - MGB); marca <strong>de</strong> ourives do<br />
Porto da segunda meta<strong>de</strong> do Séc. XVIII (Nº 704 - MGB)<br />
Alt.: 13 cm. Peso: 369 gr. € 1.000 / 1.500<br />
69
124<br />
ESPELHO DOURADO feito com junção <strong>de</strong> talhas do Séc.<br />
XVIII, em ma<strong>de</strong>ira entalhada e dourada, <strong>de</strong>corada com<br />
concheados e volutas<br />
Dim.: 93 X 70 cm. € 300 / 450<br />
70<br />
125<br />
ESPELHO D. JOSÉ DO SÉC. XVIII em ma<strong>de</strong>ira entalhada,<br />
vazada e dourada a ouro fino, <strong>de</strong>corado com volutas<br />
concheadas. Chapa espelhada a mercúrio.<br />
Dim.: 117 X 75 cm. € 1.500 / 2.500
126<br />
PAR DE CASTIÇAIS adaptados <strong>de</strong> colunas do Séc. XVII, em<br />
ma<strong>de</strong>ira entalhada, policromada e dourada; bases <strong>de</strong> época<br />
posterior.<br />
Alt.: 50 cm. € 1.600 / 2.400<br />
127<br />
PAR DE TALHAS do Séc. XVIII, em ma<strong>de</strong>ira entalhada e<br />
dourada, <strong>de</strong>coradas por motivos vegetalistas e encimadas<br />
por capitéis.<br />
Alt.: 69 cm. € 500 / 750<br />
71
128<br />
PAR DE COLUNAS peninsulares do Séc.<br />
XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />
sobre fundo dourado a ouro fino.<br />
Colunas a três terços caneladas, e em<br />
baixo figura feminina com saial <strong>de</strong> voluta,<br />
assente sobre base <strong>de</strong> secção quadrada<br />
com mascarão. Ligeiras falhas.<br />
Alt.: 80 cm. € 1.500 / 2.500<br />
72<br />
129<br />
PAR DE COLUNAS peninsulares do Séc.<br />
XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />
sobre fundo dourado a ouro fino.<br />
Colunas a três terços caneladas, e em<br />
baixo figura feminina com saial <strong>de</strong> voluta,<br />
assente sobre base <strong>de</strong> secção quadrada<br />
com mascarão. Ligeiras falhas.<br />
Alt.: 80 cm. € 1.500 / 2.500<br />
130<br />
PAR DE COLUNAS peninsulares do Séc.<br />
XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />
sobre fundo dourado a ouro fino.<br />
Colunas a três terços caneladas, e em<br />
baixo figura feminina com saial <strong>de</strong> voluta,<br />
assente sobre base <strong>de</strong> secção quadrada<br />
com mascarão. Ligeiras falhas.<br />
Alt.: 80 cm. € 1.500 / 2.500
131<br />
BASE DE ABÓBODA DO SÉC. XVI em<br />
pedra mármore com mascarão e garras.<br />
Dim.: 26 x 50 x 60 cm. € 1.000 / 1.500<br />
132<br />
PIA DE ÁGUA BENTA do Séc. XVI em<br />
pedra <strong>de</strong> Ançã <strong>de</strong>corada com folhas <strong>de</strong><br />
acanto e bordo cordoado ao estilo Manuelino.<br />
Dim.: 30 x 30 cm. € 1.000 / 1.500<br />
73
133<br />
PEQUENO ORATÓRIO Séc. XVIII, D. José / D. Maria, em pau<br />
santo, pau rosa e bucho, corpo liso com cimalha ondulada<br />
e moldada, faces exteriores <strong>de</strong>coradas com moldura <strong>de</strong> enrolamento,<br />
e espinhado aproveitando o veio da ma<strong>de</strong>ira.<br />
Soco liso assentando em quatro pés misulados <strong>de</strong> enrolamento<br />
“rocaille” entalhado. Ferragens e pegas laterais em<br />
bronze dourado, interior forrado a damasco amarelo.<br />
Dim.: 53 x 29 x 14 cm. € 1.900 / 3.000<br />
74<br />
134<br />
SÃO JOAQUIM Trabalho português do Séc. XIX, escultura<br />
em ma<strong>de</strong>ira policromada, representada <strong>de</strong> pé com cesto com<br />
pombas no braço esquerdo e bastão no direito. Assenta<br />
sobre base oitavada e policomada sugerindo marmoreados.<br />
Alt.: 25,5 cm. € 350 / 500
135<br />
“CRISTO NA CRUZ” escultura em marfim Indo-Portuguesa<br />
do Séc. XVIII com apontamentos <strong>de</strong> pintura; cruz com peanha<br />
D. José em pau santo entalhado com terminais superiores<br />
dourados e a<strong>de</strong>reços em prata. Pequenas faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Alt. total: 88 cm. Alt. marfim: 21 cm. € 1.500 / 2.500<br />
136<br />
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO escultura Indo-Portuguesa<br />
do Séc. XVIII em marfim. Imagem representada <strong>de</strong><br />
pé, <strong>de</strong> mãos postas, sobre as nuvens com cinco cabeças <strong>de</strong><br />
anjos alados, com os pés sobre o crescente da lua. Ostenta<br />
túnica comprida e manto sobre os ombros preso sobre o<br />
braço esquerdo e usa véu esvoaçante sobre a cabeça <strong>de</strong> cabelos<br />
compridos caindo em ma<strong>de</strong>ixas onduladas sobre os<br />
ombros e costas. A imagem assenta sobre peanha posterior<br />
em prata com punção Javali do fabricante Machado e filhos.<br />
Coroa em prata dourada do Séc. XVIII.<br />
Alt. da Santa: 18,5 cm. Alt. total: 34 cm. € 4.000 / 6.000<br />
75
76<br />
137<br />
IMPORTANTE CRIS-<br />
TO EM MARFIM esculturaHispano-Filipina<br />
do Séc. XVII. Esta<br />
representado cruxificado,<br />
com corpo<br />
vertical, agonizante,<br />
<strong>de</strong>snudo, coberto<br />
apenas por cendal<br />
pragueado <strong>de</strong> ponta<br />
pen<strong>de</strong>nte. Abdómen<br />
contraido <strong>de</strong> pormenor<br />
anatómico exuberante<br />
e face erguida<br />
reflectindo dolorosa<br />
conformida<strong>de</strong>r.<br />
Pernas paralelas e pés<br />
ligeiramente espatulados<br />
sobrepondo-se<br />
para um único cravo.<br />
Imagem emoldurada<br />
sobre fundo <strong>de</strong> veludo<br />
grená.<br />
Alt.: 58 cm.<br />
€ 20.000 / 30.000
138<br />
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO<br />
escultura Indo-Portuguesa do Séc.<br />
XVIII em marfim. Imagem representada<br />
<strong>de</strong> pé, <strong>de</strong> mãos postas, sobre as<br />
nuvens com três cabeças <strong>de</strong> anjo alados<br />
e com os pés sobre crescente da<br />
lua; ostenta túnica comprida e manto<br />
sobre os ombros preso no braço<br />
esquerdo. Assenta sobre peanha <strong>de</strong><br />
formato redondo.<br />
Alt.: 19 cm. € 750 / 1.250<br />
139<br />
SÃO JOÃO BOM PASTOR escultura<br />
Indo-Portuguesa do Séc. XVII em<br />
marfim. O Menino Jesus adormecido<br />
encontra-se representado sentado <strong>de</strong><br />
pernas cruzadas tendo aos seus pés,<br />
<strong>de</strong> um lado um torreão e do outro um<br />
carneiro. Enverga vestes <strong>de</strong> pastor esculpidas<br />
em ponta <strong>de</strong> diamante, cingidas<br />
na cintura por cordão com nó<br />
<strong>de</strong> laçada. Cabeça apoiada sobre a<br />
mão direita, assente sobre cabaça.<br />
Sobre o ombro e perna, duas ovelhas<br />
e bornal a tiracolo. Peanha do tipo<br />
canónico com três socalcos: no primeiro,<br />
fonte em forma <strong>de</strong> mascarão<br />
que dá <strong>de</strong> beber a ave do paraíso e<br />
carneiros; no segundo, ovelha com<br />
crias e outras comendo; e no terceiro,<br />
Maria Madalena na gruta, <strong>de</strong>itada<br />
sobre o flanco, apoiando a cabeça na<br />
mão direita, e apontando o livro com<br />
a mão esquerda, sendo esta a posição<br />
iconográfica <strong>de</strong> Buda na sua Segunda<br />
Iluminação. De ambos os lados encontram-se<br />
os dois leões, Guardas do<br />
Paraíso. Por toda a peanha pastam<br />
ovelhas simbolizando as almas.<br />
Alt.: 19 cm. € 2.000 / 3.000<br />
140<br />
SANTO ANTÓNIO COM MENINO escultura<br />
Indo-Portuguesa, do Séc.<br />
XVIII em marfim com dourados. A figura<br />
está representada <strong>de</strong> pé, segurando<br />
o menino jesus sobre o livro,<br />
com a mão esquerda e em posição <strong>de</strong><br />
segurar um atributo com a mão direita<br />
e calçando sandálias. Veste hábito<br />
franciscano, cingido na cintura<br />
por corda <strong>de</strong> ponta pen<strong>de</strong>nte com<br />
três nós (símbolo dos votos <strong>de</strong> castida<strong>de</strong>,<br />
pobreza e obediência). Menino<br />
Jesus está representdo <strong>de</strong>snudo com<br />
bola na mão esquerda e sentado<br />
sobre o livro. Assenta sobre peanha<br />
Josefina <strong>de</strong>corada com flor ao centro<br />
e dois contrafortes laterais representando<br />
motivos florais.<br />
Alt.: 24,5 cm. € 3.750 / 6.000<br />
77
141<br />
RETÁBULO DO SÉC. XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />
sobre fundo dourado, representando o Pentecostes; ao<br />
centro está representada Nossa Senhora assente sobre estrado<br />
<strong>de</strong> três níveis ro<strong>de</strong>ada pelos doze apóstolos; tem como<br />
pano <strong>de</strong> fundo muralha com portão, e o conjunto é rematado<br />
por pomba do espirito santo envolta em núvem.<br />
Dim.: 52 x 46 cm. € 7.000 / 10.000<br />
78
142<br />
PAR DE FIGURAS DE ALTA ÉPOCA Trabalho Flamengo do<br />
Séc. XVI. Imagens em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> carvalho <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> movimento<br />
e sereno semblante. As imagens apresentam-se ajoelhadas,<br />
<strong>de</strong> mãos postas com expressão graciosa e dócil, <strong>de</strong> intenso<br />
gestualismo e <strong>de</strong>corativismo. Vestuário talhado <strong>de</strong><br />
gran<strong>de</strong> finura.<br />
Alt.: 40 cm. € 4.500 / 7.000<br />
79
143<br />
RETÁBULO DO SÉC. XVI da escola flamenga, em ma<strong>de</strong>ira<br />
entalhada e policromada sobre dourado, representando cena<br />
bíblica com figura central <strong>de</strong> costas e <strong>de</strong>mais personagens.<br />
Alt.: 58 cm. € 6.750 / 10.000<br />
80
144<br />
RETÁBULO DO SÉC. XVI da escola flamenga, em ma<strong>de</strong>ira<br />
entalhada e policromada sobre dourado, representando cena<br />
bíblica com figura feminina <strong>de</strong>snuda e <strong>de</strong>mais personagens.<br />
Alt.: 56 cm. € 6.750 / 10.000<br />
81
145<br />
“A ESCOLHA DE HÉRCULES” par <strong>de</strong> pratos em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias, com <strong>de</strong>coração em “grisaille” com dourados, representando a escolha<br />
<strong>de</strong> Hércules. Esta cena reproduz uma pintura <strong>de</strong> Annibale Carracci <strong>de</strong> inspiração<br />
mitológica, representa a escolha que faz Hércules entre a virtu<strong>de</strong> e o prazer,<br />
optando pela primeira; um dos temas predilectos do moralismo da época <strong>de</strong><br />
setecentos. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />
PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />
Museu Nacional <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Antiga, exposição <strong>de</strong> Portugal e a Porcelana no Metropolitan<br />
Museum of Art, Nova York em 1984, catálogo Nº 47.<br />
“China for the West”, volume I, 329.<br />
“La Porcelaine <strong>de</strong>s Companies <strong>de</strong>s In<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>cor Occi<strong>de</strong>ntal” <strong>de</strong> François et Nicole<br />
Hervouet e Yves Bruneau, fig. 13.80.<br />
“A Porcelana da Companhia das Indias”, <strong>de</strong> Jorge Jetúlio Veiga, pág. 120, estampa<br />
90.<br />
Diâm.: 22,5 cm. € 1.500 / 2.500<br />
82<br />
146<br />
PRATO OITAVADO em porcelana da<br />
China da Companhia das Índias, com<br />
<strong>de</strong>coração imary; no centro paisagem<br />
lacustre com pagodas. Na borda quatro<br />
reservas em forma <strong>de</strong> flor <strong>de</strong> lotus<br />
com pássaros. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795).<br />
Diâm.: 36,5 cm. € 400 / 600<br />
147<br />
DOIS COVILHETES em porcelana da<br />
China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corados<br />
a azul sob vidrado com motivos<br />
florais e vegetalistas. Reinado Kangxi<br />
(1662 - 1722). Um com cabelo.<br />
Diâm.: 35 cm. € 1.000 / 1.500
148<br />
COVILHETE RECORTADO em porcelana da China da Companhia<br />
das Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da família rosa<br />
em tons <strong>de</strong> azul e dourados, tendo ao centro escudo com<br />
flor encimado por duas pombas. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />
(1736 - 1795). Pé <strong>de</strong> galo no fundo<br />
Comp.: 20,5 cm. € 120 / 180<br />
149<br />
LEITEIRA em forma <strong>de</strong> elmo invertido, em porcelana da<br />
China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da<br />
família rosa em tons <strong>de</strong> azul e dourados, tendo ao centro<br />
escudo com flor encimado por duas pombas. Reinado <strong>de</strong><br />
Quianlong (1736 - 1795). Pé <strong>de</strong> galo no fundo e pequena<br />
falha no bico.<br />
Alt.: 13 cm. € 120 / 180<br />
150<br />
TAÇA EM PORCELANA <strong>de</strong>corada com esmaltes da família<br />
rosa, tendo no fundo e na parte <strong>de</strong> fora, brasão com armas<br />
Portuguesas. Base em prata águia <strong>de</strong> 925.<br />
Diâm.: 11 cm. € 150 / 250<br />
83
84<br />
151<br />
PEQUENO COVILHETE em porcelana<br />
branca ao gosto oriental, corpo gomado<br />
<strong>de</strong>corada ao centro com armas do<br />
Reino <strong>de</strong> Portugal.<br />
Diâm.: 17,5 cm. € 1.000 / 1.500<br />
152<br />
GOBLET ARMOREADO do Séc. XIX, em<br />
porcelana branca ao gosto oriental, <strong>de</strong>corado<br />
no exterior com armas do Reino<br />
<strong>de</strong> Portugal. Falhas minimas no bordo.<br />
Alt.: 9 cm. € 2.000 / 3.000
153<br />
TRAVESSA EM PORCELANA DA CHINA<br />
da Companhia das Índias, <strong>de</strong> forma recortada<br />
e bordo moldurado, <strong>de</strong>corada<br />
ao centro com figura <strong>de</strong> “MÚSICO” e esmaltes<br />
da família rosa, com borboletas,<br />
pássaros e enrolmentos “rocaille”. Peça<br />
nitidamente executada para o mercado<br />
europeu. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 -<br />
1795). Duas falhas no tardoz.<br />
PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />
“La Porcelaine <strong>de</strong>s Companies <strong>de</strong>s<br />
In<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>cor Occi<strong>de</strong>ntal” <strong>de</strong> François<br />
et Nicole Hervouet e Yves Bruneau,<br />
pág. 187, fig. 8.14.<br />
Comp.: 34 cm. € 1.500 / 2.500<br />
154<br />
GRANDE PRATO em porcelana da China<br />
da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corado<br />
em tons rosa com figuras europeias,<br />
tendo ao centro cena boémia <strong>de</strong> jogo,<br />
com galináceos. Borda á maneira <strong>de</strong><br />
Meissen. Reinado Quianlong ( 1736 -<br />
1795). Com cabelo.<br />
Diâm.: 35 cm. € 1.000 / 1.500<br />
85
155<br />
PAR DE CASTIÇAIS em bronze, franceses do Séc. XIX, <strong>de</strong>corados<br />
com bom cinzel em relevo, com elementos vegetalistas.<br />
Alt.: 23,5 cm. € 150 / 250<br />
86<br />
156<br />
PAR DE FIGURAS <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1900, em bronze <strong>de</strong> arte, representando<br />
homem e mulher, armadas em can<strong>de</strong>eiros com<br />
bases em pedra mármore e globos redondos do tipo “Tiffany”<br />
com vidros coloridos.<br />
Alt.: 107 cm. € 750 / 1.000
157<br />
“PAR DE CAVALOS” e seus domadores, esculturas em<br />
bronze pátinado <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> boa dimensão. Assinados<br />
“COHSTOU”.<br />
Alt.: 59 cm. € 5.000 / 7.500<br />
87
158<br />
GRANDE RELÓGIO DE MESA em bronze “à patine noir” e<br />
dourado, em forma <strong>de</strong> grupo escultórico, composto por base<br />
com pés em forma <strong>de</strong> cavalos estilizados <strong>de</strong> on<strong>de</strong> emanam grinaldas<br />
suportando gran<strong>de</strong> mascarão e florão dourado; em cima,<br />
relógio la<strong>de</strong>ado por dois meninos picando os cavalos da<br />
base, encimado por urna dourada com mascarão <strong>de</strong> menor di-<br />
88<br />
mensão. Por todo o relógio elementos <strong>de</strong> ligação <strong>de</strong> motivos<br />
vegetalistas, volutas e concheados. Relógio com mostrador em<br />
esmalte branco com numeração romana a negro e numeração<br />
árabe, indicativa dos minutos. Marcado no mostrador “THOMI-<br />
RE & Cie.” em cima, e “A. PARIS”, “H.ROBERT Her.” em baixo.<br />
Dim.: 76 x 70 cm. € 3.500 / 5.000
159<br />
“LANTERN CLOCK” Relógio <strong>de</strong> suspensão Inglês do Séc. XVII<br />
em bronze, caixa <strong>de</strong> secção quadrangular com secções laterais<br />
para possibilitar o movimento do pêndulo; mostrador circular<br />
<strong>de</strong> ponteiro único com numeração e <strong>de</strong>coração incisa<br />
preenchida a negro. Topo rematado por elementos vazados e<br />
pináculos encimados pela campainha. Mecanismo <strong>de</strong> anúncio<br />
<strong>de</strong> horas e alarme. Marcado no mostrador “WINDMILLS”;<br />
“JOSEPH WINDMILLS”, conhecido fabricante londrino dos finais<br />
<strong>de</strong> seiscentos. Completo, em funcionamento.<br />
Alt.: 37 cm. € 1.500 / 2.500<br />
89
160<br />
PIERRE PHILIPPE THOMIRE (1751 - 1843) Importante<br />
centro <strong>de</strong> mesa francês, do período Império, do primeiro<br />
quartel do Séc. XIX, em bronze dourado, ricamente cinzelado<br />
com duas folhas <strong>de</strong> espelho. Formato oval com gradinha<br />
constituída por oito meninos bacantes, sustentando<br />
grinalda composta por cachos <strong>de</strong> uvas e folhas <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ira,<br />
interrompidas por quatro plintos <strong>de</strong> secção quadrangular<br />
encimadas por quatro vitórias can<strong>de</strong>lárias, assentes sobre<br />
meia esfera. Conjunto rematado por faixas <strong>de</strong> louro afrontadas.<br />
Marcado num dos plintos “THOMIRE”.<br />
PIERRE PHILIPPE THOMIRE – Iniciou-se como escultor<br />
antes <strong>de</strong> exercer o oficío <strong>de</strong> fundidor <strong>de</strong> bronzes; trabalhou<br />
na óficina <strong>de</strong> Pierre Gouthiere, abrindo uma óficina<br />
própria em 1775. Trabalhou como assistente <strong>de</strong> Jean<br />
Clou<strong>de</strong>-Thomas Duplessis no fabrico <strong>de</strong> “monture” para a<br />
fábrica <strong>de</strong> porcelana <strong>de</strong> Sévres. Após a morte <strong>de</strong> Duplessis<br />
em 1793, tomou o seu lugar e continuou a produção<br />
durante o período da Revolução Francesa. Em 1804 inicia<br />
a venda <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong>corativos e mobiliário, tornando-se<br />
em 1809 gravador oficial <strong>de</strong> Napoleão, passando a<br />
seu fornecedor oficial dois anos <strong>de</strong>pois.<br />
Após a queda <strong>de</strong> Napoleão a oficina continuou a laborar<br />
até se retirar aos setenta e dois anos.<br />
Dim.: 36 x 104 x 72 cm. € 20.000 / 30.000<br />
95
96<br />
161<br />
IMPONENTE RELÓGIO DE MESA francês<br />
do Séc. XVIII, tipo “Cartel”, com<br />
caixa forrada a tartaruga e profusamente<br />
<strong>de</strong>corado com bronzes cinzelados<br />
e dourados. Mostrador em esmalte<br />
branco com numeração romana, e quadrante<br />
<strong>de</strong> minutos com algarismos<br />
árabes. Marcado no mostrador<br />
“CHARLES LEROY”. Completo, a necessitar<br />
<strong>de</strong> afinação.<br />
Proveniência: Colecção Burnay. Juntase<br />
fotografia antiga da peça no palácio<br />
e carta <strong>de</strong> avaliação datada <strong>de</strong> 28<br />
<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1945, ao Cuidado <strong>de</strong> Exmo.<br />
Senhor Luis O. Burnay.<br />
Dim.: 81 x 36 cm. € 6.000 / 9.000
162<br />
EXCEPCIONAL RELÓGIO IMPÉRIO francês em bronze dourado<br />
do início do Século XIX <strong>de</strong>corado com “Le Mariage”;<br />
com figuras e simbologia relativa ao casamento. Mostrador<br />
<strong>de</strong> esmalte branco com numeração romana. Completo, a necessitar<br />
<strong>de</strong> afinação.<br />
Dim.: 70 x 50 cm. € 4.000 / 6.000<br />
97
163<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA fabrico <strong>de</strong> Coimbra,<br />
<strong>de</strong>coração a azul e branco representando ao centro São<br />
João. Pequenas falhas no bordo.<br />
Diâm.: 37,5 cm. € 200 / 300<br />
98<br />
164<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA fabrico <strong>de</strong> Coimbra,<br />
<strong>de</strong>coração a azul e branco representando ao centro São<br />
João. Falta <strong>de</strong> parte do frete <strong>de</strong> fabrico.<br />
Diâm.: 36,5 cm. € 200 / 300<br />
165<br />
POTE BOJUDO EM FAIANÇA portuguesa,<br />
do Séc. XVIII, provávelmente fabrico<br />
<strong>de</strong> Lisboa, em pasta azulada rodada<br />
em balaústre com base assinalada,<br />
bojo muito acentuado, colo <strong>de</strong>marcado<br />
e gola cilindríca elevada.<br />
Alt.: 25 cm. € 300 / 450
166<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />
fabrico <strong>de</strong> Coimbra, com <strong>de</strong>coração<br />
policromada com galo ao centro.<br />
Com cabelo.<br />
Diâm.: 38 cm. € 200 / 300<br />
169<br />
TINTEIRO EM FAIANÇA<br />
FRANCESA fabrico <strong>de</strong> Rouen?<br />
do Séc. XIX, <strong>de</strong>corado com<br />
motivos florais e vegetalistas<br />
policromados <strong>de</strong> formato oval<br />
com corpo moldado, tendo a<br />
topo figuras femininas. Depósitos<br />
amovíveis. Pequenos restauros<br />
nos <strong>de</strong>pósitos e falta da<br />
pega <strong>de</strong> um dos tinteiros.<br />
Comp.: 27,5 cm. € 150 / 250<br />
167<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />
fabrico <strong>de</strong> Fervença com <strong>de</strong>coração<br />
policromada, representando paisagem<br />
com boi.<br />
Diâm.: 27,5 cm. € 150 / 250<br />
168<br />
PRATO EM FAIANÇA ESPANHOLA<br />
<strong>de</strong>coração a azul, vinoso e ocre representando<br />
motivos geométricos.<br />
Desgaste no bordo e cabelos.<br />
Diâm.: 38,5 cm. € 150 / 250<br />
99
100<br />
170<br />
PRATO ARMOREADO em faiança portuguesa<br />
do Séc. XVIII, <strong>de</strong> borda recortada<br />
com <strong>de</strong>coração a azul e vinoso <strong>de</strong><br />
motivos florais; no covo um ramo <strong>de</strong><br />
flores ao gosto das faianças <strong>de</strong> Rouen,<br />
e bordo <strong>de</strong>finido com barra continua<br />
ostentando em cima as armas do Marquês<br />
<strong>de</strong> Pombal. No verso marcas <strong>de</strong><br />
“F.N.”; “PORTO”.<br />
Só são conhecidos dois pratos com esta<br />
<strong>de</strong>coração. Este, e um outro que<br />
está num Museu da cida<strong>de</strong> do Porto.<br />
Diâm.: 24 cm. € 1.750 / 2.500
171<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />
em pasta branca rodada e moldada;<br />
covo acentuado <strong>de</strong> aba larga e bordo<br />
com canelura saliente, fabrico <strong>de</strong> Lisboa,<br />
da Real Fábrica da Louça do Rato,<br />
período <strong>de</strong> Joaquim Rodrigues Milagres<br />
(1812 - 1817) <strong>de</strong>corado a azul<br />
com ramo <strong>de</strong> rosas ao centro e faixa tipo<br />
Rouen no bordo. Marcada a azul no<br />
verso. Restaurado.<br />
Diâm.: 37 cm. € 1.750 / 2.600<br />
172<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />
em pasta branca rodada e moldada,<br />
covo acentuado com aba larga e bordo<br />
com canelura saliente, fabrico <strong>de</strong> Lisboa<br />
da Real Fábrica <strong>de</strong> Louça do Rato,<br />
período Tomás Bruneto (1769 - 1771),<br />
<strong>de</strong>corado a azul com faixa tipo Rouen<br />
no bordo e centro <strong>de</strong>corado com ramo<br />
estilizado <strong>de</strong> flor <strong>de</strong> morangueiro. Marcado<br />
no verso a azul. Pequeno toque<br />
no verso da aba.<br />
Diâm.: 38 cm. € 1.500 / 2.250<br />
101
173<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA do Séc. XVII, provávelmente<br />
do fabrico <strong>de</strong> Lisboa. Decorado a azul e vinoso; bordo<br />
com tarja <strong>de</strong> contas. Ao centro gazela saltando. Restaurado.<br />
Diâm.: 32 cm. € 1.000 / 1.500<br />
102
174<br />
PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA do Séc. XVII, provavélmente<br />
do fabrico <strong>de</strong> Lisboa. Decoração dita <strong>de</strong> “aranhões” e<br />
armoreado ao centro em tons <strong>de</strong> azul e vinoso; no verso da<br />
aba cinco reservas em forma <strong>de</strong> arabescos. Marcas <strong>de</strong> pertença<br />
da conhecida colecção <strong>de</strong> Artur Maldonado Freitas com o<br />
numero “C.M.F. 1288”. Com cabelo.<br />
Diâm.: 38 cm. € 4.250 / 6.000<br />
103
175<br />
JARRO DE BICO DO SÉC: XVII em faiança portuguesa, provavelmente<br />
do fabrico <strong>de</strong> Lisboa; <strong>de</strong>corado a azul com friso<br />
superior <strong>de</strong> tarja <strong>de</strong> contas. Peça cilíndrica com base estrangulada,<br />
bico alongado e asa com três caneluras. Com cabelo.<br />
Alt.: 15 cm. € 1.250 / 2..000<br />
104
176<br />
JARRO DE BICO DO SÉC. XVII em faiança portuguesa, provavelmente<br />
do fabrico <strong>de</strong> Lisboa; <strong>de</strong>coração a azul <strong>de</strong> motivos<br />
vegetalistas e florais. Peça cilíndrica com base estrangulada,<br />
bico alongado e asa com duas caneluras. Partido e colado.<br />
No inteiror selo <strong>de</strong> participação na exposição da Cerâmica<br />
Olissiponense.<br />
Alt.: 15 cm. € 1.250 / 2..000<br />
105
177<br />
PAR DE POTES ARMOREADOS em faiança portuguesa do<br />
Séc. XVIII, <strong>de</strong>corados em tons <strong>de</strong> azul, com grinaldas e armas<br />
da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> São Domingos, coroadas. Ligeiras falhas.<br />
Alt.: 32 cm. € 3.250 / 5.000<br />
106
178<br />
JARRA DO SÉC. XVIII em faiança portuguesa, rodada e<br />
pintada, da fábrica do Rato, <strong>de</strong>corada a azul com árvore e<br />
casa. Marcada F.R. / TB (Fabrica do Rato do periodo <strong>de</strong> Tomaz<br />
Brunetto). Falhas na base.<br />
Alt.: 13,5 cm. € 1.250 / 2.000<br />
179<br />
PEQUENA GARRAFA ARMOREADA em faiança portuguesa<br />
do Séc. XVII, <strong>de</strong> formato cónico, <strong>de</strong>corada a azul com armas<br />
<strong>de</strong> Vasconcelos. Com cabelo.<br />
Alt.: 10 cm. € 1.750 / 2.500<br />
107
180<br />
CANUDO DE BOTICA DO SÉC. XVII ou manga <strong>de</strong> farmácia<br />
em faiança portuguesa, fabrico atribuível a Lisboa; <strong>de</strong>coração<br />
a azul e vinoso representando lebrão e cão sobre fundo<br />
<strong>de</strong> paisagem com casas e motivos vegetalistas; base e colo<br />
<strong>de</strong>corado com friso <strong>de</strong> folhas e frutos. Algum craquelê.<br />
Alt.: 24,5 cm. € 2.000 / 3.000<br />
108
181<br />
CANUDO DE BOTICA DO SÉC. XVII ou manga <strong>de</strong> farmácia<br />
em faiança portuguesa, fabrico atribuível a Lisboa, do segundo<br />
ou terceiro quartel do Séc. XVII. Decoração a azul e vinoso<br />
tendo ao centro o brasão da or<strong>de</strong>m dos Dominicanos; no<br />
verso paisagem com flores e lebrão, base com tarja barroca <strong>de</strong><br />
enrolamentos, colo com friso. Algum craquelê. Cabelos.<br />
Alt.: 19 cm. € 2.250 / 3.000<br />
109
182<br />
COLCHA DA CHINA DO SÉC. XVIII bordada a fio <strong>de</strong> seda e<br />
ouro sobre fundo marfim, <strong>de</strong>corada com cães do foo, pássaros,<br />
borboletas e motivos vegetalistas. Ao centro medalhão<br />
com águia bicefala coroada.<br />
Dim.: 295 x 250 cm. € 2.000 / 3.000<br />
110
183<br />
COLCHA DO SEC. XVIII <strong>de</strong> Castelo Branco, em seda azul,<br />
bordada a fio <strong>de</strong> seda e <strong>de</strong>corada com leões coroados, pássaros<br />
e motivos florais e vegetalistas, tendo ao centro medalhão<br />
com pomba sobre ramo <strong>de</strong> flores. Forro em linho. Sinais<br />
<strong>de</strong> uso.<br />
Dim.: 245 x 182 cm. € 4.000 / 6.000<br />
111
112<br />
184<br />
MESA DE JOGO ITALIANA DO SÉC.<br />
XIX <strong>de</strong> meia lua, em ma<strong>de</strong>ira pintada<br />
com fundo ver<strong>de</strong> e <strong>de</strong>corada com grinaldas<br />
e <strong>de</strong>mais motivos vegetalistas;<br />
ao centro medalhão com cupidos ro<strong>de</strong>ado<br />
por grinaldas. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 73 x 101 x 47 cm. € 1.000 / 1.500
185<br />
RARA PAPELEIRA DO SÉC. XVIII em nogueira <strong>de</strong> elegantes<br />
e sóbrias linhas, com uma bonita e bem <strong>de</strong>lineada fábrica. As<br />
pilastras, quer frontais quer traseiras, <strong>de</strong> elegantes recortes<br />
com bonito e bom trabalho <strong>de</strong> talha, terminam por pés <strong>de</strong><br />
forma encurvada. A frente é levemente abaulada, o mesmo<br />
suce<strong>de</strong>ndo às ilhargas com leves e dissimuladas curvaturas.<br />
A aba da tampa é almofadada tendo um leve moldado entalhado;<br />
a mesma tem ainda o interessante pormenor <strong>de</strong>, no<br />
local on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ter um escu<strong>de</strong>te em bronze este ser substituído<br />
por um finíssimo trabalho <strong>de</strong> talha ao gosto da épo-<br />
ca, motivo esse que é repetido no entrepano superior e se<br />
prolonga até a união das duas meias gavetas. O saial frontal,<br />
<strong>de</strong> um fino recorte, tem ao centro uma parte entalhada ao<br />
sabor Luis XV, que nas extremida<strong>de</strong>s em ligação com os pés<br />
se repete. As ilhargas, que são almofadadas em união com as<br />
pilastras, são encabeçadas em baixo e na parte superior por<br />
um moldado entalhado, <strong>de</strong> linhas recortadas e ao centro dos<br />
seus topos, motivos <strong>de</strong> talha barrocos.<br />
Dim.: 121 x 148 x 73 cm.<br />
€ 17.500 / 26.500<br />
113
186<br />
CÓMODA D. JOSÉ DO SÉC. XVIII em pau santo e outras ma<strong>de</strong>iras,<br />
com três gavetões, duas gavetas e um estirador com<br />
puxadores em latão. Tampo moldurado, frente e lados ondulados<br />
com ligeira barriga e ilhargas e pés, entalhados e vazados,<br />
<strong>de</strong>corados com motivos vegetalistas estilizados e enrolamentos.<br />
Ferragens substítuidas em metal com vestígios <strong>de</strong><br />
dourado. Faltas e restauros.<br />
Dim.: 78 x 100 x 53 cm. € 6.750 / 10.000<br />
114
187<br />
MESA ITALIANA DO SÉC. XVII em pau<br />
santo com profuso trabalho <strong>de</strong> embutidos<br />
em ébano e marfim. Tampo com<br />
boa pátine, e embutidos <strong>de</strong> formato<br />
geométrico com enrolamentos e grifos.<br />
Base com pernas e travametos torneados<br />
com troços <strong>de</strong> formato cónico, assentes<br />
em pés <strong>de</strong> bolacha. Po<strong>de</strong> tratarse<br />
<strong>de</strong> uma adaptação. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 74 x 131,5 x 67 cm.<br />
€ 4.000 / 6.000<br />
188<br />
MESA PÉ DE GALO D. MARIA portuguesa<br />
em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> vinhático. Tampo<br />
basculante, coluna central torneada e<br />
pés <strong>de</strong> sapata.<br />
Dim.: 80 x 74 x 71,5 cm. € 400 / 600<br />
115
189<br />
CADEIRÃO “WINDSOR” <strong>de</strong> braços em<br />
ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> freixo. Inglês do Séc. XIX.<br />
Alt.: 110 cm. € 200 / 300<br />
116<br />
190<br />
MESA DE ESTRADO em nogueira do<br />
Séc. XVIII, com pernas e travejamentos,<br />
torneadas com tampo liso.<br />
Dim.: 29 x 68 x 42,5 cm. € 600 / 900<br />
191<br />
CANAPÉ IMPÉRIO SÉC. XIX em mogno,<br />
com fundo em palhinha e costas<br />
com formato <strong>de</strong> lira.<br />
Dim.: 85 x 186 x 61 cm. € 200 / 300
192<br />
MESA BUFETE BAIXA em pau santo<br />
do Séc. XVIII, <strong>de</strong> torcidos e termidos<br />
com duas gavetas e ferragem em ferro.<br />
Dim.: 60 x 101 x 55,5 cm.<br />
€ 1.500 / 2.500<br />
193<br />
CADEIRÃO DE BRAÇOS D. João V do Séc. XVIII, em nogueira<br />
entalhada e estofada a tecido creme.<br />
Alt.: 134 cm. € 700 / 1.000<br />
194<br />
CAMA D. JOSÉ do Séc. XVIII, em pau santo, com riquíssimo<br />
trabalho <strong>de</strong> talha fina no espaldar, terminando no topo<br />
por feixe <strong>de</strong> plumas e <strong>de</strong>corada com enrolamentos e<br />
motivos vegetalistas; pernas curvas a terminar em pés <strong>de</strong><br />
cachimbo. Restauros antigos.<br />
Dim.: 182 x 130 cm. € 1.000 / 1.500<br />
117
118<br />
195<br />
TREMÓ IMPÉRIO trabalho português<br />
do Séc. XIX, em Gonçalo Alves,<br />
com aplicações em bronze dourado<br />
e tampo em mármore.<br />
Dim.: 237 x 93 x 46,5 cm.<br />
€ 750 / 1.200
196<br />
MESA DE JOGO DO SÉC: XVIII portuguesa, D. José, em<br />
pau santo entalhado, com uma gaveta e uma perna <strong>de</strong> cancela.<br />
Tampo rectangular <strong>de</strong> aresta viva <strong>de</strong>corada com friso<br />
<strong>de</strong> embutido <strong>de</strong> pau rosa e espinheiro. Pernas <strong>de</strong> curvatura<br />
muito suave e elegante, terminando em pés <strong>de</strong> cachimbo.<br />
Perna <strong>de</strong> cancela com a mesma forma e <strong>de</strong>coração que<br />
as restantes. Interior do tampo forrado a feltro ver<strong>de</strong> e cantos<br />
moldurados para as fichas <strong>de</strong> jogo. Caixa com moldura<br />
<strong>de</strong> embutido igual ao do tampo. Espelho da fechadura em<br />
formato <strong>de</strong> losangulo embutido.<br />
Dim.: 75 x 86 x 40 cm. € 6.500 / 10.000<br />
119
120<br />
197<br />
ESPELHO ESTILO D. JOSÉ trabalho<br />
português do Séc. XIX, em pau santo<br />
com entalhamentos a dourado.<br />
Dim.: 169 x 70 cm.<br />
€ 750 / 1.200
198<br />
LOUCEIRO D. MARIA do Séc. XIX,<br />
em sicupira e vinhático, com duas<br />
portas em baixo com aplicações em<br />
talha representando figuras femininas;<br />
estirador na parte central e<br />
duas portas <strong>de</strong> vidrinhos na parte <strong>de</strong><br />
cima; cimalha com grega e ânfora<br />
ao centro. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 266 x 136 x 56,5 cm.<br />
€ 3.000 / 4.500<br />
121
199<br />
MEIA CÓMODA D. MARIA Séc. XVIII / XIX, <strong>de</strong> caixa ondulada,<br />
faixeada a pau santo com embutidos em espinheiro, tampo<br />
em mármore e dois gavetões; saial recortado. Ferragem<br />
em bronze.<br />
Dim.: 78 x 97 x 52 cm. € 2.000 / 3.000<br />
122
200<br />
CÓMODA D. JOSÉ EM NOGUEIRA com três gavetões e duas<br />
gavetas. Tampo liso <strong>de</strong> formato rectangular recortado,<br />
acompanhando a ondulação da frente e das ilhargas, e <strong>de</strong>corado<br />
com rebaixo. Caixa ondulada com saiais recortados lisos.<br />
Ângulos frontais arredondados, com quebras laterais terminando<br />
em pés <strong>de</strong> garra e bola. Ferragens em bronze cinzelado.<br />
Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 100 x 127 x 62 cm. € 4.500 / 7.000<br />
123
124
201<br />
ARMÁRIO DE DOIS CORPOS português do Séc. XVIII, acharoado<br />
com “chinoiseries” em dourado. Caixa <strong>de</strong> linha direitas,<br />
com duas portas em cima e duas em baixo, assente sobre<br />
quatro pés <strong>de</strong> bola. Decoração exterior a dourado sobre fundo<br />
vermelho, representando cenas <strong>de</strong> inspiração oriental e<br />
motivos vegetalistas. Interior é igualmente <strong>de</strong>corado com cenas<br />
do quotidiano chinês mas sobre fundo esver<strong>de</strong>ado. Ferragem<br />
em metal. Restauros e repintes.<br />
Dim.: 208 x 125 x 50 cm.<br />
€ 5.000 / 7.500<br />
125
203<br />
ANEL em ouro e prata cravejado com pedra azul e 14 diamantes<br />
em talhe <strong>de</strong> brilhante com o peso total aproximado<br />
<strong>de</strong> 1,12 ct.<br />
Peso.: 156 gr. € 200 / 300<br />
126<br />
204<br />
202<br />
ALFINETE COM LIBELINHA em ouro<br />
não contrastado e prata, 26 diamantes<br />
em talhe rosa, 2 pérolas naturais, 2 rubis,<br />
marcas francesas <strong>de</strong> ouro e prata,<br />
marca <strong>de</strong> fabricante ilegivel, finais do<br />
Séc. XIX / XX. Falta um diamante.<br />
Peso.: 86 gr. € 600 / 800<br />
ADEREÇO DO SÉC. XIX composto por par <strong>de</strong> brincos em<br />
ouro não contrastado, 1 topázio em talhe oval com 1,40 ct.<br />
(8,3 x 6,7 x 3,8), 1 citrino em talhe oval com 1,05 ct. (8,3<br />
x 6,7 x 3,8), 2 topázios em talhe pêra 2 x 7,82 ct. (17 x<br />
11,5 x 6,7). e Alfinete em ouro não contrastado com 2<br />
topázios em talhe oval com 3,15 ct. (12,5 x 9 x 4,3) e 1,65<br />
ct. (9,3 x 6,7 x 4). Com estojo original.<br />
€ 3.500 / 5.500
206<br />
205<br />
ANEL DE SINETE em ouro baixo, cravejado<br />
com cornalina gravada com<br />
brasão. Com <strong>de</strong>senho colorido <strong>de</strong> fidalgo,<br />
on<strong>de</strong> vêm reproduzidas estas armas.<br />
Peso.: 171 gr. € 100 / 150<br />
TRANCELIM DO SÉC. XIX em ouro com marcas <strong>de</strong><br />
contraste francesas<br />
Peso.: 347 gr. € 1.200 / 1.600<br />
207<br />
ANEL em ouro não contrastado e prata com 31 diamantes<br />
em talhe rosa (falta um) 5 diamantes en talhe antigo <strong>de</strong><br />
brilhante com peso total <strong>de</strong> 0,84 ct.<br />
Peso.: 41 gr. € 400 / 600<br />
127
208<br />
COLAR DE PÉROLAS com 90 pérolas naturais graduadas<br />
<strong>de</strong> 3,7 mm a 6 mm, fecho em ouro e platina cravejado com<br />
2 diamantes talhe rosa e 6 em talhe antigo <strong>de</strong> brilhantes<br />
com cerca <strong>de</strong> 0,24 ct.<br />
€ 500 / 750<br />
128<br />
209<br />
ALFINETE ANDORINHA Ouro não contrastado, esmaltes<br />
translúcidos, 24 diamantes em talhe rosa, e uma pérola natural.<br />
Peso.: 52 gr. € 500 / 750<br />
210<br />
PAR DE BRINCOS ouro e prata com 24<br />
diamantes em talhe antigo <strong>de</strong> brilhante<br />
com um peso total aproximado <strong>de</strong> 2,16<br />
ct. (22 com 1,30 ct. e 2 com 0,86 ct.).<br />
Séc. XIX / XX. Em estojo.<br />
Peso.: 42 gr. € 800 / 1.200
211<br />
BILHETEIRA EM PRATA portuguesa da segunda meta<strong>de</strong><br />
do Séc. XIX recortada em forma <strong>de</strong> chaveta com <strong>de</strong>coração<br />
gilhochada e gravada com motivos vegetalistas; reserva<br />
com monograma e outra com paisagem. Marcas <strong>de</strong><br />
contraste do Porto <strong>de</strong> Caetano Rodrigues <strong>de</strong> Araújo registada<br />
em 1853 (Nº 102 - MGV); Marca <strong>de</strong> ourives ilegível.<br />
Dim.: 8,5 x 5 cm. Peso.: 84 gr. € 300 / 450<br />
212<br />
BULE EM PRATA portuguesa, corpo <strong>de</strong> formato rectangular<br />
com <strong>de</strong>coração gomada, bico em colo <strong>de</strong> cisne e pés <strong>de</strong><br />
bola. Pega em pau santo. Marcas <strong>de</strong> contraste do Porto <strong>de</strong><br />
Alexandre Pinto da Cruz (Nº92 - MGV); Marca <strong>de</strong> ourives<br />
do Porto <strong>de</strong> Manuel José Barbedo (Nº 1399 - MGV).<br />
Alt.: 16 cm. Peso.: 1069 gr. € 800 / 1.200<br />
213<br />
TÊTE-A-TÊTE em prata portuguesa, composto por cinco<br />
peças: bule, cafeteira, leiteira, açucareiro e tabuleiro. Decoração<br />
lisa com faixa e cartela com fitas e motivos vegetalistas<br />
repuxados e cinzelados, fundo do tabuleiro em pau santo.<br />
Marcas <strong>de</strong> contraste javali do Porto (Nº 73 - MGV).<br />
Dim.: 16 x 32 cm. Peso.: 1000 gr. € 650 / 1.000<br />
129
215<br />
CHALEIRA COM TREMPE em prata Inglesa do Séc. XIX ao<br />
gosto Regência. Corpo <strong>de</strong> formato redondo achatado com<br />
<strong>de</strong>coração gomada e ligação da pega <strong>de</strong>corada com cinzelados<br />
<strong>de</strong> concheados e volutas, bico <strong>de</strong> suave S <strong>de</strong>corado<br />
com folhas <strong>de</strong> acanto. Trempe com três pés <strong>de</strong> remate em<br />
forma <strong>de</strong> concha, suportando lamparina.<br />
Contraste <strong>de</strong> Londres <strong>de</strong> 1892.<br />
Alt.: 30 cm. Peso.: 1589 gr. € 1.000 / 1.500<br />
130<br />
216<br />
214<br />
TAÇA COM ASAS EM PRATA portuguesa,<br />
do início do sec. XIX, corpo liso<br />
com canelados, frisos estriados nas extremida<strong>de</strong>s<br />
e pegas lisas. Marcas do ensaiador<br />
do Porto Alexandre Pinto da<br />
Cruz, registada em 1810 (Nº 87 -<br />
MGV). Marca <strong>de</strong> ourives ilegível.<br />
Diâm.: 14,5 cm. Peso.: 347 gr.<br />
€ 350 / 550<br />
CHOCOLATEIRA EM PRATA portuguesa <strong>de</strong> corpo liso e bico<br />
alto em colo <strong>de</strong> cisne, com remate no topo <strong>de</strong> elemento<br />
vegetalistas e na ligação ao bojo por aletas repuxadas.<br />
Asa e botão da tampa em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> pau santo. Marcas <strong>de</strong><br />
contraste águia do Porto usadas entre 1938 a a 1984.<br />
Alt.: 19 cm. Peso.: 431 gr. € 150 / 250
217<br />
CESTO COM ASA EM ARAME DE PRATA portuguesa <strong>de</strong><br />
formato oval. Marcas <strong>de</strong> contraste Javali usada <strong>de</strong> 1887 a<br />
1937 (Nº 73 - MGV).<br />
Dim.: 22 x 31 cm. Peso.: 531 gr. € 500 / 750<br />
219<br />
LEGUMEIRA EM PRATA FRANCESA<br />
Séc. XIX, <strong>de</strong> corpo circular com profusa<br />
faixa <strong>de</strong> concheado, pegas em forma <strong>de</strong><br />
ramo ligadas ao corpo em motivo vegetalista.<br />
Tampa <strong>de</strong> formato recortado<br />
com repuxado espiralado com cartela<br />
<strong>de</strong> volutas e monograma, pomo com<br />
formato <strong>de</strong> alcachofra ricamente cinzelado.<br />
Marcas francesas <strong>de</strong> Tete <strong>de</strong> Minerve<br />
e marca <strong>de</strong> fabricante não i<strong>de</strong>ntificada.<br />
Diâm.: 23,5 cm. Peso.: 1164 gr.<br />
€ 750 / 1.200<br />
218<br />
TAÇA DE PINGOS em prata portuguesa lisa, monogramada<br />
“AJM” e assente em quatro pés <strong>de</strong> bola. Marcas <strong>de</strong><br />
contraste <strong>de</strong> Lisboa usada entre o primeiro e o segundo<br />
quartel do Séc. XIX (Nº 38 - MGV); Marca <strong>de</strong> ourives <strong>de</strong> Lisboa<br />
“IBI” usada até ao primeiro quartel do Séc. XIX (Nº 380<br />
- MGV).<br />
Diâm.: 15,5 cm. Peso.: 393 gr. € 300 / 450<br />
131
220<br />
PLACA COM SANTO ANTÓNIO em prata portuguesa. Marcada<br />
do Porto <strong>de</strong> meados do Séc. XX.<br />
Dim.: 10,5 x 7 cm. Peso.: 93 gr. € 250 / 350<br />
132<br />
221<br />
LEITEIRA D. MARIA em prata portuguesa lisa, <strong>de</strong> corpo<br />
em forma <strong>de</strong> elmo invertido com asa <strong>de</strong> fromato geométrico.<br />
Marcas <strong>de</strong> contraste Javali usada <strong>de</strong> 1887 a 1937<br />
(Nº 72 - MGV).<br />
Alt.: 19 cm. Peso.: 356 gr. € 400 / 600
222<br />
CESTO EM PRATA portuguesa dos finais do Séc. XVIII,<br />
princípios do Séc. XIX, base oval seccionada por moldura lisa<br />
com perlados, seguida <strong>de</strong> arranque da base em vazados<br />
<strong>de</strong> motivos geométricos alternados por cintas gravadas<br />
com motivos vegetalistas, terminando em aba lisa com orla<br />
perlada. Asa com aranque estreito alargando até ao centro<br />
percorrido por faixa <strong>de</strong> perlados. Marca <strong>de</strong> ensaiador do<br />
Porto <strong>de</strong> José Coelho Sampaio, registada em 1792 e segundo<br />
Laurindo Costa usada até 1810 (Nº 76 - MGV); marca<br />
<strong>de</strong> ourives “AS”, António José Soares da Silva, usada na primeira<br />
meta<strong>de</strong> do Séc. XIX (Nº 718 - MGV).<br />
Comp.: 37,5 cm. Peso.: 1262 gr. € 1.500 / 2.500<br />
133
223<br />
CAFETEIRA EM PRATA portuguesa do Séc. XIX, bico <strong>de</strong> pato<br />
<strong>de</strong> corpo bojudo e bico em colo <strong>de</strong> cisne <strong>de</strong>corado com<br />
folha <strong>de</strong> acanto e terminando em cabeça <strong>de</strong> pato estilizado.<br />
Pés <strong>de</strong> garra e bola, frisos gravados no bojo e na gola, e tampa<br />
<strong>de</strong> secção quadrada com botão em forma <strong>de</strong> fruto com<br />
três folhas. Asa em pau santo unida a cafeteira por mas-<br />
134<br />
carões sobre motivos vegetalistas. Marca <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> Lisboa,<br />
usada entre o primeiro e segundo quarteis do Séc. XIX<br />
(Nº 39 - MGV); Marca do ourives <strong>de</strong> Lisboa”IMS” José Maria<br />
da Silveira, registada em 1801 (Nº 409 - MGV).<br />
Alt.: 27 cm. Peso.: 1604 gr.<br />
€ 1.500 / 2.500
224<br />
BULE D. MARIA em prata portuguesa, trabalho do final do<br />
Séc. XVIII, corpo <strong>de</strong> secção eliptíca com canelado largo liso,<br />
bico em colo <strong>de</strong> cisne facetado, <strong>de</strong>corados com faixas<br />
<strong>de</strong> perlados; tampa com dobradiça embutida percorrida por<br />
faixa gravada <strong>de</strong> folhagem; botão da tampa em forma <strong>de</strong><br />
urna. Marcas ilegíveis. Pequenas soldaduras no fundo.<br />
Alt.: 19,5 cm. Peso.: 982 gr. € 1.250 / 2.000<br />
135
136<br />
225<br />
CAFETEIRA D. JOSÉ EM<br />
PRATA PORTUGUESA<br />
com tampa copoliforme.<br />
O bico encontra-se ornamentado<br />
com canelados<br />
convergentes à medida<br />
que se aproximam da<br />
boca, e dividido em duas<br />
partes, e terminando em<br />
folha <strong>de</strong> acanto lisa. Bojo<br />
<strong>de</strong> corpo liso com<br />
moldura, <strong>de</strong> motivos vegetalistas<br />
na parte superior,<br />
gravada. Base redonda<br />
lisa. Asa em pau santo<br />
em forma <strong>de</strong> S. Marcas<br />
ilegíveis.<br />
Alt.: 28,5 cm.<br />
Peso.: 1238 gr.<br />
€ 7.000 / 10.000
226<br />
CAFETEIRA EM PRATA<br />
PORTUGUESA D. MARIA<br />
trabalho neoclássico <strong>de</strong><br />
meados do Séc. XIX, com<br />
o bico liso com folha <strong>de</strong><br />
acanto junto à boca. Na<br />
parte superior do bojo,<br />
observamos uma reserva<br />
central <strong>de</strong> cada lado <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> emanam frisos fitomórficos<br />
<strong>de</strong> grinaldas<br />
estilizadas. Na parte inferior<br />
do bojo, dispõemse<br />
canelados côncavos,<br />
que se repetem na tampa<br />
e na base redonda. Marcas<br />
<strong>de</strong> contraste do Porto,<br />
<strong>de</strong> Manuel da Silva<br />
(Nº 100 - MGV); Marcas<br />
do ourives do Porto dos<br />
meado do Séc. XIX “APC”<br />
(Nº 568 - MGV).<br />
Alt.: 39 cm.<br />
Peso.: 1301 gr.<br />
€ 5.500 / 8.500<br />
137
227<br />
CAIXA PARA FAQUEIRO DO SÉC. XVIII em ma<strong>de</strong>ira lacada<br />
chinesa, formato rectangular, frente abaulada e tampo rebaixado,<br />
lacada a negro com <strong>de</strong>coração pintada e relevada a<br />
ouro representando trechos <strong>de</strong> paisagens, pássaros, pagodas<br />
e figuras alusivas ao quotidiano chinês; peça certamente ins-<br />
138<br />
pirada segundo mo<strong>de</strong>lo Inglês da mesma época, mas <strong>de</strong> fabrico<br />
chinês para exportação; pegas lisas recortadas e fecharia<br />
em bronze dourado, interior compartimentado forrado a<br />
feltro bor<strong>de</strong>aux algum gasto no dourado. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 33 x 22 x 22,5 cm. € 6.500 / 9.000
228<br />
LAVANDA E GOMIL DO SÉC. XVIII em prata portuguesa.<br />
Corpo em forma <strong>de</strong> elmo invertido, sendo a parte inferior repuxada<br />
e cinzelada em concha helicoidal, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partem<br />
estrias e nervuras assimétricas, interrompidas por voluta com<br />
concheados, <strong>de</strong>corado junto ao bordo por grinaldas gravadas.<br />
Bico largo e recortado avivado com moldura estriada e<br />
folhas, com gravação <strong>de</strong> cartela lisa por baixo do bico moldurada<br />
com folhagens “rocaille”. Pé com folhagens e<br />
concheados, nó em forma <strong>de</strong> capitel, com base em forma <strong>de</strong><br />
campandula, <strong>de</strong>corada com nervuras e flores cinzeladas em<br />
relevo. Asa perdida com enrolamentos <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> acanto<br />
cinzeladas nas extremida<strong>de</strong>s. Marcas <strong>de</strong> ourives do Porto<br />
“AD”da segunda meta<strong>de</strong> do Séc. XVIII (Nº 2284 - MGV), e remarcada<br />
com cabeça <strong>de</strong> velho.<br />
Lavanda recortada e com dupla gorjeira simétrica. Orla <strong>de</strong>corada<br />
com motivos florais, volutas e concheados. Brasão <strong>de</strong> armas<br />
com timbre gravado ao centro. Marcas <strong>de</strong> contraste do Porto<br />
(Nº 69 - MGV). Marcas do ourives do Porto (Nº 2284 - MGV).<br />
Alt. Gomil: 36 cm. Com. lavanda: 53 cm.<br />
Peso.: 2832 gr. € 16.000 / 24.000<br />
139
229<br />
CAIXA EM TARTARUGA Séc. XVII / XVIII, com aplicações em<br />
prata. Decoração <strong>de</strong> motivos florais e vegetalistas em prata repuchada<br />
e cinzelada; pegas em prata e quatro pés <strong>de</strong> bolacha.<br />
Dim.: 7 x 16,5 x 12 cm. € 1.200 / 1.800<br />
140<br />
230<br />
MESA BUFETE DO SÉC. XVIII portuguesa,<br />
em pau santo com tampo saliente<br />
liso rematado com friso <strong>de</strong> torcidos,<br />
corpo com duas gavetas simulando<br />
quatro, pernas e travessas torneadas<br />
com bolachas e espirais. Ferragens em<br />
latão trabalhado. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />
Dim.: 77 x 113 x 77 cm. € 4.000 / 6.000
231<br />
"CENA DE INTERIOR COM FIGURAS" óleo sobre tela, escola<br />
espanhola do Sec. XIX, atribuida a P. Salinas, representando<br />
cena <strong>de</strong> interior com figuras várias. Vestigios <strong>de</strong> assinatura em<br />
baixo do lado direito. A necessitar <strong>de</strong> restauro.<br />
Dim.: 41 x 67 cm. € 500 / 750<br />
232<br />
"CENA BOÉMIA" óleo sobre tela, escola<br />
flamenga do Séc. XVIII / XIX, representando<br />
personagens várias à mesa,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> repasto. Moldura dourada<br />
com motivos florais aos cantos. A necessitar<br />
<strong>de</strong> restauro.<br />
Dim.: 30 x 41 cm. € 250 / 400<br />
141
233<br />
“CIRCUNCISÃO” óleo sobre tela da escola portuguesa do<br />
Séc. XVII / XVIII.<br />
Dim.: 93 x 85 cm. € 900 / 1.400<br />
142<br />
234<br />
“SANTA BÁRBARA” óleo sobre tela, escola portuguesa do<br />
Séc. XVIII. Reentelado.<br />
Alt.: 107 x 54 cm. € 400 / 600
235<br />
“SAO JERONIMO” óleo sobre tela, escola Italiana do Séc.<br />
XVII / XVIII. Boa moldura da época lacada com dourados<br />
<strong>de</strong> motivos vegetalistas.<br />
Dim.: 105 x 89 cm. € 1.000 / 1.500<br />
236<br />
“FIDALGO” óleo sobre tela oval, escola Inglesa do Séc.<br />
XVIII.<br />
Dim.: 76 x 63 € 1.250 / 1900<br />
143
144<br />
237<br />
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO<br />
óleo sobre tela da escola portuguesa do<br />
Séc. XVIII.<br />
Alt.: 180 x 102 cm. € 600 / 1.000
238<br />
“SENHORA COM MENINA” pastel, escola inglesa do Séc.<br />
XIX., com riquíssima moldura ao gosto da época, dourada<br />
a ouro fino.<br />
Dim.: 104 x 84 cm. € 7.500 / 11.000<br />
145
239<br />
JOÃO CUTILEIRO (Nasc.1937) – “Peixe”, escultura em pedra<br />
<strong>de</strong> várias qualida<strong>de</strong>s, com base igualmente em pedra.<br />
Alt.: 100 cm. € 3.000 / 4.500<br />
146
240<br />
JOÃO CUTILEIRO (Nasc.1937) – “Flor”, escultura em pedra<br />
<strong>de</strong> varias qualida<strong>de</strong>s com base igualmente em pedra.<br />
Alt.: 86 cm. € 2.500 / 4.000<br />
147
241<br />
GUSTAVO BASTOS (Nasc. 1928) – escultura em bronze<br />
pátinado <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>, representando figura feminina ajoelhada.<br />
Assinada na base. Tiragem <strong>de</strong> 50 exemplares, sendo a<br />
presente a Nº 37.<br />
Alt.: 20 cm. € 500 / 750<br />
148<br />
242<br />
JOSÉ BELLONI (1882 - 1965) – “CORCOVO”, escultura<br />
em bronze pátinado, representando homem a cavalo. Assinada<br />
e titulada na base.<br />
Alt.: 30 cm. € 1.000 / 1.500<br />
243<br />
CLARA MENÉRES (Nasc. 1943) –<br />
“Sem título”, escultura em bronze, representando<br />
nú feminino. Assinada no<br />
braço “C. MENÉRES” e datada <strong>de</strong> 1963.<br />
Ilustrada em: Catálogo da exposição<br />
“Conflito e Unida<strong>de</strong> da <strong>Arte</strong> Comtemporânea”<br />
<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1992, pág. <strong>de</strong><br />
referência a Clara Menéres.<br />
Dim.: 58 x 23 x 25 € 1.500 / 2.500
149
244<br />
JOÃO TAVARES (Nasc.1908) – “Luta <strong>de</strong> galos”, tapeçaria<br />
da Manufactura <strong>de</strong> tapeçarias <strong>de</strong> Portalegre, em fio <strong>de</strong> lã;<br />
assinada e marcada.<br />
Dim.: 78 x 138 cm. € 1.750 / 3.000<br />
150
245<br />
FRANCIS SMITH (1881 - 1961) – “Mercado <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ia”, <strong>de</strong>senho<br />
a carvão sobre papel. Assinado, <strong>de</strong>dicado e datado <strong>de</strong><br />
1933.<br />
Pintor Português contemporâneo, nascido em Lisboa e<br />
fixado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio do século em Paris, para on<strong>de</strong><br />
partiu em 1907 juntamente com Ama<strong>de</strong>u <strong>de</strong> Souza Cardoso<br />
o percursor do mo<strong>de</strong>rnismo em Portugal. Francis<br />
Smith foi intérprete <strong>de</strong> temas portugueses, apesar <strong>de</strong> radicado<br />
em Paris durante mais <strong>de</strong> cinquenta anos. A sua<br />
pintura ingénua e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> simplificação <strong>de</strong> formas, retratou<br />
com gran<strong>de</strong> emoção, o pitoresco <strong>de</strong>ste país que se<br />
traduziu na sua paleta viva e luminosa, tantas vezes<br />
confundida com a Provença francesa. Naturalizou-se<br />
francês em Paris e habitou em Montmartre on<strong>de</strong> mais tar<strong>de</strong><br />
veio a falecer. Está representado no Museu Nacional <strong>de</strong><br />
<strong>Arte</strong> Contemporânea (Museu do Chiado), em colecções do<br />
Estado, Instituições várias, e nas mais importantes colecções<br />
particulares.<br />
Dim.: 37 x 30 cm. € 4.500 / 6.000<br />
246<br />
JÚLIO BASTOS (Séc. XIX / XX) – “Cabeça <strong>de</strong> menino”,<br />
óleo sobre cartão, assinado em cima do lado direito. Com<br />
boa moldura da época.<br />
Dim.: 25,5 x 19 cm. € 2.000 / 3.000<br />
151
152<br />
247<br />
SÉRGIO TELLES (Nasc. 1936) – “Paisagem<br />
do Alvôr”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira<br />
assinado em baixo do lado direito e datado<br />
<strong>de</strong> 1971.<br />
Dim.: 40 x 55 cm. € 1.800 / 3.000<br />
248<br />
SÉRGIO TELLES (Nasc. 1936) – “Rua<br />
com Igreja no Alvôr”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira<br />
assinado em baixo do lado direito<br />
e datado <strong>de</strong> 1971.<br />
Dim.: 45 x 40 cm. € 1.800 / 3.000
249<br />
JOSÉ CAVADAS – “Paisagem do<br />
Minho com igreja e casas”, óleo<br />
sobre ma<strong>de</strong>ira. Numerado no verso<br />
e assinado em baixo do lado esquerdo.<br />
Dim.: 32,5 x 46 cm. € 1.500 / 2.250<br />
250<br />
FAUSTO GONÇALVES (1893-<br />
1946) – “A moenda nas Caldas <strong>de</strong><br />
Monção”, óleo sobre tela, assinado<br />
em baixo do lado direito.<br />
Dim.: 40 x 55 cm. € 9.000 / 14.000<br />
153
154<br />
251<br />
LÁZARO LOZANO (1906 - 1999) –<br />
“Fonte com figuras”, aguarela sobre<br />
papel, assinada em baixo do lado esquerdo<br />
e datada <strong>de</strong> 1982.<br />
Dim.: 49 x 40 cm. € 2.500 / 4.000<br />
252<br />
LÁZARO LOZANO (1906-1999) –<br />
“Regresso da pesca”, óleo sobre platex,<br />
assinado em baixo do lado esquerdo.<br />
Verso do suporte assinado, datado <strong>de</strong><br />
1980 e com indicação do título.<br />
Dim.: 42 x 54 cm. € 9.000 / 14.000
253<br />
JOÃO REIS ( 1899 - 1982) – Paisagem<br />
do Marquês <strong>de</strong> Pombal e Castelo <strong>de</strong><br />
São Jorge, pintada do Parque Eduardo<br />
VII. Óleo sobre tela, assinado em baixo<br />
do lado direito, e datado <strong>de</strong> 1953.<br />
Dim.: 53 x 65 cm. € 4.500 / 7.000<br />
254<br />
JAIME MURTEIRA (1910 - 1986) –<br />
“Falésia”, óleo sobre platex, assinado<br />
em baixo do lado direito.<br />
Dim.: 61 x 81 cm. € 6.000 / 9.000<br />
155
156
255<br />
JOSÉ CAMPAS (1888 - 1971) – “Uma<br />
boa vara”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira. Assinado<br />
em baixo do lado esquerdo<br />
Dim.: 38 x 46 cm. € 5.000 / 7.500<br />
157
257<br />
ANTÓNIO JOAQUIM (Nasc. 1925) –<br />
“Igreja em Tarouca”, <strong>de</strong>senho a carvão,<br />
assinado em baixo do lado esquerdo e<br />
datado <strong>de</strong> 1984.<br />
Dim.: 50 x 70 cm. € 400 / 600<br />
158<br />
256<br />
SOUSA LOPES (1879 - 1944) – “Figura<br />
feminina”, pastel, assinado em baixo<br />
do lado esquerdo e datado <strong>de</strong> 1900.<br />
Dim.: 39 x 36 cm. € 2.250 / 3.500
258<br />
RAÚL PEREZ (Nasc.1944) – “Sem título”,<br />
<strong>de</strong>senho a tinta da China, assinado<br />
em baixo do lado esquerdo e datado<br />
1998.<br />
Dim.: 57 x 38 cm. € 3.000 / 4.500<br />
259<br />
PAULO OSSIÃO (Nasc.1952) – “Paisagem<br />
Industrial”, aguarela sobre papel,<br />
assinada em baixo do lado direito e datada<br />
<strong>de</strong> 2005.<br />
Dim.: 17 x 150 cm. € 2.000 / 3.000<br />
159
260<br />
ROCHA PINTO ( Nasc.1951) – “Sem título”,<br />
acrílico e óleo sobre tela assinado<br />
em baixo do lado direito e datado<br />
<strong>de</strong> 1989.<br />
Verso do suporte “Rocha Pinto 89” e<br />
“Acril. e óleo s/tela”<br />
Dim.: 62 x 42 cm. € 1.000 / 1.500<br />
160<br />
261<br />
JAIME ISIDORO (Nasc. 1924) – “Marinha”,<br />
aguarela sobre papel. Assinada<br />
em baixo do lado direito e datada <strong>de</strong><br />
1985.<br />
Dim.: 60 x 40 cm. € 500 / 750
262<br />
GUILHERME CAMARINHA (1913 -<br />
1994) – "Figuras femininas", <strong>de</strong>senho<br />
sobre papel, assinado em baixo do lado<br />
direito e datado <strong>de</strong> 1939.<br />
Dim.: 24 x 20 cm. € 250 / 350<br />
263<br />
FIGUEIREDO SOBRAL ( Nasc.1926) –<br />
“Composição com violino e cara”, óleo<br />
sobre platex, assinado do lado direito e<br />
datado <strong>de</strong> 1957.<br />
Dim.: 35 x 50 cm. € 750 / 1.200<br />
161
265<br />
JÚLIO AMARO (Nasc. 1931) – “Vista<br />
da Ribeira com Sé do Porto e Torre dos<br />
Clérigos”, óleo sobre tela. Assinado em<br />
baixo do lado esquerdo e datado <strong>de</strong><br />
1980.<br />
Dim.: 65 x 90 cm. € 500 / 1.000<br />
162<br />
264<br />
ARTUR BUAL (1926-1999) – “Paisagem<br />
com flores”, assinado em baixo do<br />
lado direito e datado <strong>de</strong> 1997.<br />
Dim.: 73 x 50 cm. € 3.500 / 5.000
266<br />
ISABEL LAGINHAS (Nasc.1942) –<br />
“Sem título”, óleo sobre duas telas, assinado<br />
em baixo do lado direito e datado<br />
no verso <strong>de</strong> 1999.<br />
Verso do suporte assinado, datado e<br />
com inscrição <strong>de</strong> “Acrílico/tela”.<br />
Dim.: 55 x 41 cm. € 750 / 1.200<br />
267<br />
NUNO DE SIQUEIRA (Nasc. 1924) –<br />
“Sem título”, <strong>de</strong>senho aguarelado com<br />
colagem, assinado em cima do lado esquerdo<br />
e datado <strong>de</strong> 1990.<br />
Dim.: 19 x 31,5 cm. € 500 / 750<br />
163
164<br />
269<br />
ALFREDO KEIL (1851-1907) – “Varanda<br />
com flores”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira,<br />
assinado em baixo do lado direito e datado<br />
<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1878.<br />
Dim.: 35 X 22,5 cm. € 9.000 / 14.000<br />
268<br />
ALFREDO KEIL (1850 - 1907) – “Paisagem<br />
dos arredores <strong>de</strong> Lisboa”, óleo<br />
sobre cartão, assinado em baixo do lado<br />
esquerdo e datado <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />
1879. Com boa moldura dourada a ouro<br />
fino e chapa i<strong>de</strong>ntificativa.<br />
Dim.: 11 x 17 cm. € 3.500 / 5.000
270<br />
JOAQUIM LOPES (1886 - 1956) –<br />
“Paisagem bucólica” em Viseu, óleo<br />
sobre ma<strong>de</strong>ira. Assinado em baixo do<br />
lado esquerda e datado <strong>de</strong> 1921.<br />
Dim.: 30 x 40 cm. € 5.000 / 7.500<br />
271<br />
SILVA PORTO (1850 - 1893) –“Paisagem<br />
em Colares”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira. No<br />
verso, esboço para figura feminina e carimbo<br />
do <strong>Leilão</strong> do seu espólio em 1893.<br />
Dim.: 14,5 X 34,5 cm. € 10.000 / 15.000<br />
165
166<br />
272<br />
FALCÃO TRIGOSO (1879 – 1956) –<br />
“Paisagem com azenha e represa”, óleo<br />
sobre tela, assinado em baixo do lado<br />
direito. No verso do suporte Nº 492.<br />
Dim.: 41,5 x 50 cm. € 27.500 / 40.000
273<br />
FALCÃO TRIGOSO (1879 – 1956) –<br />
“Paisagem com azenha”, óleo sobre tela,<br />
assinado em baixo do lado direito.<br />
No verso do suporte Nº 177 e estampa<br />
colada com nome do autor e Nº 594.<br />
Dim.: 40 x 50 cm. € 27.500 / 40.000<br />
167
168<br />
274<br />
SILVA PORTO (1850 - 1893) –<br />
“Paisagem com caminho e árvores”,<br />
óleo sobre ma<strong>de</strong>ira, no<br />
verso carimbo do <strong>Leilão</strong> do seu<br />
espólio em 1893.<br />
Dim.: 31 X 20 cm.<br />
€ 12.500 / 20.000
275<br />
GRACINDA CANDEIAS (Nasc. 1947) –<br />
Série “Ar urbano”, óleo sobre tela, assinado<br />
em baixo do lado esquerdo.<br />
Verso do suporte assinado e datado <strong>de</strong><br />
2004 e com referência ao titulo.<br />
Dim.: 73 x 93 cm. € 1.750 / 3.000<br />
276<br />
ROGÉRIO AMARAL (Nasc. 1927) –<br />
“Sem título”, óleo sobre tela assinado<br />
em baixo do lado direito e datado <strong>de</strong><br />
1987.<br />
Dim.: 73 x 92 cm. € 2.500 / 3.750<br />
169
170<br />
278<br />
NORONHA DA COSTA (Nasc.1942) –<br />
“Sem título”, óleo sobre tela, assinado<br />
em baixo do lado direito.<br />
Dim.: 65 x 81 cm. € 3.500 / 5.000<br />
277<br />
AUGUSTO BARROS (Nasc. 1929) –<br />
“Sem título”, guache sobre papel, assinado<br />
em baixo do lado direito. Verso do<br />
suporte com indicação <strong>de</strong> assinatura,<br />
inscrição “Porto Salvo” e datado <strong>de</strong><br />
1983.<br />
Dim.: 26 x 16 cm. € 500 / 750
279<br />
RELÓGIO (Nasc. 1926) – Francisco<br />
Relógio, “Flor inventada a beira mar”,<br />
óleo sobre platex. Assinado em cima do<br />
lado esquerdo e datado <strong>de</strong> 1987<br />
Dim.: 14,5 x 21 cm. € 3.000 / 4.500<br />
171
172<br />
280<br />
RELÓGIO (Nasc. 1926) – Francisco<br />
Relógio, “Paisagem no Alentejo”, óleo<br />
sobre tela. Assinado em baixo do lado<br />
direito e datado <strong>de</strong> 1980<br />
Dim.: 38 x 46 cm. € 7.000 / 10.000
281<br />
SÁ NOGUEIRA (1921-2002) – “Sem título”,<br />
técnica mista sobre papel, assinado<br />
em baixo ao centro e datado <strong>de</strong> 1987.<br />
Dim.: 57 x 44 cm. € 1.250 / 2.000<br />
282<br />
SÁ NOGUEIRA (1921-2002) – “Sem<br />
titulo”, pastel com colagem sobre papel,<br />
assinado em baixo do lado direito<br />
e datado <strong>de</strong> 1974.<br />
Dim.: 53 x 64 cm. € 2.500 / 4.000<br />
173
174<br />
283<br />
CRUZEIRO SEIXAS (Nasc.1920) –<br />
“Sem título”, técnica mista sobre papel,<br />
assinado em baixo do lado esquerdo.<br />
Dim.: 27 x 42 cm. € 5.000 / 7.500
284<br />
CRUZEIRO SEIXAS (Nasc.1920) –<br />
“Sem título”, técnica mista sobre papel,<br />
assinado em baixo do lado esquerdo.<br />
Dim.: 31 x 54 cm. € 6.750 / 10.000<br />
Cruzeiro Seixas (Lisboa, 1920) frequenta<br />
a Escola António Arroio.<br />
No ano <strong>de</strong> 1942 começa a encontrar-<br />
-se com: Fernando Azevedo, Mário<br />
Cesariny, Vespeira, Pomar, João Moniz<br />
Pereira e António Domingues que<br />
formam um grupo vanguardista com<br />
atitu<strong>de</strong>s semelhantes as dos Dadaístas.<br />
Em 1946 é um dos primeiros, daquele<br />
grupo, a conceber <strong>de</strong>senhos oníricos<br />
que o aproximam do surrealismo, mas<br />
não pertence porém, a primeira tentativa<br />
<strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um grupo Surrealista<br />
- ‘Lisboa 1947’.<br />
Em 1967, após <strong>de</strong>zassete anos a viver<br />
em Angola, regressa a Portugal on<strong>de</strong> o<br />
mérito da sua obra é reconhecido com<br />
a atribuição <strong>de</strong> um prémio pela Fundação<br />
Calouste Gulbenkian.<br />
Algumas obras raras, como colagens,<br />
permanecem guardadas no seu espólio<br />
pessoal e, apenas recentemente, foram<br />
apresentadas a público, fazendo parte<br />
do vasto património <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Surrealista<br />
da Fundação Cupertico <strong>de</strong> Miranda.<br />
175
176<br />
284-A<br />
CRUZEIRO SEIXAS (Nasc.1920) – Estudo para cenário do bailado "Lago<br />
dos cisnes" em 1979, pela Companhia Nacional <strong>de</strong> Bailado. Desenho a<br />
carvão colorido, assinado em baixo do lado esquerdo e datado <strong>de</strong> 1979.<br />
Dim.: 58 X 89 cm. € 9.000 / 14.000<br />
285<br />
COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) – “Cabeça<br />
com barco”, aguarela sobre papel.<br />
Assinada em baixo do lado direito e datada<br />
<strong>de</strong> 1982.<br />
Dim.: 37 x 33 cm. € 2.500 / 3.750
286<br />
COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) – “Cabeça<br />
com pinçeis e árvores”, aguarela<br />
sobre papel. Assinada em baixo do lado<br />
direito e datada <strong>de</strong> 1982.<br />
Dim.: 37 x 33 cm. € 2.500 / 3.750<br />
288<br />
COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) –<br />
“Sem título”, <strong>de</strong>senho a tinta da china<br />
sobre papel. Assinada em baixo do lado<br />
direito e datada <strong>de</strong> 1966.<br />
Dim.: 30 x 38 cm. € 2.500 / 3.750<br />
287<br />
COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) – “Ela<br />
sem ele”, Guache sobre papel. Assinada<br />
em baixo do lado esquerdo e datado?<br />
Dim.: 42 x 59,5 cm. € 3.500 / 5.000<br />
177
178<br />
290<br />
CARGALEIRO (Nasc. 1927) – Manuel<br />
Cargaleiro, “Sem título”, guache em<br />
tons <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>s sobre papel. Assinado<br />
em baixo do lado direito e datado <strong>de</strong><br />
1998 do lado esquerdo.<br />
Dim.: 32,5 X 22,5 cm. € 5.000 / 7.500<br />
289<br />
PALOLO (1946 - 2000) – “Sem título”,<br />
<strong>de</strong>senho aguarelado, assinado em<br />
baixo do lado direito e datado <strong>de</strong> 1983.<br />
Dim.: 29 x 38 cm. € 1.500 / 2.500
291<br />
CARGALEIRO (Nasc. 1927) – Manuel<br />
Cargaleiro, “Sem título”, guache em<br />
tons <strong>de</strong> azuis sobre papel. Assinado em<br />
baixo do lado direito e datado <strong>de</strong> 1995<br />
do lado esquerdo.<br />
Dim.: 33,5 X 34,5 cm. € 7.500 / 11.500<br />
292<br />
CARGALEIRO (Nasc.1927) – Manuel<br />
Cargaleiro, óleo sobre tela,<br />
abstracto com poema <strong>de</strong> Fernando<br />
Namora. Assinado em baixo do lado<br />
direito, e datado <strong>de</strong> 1988 do lado<br />
esquerdo. Dedicatória no verso.<br />
Dim.: 25 x 34 cm. € 6.500 / 9.000<br />
179
180<br />
293<br />
CARGALEIRO (Nasc.<br />
1927) – Manuel Cargaleiro,<br />
“ One day in Cabourg”,<br />
óleo sobre tela,<br />
assinado em baixo do<br />
lado direito e datado <strong>de</strong><br />
2003.<br />
Certificado <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong><br />
passado pelo<br />
mestre em 11 <strong>de</strong> Novembro<br />
<strong>de</strong> 2006<br />
Verso do suporte assinado,<br />
datado <strong>de</strong> “Paris<br />
2003” e “One day in<br />
Cabourg”.<br />
Dim.: 34 X 24 cm.<br />
€ 15.000 / 22.500
294<br />
CARGALEIRO<br />
(Nasc.1927) – Manuel<br />
Cargaleiro, “Composition<br />
D’ete”, óleo sobre<br />
tela, assinado em baixo<br />
do lado direito e datado<br />
do lado esquerdo <strong>de</strong><br />
1991.<br />
Verso do suporte assinado,<br />
datado e com indicação<br />
do título; estampa<br />
da galeria “Jacob”<br />
com as mesmas<br />
indicações.<br />
Certificado <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong><br />
assinado pelo<br />
mestre e datado <strong>de</strong> Paris,<br />
5 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />
2005.<br />
Dim.: 61 x 50 cm.<br />
€ 31.500 / 45.000<br />
181
182<br />
295<br />
JOSÉ GUIMARÃES (Nasc.1939) –<br />
“Composição”, acrílico sobre papel, assinado<br />
em baixo do lado direito.<br />
Dim.: 32,5 x 27,5 cm. € 3.000 / 5.000
296<br />
JOSÉ DE GUIMARÃES ( Nasc. 1939) –<br />
“Sem título”, óleo sobre tela, assinado<br />
em baixo do lado direito.<br />
Dim.: 46 x 38 cm. € 9.000 / 14.000<br />
183
297<br />
MARIO CESARINY (1923 - 2006) –<br />
Sem titulo, acrilico sobre tela. Assinado<br />
e datado <strong>de</strong> 2004 no verso.<br />
Dim.: 54 x 40 cm. € 10.000 / 15.000<br />
184<br />
298<br />
MÁRIO CESARINY (1923 -<br />
2006) – “Linha <strong>de</strong> água”,<br />
óleo sobre ma<strong>de</strong>ira, assinado<br />
em baixo do lado direito.<br />
Verso do suporte assinado<br />
e com indicação do título.<br />
Dim.: 40 x 30 cm.<br />
€ 13.500 / 20.000
185
299<br />
ARMANDA PASSOS (Nasc. 1944) –<br />
“Pássaro”, óleo sobre tela, assinado em<br />
baixo sobre o lado direito.<br />
Dim.: 46 x 64 cm. € 4.500 / 7.000<br />
186<br />
300<br />
ARMANDA PASSOS (Nasc.1944) – “Figura<br />
feminina”, óleo sobre tela, assinado<br />
em baixo do lado esquerdo.<br />
Dim.: 110 X 75cm. € 12.500 / 20.000
187
188
302<br />
BATARDA (Nasc. 1943) –<br />
“Ingricola (Psicólogo)”, Eduardo<br />
batarda, acrílico sobre tela,<br />
assinado em cima do lado esquerdo<br />
e datado <strong>de</strong> 2001.<br />
Verso do suporte com indicação<br />
do título.<br />
Reproduzido no catálogo da<br />
exposição <strong>de</strong> pintura <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Eduardo Batarda da Galeria<br />
111 em 2002.<br />
Dim.: 120 x 90 cm.<br />
€ 8.750 / 13.000<br />
301<br />
ARMANDA PASSOS (Nasc. 1944) –<br />
“Figuras com pássaro”, óleo sobre tela,<br />
assinado em baixo do lado direito.<br />
Dim.: 100 x 75 cm. € 13.750 / 20.000<br />
189
190<br />
303<br />
PALOLO (1946 - 2000) – “Sem título”,<br />
óleo sobre tela. Assinado em baixo<br />
do lado direito<br />
Dim.: 65,5 x 114 cm. € 12.000 / 18.000
304<br />
ANTÓNIO SENA (Nasc. 1941) – “Sem<br />
título”, óleo sobre tela. Assinado em<br />
baixo do lado direito e datado <strong>de</strong> 1962<br />
Dim.: 70 x 100 cm. € 8.000 / 12.000<br />
191
192<br />
305<br />
JÚLIO POMAR (Nasc.1926) – “Meridienne<br />
/ Mere indienne VIII”, acrílico,<br />
carvão e giz sobre papel contracolado<br />
em tela. Assinado em baixo do lado esquerdo<br />
e datado <strong>de</strong> 2004.<br />
Dim.: 109 x 76 cm. € 50.000 / 75.000<br />
Verso do suporte assinado e datado <strong>de</strong><br />
2004, com indicação do título.<br />
Esta obra vem ilustrada no catálogo<br />
da exposição, efectuada em 15 <strong>de</strong><br />
Maio <strong>de</strong> 2004, da Galerie Patrice Trigano<br />
em Paris, com o numero 8.<br />
Certificado <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong> assinado<br />
pelo mestre.<br />
Júlio Artur da Silva Pomar, nasceu em<br />
Lisboa e frequentou a Escola <strong>de</strong> <strong>Arte</strong>s<br />
Decorativas António Arroio e Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Belas-<strong>Arte</strong>s <strong>de</strong> Lisboa e do<br />
Porto, sem nunca ter concluído quaisquer<br />
um dos cursos. Em 1963, parte<br />
para Paris como Bolseiro da Fundação<br />
Calouste Gulbenkian, cida<strong>de</strong> com a<br />
qual ainda hoje mantêm fortes ligações.<br />
Participou em inúmeras exposições<br />
individuais, tanto em Portugal,<br />
como no estrangeiro, das quais <strong>de</strong>stacamos<br />
a exposição em 1978, na Royal<br />
Aca<strong>de</strong>my of Arts, em Londres, e a da<br />
Galeria George Lavrov, em Paris. A<br />
sua primeira retrospectiva foi organizada<br />
pela Fundação Calouste Gulbenkian<br />
em 1978 (instituição que lhe havia<br />
atribuído o primeiro prémio <strong>de</strong><br />
pintura em 1961), à qual se seguiu,<br />
em 1986, uma outra apresentada nos<br />
Museus <strong>de</strong> São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro e<br />
Brasília. Está representado no Museu<br />
do Chiado e no Centro <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Mo<strong>de</strong>rna<br />
da Fundação Calouste Gulbenkian<br />
bem como nas mais importantes colecções<br />
nacionais e estrangeiras.
193
NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS<br />
194
195
196<br />
CONDIÇÕES NEGOCIAIS<br />
A AQUEDUTO – Avaliadores & Leiloeiros Lda,<br />
abaixo i<strong>de</strong>ntificada por “AQUEDUTO” rege a<br />
sua activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leiloeira, conforme as condições<br />
negociais dos artigos seguintes, e ainda<br />
quaisquer outras expressas, publicadas ou<br />
afixadas em local próprio com uma antecedência<br />
mínima <strong>de</strong> 24 horas. As condições negociais<br />
essenciais para os compradores e essenciais<br />
para os ven<strong>de</strong>dores fazem parte integral<br />
<strong>de</strong> um todo, não po<strong>de</strong>ndo por isso, ser utilizadas<br />
separadamente.<br />
I – CONDIÇÕES ESSENCIALMENTE PARA<br />
OS COMPRADORES<br />
Art. 1º – Antes do início do leilão, é fundamental<br />
para todos os potenciais compradores ou<br />
seus representantes, <strong>de</strong>vidamente cre<strong>de</strong>nciados,<br />
serem maiores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e requererem a<br />
sua inscrição no leilão, a fim <strong>de</strong> lhes ser fornecido<br />
um número <strong>de</strong> licitação com o qual po<strong>de</strong>rão<br />
participar no mesmo. No registo <strong>de</strong> inscrição<br />
dos vários pontos solicitados, são <strong>de</strong><br />
preenchimento obrigatório o nome, a morada, o<br />
número do telefone, o número <strong>de</strong> contribuinte o<br />
número <strong>de</strong> Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> sendo a oposição<br />
da sua assinatura a manifestação implícita<br />
do conhecimento, concordância e aceitação<br />
das presentes Condições Negociais.<br />
Art. 2º – A inscrição no leilão <strong>de</strong> um potencial<br />
comprador é entendida que o mesmo actua em<br />
seu nome pessoal e próprio. Para o caso <strong>de</strong> representação<br />
em nome <strong>de</strong> outrem, a "AQUEDU-<br />
TO", exige uma procuração juridicamente válida<br />
para esse efeito a ser entregue no prazo mínimo<br />
<strong>de</strong> dois (2) dias úteis anteriores à data do<br />
leilão para a sua respectiva confirmação e validação.<br />
Art. 3º – No acto da inscrição no leilão ou no do<br />
pagamento po<strong>de</strong>rá a "AQUEDUTO" solicitar a<br />
apresentação do original <strong>de</strong> um documento <strong>de</strong><br />
i<strong>de</strong>ntificação válido e em vigor (Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
e/ou Número <strong>de</strong> Contribuinte) ao potencial<br />
comprador.<br />
Art. 4º – Uma garantia <strong>de</strong> pagamento, tanto<br />
quanto à forma como quanto ao montante, po<strong>de</strong>rá<br />
ser solicitada a qualquer momento, pela<br />
"AQUEDUTO" a qualquer potencial comprador.<br />
Art. 5º – A "AQUEDUTO" reserva-se do po<strong>de</strong>r<br />
discricionário <strong>de</strong> recusar a admissão, presença<br />
ou inscrição no leilão e ainda <strong>de</strong> ignorar um<br />
qualquer tipo <strong>de</strong> licitação, <strong>de</strong>signadamente a<br />
quem não tiver pontualmente cumprido obrigações<br />
<strong>de</strong>, pagamento e levantamento <strong>de</strong> um ou<br />
mais bens, em leilões anteriores.<br />
Art. 6º – Licitação e compra<br />
1 – A "AQUEDUTO" consi<strong>de</strong>ra que a melhor<br />
forma <strong>de</strong> participação num leilão é a presença<br />
física no local do leilão do potencial comprador.<br />
2 – No caso <strong>de</strong> não ser possível a comparência<br />
física do potencial comprador, tem o mesmo<br />
duas alternativas ao seu dispor para po<strong>de</strong>r participar<br />
no leilão, tais como:<br />
a) Licitação por escrito – sem prejuízo do previsto<br />
nos artigos anteriores, a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>rá<br />
licitar em nome e por conta dos potenciais compradores<br />
que expressamente o solicitem, através<br />
<strong>de</strong> impresso próprio, <strong>de</strong>vidamente preenchido<br />
nos termos das condições <strong>de</strong>le constantes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que o mesmo seja recebido, com pelo menos<br />
três horas <strong>de</strong> antecedência do início da respectiva<br />
sessão a que dizem respeito;<br />
b) Licitação por telefone – sempre que um dos<br />
potenciais compradores o <strong>de</strong>seje, <strong>de</strong>verá solicitá-lo<br />
previamente por escrito indicando quais<br />
os bens que preten<strong>de</strong> licitar telefonicamente,<br />
bem como indicar o(s) número(s) <strong>de</strong> telefone<br />
on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ser contactado, durante a realização<br />
do leilão, sempre com a antecedência mínima<br />
<strong>de</strong> três horas em relação ao início da respectiva<br />
sessão, disponibilizando-se a "AQUE-<br />
DUTO" a efectuar as diligências necessárias,<br />
possíveis e razoáveis para os contactar telefonicamente,<br />
por forma a permitir a sua participação,<br />
por essa via. Uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> licitação telefónica<br />
implica que o potencial comprador se<br />
obriga, no mínimo, a cobrir o valor <strong>de</strong> reserva<br />
indicado no catálogo. No caso <strong>de</strong> não ser<br />
possível, por qualquer motivo, estabelecer<br />
contacto telefónico com o potencial comprador,<br />
a “AQUEDUTO”, licitará em seu nome e pelo<br />
valor <strong>de</strong> reserva do catálogo, o lote em<br />
questão;<br />
c) Os serviços mencionados nas alíneas acima<br />
referidas, nomeadamente o serviço <strong>de</strong> execução<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> compra e o serviço <strong>de</strong> licitação<br />
por telefone, são prestados a título <strong>de</strong> cortesia<br />
aos potenciais compradores que não possam<br />
estar presentes no leilão, tendo estes serviços<br />
carácter confi<strong>de</strong>ncial e gratuito;<br />
d) Em relação aos mesmos, a "AQUEDUTO"<br />
efectuará todas as diligências necessárias, razoáveis<br />
e possíveis ao seu alcance para a sua<br />
correcta e pontual execução;<br />
e) Contudo, não po<strong>de</strong>rão nem a "AQUEDUTO"<br />
nem os seus representantes, nem os seus colaboradores<br />
ou trabalhadores em caso algum,<br />
serem responsabilizados por qualquer erro, negligência,<br />
omissão ou falta na sua execução,<br />
que eventualmente possa ocorrer ainda que<br />
culposos.<br />
Art. 7º – Aumento Mínimo – Aumento Máximo<br />
a) Com pleno e total po<strong>de</strong>r discricionário cabe<br />
ao pregoeiro <strong>de</strong>cidir, o montante em que os<br />
lances evoluem na licitação <strong>de</strong> cada bem, nunca<br />
po<strong>de</strong>ndo, o pregoeiro exce<strong>de</strong>r 10% do valor<br />
do lance anterior, nem qualquer lance ser inferior<br />
a € 10.<br />
b) O pregoeiro tem o direito <strong>de</strong> recusar qualquer<br />
lance que não exceda o valor do lance anterior<br />
em pelo menos 5%.<br />
Art. 8º – É consi<strong>de</strong>rado como comprador pela<br />
"AQUEDUTO" aquele que por si ou representa-<br />
do por terceiro com po<strong>de</strong>res para o acto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que <strong>de</strong>vidamente registado e munido <strong>de</strong> um número<br />
<strong>de</strong> licitação, licitar e arrematar o bem pelo<br />
valor mais alto, tendo o pregoeiro plenos po<strong>de</strong>res<br />
para <strong>de</strong>cidir quaisquer dúvidas que surjam,<br />
como ainda retirar qualquer bem do leilão<br />
ou voltar a pô-lo em venda pelo valor em que<br />
ocorreu a dúvida.<br />
Art. 9º – Não po<strong>de</strong>rá em ocasião ou circunstância<br />
alguma a “AQUEDUTO” po<strong>de</strong>rá actuar em<br />
seu próprio nome como compradora dos bens<br />
apresentados em leilão.<br />
Pagamentos e levantamentos<br />
Art. 10º – De acordo com o preçário em vigor na<br />
"AQUEDUTO", o comprador obriga-se a pagar<br />
à mesma, o montante total pelo qual arrematou<br />
o bem, acrescido <strong>de</strong> uma comissão <strong>de</strong> 15%, a<br />
qual inclui IVA, <strong>de</strong> acordo com o Regime Especial<br />
<strong>de</strong> Vendas <strong>de</strong> Bens em <strong>Leilão</strong>.<br />
Art. 11º – É obrigação do comprador, nos cinco<br />
(5) dias úteis seguintes à data da respectiva<br />
compra, proce<strong>de</strong>r ao pagamento, conforme o<br />
previsto no artigo 10º, assim como a levantar o<br />
bem, po<strong>de</strong>ndo ser exigido no acto da compra,<br />
um sinal <strong>de</strong> 1/3 do valor da mesma.<br />
Findo o mencionado prazo <strong>de</strong> cinco (5) dias<br />
úteis, reserva-se o direito a "AQUEDUTO" <strong>de</strong><br />
cobrar juros à taxa legal em vigor para as operações<br />
comerciais.<br />
Art. 12º – Só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> paga a quantia total da<br />
venda em numerário, cheque visado ou transferência<br />
bancária à, "AQUEDUTO", é que se<br />
consi<strong>de</strong>ra que a titularida<strong>de</strong> sobre o bem passa<br />
a ser do comprador. Caso o pagamento seja<br />
efectuado através <strong>de</strong> cheque não visado, e<br />
mesmo que o bem já se encontre em posse do<br />
comprador só se consi<strong>de</strong>ra liquidada a quantia<br />
total da venda <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> confirmada boa cobrança<br />
e até esta se verificar o bem permanece<br />
proprieda<strong>de</strong> do ven<strong>de</strong>dor.<br />
Art. 13º – Qualquer bem só po<strong>de</strong>rá ser levantado<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se encontrar efectuado o pagamento<br />
integral da totalida<strong>de</strong> da quantia em dívida.<br />
Art. 14º – O comprador <strong>de</strong>verá à sua custa e<br />
responsabilida<strong>de</strong> diligenciar o manuseamento,<br />
embalamento, levantamento e transporte dos<br />
bens adquiridos, no prazo <strong>de</strong> cinco (5) dias<br />
úteis após a compra, mas nunca antes <strong>de</strong> cumprir<br />
o referido no artigo 13º.<br />
a) Qualquer ajuda prestada nestes actos pela<br />
"AQUEDUTO", através dos seus representantes,<br />
seus trabalhadores ou colaboradores é<br />
feita a título <strong>de</strong> cortesia, pelo que, não lhes po<strong>de</strong>rá<br />
ser atribuída qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />
na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> surgir qualquer tipo<br />
<strong>de</strong> dano, ainda que provocados por negligencia.<br />
b) A eventual indicação ou sugestão <strong>de</strong> uma<br />
empresa ou pessoa para a realização <strong>de</strong> qualquer<br />
um dos actos mencionados exclui, igualmente,<br />
qualquer responsabilida<strong>de</strong> da "AQUE-
DUTO”, seus representantes, seus trabalhadores<br />
ou colaboradores, por quaisquer danos<br />
ou prejuízos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sses serviços.<br />
Art. 15º – Se o comprador não efectuar o levantamento<br />
do bem adquirido no prazo <strong>de</strong> cinco (5)<br />
dias úteis contados da data da respectiva compra,<br />
ficará responsável pela perda ou dano, incluindo<br />
furto ou roubo, que possa ocorrer no<br />
bem, mesmo que os mesmos sejam provocados<br />
por negligencia ou outra causa pela<br />
"AQUEDUTO", seus representantes, seus trabalhadores<br />
ou colaboradores.<br />
Art. 16º – Caso o bem esteja parcial ou integralmente<br />
pago, mas não levantado <strong>de</strong>ntro do prazo<br />
<strong>de</strong> cinco (5) dias úteis após a venda e se verifique<br />
uma perda ou dano do bem, incluindo<br />
furto ou roubo, apenas confere ao comprador o<br />
direito a receber quantia paga até esse momento<br />
pelo bem, não tendo direito a qualquer compensação,<br />
in<strong>de</strong>mnização ou juros.<br />
Art. 17º – Se o comprador não efectuar a liquidação<br />
do montante total em dívida, ou ao levantamento<br />
do bem, no prazo <strong>de</strong> vinte e um<br />
(21) dias a contar da data da arrematação do<br />
mesmo, a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>rá, a todo o tempo<br />
e sem que o comprador possa exigir quaisquer<br />
compensações ou in<strong>de</strong>mnizações por tal<br />
facto:<br />
a) Intentar acção judicial para obter a cobrança<br />
da quantia total em dívida;<br />
b) Sem prejuízo do direito da "AQUEDUTO" receber<br />
a comissão <strong>de</strong>vida pelo comprador e da<br />
consequente possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser intentada acção<br />
judicial para cobrança <strong>de</strong>sta, notificar este<br />
da anulação da venda;<br />
c) Cobrar juros <strong>de</strong> mora à taxa legal em vigor<br />
sobre o montante em divida a partir <strong>de</strong> vigésimo<br />
segundo (22) dia até à data da liquidação<br />
total do montante em dívida;<br />
d) Fazer a retenção, <strong>de</strong> quaisquer bens vendidos<br />
ao comprador em falta, no leilão em causa,<br />
ou noutro e disponibiliza-los apenas e após o<br />
pagamento global do montante em divida;<br />
e) Actuar em conformida<strong>de</strong> com o artigo 5º <strong>de</strong>ste<br />
articulado;<br />
f) Tomar qualquer tipo <strong>de</strong> medidas que em dado<br />
momento se mostrem a<strong>de</strong>quadas à obtenção<br />
do pagamento total ou parcial da dívida do<br />
comprador faltoso como a retenção <strong>de</strong> algum<br />
bem, seja a que titulo for, que se encontre na<br />
posse da “AQUEDUTO”.<br />
Art. 18º – As situações previstas nas alíneas<br />
anteriores, não prejudicam o direito da “AQUE-<br />
DUTO” reclamar o pagamento <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora,<br />
<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> remoção, embalamento, armazenamento,<br />
transporte e/ou seguro do bem a<br />
que haja lugar.<br />
Art. 19º – O comprador faltoso que não tenha<br />
levantado o bem adquirido, apesar <strong>de</strong> o ter pago,<br />
será o único responsável por todos os cus-<br />
tos a que haja lugar com o manuseamento, o,<br />
embalamento a remoção, transporte, armazenamento<br />
e seguro do mesmo, ficando a <strong>de</strong>cisão<br />
se o armazenamento será efectuado em<br />
armazéns próprios ou noutros ao critério da<br />
"AQUEDUTO".<br />
Art. 20º – A "AQUEDUTO" fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já autorizada<br />
pelos compradores que tenham adquirido<br />
bens através <strong>de</strong>la, a fotografar, publicitar, publicar<br />
e utilizar, sob todas e quaisquer formas, a<br />
todo o tempo e para todos o fins, a imagem e a<br />
<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> todos esses bens adquiridos.<br />
Responsabilida<strong>de</strong> da "AQUEDUTO"<br />
Art. 21º – É da responsabilida<strong>de</strong> da "AQUEDU-<br />
TO" o rigor das <strong>de</strong>scrições dos bens levados a<br />
leilão, nomeadamente no que se refere ao autor,<br />
aos materiais, ao estilo, à época e ao estado<br />
<strong>de</strong> conservação dos mesmos. Porém, e sem<br />
prejuízo do acima referido, po<strong>de</strong> acontecer que<br />
a leiloeira tenha que corrigir pública e verbalmente<br />
a <strong>de</strong>scrição e características <strong>de</strong> qualquer<br />
bem até ao momento da venda, não po<strong>de</strong>ndo<br />
por isso nem "AQUEDUTO" nem os<br />
seus representantes, seus trabalhadores ou colaboradores<br />
serem responsabilizados por tais<br />
factos.<br />
Art. 22º – Os bens levados a leilão são vendidos<br />
no estado <strong>de</strong> conservação em que se encontram,<br />
sendo da responsabilida<strong>de</strong> dos potenciais<br />
compradores analisar e confirmar pessoalmente,<br />
durante a exposição dos mesmos, que<br />
se realiza nos 4 dias anteriores ao leilão, o rigor<br />
da <strong>de</strong>scrição constante do catálogo, nomeadamente<br />
eventuais restauros, <strong>de</strong>feitos, faltas e<br />
imperfeições que se mencionem no mesmo.<br />
a) Nos bens cuja estrutura e constituição inclua<br />
mecanismos, como por exemplo relógios,<br />
caixas <strong>de</strong> música, ou outros quando a <strong>de</strong>scrição<br />
do bem no catálogo não refira expressamente<br />
a eventual necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conserto do<br />
mecanismo ou expressão equivalente, <strong>de</strong>verá<br />
ser entendido que o mecanismo do bem se encontra<br />
em funcionamento;<br />
b) Para os casos referidos na alínea anterior, só<br />
existe responsabilida<strong>de</strong> da "AQUEDUTO" quanto<br />
ao mero funcionamento do mecanismo, e<br />
não quanto ao seu perfeito funcionamento, cessando<br />
esta, em qualquer caso, no momento em<br />
que o comprador levante do bem.<br />
Art. 23º – Caso se verifique uma relevante discrepância<br />
entre a <strong>de</strong>scrição do bem e a realida<strong>de</strong> do<br />
mesmo que implique uma significativa alteração<br />
do seu valor material no momento da arrematação,<br />
po<strong>de</strong> o comprador <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificado<br />
no documento <strong>de</strong> compra e apenas este, durante<br />
o prazo <strong>de</strong> três anos contado da data da arrematação,<br />
requerer a anulação da venda e a <strong>de</strong>volução<br />
em singelo da totalida<strong>de</strong> da quantia paga<br />
por si mediante a restituição do bem, no estado<br />
<strong>de</strong> conservação em que este se encontrava<br />
no momento da arrematação, bem como apresentar<br />
o respectivo documento comprovativo da<br />
compra, ficando excluindo o direito a qualquer, in<strong>de</strong>mnização<br />
compensação ou juros.<br />
Art. 24º – Para se verificar o previsto no Art. anterior,<br />
será sempre da responsabilida<strong>de</strong> do<br />
comprador a <strong>de</strong>monstração e prova inequívoca<br />
da existência <strong>de</strong> discrepância significativa entre<br />
a <strong>de</strong>scrição e a realida<strong>de</strong> do bem.<br />
Art. 25º – Po<strong>de</strong>rá ser exigida pela “AQUEDU-<br />
TO” ao comprador reclamante a apresentação<br />
<strong>de</strong> uma exposição escrita acompanhada por<br />
peritagem efectuada e subscrita por um ou<br />
mais peritos reconhecidos no mercado nacional<br />
ou internacional, sem prejuízo do direito da<br />
“AQUEDUTO”, a todo o tempo e em qualquer<br />
situação, contrapor à peritagem apresentada<br />
outra <strong>de</strong> valor equivalente.<br />
No entanto esta condição não será válida se na<br />
altura da <strong>de</strong>scrição no catálogo não existirem<br />
métodos científicos ou outros, disponíveis a um<br />
preço razoável e justificável, que permitam <strong>de</strong>terminar<br />
que o bem é uma falsificação <strong>de</strong>liberada,<br />
ou se a <strong>de</strong>scrição no catálogo à data do<br />
leilão estiver <strong>de</strong> acordo com a opinião generalizada<br />
dos peritos e entendidos <strong>de</strong>sta matéria ou<br />
ainda se na <strong>de</strong>scrição for mencionado a existência<br />
<strong>de</strong> opiniões dispares <strong>de</strong> vários peritos ou<br />
entendidos.<br />
Art. 26º – Se o comprador formalizar a pretensão<br />
<strong>de</strong> rescisão do contrato <strong>de</strong> compra e<br />
venda, antes do pagamento do bem ao ven<strong>de</strong>dor<br />
e nos termos do Art. 23º acima mencionado,<br />
e só nos termos <strong>de</strong>ste artigo, com o prévio<br />
acordo e concordância da “AQUEDUTO”, po<strong>de</strong><br />
a mesma rescindir o contrato <strong>de</strong> compra e venda<br />
<strong>de</strong>volvendo ao comprador os montantes recebidos<br />
referentes ao lote em causa.<br />
Art. 27º – As fotografias, ilustrações ou representações<br />
<strong>de</strong> qualquer bem no catálogo ou na<br />
Internet têm por fim exclusivamente a i<strong>de</strong>ntificação<br />
do mesmo sujeito a venda.<br />
Art. 28º – Caso se verifique qualquer tipo <strong>de</strong> reclamação<br />
ou reivindicação <strong>de</strong> terceiros ou ainda<br />
apreensão provisória ou <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> qualquer<br />
bem efectuada pelas autorida<strong>de</strong>s competentes,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data em que se tenha verificado<br />
a reclamação, reivindicação ou apreensão,<br />
nunca po<strong>de</strong>rá ser exigida por qualquer comprador,<br />
qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> à<br />
“AQUEDUTO”, pelos eventuais prejuízos ou danos<br />
que o comprador tenha, <strong>de</strong>vendo este efectuar<br />
a reclamação a que se ache com direito directamente<br />
ao ven<strong>de</strong>dor ou terceiro causador.<br />
Art. 29º – Não existe igualmente qualquer tipo<br />
<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> por parte da “AQUEDUTO”<br />
perante qualquer comprador <strong>de</strong> um bem que<br />
venha a ser impedido <strong>de</strong> sair do país ao abrigo<br />
da legislação <strong>de</strong> protecção do património cultural,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data em que haja sido<br />
efectivada a respectiva inventariação, arrolamento<br />
ou classificação, <strong>de</strong>vendo o comprador<br />
que se sinta lesado reivindicar os seus hipotéticos<br />
prejuízos directamente ao ven<strong>de</strong>dor ou ao<br />
terceiro causador.<br />
Art. 30º – Qualquer situação não prevista neste<br />
articulado, a eventual responsabilida<strong>de</strong> da<br />
“AQUEDUTO” ficará sempre limitada ao valor<br />
total e em singelo pago pelo bem adquirido.<br />
197
II – CONDIÇÕES ESSENCIALMENTE PARA<br />
AOS VENDEDORES<br />
Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />
Art. 31º – Qualquer bem posto em leilão não é<br />
proprieda<strong>de</strong> da “AQUEDUTO” limitando-se esta<br />
a intermediar a venda.<br />
Art. 32º – A partir do momento em que um ven<strong>de</strong>dor<br />
e a "AQUEDUTO" assinem um contrato<br />
<strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, ficam ambos automaticamente<br />
vinculados ao referido contrato <strong>de</strong><br />
prestação <strong>de</strong> serviços.<br />
Art. 33º – Elementos que <strong>de</strong>verão constarem<br />
obrigatoriamente no contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />
serviços:<br />
a) I<strong>de</strong>ntificação completa do ven<strong>de</strong>dor incluindo<br />
Nome, Morada; Telefone, Número <strong>de</strong> Contribuinte,<br />
Bilhete <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e, se for o caso, do<br />
seu representante;<br />
b) I<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>scrição do bem, mesmo<br />
que sumária;<br />
c) Preço mínimo <strong>de</strong> venda do bem acordado<br />
entre as partes (preço <strong>de</strong> reserva);<br />
d) A comissão <strong>de</strong>vida pelo ven<strong>de</strong>dor à "AQUE-<br />
DUTO", pela prestação <strong>de</strong> serviços;<br />
e) As taxas <strong>de</strong>vidas relativas ao seguro e à inventariação<br />
do bem;<br />
f) Outras taxas ou serviços acordados entre as<br />
partes, nomeadamente as relativas a embalamento,<br />
transportes, fotografias, etc.<br />
g) Assinatura do ven<strong>de</strong>dor ou seu representante<br />
legal com po<strong>de</strong>res para o acto, <strong>de</strong>clarando<br />
conhecer, concordar e aceitar as presentes<br />
Condições Negociais e outras a que haja lugar.<br />
Art. 34º – Garantias a dar pelo ven<strong>de</strong>dor à leiloeira<br />
ao celebrar o Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />
serviços:<br />
a) Tem que garantir ser o proprietário e legítimo<br />
possuidor do bem que preten<strong>de</strong> entregar<br />
para leilão, reservando-se a "AQUEDUTO" o<br />
direito <strong>de</strong> solicitar a apresentação <strong>de</strong> documentos<br />
que comprovem a proprieda<strong>de</strong> do<br />
mesmo, ou sendo um representante legal do<br />
proprietário, autorizado por este a ven<strong>de</strong>r o<br />
bem, apresentar para o efeito documentos que<br />
corroborem esta relação, <strong>de</strong>vendo em qualquer<br />
caso informar expressamente, sobre a<br />
eventual inventariação ou arrolamento do bem<br />
pelas entida<strong>de</strong>s oficiais;<br />
b) Tem que garantir que não tem conhecimento<br />
<strong>de</strong> qualquer informação susceptível <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />
alterar a vonta<strong>de</strong> da “AQUEDUTO” em contratar<br />
nos termos em que o fez;<br />
c) Tem que garantir que, após a assinatura do<br />
contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços coloca o bem<br />
ou bens em causa, à disposição da "AQUEDU-<br />
TO" e do comprador.<br />
198<br />
d) No caso <strong>de</strong> o ven<strong>de</strong>dor solicitar o cancelamento<br />
da venda <strong>de</strong> algum bem incluído no seu<br />
contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços e que já tenha<br />
sido objecto <strong>de</strong> um ou vários tratamentos como<br />
inventariação, fotografia, catalogação etc. a<br />
“AQUEDUTO” reserva-se o direito <strong>de</strong> cobrar<br />
uma taxa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> 10% sobre o preço <strong>de</strong><br />
reserva acordado.<br />
e) O ven<strong>de</strong>dor assume a obrigação <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizar<br />
a "AQUEDUTO", seus representantes, seus<br />
trabalhadores ou colaboradores, bem como o<br />
comprador por qualquer dano ou prejuízo que<br />
sofram em virtu<strong>de</strong> do incumprimento <strong>de</strong> alguma<br />
das condições negociais aqui mencionadas.<br />
Art. 35º – Sempre que o enten<strong>de</strong>r a "AQUEDU-<br />
TO" po<strong>de</strong>rá, a todo o tempo, efectuar ou mandar<br />
efectuar exames e/ou peritagens ao bem, <strong>de</strong><br />
forma a confirmar a respectiva <strong>de</strong>scrição efectuada<br />
no Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços.<br />
a) Se através <strong>de</strong> tais exames ou peritagens se<br />
concluir que o Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />
não se encontra materialmente correcto, po<strong>de</strong>rá<br />
a "AQUEDUTO" <strong>de</strong>nunciá-lo ou resolvê-lo.<br />
b) Caso se verifique que o ven<strong>de</strong>dor actuou<br />
com dolo ou negligência grosseira na negociação<br />
e celebração do Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />
serviços, este <strong>de</strong>verá in<strong>de</strong>mnizar a "AQUEDU-<br />
TO" por qualquer tipo <strong>de</strong> danos e/ou prejuízos<br />
que a mesma tenha sofrido, incluindo o dano <strong>de</strong><br />
imagem no caso <strong>de</strong> a venda do bem já ter sido<br />
publicitada.<br />
c) O contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços po<strong>de</strong>rá<br />
ainda ser <strong>de</strong>nunciado ou resolvido pela "AQUE-<br />
DUTO”, sem direito a qualquer tipo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnização<br />
por parte do ven<strong>de</strong>dor, caso tais exames<br />
e/ou peritagens não se revelem esclarecedores,<br />
como ainda se subsistirem para a<br />
"AQUEDUTO" fortes dúvidas sobre a correcção<br />
material do Contrato.<br />
Art. 36º – Após o ven<strong>de</strong>dor e a "AQUEDUTO"<br />
assinarem o respectivo contrato <strong>de</strong> prestação<br />
<strong>de</strong> serviços, a “AQUEDUTO” fica expressamente<br />
autorizada a fotografar, publicitar, publicar e<br />
utilizar, sob qualquer forma, e para todos os<br />
fins, a imagem e a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> todos os bens<br />
constantes do referido Contrato <strong>de</strong> prestação<br />
<strong>de</strong> serviços.<br />
Art. 37º – Só por mútuo acordo po<strong>de</strong> ser alterado<br />
o Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, sem<br />
prejuízo <strong>de</strong> no catálogo on<strong>de</strong> venha a ser incluído<br />
o bem, a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>r alterar a sua<br />
<strong>de</strong>scrição.<br />
Art. 38 – A “AQUEDUTO” po<strong>de</strong> ainda estabelecer<br />
livremente o número <strong>de</strong> bens a colocar em<br />
cada lote.<br />
Responsabilida<strong>de</strong>s do Ven<strong>de</strong>dor<br />
Art. 39º – O ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>verá à sua custa e responsabilida<strong>de</strong><br />
diligenciar o manuseamento,<br />
embalamento e transporte dos bens para entrega<br />
nas instalações da "AQUEDUTO”, bem como<br />
o seu posterior manuseamento, embala-<br />
mento levantamento e transporte em caso <strong>de</strong><br />
não venda. Em ambos os casos (entrega e levantamento)<br />
<strong>de</strong>verão ser conferidos pela entida<strong>de</strong><br />
receptadora, se o estado <strong>de</strong> conservação<br />
dos bens confere com a <strong>de</strong>scrição.<br />
a) Qualquer ajuda prestada nestes actos pela<br />
"AQUEDUTO", seus representantes, seus trabalhadores<br />
ou colaboradores <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada<br />
com efectuada a título <strong>de</strong> cortesia, não po<strong>de</strong>ndo<br />
<strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ssa ajuda qualquer tipo <strong>de</strong><br />
responsabilização, ainda que haja danos provocados<br />
por negligência.<br />
b) A eventual indicação ou sugestão <strong>de</strong> uma<br />
empresa e/ou pessoa singular para fazerem<br />
qualquer um dos actos mencionados neste artigo<br />
exclui, igualmente qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />
da "AQUEDUTO", seus representantes,<br />
seus trabalhadores ou colaboradores,<br />
por quaisquer danos ou prejuízos <strong>de</strong>correntes<br />
<strong>de</strong>sses serviços.<br />
Art. 40º – São da exclusiva e inteira responsabilida<strong>de</strong><br />
do ven<strong>de</strong>dor, após a assinatura do<br />
contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços com a<br />
“AQUEDUTO”, todos e quaisquer tipos <strong>de</strong> danos<br />
ou perdas, incluindo roubo ou furto que surjam<br />
no bem objecto do mesmo e que ainda se<br />
encontre na posse do ven<strong>de</strong>dor, po<strong>de</strong>ndo este<br />
ter que in<strong>de</strong>mnizar a “AQUEDUTO” pelos danos<br />
ou perdas no bem objecto do contrato <strong>de</strong><br />
prestação <strong>de</strong> serviços.<br />
Art. 41º – A "AQUEDUTO" apenas se responsabiliza<br />
pelos bens que estejam <strong>de</strong>positados<br />
nas suas instalações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o respectivo<br />
Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços esteja <strong>de</strong>vidamente<br />
assinado pelas partes, com seguro incluído,<br />
ou que os bens lhe tenham sido formalmente<br />
confiados para efeitos <strong>de</strong> estudo, nomeadamente<br />
i<strong>de</strong>ntificação e avaliação, com excepção<br />
do previsto nos artigos 15º (cuja a responsabilida<strong>de</strong><br />
é do comprador) e 47º (cuja a<br />
responsabilida<strong>de</strong> tornou a ser do ven<strong>de</strong>dor).<br />
Art. 42º – Qualquer responsabilida<strong>de</strong> da<br />
"AQUEDUTO" por eventuais perdas ou danos,<br />
incluindo furto ou roubo, que possam ocorrer<br />
em bens que lhe tenham sido formalmente<br />
confiados, nos termos do artigo anterior, encontra-se<br />
coberta pelo valor da reserva acordada.<br />
Pagamento<br />
Art. 43º – Ao montante total da arrematação do<br />
bem, o ven<strong>de</strong>dor autoriza expressamente<br />
"AQUEDUTO" a <strong>de</strong>duzir:<br />
a) A comissão que lhe é <strong>de</strong>vida nos termos<br />
contratuais, acrescida <strong>de</strong> IVA à taxa legal em<br />
vigor;<br />
b) O valor dos serviços e outros pagamentos<br />
<strong>de</strong>vidos nos termos contratuais, acrescidos<br />
também <strong>de</strong> IVA à taxa legal em vigor.<br />
Art. 44º – Após a venda <strong>de</strong> um bem, e recebido<br />
do comprador a totalida<strong>de</strong> da venda, a "AQUE-<br />
DUTO" obriga-se a entregar ao ven<strong>de</strong>dor a<br />
quantia da venda, <strong>de</strong>duzida das comissões, ser-
viços e impostos que forem <strong>de</strong>vidos, <strong>de</strong>vendo<br />
ser o ven<strong>de</strong>dor a contactar a "AQUEDUTO" trinta<br />
(30) dias após a data da realização da última<br />
sessão do respectivo leilão, para esse efeito.<br />
Art. 45º – No caso <strong>de</strong> o bem vendido constituir<br />
uma obra <strong>de</strong> arte original que não seja <strong>de</strong> arquitectura<br />
nem <strong>de</strong> arte aplicada, o autor da obra ou<br />
os seus her<strong>de</strong>iros a título <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> sequência<br />
nos termos do art. 54º do Código do Direito<br />
<strong>de</strong> Autor e dos Direitos Conexos (na redacção<br />
que lhe foi dada pela Lei n.º 24/2006, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
Junho), têm direito a uma participação, livre <strong>de</strong><br />
impostos, sobre o preço obtido na venda.<br />
a) Também nos termos do art. 54 do Código <strong>de</strong><br />
Autor o pagamento da participação acima referida<br />
é da total responsabilida<strong>de</strong> do ven<strong>de</strong>dor da<br />
Obra <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Original, pelo que o ven<strong>de</strong>dor se<br />
compromete a entregar ao autor da obra ou<br />
seus her<strong>de</strong>iros a título <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> sequência,<br />
ou a quem validamente os represente, a quantia<br />
respectiva que tiver lugar.<br />
b) No caso do autor da obra original ou seus<br />
her<strong>de</strong>iros contactarem a "AQUEDUTO" com<br />
este intuito, a mesma informará o autor dos resultados<br />
da venda assim como da i<strong>de</strong>ntificação<br />
e dados para contacto com o ven<strong>de</strong>dor, por forma<br />
a que o autor possa exercer o seu direito legal.<br />
O ven<strong>de</strong>dor autoriza expressamente a divulgação<br />
dos seus dados pessoais para este<br />
efeito.<br />
c) A participação referida no art. 54º do Código<br />
do Direito <strong>de</strong> Autor <strong>de</strong>termina que a mesma<br />
nunca exceda o valor <strong>de</strong> ¤ 12.500, sendo calculada<br />
da seguinte forma:<br />
I) Preço compreendido entre € 3.000,00 e<br />
€ 50.000,00 participação do autor 4% sobre o<br />
preço da venda;<br />
II) Preço compreendido entre € 50.000,01 e<br />
€ 200.000,00 participação do autor 3% sobre o<br />
preço da venda;<br />
III) Preço compreendido entre € 200.000,01 e<br />
€ 350.000,00 participação do autor 1% sobre o<br />
preço da venda;<br />
IV) Preço compreendido entre € 350.000,01 e<br />
€ 500.000,00 participação do autor 0,5% sobre<br />
o preço da venda;<br />
V) Preço Superior a € 500.000,01 participação<br />
do autor 0,25% sobre o preço da venda.<br />
Como excepção ao disposto nos dois parágrafos<br />
anteriores, e no caso <strong>de</strong> o autor, os her<strong>de</strong>iros<br />
do autor ou quem validamente os representar<br />
solicitar tal pagamento à "AQUEDUTO"<br />
antes <strong>de</strong> esta ter efectuado o pagamento ao<br />
ven<strong>de</strong>dor, o ven<strong>de</strong>dor autoriza expressamente<br />
a "AQUEDUTO" a <strong>de</strong>duzir do montante líquido<br />
que lhe seria <strong>de</strong>vido nos termos do artigo 41º a<br />
quantia pelo mesmo <strong>de</strong>vida a título <strong>de</strong> direito <strong>de</strong><br />
sequência.<br />
Art. 46º – Sempre que qualquer ven<strong>de</strong>dor efectue<br />
também qualquer compra no leilão, este autoriza<br />
expressamente a “AQUEDUTO” a <strong>de</strong>du-<br />
zir ao montante líquido que lhe era <strong>de</strong>vido nos<br />
termos do Art. 43º as quantias por este a pagar<br />
enquanto comprador.<br />
Art. 47º – Se após o <strong>de</strong>curso do prazo referido<br />
no artigo 44º a "AQUEDUTO" não tiver recebido<br />
do comprador o valor total da venda, <strong>de</strong>verá informar<br />
o ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>sse facto, como ainda <strong>de</strong><br />
que intentou ou preten<strong>de</strong> intentar acção judicial<br />
para obter cobrança da quantia total em dívida<br />
ou <strong>de</strong> que vai requerer a anulação a venda, nos<br />
termos e conforme o previsto do Art. 17º.<br />
a) Sempre que na atitu<strong>de</strong> a tomar contra o comprador<br />
seja necessária a intervenção do ven<strong>de</strong>dor,<br />
<strong>de</strong>verá o mesmo mandatar a "AQUEDU-<br />
TO” para tudo o que se revele necessário ou<br />
conveniente para tal fim.<br />
b) Caso a "AQUEDUTO" consiga obter êxito na<br />
cobrança da dívida, quer pela forma judicial<br />
quer pela forma extrajudicial, <strong>de</strong>verá entregar o<br />
valor <strong>de</strong>vido ao ven<strong>de</strong>dor nos cinco (5) dias<br />
úteis subsequentes à cobrança efectuada.<br />
Art. 48º – Em caso algum po<strong>de</strong>rá a "AQUEDU-<br />
TO", ser responsabilizada por qualquer ven<strong>de</strong>dor<br />
pela falta <strong>de</strong> pagamento ou <strong>de</strong>sistência <strong>de</strong><br />
algum comprador relativamente a quaisquer<br />
lotes arrematados em leilão.<br />
Não venda <strong>de</strong> um bem<br />
Art. 49º – Se um ven<strong>de</strong>dor preten<strong>de</strong>r que um<br />
bem que não foi vendido em leilão, não seja<br />
vendido pelo preço <strong>de</strong> reserva acordado, nos<br />
20 dias úteis seguintes ao término do leilão, <strong>de</strong>verá<br />
expressamente comunicar tal facto à<br />
“AQUEDUTO”<br />
Art. 50º – Decorrido o prazo previsto no artigo<br />
anterior ou outro mais extenso quando acordado<br />
entre as partes, e caso não se tenha efectuado<br />
a venda do bem, a "AQUEDUTO" <strong>de</strong>verá comunicar<br />
esse facto ao ven<strong>de</strong>dor, para que este:<br />
a) Pague à "AQUEDUTO" o que estiver estipulado<br />
e previsto no Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />
serviços;<br />
b) Proceda ao levantamento do bem no prazo <strong>de</strong><br />
cinco (5) dias úteis a contar <strong>de</strong>ssa comunicação;<br />
c) Embora não se tenha efectuado a venda do<br />
bem, o ven<strong>de</strong>dor não tem direito a qualquer tipo<br />
<strong>de</strong> compensação ou in<strong>de</strong>mnização por este facto;<br />
d) Decorrido o prazo referido na alínea b) do artigo<br />
anterior sem que o ven<strong>de</strong>dor tenha levantado<br />
o bem, ficará este responsável pela perda<br />
ou dano, incluindo furto ou roubo, que possa<br />
ocorrer no bem, não po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa data<br />
pedir qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s à<br />
"AQUEDUTO", os seus representantes, seus<br />
trabalhadores ou colaboradores, ainda que provocados<br />
por negligencia.<br />
e) Correrão por conta e responsabilida<strong>de</strong> do<br />
ven<strong>de</strong>dor faltoso, que ainda não tenha levantado<br />
os seus bens, todas as <strong>de</strong>spesas com o manuseamento,<br />
embalamento, remoção, transpor-<br />
te, armazenamento e seguro dos mesmos<br />
bens, ficando a <strong>de</strong>cisão do armazenamento a<br />
ser efectuado em armazéns próprios ou alheios<br />
ao critério da "AQUEDUTO".<br />
Art. 51º – Passados noventa (90) dias sobre a<br />
comunicação referida no Art. anterior, e sem<br />
que haja qualquer resposta formal do ven<strong>de</strong>dor,<br />
a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>rá ven<strong>de</strong>r o bem em<br />
leilão, sem sujeição ao preço mínimo <strong>de</strong> venda<br />
acordado, recebendo a comissão e as taxas<br />
fixadas no Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços,<br />
tendo ainda direito a <strong>de</strong>duzir todas as quantias<br />
em dívida pelo ven<strong>de</strong>dor.<br />
CONDIÇÕES PARA COMPRADORES E VEN-<br />
DEDORES<br />
Art. 52º<br />
a) Os compradores e os ven<strong>de</strong>dores esclarecida<br />
e expressamente autorizam o processamento<br />
dos seus dados pessoais recolhidos na ficha<br />
<strong>de</strong> inscrição do leilão, nos contratos, facturas e<br />
outros documentos nos termos da Lei 67/98 <strong>de</strong><br />
26 <strong>de</strong> Outubro, processamento este que se insere<br />
no âmbito da autorização nº 1/99;<br />
b) Os dados pessoais recolhidos aos compradores<br />
e ven<strong>de</strong>dores são utilizados para efeitos<br />
do processamento das obrigações contratuais<br />
da “AQUEDUTO”, para o envio <strong>de</strong> informação<br />
sobre activida<strong>de</strong>s, exposições e leilões a <strong>de</strong>senvolver<br />
pela “AQUEDUTO”, assim como o<br />
envio <strong>de</strong> informação promocional;<br />
c) Os compradores ou ven<strong>de</strong>dores terão o direito<br />
<strong>de</strong> acesso e informação sobre os seus dados<br />
pessoais registados na “AQUEDUTO”;<br />
d) Para alterar, rectificar ou eliminar os seus dados<br />
pessoais os compradores e/ou ven<strong>de</strong>dores<br />
que se encontram registados <strong>de</strong>verão faze-lo<br />
através do envio <strong>de</strong> um e-mail para info@aqueduto.pt<br />
ou <strong>de</strong> uma carta para a se<strong>de</strong> da “AQUE-<br />
DUTO – Avaliadores & Leiloeiros” situada na<br />
Rua do Arco a São Mame<strong>de</strong>, 7 1250-026 Lisboa.<br />
Art. 53º<br />
Toda e qualquer comunicação da “AQUEDUTO”<br />
para com os seus clientes <strong>de</strong>signadamente<br />
compradores, eventuais licitantes, ven<strong>de</strong>dores,<br />
proprietários ou representantes cre<strong>de</strong>nciados<br />
<strong>de</strong> quaisquer um dos clientes atrás mencionados,<br />
será executada por correio e, se o mesmo<br />
for registado, consi<strong>de</strong>rar-se-á recebida pelo<br />
<strong>de</strong>stinatário 48 horas após a sua expedição.<br />
FORO<br />
Art. 54º – Para a resolução <strong>de</strong> qualquer conflito<br />
entre as partes no âmbito do contrato <strong>de</strong> prestação<br />
<strong>de</strong> serviços celebrado entre as mesmas<br />
será competente o foro da Comarca <strong>de</strong> Lisboa,<br />
com expressa renúncia a qualquer outro.<br />
“AQUEDUTO – Avaliadores & Leiloeiros”<br />
199