17.04.2013 Views

Leilão de Arte e Antiguidades - Aqueduto

Leilão de Arte e Antiguidades - Aqueduto

Leilão de Arte e Antiguidades - Aqueduto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Leilão</strong> <strong>de</strong> <strong>Arte</strong><br />

e Antiguida<strong>de</strong>s<br />

EXPOSIÇÃO<br />

Quinta-feira, 14 <strong>de</strong> JUNHO,<br />

DAS 10 ÀS 20 HORAS.<br />

Sexta-feira, 15 <strong>de</strong> JUNHO,<br />

DAS 10 ÀS 23 HORAS.<br />

Sábado, 16 <strong>de</strong> JUNHO,<br />

DAS 10 ÀS 23 HORAS.<br />

Domingo, 17 <strong>de</strong> JUNHO,<br />

DAS 15 ÀS 20 HORAS<br />

Centro <strong>de</strong> mesa<br />

assinado THOMIRE<br />

(Pormenor)<br />

A REALIZAR NA<br />

AQUEDUTO<br />

SEGUNDA-FEIRA,<br />

18 <strong>de</strong> Junho<br />

<strong>de</strong> 2007,<br />

ÀS 21.00H


AQUEDUTO - Avaliadores & Leiloeiros Lda.<br />

Rua do Arco a São Mame<strong>de</strong> 5-7 e 11-15, 1250-026 Lisboa<br />

Tel.: 210 134 434 / 35 • Fax: 210 134 436<br />

e-mail: info@aqueduto.pt • http://www.aqueduto.pt<br />

CONTRIBUINTE Nº: 507 940 440<br />

MATRICULADA NA CRC DE LISBOA SOB O NÚMERO 507 940 440<br />

Responsáveis técnicos do catálogo José Pereira Alves<br />

José Lopes<br />

João Pedro Duarte<br />

Responsável administrativo e financeiro António Trincão<br />

Fotografias João Krull<br />

Design Gráfico Jorge Alves Ribeiro<br />

Consultor <strong>de</strong> informática MicroSis, Lda.<br />

Realização e manutenção do site ACL- Serviços <strong>de</strong> Informática Lda.<br />

Tipografia AGIR<br />

Tiragem 2000<br />

Data Lisboa, Junho 2007<br />

Depósito legal 260192/07


1<br />

FRASCO DE CHÁ com tampa, em porcelana<br />

da China dita <strong>de</strong> “casca <strong>de</strong> laranja”<br />

da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corado<br />

com ramo <strong>de</strong> flores. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Alt.: 14 cm. € 100 / 150<br />

2<br />

FRASCO DE CHÁ com tampa, em porcelana<br />

da China dita <strong>de</strong> “casca <strong>de</strong> laranja”<br />

da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corado<br />

com ramo <strong>de</strong> flores. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Alt.: 14 cm. € 100 / 150<br />

4<br />

LEITEIRA COM TAMPA em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias, com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, <strong>de</strong>corada<br />

com paisagens fluviais e motivos vegetalistas; pega<br />

da tampa em forma <strong>de</strong> gazela. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795). Cabeça da gazela colada.<br />

Alt.: 13,5 cm. € 50 / 75<br />

3<br />

LEITEIRA em porcelana da China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada<br />

com esmaltes da família rosa com cesto <strong>de</strong> flores. Reinado<br />

<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Tampa não lhe pertence.<br />

Alt.: 14 cm. € 100 / 150<br />

5<br />

1<br />

2<br />

BACIA DE BARBA DEGOLADA em porcelana da China da<br />

Companhia das Índias. Decorada com esmaltes Imari em<br />

tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”, azul e ouro. Decorada ao centro<br />

com floreira e aba com fundo <strong>de</strong> grega em tons <strong>de</strong> azul<br />

com reservas <strong>de</strong> elementos florais. Verso da aba <strong>de</strong>corado<br />

com motivos vegetalistas. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 -<br />

1795). Falhas no bordo.<br />

Diâm.: 27 cm. € 200 / 300<br />

3<br />

5


6<br />

PAR DE PRATOS em porcelana da China<br />

da Companhia das Índias. Decorados com<br />

esmaltes da família rosa, representando<br />

motivos vegetalistas no centro e borda.<br />

Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Um<br />

com pequeno cabelo no bordo.<br />

Diâm.: 23 cm. € 100 / 150<br />

7<br />

PRATO DE ARROZ em porcelana da<br />

China da Companhia das Índias. Decorado<br />

a azul e branco, representando<br />

garças num jardim. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795).<br />

Diâm.: 32 cm. € 200 / 300<br />

8<br />

6<br />

PRATO DE ARROZ em porcelana da China<br />

da Companhia das Índias. Decorado<br />

com esmaltes da família rosa, representando<br />

flores e bambus sobre rochedo.<br />

Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />

Diâm.: 29 cm. € 200 / 300<br />

6<br />

7 9<br />

15<br />

10 11<br />

9<br />

PRATO em porcelana da China da<br />

Companhia das Índias, com <strong>de</strong>coração<br />

a azul sob vidrado, <strong>de</strong>corado com motivos<br />

florais. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795). Com cabelo.<br />

Diâm.: 23 cm. € 50 / 75<br />

10<br />

PRATO em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias, com <strong>de</strong>coração a<br />

azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />

fluvial com pagodas e aba <strong>de</strong>corada<br />

com motivos florais. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795). Com cabelo.<br />

Diâm.: 23,5 cm. € 50 / 75<br />

11<br />

PRATO em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias, com <strong>de</strong>coração a azul<br />

sob vidrado, <strong>de</strong>corado com motivos florais.<br />

Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />

Diâm.: 23 cm. € 30 / 50<br />

12<br />

12<br />

13 14<br />

PEQUENA LEITEIRA em porcelana da<br />

China, Companhia das Índias. Decorada<br />

com esmaltes da família rosa, representando<br />

figuras orientais no jardim. Reinado<br />

<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Sem<br />

tampa.<br />

Alt.: 10 cm. € 100 / 150<br />

13<br />

PEQUENO PRATO fundo, em porcelana<br />

da China da Companhia das Índias,<br />

com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, com<br />

motivos florais. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795).<br />

Diâm.: 16 cm. € 30 / 50<br />

14<br />

PEQUENO PRATO fundo, em porcelana<br />

da China da Companhia das Índias,<br />

com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo<br />

ao centro paisagem fluvial com pagodas<br />

e aba <strong>de</strong>corada com motivos vegetalistas<br />

e borboletas. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Diâm.: 15,5 cm. € 30 / 50<br />

15<br />

15<br />

PAR DE PEQUENAS CAIXAS COM<br />

TAMPA em porcelana da China da<br />

Companhia das Índias. Decoração chocolate<br />

com reservas <strong>de</strong> flores em esmaltes<br />

da família rosa. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Alt.: 6 cm. € 150 / 250<br />

8<br />

6


16<br />

PRATO em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />

com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />

fluvial com pagodas e aba <strong>de</strong>corada com motivos florais.<br />

Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Partido na aba.<br />

Diâm.: 23,5 cm. € 30 / 50<br />

17<br />

TRAVESSA em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />

com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />

com pagodas e aba <strong>de</strong>corada com friso <strong>de</strong> borboletas, rolos<br />

e elementos vegetalistas sobre fundo <strong>de</strong> espirais. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Comp.: 32,5 cm. € 100 / 150<br />

18<br />

PRATO em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />

com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, tendo ao centro paisagem<br />

fluvial com pagodas e aba <strong>de</strong>corada com motivos vegetalistas<br />

e borboletas. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />

Diâm.: 23 cm. € 50 / 75<br />

19<br />

16<br />

19<br />

POTICHE em porcelana da China da Companhia das Índias.<br />

Decoração em azul e branco, representando animais fantásticos.<br />

Reinado <strong>de</strong> Kangshi (1662 - 1722). Sem tampa. Pequenas<br />

falhas no bordo.<br />

Alt.: 11 cm. € 100 / 150<br />

20<br />

SALADEIRA QUADRADA em porcelana da China com <strong>de</strong>coração<br />

a azul sob vidrado representando paisagem fluvial com<br />

pagodas e ponte, bordo com friso gemétrico. Reinado <strong>de</strong><br />

Daoguang cerca <strong>de</strong> 1830. Com cabelo.<br />

Diâm.: 29 cm. € 80 / 120<br />

21<br />

20<br />

CREMEIRA em porcelana da China da Companhia das Índias,<br />

com <strong>de</strong>coração a azul sob vidrado, com pagodas. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795). Tampa partida e colada.<br />

Alt.: 10 cm. € 20 / 30<br />

22<br />

17<br />

21<br />

18<br />

BINÓCULOS DE TEATRO franceses do Séc. XIX, <strong>de</strong>corados<br />

com esmaltes pintados com cenas galantes<br />

Comp.: 10 cm. € 150 / 250<br />

7


23<br />

PAR DE CANDELABROS com pingentes, do Séc. XIX, em<br />

cristal <strong>de</strong> bacará com dois lumes. Electrificados<br />

Alt.: 36 cm. € 500 / 750<br />

8<br />

25<br />

24<br />

COMPOTEIRA COM TAMPA EM CRISTAL Irlân<strong>de</strong>s lapidado<br />

<strong>de</strong> corpo gomado. Séc. XIX.<br />

Alt.: 18,5 cm. € 100 / 200<br />

FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português do<br />

Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração vegetalista a ouro.<br />

Alt.: 23 cm. € 80 / 120


26<br />

FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português do<br />

Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração floral a ouro.<br />

Alt.: 23 cm. € 120 / 180<br />

28<br />

GRANDE COPO EM VIDRO transparente, moldado e<br />

gravado, do Séc. XVIII, provavelmente da Real Fábrica<br />

<strong>de</strong> Vidros da Marinha Gran<strong>de</strong>. Corpo lobulado a<br />

dois terços da sua altura, <strong>de</strong>coração gravada com<br />

frisos e motivos geométricos.<br />

Para peças semelhantes vêr “<strong>Arte</strong>s Decorativas Portuguesas,<br />

no Museu Nacional <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Antiga, Séculos<br />

XV / XVIII, pág. 224”.<br />

Alt.: 15 cm. € 300 / 500<br />

27<br />

FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português do<br />

Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração floral a ouro.<br />

Alt.: 15 cm. € 80 / 120<br />

9


10<br />

30<br />

31<br />

29<br />

DOIS PEQUENOS COPOS em vidro<br />

português do Séc. XVIII. Um com corpo<br />

lobulado e gravado com motivos vegetalistas<br />

e outro com <strong>de</strong>coração floral<br />

pintada.<br />

Alt.: 8 e 7 cm. € 50 / 75<br />

FRASCO COM TAMPA D. MARIA EM VIDRO português<br />

do Séc. XVIII, com <strong>de</strong>coração gravada <strong>de</strong> flores.<br />

Alt.: 25 cm. € 120 / 180<br />

DOIS COPOS EM VIDRO PORTUGUÊS do Séc. XVIII, <strong>de</strong> pé<br />

alto e corpo facetado <strong>de</strong>corados a ouro com paisagens.<br />

Alt.: 13 e 14 cm. € 80 / 120


32<br />

JARRO E BACIA EM CRISTAL do<br />

Séc. XIX, lapidado com espiralados<br />

<strong>de</strong> gomos em ponta <strong>de</strong> diamante<br />

e borda rendilhada. Estala<strong>de</strong>la<br />

na boca do jarro.<br />

Dim.: Jarro 21,5 cm,<br />

Bacia 30,5 cm.<br />

€ 1.000 / 1.500<br />

11


33<br />

PAR DE IMPONENTES COMPOTEIRAS em cristal ricamente<br />

lapidado em ponta <strong>de</strong> diamante, dos princípios do Séc. XIX.<br />

Ligeiras falhas.<br />

Alt.: 37 cm. € 1.000 / 1.500<br />

12


34<br />

FOLHA EM FAIANÇA portuguesa do<br />

Séc. XIX, moldada e recortada. Fabrico<br />

das Caldas da Rainha, marcada da fábrica<br />

<strong>de</strong> Manuel Mafra, <strong>de</strong>corada em<br />

tons <strong>de</strong> amarelo e azul. Cabelo e pequenas<br />

falhas.<br />

Comp.: 30 cm. € 180 / 300<br />

35<br />

PALITEIRO EM FAIANÇA portuguesa<br />

moldada, fabrico das Caldas da Rainha,<br />

representando leão, em tons <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> e<br />

ocre. Pequenas falhas na base.<br />

Comp.: 12 cm. € 50 / 75<br />

36<br />

34<br />

35<br />

PEQUENA JARRA EM FAIANÇA portuguesa<br />

do Séc. XX, fabrico das Caldas da<br />

Rainha, em forma <strong>de</strong> molho <strong>de</strong> rabanetes.<br />

Com restauro na base.<br />

Alt.: 15,5 cm. € 30 / 45<br />

37<br />

FERRO DE ENGOMAR EM FAIANÇA<br />

portuguesa, fabrico das Caldas da<br />

Rainha da fábrica <strong>de</strong> José A. Cunha.<br />

Decoração <strong>de</strong> lustrina e ocre. Séc. XIX.<br />

Comp.: 9,5 cm. € 150 / 250<br />

39<br />

36<br />

37<br />

TÍTULO DE UMA ACÇÃO da fábrica<br />

<strong>de</strong> faianças das Caldas da Rainha,<br />

com o Nº 2086, emoldurado.<br />

Dim.: 29 x 47 cm. € 150 / 250<br />

38<br />

TOURO EM FAIANÇA portuguesa do<br />

Séc. XIX, das Caldas da Rainha, marcado<br />

da fabrica <strong>de</strong> Manuel Mafra. Decoração<br />

escorrida a ocre. Com restauro.<br />

Comp.: 27,5 cm. € 100 / 200<br />

40<br />

38<br />

JARRO EM FAIANÇA portuguesa, fabrico<br />

do Norte do Séc. XIX / XX, com<br />

formato <strong>de</strong> peixe, <strong>de</strong>corado em tons <strong>de</strong><br />

ver<strong>de</strong> e ocre. Pequena falha na boca.<br />

Alt.: 28,5 cm. € 100 / 150<br />

13


41<br />

MORINGUE representando cabeça <strong>de</strong> chinês, em faiança<br />

portuguesa das Caldas da Rainha, da Fábrica <strong>de</strong> Faianças<br />

Bordalo Pinheiro <strong>de</strong> direcção artística <strong>de</strong> Manuel Gustavo<br />

14<br />

Bordalo Pinheiro. Decoração vidrada em tons <strong>de</strong> ocre, castanho<br />

e branco. Marcado na base.<br />

Alt.: 22 cm. € 500 / 750


42<br />

MORINGUE representando cabeça <strong>de</strong> chinês, em faiança<br />

portuguesa das Caldas da Rainha, da Fábrica <strong>de</strong> Faianças<br />

Bordalo Pinheiro <strong>de</strong> direcção artistica <strong>de</strong> Manuel Gustavo<br />

Bordalo Pinheiro. Marcado na base. Decoração em terracota<br />

com aplicação em prata marcada. Marcado na base.<br />

Alt.: 23 cm. € 500 / 750<br />

15


43<br />

BILHA EM FAIANÇA portuguesa, fabrico <strong>de</strong> Lisboa? , <strong>de</strong>corada<br />

a azul com motivos florais e geométricos com monograma<br />

NF. Falhas na base e cabelo no bojo.<br />

Alt.: 33 cm. € 150 / 250<br />

16


44<br />

PAR DE MESAS CABECEIRA estilo<br />

D. José, em pau santo com gaveta e<br />

duas portas, com bom trabalho <strong>de</strong><br />

talha e ferragens em bronze.<br />

Dim.: 72 x 58 x 33 cm. € 800 / 1.200<br />

45<br />

MEIA CÓMODA estilo D. Maria em<br />

nogueira com dois gavetões <strong>de</strong> linhas<br />

dieitas com saiais, frontal e laterais,<br />

recortados e vasados <strong>de</strong>corados<br />

com motivos florais. Ferragem<br />

en bronze. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 77 x 88 x 47 cm. € 150 / 250<br />

17


47<br />

PAR DE BANQUETAS em<br />

couro e pregaria em ma<strong>de</strong>ira<br />

<strong>de</strong> castanho.<br />

Alt.: 45 cm. € 150 / 250<br />

18<br />

46<br />

MESA DE ABAS com gaveta e<br />

pés <strong>de</strong> cancela. Trabalho português<br />

do Séc. XIX em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong><br />

vinhático.<br />

Dim.: fechada 76 x 103 x 43 cm.<br />

aberta 76 x 125.<br />

€ 300 / 450


49<br />

CADEIRA DE BRAÇOS DO SÉC.<br />

XVII <strong>de</strong> couro e pregaria em nogueira.<br />

Espaldar em couro gravado<br />

com brasão <strong>de</strong> armas ao centro envolto<br />

em arabescos.Testeira recortada<br />

e vazada. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />

Alt.: 100 cm. € 500 / 750<br />

48<br />

CADEIRA DE SECRETÁRIA em nogueira,<br />

com fundo giratório em palhinha,<br />

pés e travamentos torneados,<br />

e costas <strong>de</strong> formato envolvente entalhadas<br />

e gravadas. Séc XIX.<br />

Alt.: 81 cm. € 250 / 350<br />

19


50<br />

BANQUETA EM NOGUEIRA do<br />

Séc. XVIII / XIX, com pernas curvas<br />

terminando em pés <strong>de</strong> enrolamento<br />

e travejamento em forma<br />

<strong>de</strong> X, cintura recortada <strong>de</strong>corada<br />

ao centro com concheado<br />

entalhado. Estofo não original.<br />

Dim.: 45 x 55 x 58 cm.<br />

€ 200 / 300<br />

20<br />

51<br />

MEIA CÓMODA D. JOSÉ / D. MA-<br />

RIA em pau santo com dois gavetões,<br />

<strong>de</strong>corada com embutidos<br />

formando moldurados e ovalisados,<br />

nas gavetas, tampo e ilhargas,<br />

com saial liso e pernas finas<br />

terninando em pé <strong>de</strong> sapata lisa.<br />

Ferragem em bronze não original.<br />

Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 87 x 95 x 58 cm.<br />

€ 1.000 / 1.500


52<br />

BANCO PINTADO DO SÉC. XVIII<br />

com a base <strong>de</strong> abrir em formato <strong>de</strong><br />

arca e costas policromadas em tons<br />

vários, ostentando ao centro brasão<br />

<strong>de</strong> armas, encimado por florão <strong>de</strong>corado<br />

com cesta <strong>de</strong> flores.<br />

Dim.: 163 x 220 x 38 cm.<br />

€ 1.000 / 1.500<br />

53<br />

CADEIRA DE BRAÇOS em carvalho,<br />

<strong>de</strong> couro e pregaria, <strong>de</strong><br />

costas e fundos lisos. Portuguesa<br />

<strong>de</strong> Séc. XIX.<br />

Alt.: 100 cm.<br />

€ 75 / 120<br />

21


54<br />

PAR DE TALHAS adaptadas em consolas, em ma<strong>de</strong>ira marmoreada<br />

e dourada, portuguesas do Séc. XVIII.<br />

Dim.: 95 x 130 cm. € 1.500 / 2.500<br />

22


55<br />

“NEPTURNO” Figura em porcelana europeia do Séc. XIX.<br />

Com marcas, provavelmente <strong>de</strong> Meissen. Defeitos.<br />

Alt.: 15,5 cm. € 125 / 200<br />

56<br />

DOIS GRUPOS EM PORCELANA europeia do Séc. XIX / XX,<br />

representando anjos alados em cima <strong>de</strong> rochedos. Ambos<br />

marcados. Com <strong>de</strong>feitos.<br />

Alt.: 17 cm. e 16 cm. € 150 / 250<br />

57<br />

PAR DE FIGURAS mitológicas em porcelana europeia, fabrico<br />

<strong>de</strong> Viena do Séc. XIX, representando figura feminina e<br />

outra masculina representando “Baco” o <strong>de</strong>us romano do<br />

vinho. Com marcas. Defeitos.<br />

Alt.: 14 cm. 200 / 300<br />

23


58<br />

“ENCONTRO DE SÃO JOÃO COM O MENINO” pintura<br />

sobre marfim do Séc. XIX, representando Nossa Senhora<br />

com o menino, São José e São João com o cor<strong>de</strong>iro. Assinada:<br />

A. I. Sto. Com boa moldura dourada.<br />

Dim.: 10 x 7,5 cm. € 250 / 400<br />

24<br />

59<br />

“SÃO JOÃO” pintura sobre marfim, <strong>de</strong> formato redondo,<br />

do Séc. XIX, representando São João com o cor<strong>de</strong>iro. Com<br />

boa moldura dourada.<br />

Diâm.: 7 cm. € 150 / 250<br />

60<br />

CAIXA PARA COSTURA D. MARIA Trabalho<br />

português, em vinhático <strong>de</strong>corada<br />

com embutidos <strong>de</strong> formato geométrico<br />

em pau cetim, mogno e pau santo,<br />

tendo no interior tabuleiro dividido<br />

em <strong>de</strong>z compartimentos numerados<br />

com pequenas pegas em marfim.<br />

Dim.: 19 x 45 x 28 cm. € 200 / 300


62<br />

61<br />

PAR DE TAMBORETES EM PAU SAN-<br />

TO em couro e pregaria, espaldar em<br />

couro lavrado, <strong>de</strong>corado com elementos<br />

vegetalistas e concheados, tendo ao<br />

centro um brasão representando jarra<br />

com flores, envolta por cercadura <strong>de</strong><br />

elementos vegetalistas encimada por<br />

elmo. Testeira recortada e vazada, <strong>de</strong>corada<br />

com volutas. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />

Alt.: 105 cm. € 1.000 / 1.500<br />

CREDÊNCIA COM ESPELHO do Séc.<br />

XIX, em ma<strong>de</strong>ira entalhada e dourada<br />

com tampo em pedra mármore. Credência<br />

com quatro pernas <strong>de</strong> bom movimento<br />

e curvatura, <strong>de</strong> entalhes vazados<br />

com enrolamentos e volutas; pés<br />

reunidos em mesa com florão. Espelho<br />

<strong>de</strong>corado com motivos vegetalistas, volutas<br />

e concheados. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 247 x 90 x 48 cm.<br />

€ 1.500 / 2.500<br />

25


26<br />

63<br />

NOSSA SENHORA DA CONCEI-<br />

ÇÃO escultura da escola portuguesa<br />

do Séc. XVIII / XIX estofada<br />

e dourada. A imagem está representada<br />

<strong>de</strong> pé ; veste túnica cingida<br />

na cintura e enverga manto<br />

esvoaçante preso no braço esquerdo<br />

e atravessado na frente.<br />

Assenta sobre nuvém com três cabeças<br />

<strong>de</strong> anjos alados com a serpente<br />

enrolada e crescente lunar.<br />

Imagem ricamente policromada,<br />

com motivos florais e vegetalistas,<br />

e em excelente estado <strong>de</strong><br />

conservação. Base baixa em ma<strong>de</strong>ira<br />

entalhada e dourada. Coroa<br />

em prata.<br />

Alt.: 43 cm. € 2.000 / 3.000


64<br />

SÃO JOSÉ COM MENINO JESUS<br />

escultura portuguesa do Séc. XIX,<br />

em ma<strong>de</strong>ira policromada, estofada<br />

e dourada. Figura bastante<br />

movimentada e expressiva, está<br />

representada <strong>de</strong> pé com o corpo<br />

vertical direccionado para o lado<br />

esquerdo, percebendo-se um<br />

avanço acentuado da perna direita.<br />

Segura na sua mão esquerda o<br />

Menino Jesus e na sua mão direita<br />

a vara <strong>de</strong> açucenas em prata.<br />

Barba ondulada e cabelos compridos,<br />

caindo em ma<strong>de</strong>ixas onduladas<br />

sobre as costas. Veste túnica<br />

comprida até aos pés e manto<br />

sobre os ombros. Indumentária<br />

ricamente estofada <strong>de</strong> dobras<br />

turgídas. A totalida<strong>de</strong> das roupagens,<br />

incluindo as botas, apresentam<br />

elementos <strong>de</strong>corativos vegetalistas<br />

<strong>de</strong> certa largueza com pequena<br />

barra dourada lisa na túnica<br />

e manto. Peanha dourada a<br />

ouro fino, <strong>de</strong> extraordinário trabalho<br />

<strong>de</strong> talha com três cabeças<br />

<strong>de</strong> anjos alados, concheados e volutas,<br />

terminando em pés <strong>de</strong> enrolamento<br />

a maneira <strong>de</strong> D. José.<br />

A<strong>de</strong>reços em prata.<br />

Alt.: 45,5 cm. € 1.000 / 2.000<br />

27


65<br />

TAPETE PERSA em fio <strong>de</strong> lã, com <strong>de</strong>coração policromada<br />

em tons <strong>de</strong> azuis, vermelos e cremes. Pequenos <strong>de</strong>feitos e<br />

restauros.<br />

Dim.: 615 x 310 cm. € 6.000 / 9.000<br />

66<br />

TAPETE PERSA “MASHAD” meados do Séc. XX, em fio <strong>de</strong><br />

lã com <strong>de</strong>coração policromada com predominância <strong>de</strong> azul.<br />

Dim.: 370 x 660 cm. € 12.500 / 18.000<br />

28<br />

67<br />

TAPETE PERSA em fio <strong>de</strong> lã, policromado. Em mau estado.<br />

Dim.: 215 x 350 cm. € 500 / 750


68<br />

TAPETE PERSA da zona do Cordistão, Séc. XX, em fio <strong>de</strong> lã<br />

com <strong>de</strong>coração policromada com predominância <strong>de</strong> vermelhos.<br />

Dim.: 420 x 720 cm. € 12.500 / 18.000<br />

70<br />

TAPETE PERSA “ESFAHAM” do Séc. XX, em fio <strong>de</strong> lã policromado.<br />

Com <strong>de</strong>feito.<br />

Dim.: 162 x 740 cm. € 1.000 / 1.500<br />

69<br />

TAPETE CHINÊS em fio <strong>de</strong> lã com <strong>de</strong>coração policromada<br />

em tons <strong>de</strong> azul e grená. Séc. XX.<br />

Dim.: 250 x 148 cm. € 350 / 500<br />

29


71<br />

TRAVESSA “A URNA MISTERIOSA” em porcelana da China<br />

da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da família<br />

rosa, em tons <strong>de</strong> azul, “grisaille” e ouro. São conhecidos<br />

pelo menos cinco serviços com a mesma <strong>de</strong>coração, em que<br />

os contornos externos da urna são os perfis <strong>de</strong> Luis XVI e <strong>de</strong><br />

Maria Antonieta e, nesta peça, entre os galhos do salgueiro<br />

que a envolve, po<strong>de</strong>-se distinguir também os perfis do Delfim<br />

e <strong>de</strong> Madame Royale. Escudo com monograma na parte<br />

superior do bordo. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />

PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER ENTRE OUTROS:<br />

“A Porcelana da Companhia das Índias – Nas Colecções<br />

Particulares Brasileiras” <strong>de</strong> Jorge Getúlio Veiga, págs.<br />

270 e 271, estampas 239 e 240.<br />

Comp.: 28 cm. € 1.000 / 1.500<br />

30<br />

72<br />

TRAVESSA RECTANGULAR em porcelana da China da<br />

Companhia das Índias, <strong>de</strong>coração com esmaltes da família<br />

rosa em tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”, “grisaille”, dourado e rosa,<br />

tendo ao centro representação <strong>de</strong> elefante e seu cornaca.<br />

Peça executada para o mercado Indiano / colonial Inglês.<br />

Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Pequenas falhas no<br />

bordo.<br />

PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />

“La Porcelaine <strong>de</strong>s Companies <strong>de</strong>s In<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>cor Occi<strong>de</strong>ntal”<br />

<strong>de</strong> François et Nicole Hervouet e Yves Bruneau, pág.<br />

105, fig.4.74.<br />

“Chinese Ceramics in the Collection of the Rijksmuseum<br />

Amsterdam - The Ming and Quing Dynasties”, pág. 296,<br />

fig. 348.<br />

“A Porcelana da Companhia das Índias - Nas Colecções<br />

Particulares Brasileiras” <strong>de</strong> Jorge Getúlio Veiga, pág.<br />

269, estampa 238.<br />

Comp.: 26 cm. € 1.500 / 2.500<br />

73<br />

TRAVESSA em porcelana branca da China, tipo<br />

“casca <strong>de</strong> laranja” da Companhia das Índias<br />

<strong>de</strong>corada com esmaltes da família rosa e <strong>de</strong>corada<br />

ao centro com ramo com faisão e grinaldas.<br />

Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />

Comp.: 36 cm. € 400 / 600


74<br />

TERRINA COM TRAVESSA em porcelana<br />

branca da China, da Companhia das<br />

Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da família<br />

rosa. Terrina <strong>de</strong> formato oval, com<br />

tampa <strong>de</strong> encaixe em campandula muito<br />

achatada e pega em forma fruto, e<br />

pé, alargando em direcção ao frete com<br />

duas asas laterais relevadas em forma<br />

<strong>de</strong> alça. Travessa funda em pasta dita<br />

<strong>de</strong> “casca <strong>de</strong> laranja” <strong>de</strong>corada ao centro<br />

com ramo <strong>de</strong> flores e na borda com<br />

grinalda <strong>de</strong> motivos vegetalistas. Reinado<br />

<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Ligeiras<br />

falhas no bordo da travessa.<br />

Dim.: Comp. da terrina: 30 cm.;<br />

Comp. da travessa: 37 cm.<br />

€ 4.000 / 6.000<br />

75<br />

TERRINA COM TRAVESSA em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias, com <strong>de</strong>coração azul e branca com dourados<br />

e pega da tampa em forma <strong>de</strong> flor. Kangxi (1662 -<br />

1722). Travessa não lhe pertence.<br />

Dim.: Comp. da terrina: 30 cm.; Comp. da travessa: 33 cm.<br />

€ 2.000 / 3.000<br />

31


76<br />

TERRINA COM TRAVES-<br />

SA em porcelana branca<br />

da China, da Companhia<br />

das Índias, <strong>de</strong>corada com<br />

esmaltes da família rosa a<br />

vinoso com grinaldas e<br />

ramos <strong>de</strong> flores. Terrina<br />

<strong>de</strong> formato oval, com<br />

tampa <strong>de</strong> encaixe em<br />

campandula muito achatada<br />

e pega em forma <strong>de</strong><br />

fruto, e pé, alargando em<br />

direcção ao frete com<br />

duas asas laterais relevadas<br />

em forma <strong>de</strong> alça.<br />

Travessa com a mesma<br />

<strong>de</strong>coração. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Travessa do mesmo serviço<br />

mas não pertence.<br />

Dim.: Comp. da terrina:<br />

28 cm.; Comp. da<br />

travessa: 30 cm.<br />

€ 2.000 / 3.000<br />

32<br />

77<br />

ESCUDELA COM PRATO em porcelana<br />

da China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada<br />

com esmaltes da família rosa em<br />

tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer” e dourados. Escu<strong>de</strong>la<br />

com asas entrelaçadas e pega da<br />

tampa em forma <strong>de</strong> fruto. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Diâm.: 20 cm. € 1.500 / 2.500


78<br />

PAR DE JARRÕES em porcelana da China<br />

da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corados<br />

com esmaltes da família rosa, tendo<br />

quatro cabeças <strong>de</strong> leão na parte superior<br />

do bojo e cães <strong>de</strong> foo <strong>de</strong>itados nas<br />

pegas das tampas. Reinado Jiaqing<br />

(1796 - 1820). Pequena falha na tampa,<br />

e colagem pequena na aba da outra.<br />

Alt.: 45 cm. € 1.500 / 2.500<br />

79<br />

PAR DE CÃES <strong>de</strong>itados em porcelana<br />

da China da Companhia das Índias <strong>de</strong>corados<br />

a ocre, castanhos, ver<strong>de</strong>s e<br />

amarelos. Reinado <strong>de</strong> Jiaqing ( 1776 -<br />

1820).<br />

Dim.: 11 x 15 cm. € 500 / 750<br />

33


80<br />

RARO REFRESCADOR em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias.<br />

Formato oval com corpo muito bojudo, pé oco com rebordo<br />

arredondado, inclinado para o exterior, cintado junto da<br />

base e da abertura, colo curto alargando para o exterior.<br />

Peça executada em porcelana branca muito pesada e espessa,<br />

<strong>de</strong>corada em tons <strong>de</strong> azul e branco com paisagens<br />

representando rio, <strong>de</strong> um lado, pagodas e barcos e do outro<br />

um forte provavelmente português o que faz com que<br />

esta <strong>de</strong>coração seja invulgar. Colo e borda com <strong>de</strong>coração<br />

geométrica e motivos florais; duas cabeças <strong>de</strong> leão com argola<br />

na boca simulam pegas. Reinado Quianlong (1736 -<br />

1795). Cabelo em estrela no fundo.<br />

Dim.: 34 x 52 x 40 cm. € 15.000 / 22.500<br />

35


36<br />

81<br />

RARO ABAFADOR em porcelana da<br />

China da Companhia das Índias, segundo<br />

os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> prata usados<br />

em Inglaterra na época. Decorado a<br />

azul e branco com paisagem lacustre<br />

com pagodas; junto a base<br />

barra com <strong>de</strong>coração <strong>de</strong> favos. Reinado<br />

Quianlong (1736 - 1795).<br />

Dim.: 16 x 35,5 cm. € 1.000 / 1.500


82<br />

PAR DE PRATOS <strong>de</strong> casamento, em porcelana da China da<br />

Companhia das Índias. Decoração com esmaltes em tons <strong>de</strong><br />

azul, dourado e da família rosa representando ao centro escudo<br />

pseudo-armorial geminado com monogramas e encimado<br />

por uma coroa <strong>de</strong> marquês, inseridos em volutas barrocas,<br />

sustentados por Nepturno e Anfitrite, aba <strong>de</strong>corada com três<br />

reservas <strong>de</strong> motivos florais e vegetalistas. Po<strong>de</strong>rá tratar-se <strong>de</strong><br />

um serviço <strong>de</strong> importação Dinamerquesa. Reindo <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795), Cabelo no bordo <strong>de</strong> um dos pratos.<br />

83<br />

CAFETEIRA em porcelana da China da<br />

Companhia das Índias <strong>de</strong> corpo bojudo<br />

gomado, <strong>de</strong>corada com esmaltes da<br />

família rosa com medalhões no bojo <strong>de</strong><br />

motivos florais e vegetalistas. Reinado<br />

<strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795)<br />

Alt.: 23 cm. € 400 / 600<br />

PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />

“China for the West, Chinese Porcelain and other Decorative<br />

Arts for Export, ilustrated from the Mottahe<strong>de</strong>h Collection”<br />

<strong>de</strong> David Howard e John Ayers, vol. II, pág. 398, fig.<br />

396.<br />

“A Porcelana da Companhia das Índias - Nas Colecções<br />

Particulares Brasileiras” <strong>de</strong> Jorge Getúlio Veiga, pág. 273,<br />

estampa 242.<br />

Diâm.: 35,5 cm. € 2.250 / 3..500<br />

37


84<br />

GRANDE AQUÁRIO em porcelana branca da China, da Companhia<br />

das Índias, <strong>de</strong>corado com esmaltes, policromos opacos<br />

e brilhantes sobre o vidrado, da família rosa. Formato circular<br />

<strong>de</strong> pé curto e largo a abrir ligeiramente para fora, bojo<br />

esférico, estreitando no colo com a boca a formar uma aba<br />

direita. Pegas em forma <strong>de</strong> cabeças <strong>de</strong> leão <strong>de</strong> boca aberta<br />

para colocação <strong>de</strong> argola em metal.<br />

Peça executada em porcelana branca pesada e espessa, com<br />

o bojo <strong>de</strong>corado com esmaltes em azul e flores com reservas<br />

abertas em dois paineis representando jardim florido com<br />

rochedo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partem duas gran<strong>de</strong>s peónias e outros mo-<br />

tivos florais. Estes <strong>de</strong>senho é <strong>de</strong>limitado por duas barras<br />

geométricas com flores, junto à boca em tons <strong>de</strong> azul, e junto<br />

ao pé em tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”. Na aba uma cercadura<br />

com fundo alternando entre o ver<strong>de</strong> e o azul com oito reservas<br />

<strong>de</strong> fundo branco, sendo quatro representando carpas,<br />

e as outras quatro <strong>de</strong>coradas com bambus. As cabeças <strong>de</strong><br />

leão das pegas são em biscoito dourado e o fundo do aquário<br />

é <strong>de</strong>corado com cinco gran<strong>de</strong>s carpas e crustáceos nadando<br />

entre as algas. Reinado <strong>de</strong> Yongzheng (1723 - 1735),<br />

cerca <strong>de</strong> 1730. Falta <strong>de</strong> uma pega <strong>de</strong> bronze. Com restauro.<br />

Dim.: 43 x 58 cm. € 16.000 / 24.000<br />

39


40<br />

85<br />

JARRÃO SOLDADO em porcelana da<br />

China da Companhia das Índias, azul e<br />

branco <strong>de</strong>corado com motivos geométricos<br />

e reservas alternadas em motivos<br />

vegetalistas e fluviais. Tampa com a<br />

amesma <strong>de</strong>coração e kylim provavelmente<br />

não original. Na base, junto ao<br />

colo e na aba da tampa tem uma cercadura<br />

com meias-flores. Reinado <strong>de</strong><br />

Kangxi (1662 - 1722). Colo substituído<br />

em metal pintado, e pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Alt.: 112 cm. € 12.500 / 19.000


86<br />

PARTE DE SERVIÇO DE JANTAR em porcelana da china, da<br />

Companhia das Índias. Decoração com ricos esmaltes em<br />

tons <strong>de</strong> “rouge <strong>de</strong> fer”, azul, dourado e da família rosa tendo<br />

como motivo central, vista <strong>de</strong> jardim com rochedo <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

emanam, peónias, crisântemos e ameixoeira. Bordo com<br />

friso <strong>de</strong> ponta <strong>de</strong> lança. Composto por 41 peças sendo terrina<br />

com tampa e travessa, 3 travessas <strong>de</strong> diferentes tamanhos,<br />

1 molheira, 1 covilhete, 25 pratos rasos e 9 pratos <strong>de</strong><br />

sopa ou fundos. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795). Seis<br />

pratos com cabelo, dois partidos e colados, covilhete partido<br />

e colado e travessa da terrina com restauro<br />

€ 12.500 / 20.000<br />

43


87<br />

MEIA CÓMODA estilo D. José, trabalho<br />

português <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> talha<br />

em pau santo <strong>de</strong> bonita vergada<br />

com um gavetão e duas meias gavetas<br />

Dim.: 85 x 95 x 51 cm. € 700 / 1.000<br />

44<br />

88<br />

SECRETÁRIA IMPÉRIO SÉC. XIX <strong>de</strong><br />

duas frentes, em mogno com interiores<br />

em carvalho, com quatro gavetas, sendo<br />

uma simulando duas, tendo esta um<br />

segredo com chave e tabuleiro interior<br />

com divisórias; tampo e estiradores laterais<br />

forrado a pele gravada e dourada;<br />

pés <strong>de</strong> garra em bronze. Ferragem<br />

em bronze ricamente cinzelada e dourada.<br />

Sinais <strong>de</strong> uso.<br />

Dim.: 77 x 140 x 75 cm. € 500 / 750


90<br />

MEIA CÓMODA ESTILO D. JOSÉ / D. MA-<br />

RIA em pau santo e pau rosa, Séc. XIX,<br />

com dois gavetões. Frente e laterais <strong>de</strong>corados<br />

com embutido em forma <strong>de</strong><br />

moldura e tampo em pedra <strong>de</strong> brecha<br />

da Arrábida. Aplicações e ferragem em<br />

bronze.<br />

Dim.: 86,5 x 116 x 54 cm. € 800 / 1.200<br />

89<br />

ESCADA DE BIBLIOTECA do Séc. XIX,<br />

em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> casquinha com três <strong>de</strong>graus,<br />

e laterais em talha representando<br />

cães sentados.<br />

Alt.: 65 cm. € 500 / 750<br />

45


46<br />

91<br />

PAPELEIRA ESTILO D. MARIA em pau santo<br />

com embutidos <strong>de</strong> formato gemétrico em espinheiro<br />

e pau rosa. Caixa com frente ondulada e<br />

ilhargas direitas com quatro gavetões; fábrica<br />

com tampo <strong>de</strong> rebater, cinco gavetas <strong>de</strong> formato<br />

recortado, compartimento <strong>de</strong> segredo ao<br />

centro com porta almofadada, e em cima quatro<br />

pequenas gavetas <strong>de</strong> abertura dissimulada.<br />

Boa ferragem em bronze. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 107 x 91 x 49 cm. € 1.000 / 1.500


92<br />

CONTADOR DO SÉC. XVIII português, em pau santo, com caixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>z gavetas simulando<br />

<strong>de</strong>zaseis. Frente das gavetas <strong>de</strong>coradas com almofadas salientes molduradas<br />

por frisos <strong>de</strong> termidos. Trempe <strong>de</strong> quatro pés torneados em bolacha e espiral e saiais<br />

em talha vazada. Ferragem em latão rendilhado e pegas laterais. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 183 x 130 x 52 cm. € 3.000 / 4.500<br />

47


93<br />

ORATÓRIO PINTADO DO SÉC. XVIII Trabalho português em<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> castanho entalhada, pintada, marmoreada e dourada.<br />

Ilhargas e portas, com moldura em marmoreado vermelho,<br />

simulando almofadas a ver<strong>de</strong>; cimalha formando sanefa<br />

entalhada encimada por frontão com cruz la<strong>de</strong>ado por<br />

pináculos em forma <strong>de</strong> palmitos. Interior com moldura entalhada<br />

e dourada com caixa pintada em tons <strong>de</strong> azul, e <strong>de</strong>corada<br />

com motivos florais; duas misulas no fundo. Fecharia<br />

da época.<br />

Dim.: 165 x 83 x 35 cm. € 1.000 / 1.500<br />

49


50<br />

95<br />

94<br />

MESA DE ENCOSTAR D. JOSÉ em nogueira marmoreada<br />

em tons <strong>de</strong> azul e dourada. Tampo emoldurado<br />

e recortado para acompanhamento da ondulação da<br />

frente e ilhargas; frente com duas gavetas emolduradas<br />

guarnecidas com espelhos e puxadores não originais;<br />

saiais recortados com ornamentação entalhada <strong>de</strong> linhas<br />

curvas encrespadas terminando em concheados estilizados;<br />

pernas arqueadas com joelho entalhado a terminar<br />

em pés <strong>de</strong> enrolamento. Restaurada.<br />

Dim.: 88 x 120 x 60 cm. € 2.000 / 3.000<br />

PAR DE CADEIRAS portuguesas do Séc. XVIII, em<br />

nogueira com fundos <strong>de</strong> palhinha; espaldar moldurado<br />

<strong>de</strong> lados reentrantes e cantos arredondados com<br />

cachaço recortado. Tabela central recortada e vazada<br />

com dourados. Pernas curvas lisas terminando em pés<br />

<strong>de</strong> garra á frente e <strong>de</strong> secção quadrada atráz, ligadas<br />

por travessas em forma <strong>de</strong> H. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />

Alt.: 102 cm. € 1.000 / 1.500


96<br />

CÓMODA DO SÉC. XVIII da europa central em nogueira,<br />

com caixa <strong>de</strong> linhas direitas nos laterais, e frente ondulada<br />

com três gavetões. Pés <strong>de</strong> bolacha. Ferragens em bronze<br />

dourado.<br />

Dim.: 84 x 120 x 62 cm. € 2.500 / 4.000<br />

51


97<br />

CONJUNTO DE SEIS CADEIRAS estilo D. José do Séc. XIX,<br />

em pau santo entalhado. Espaldares moldurados <strong>de</strong> lados<br />

reentrantes e cantos arredondados com cachaço recortado e<br />

vazado. Tabela central e fundos em couro gravado. Assento<br />

trapezoidal, aro com frente e ilhargas onduladas e recortadas<br />

e pernas curvas terminando em pés <strong>de</strong> enrolamento.<br />

Alt.: 126 cm. € 5.000 / 7.500<br />

52


98<br />

RELÓGIO DE CAIXA ALTA Inglês, com<br />

caixa em mogno e aplicações em bronze.<br />

Máquina inglesa com batimento <strong>de</strong><br />

horas; mostrador com janela para data,<br />

ponteiro às doze horas para os segundos,<br />

e ponteiro regulador <strong>de</strong> “Strike &<br />

Silent”. Máquina assinada por “Francis<br />

Perigal, London” . A máquina do Séc.<br />

XVIII e caixa <strong>de</strong> época posterior.<br />

Dim.: 247 x 50 cm. € 2.500 / 4.000<br />

53


54<br />

99<br />

DUAS CAIXAS em porcelana francesa,<br />

provavelmente <strong>de</strong> Paris do Séc. XVIII /<br />

XIX com aplicações em metal dourado.<br />

Uma <strong>de</strong>corada com motivos florais e<br />

outra com cena palaciana; ambas com<br />

o inteiror <strong>de</strong>corado.<br />

Alt.: 5,5 cm e 7 cm. € 125 / 200


100<br />

PLACA DA VISTA ALEGRE Reedição da<br />

placa <strong>de</strong> João Figueiredo comemorativa<br />

da estátua equestre <strong>de</strong> D. José, em bisquit<br />

relevado. Marcada V.A. Portugal.<br />

Dim.: 10 x 6 cm. € 500 / 750<br />

55


101<br />

GRUPO DE TRÊS PARES DE AZULEJOS Séc. XVI,<br />

hispano-árabes policromados e emoldurados.<br />

Dim. aprox.: 29 x 26 cm. € 500 / 750<br />

56<br />

102<br />

"CESTA COM FLORES" painel com 25<br />

azulejos, com <strong>de</strong>coração a azul, portugueses<br />

do Séc. XVIII.<br />

Dim.: 75 x 75 cm. € 500 / 750


103<br />

“PUTTIS TOCANDO” painel <strong>de</strong> formato<br />

oval horizontal com 108 azulejos em<br />

tons <strong>de</strong> azul e branco, com meninos<br />

tocando vários instrumentos. Mo<strong>de</strong>rno.<br />

Alt.: 170 cm. € 1.500 / 2500<br />

104<br />

“PUTTIS COM POMBAS” painel <strong>de</strong> formato<br />

oval horizontal com 108 azulejos<br />

em tons <strong>de</strong> azul e branco, com meninos<br />

e pombas. Mo<strong>de</strong>rno.<br />

Alt.: 170 cm. € 1.500 / 2500<br />

57


104-A<br />

"APARTANDO OS TOIROS" painel<br />

<strong>de</strong> 120 azulejos portugueses, <strong>de</strong>coração<br />

com moldura policromada<br />

e reserva a azul. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Com restauro.<br />

Nota: Colecção <strong>de</strong> painéis <strong>de</strong> azulejos<br />

com cenas tauromáquicas,<br />

da autoria <strong>de</strong> Leopoldo Battistini,<br />

executados entre 1926-1930 para<br />

<strong>de</strong>corar a residência <strong>de</strong> verão <strong>de</strong><br />

D. José Mascarenhas, Con<strong>de</strong> da<br />

Torre.<br />

Dim.: 80 x 270 cm. € 2.500 / 4.000<br />

58


104-B<br />

"APARTANDO OS TOIROS" painel<br />

<strong>de</strong> 120 azulejos portugueses, <strong>de</strong>coração<br />

com moldura policromada<br />

e reserva a azul. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Com restauro.<br />

Nota: Colecção <strong>de</strong> painéis <strong>de</strong> azulejos<br />

com cenas tauromáquicas,<br />

da autoria <strong>de</strong> Leopoldo Battistini,<br />

executados entre 1926-1930 para<br />

<strong>de</strong>corar a residência <strong>de</strong> verão <strong>de</strong><br />

D. José Mascarenhas, Con<strong>de</strong> da<br />

Torre.<br />

Dim.: 80 x 270 cm. € 2.500 / 4.000<br />

59


60<br />

105<br />

“SÃO BENTO” painel composto<br />

por 25 azulejos em<br />

tons <strong>de</strong> amarelo, azul, manganês<br />

e ver<strong>de</strong>, representando<br />

São Bento envolto em<br />

“cartela rocaille”. Séc. XVIII.<br />

Dim.: 98 x 57 cm.<br />

€ 2.000 / 3.000


106<br />

“ÂNFORAS COM FLORES”<br />

painel com 80 azulejos, <strong>de</strong>coração<br />

a azul, portugueses,<br />

Séc. XVIII, pequenos<br />

restauros, faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 117 x 147 cm.<br />

€ 2.500 / 4.000<br />

107<br />

“ÂNFORAS COM FLORES” painel com<br />

42 azulejos, <strong>de</strong>coração a azul, portugueses,<br />

Séc. XVIII, pequenos restauros,<br />

faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 89 x 103 cm. € 1.000 / 1.500<br />

61


108<br />

“ADORAÇÃO DOS REIS MAGOS” painel português do Séc.<br />

XVIII, composto por 132 azulejos, <strong>de</strong> formato recortado com<br />

cartela “rocaille” la<strong>de</strong>ada por “puttis”. Ao centro Nossa Senhora<br />

apresenta O Menino ao Reis Magos. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim. aprox.: 158 x 162 cm. € 3.500 / 5.500<br />

62


109<br />

“ADORAÇÃO “ painel português do Séc. XVIII, composto por<br />

132 azulejos, <strong>de</strong> formato recortado com cartela “rocaille” la<strong>de</strong>ada<br />

por “puttis”. Ao centro Nossa Senhora apresenta O<br />

Menino aos anjos. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim. aprox.: 158 x 162 cm. € 3.500 / 5.500<br />

63


64<br />

110<br />

“FIGURA DE CONVITE” Painel <strong>de</strong> 78 azulejos<br />

policromados, com figura <strong>de</strong> homem <strong>de</strong> pé segurando<br />

alabarda da sua mão direita. Réplica <strong>de</strong><br />

um painel <strong>de</strong> uma fonte em Azeitão<br />

Alt.: 215 cm. € 1.500 / 2.500


111<br />

“FIGURA DE CONVITE” Painel <strong>de</strong> 74 azulejos policromados,<br />

com figura <strong>de</strong> homem <strong>de</strong> pé segurando<br />

alabarda da sua mão esquerda. Réplica <strong>de</strong> um painel<br />

<strong>de</strong> uma fonte em Azeitão<br />

Alt.: 215 cm. € 1.500 / 2.500<br />

65


113<br />

TEMBLADEIRA em prata portuguesa<br />

repuxada e <strong>de</strong>corada com motivos vegetalistas.<br />

Marcas <strong>de</strong> contraste Javali<br />

usada <strong>de</strong> 1887 a 1937 (Nº 73 - MGV).<br />

Diâm.: 9cm. Peso: 59 gr. € 100 / 150<br />

66<br />

112<br />

CONCHA PARA SOPA em prata portuguesa<br />

dos finais do Séc. XVIII principios<br />

do XIX, com marcas <strong>de</strong> contraste provavelmente<br />

do Porto e <strong>de</strong> fabricante<br />

ilegíveis.<br />

Comp.: 31,5 cm. Peso: 169 gr. € 80 / 120<br />

114<br />

TEMBLADEIRA Séc. XIX / XX, em prata<br />

lisa colonial, com flor relevada no fundo<br />

com marcas ilegíveis.<br />

Comp.: 11 cm. Peso: 68 gr. € 150 / 250


116<br />

115<br />

SALVA D. JOSÉ em prata portuguesa, trabalho<br />

da segunda meta<strong>de</strong> do Séc. XVIII.<br />

Fundo liso com orla gravada <strong>de</strong> flores e<br />

folhagem, aba gomada e bordo recortado,<br />

repuxado e cinzelado com concheados e<br />

motivos vegetalistas, assente sobre três<br />

pés. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Diâm.: 17,5 cm. Peso: 154 gr. € 500 / 750<br />

SALVA ESTILO D. JOSÉ em prata portuguesa. Fundo liso<br />

com orla gravada <strong>de</strong> flores e folhagem, aba gomada e bordo<br />

recortado, repuxado e cinzelado com concheados e motivos<br />

florais, assente sobre três pés <strong>de</strong> garra e bola. Marca<br />

<strong>de</strong> contraste javali do Porto usada entre 1887 e 1937 (Nº 73<br />

- MGV).<br />

Diâm.: 29,5 cm. Peso: 514 gr. € 400 / 600<br />

117<br />

PEQUENA SALVA em prata portuguesa, trabalho da segunda<br />

meta<strong>de</strong> do Séc. XIX. Fundo liso com bordo recortado,<br />

repuxado e cinzelado com volutas e rosas, assente<br />

sobre três pés. Marca <strong>de</strong> ensaiador <strong>de</strong> Lisboa, usada no segundo<br />

quartel do Séc. XIX (Nº 39 – MGV); Marca <strong>de</strong> ourives<br />

<strong>de</strong> Lisboa (JPVD) Joaquim Prudêncio Vital Dinis registada<br />

em 1812 (Nº 445 – MGV).<br />

Diâm.: 19,5 cm. Peso: 273 gr. € 200 / 300<br />

67


119<br />

SALVA DE GRANDES DIMENSÕES do Séc. XIX, em prata<br />

Austro-hungara, <strong>de</strong> borda gomada e centro relevado com<br />

caravelas, casario e carro puchado por animais fantásticos<br />

e unicornios. Marcada <strong>de</strong> Kronstadt.<br />

Diâm.: 50 cm. Peso: 1.242 gr. € 1.000 / 1.500<br />

68<br />

118<br />

PALITEIRO DE PRATA portuguesa, moldada<br />

e vazada representando carneiro <strong>de</strong><br />

vulto perfeito, minunciosamente cinzelado,<br />

assenta sobre base quadrangular com<br />

barra e quatro pés <strong>de</strong>corados com motivos<br />

vegetalistas e concheados. Monogramado<br />

M.G.. Marcas <strong>de</strong> ensaiador <strong>de</strong> Lisboa<br />

(Nº 42 - MGV) da primeira meta<strong>de</strong> do<br />

Séc. XIX e marca <strong>de</strong> ourives ilegível.<br />

Alt.: 12 cm. Peso: 148 gr. € 600 / 1.000<br />

120<br />

PALITEIRO EM PRATA portuguesa, base redonda com repuxados<br />

em forma <strong>de</strong> concheados, assente em três pés vazados;<br />

corpo em forma <strong>de</strong> dois escudos com anjos alados;<br />

em cima recipiente para os palitos <strong>de</strong> formato redondo com<br />

canelados espirolados. Marcas <strong>de</strong> contraste Javali usada <strong>de</strong><br />

1887 a 1937 (Nº 83 - MGV). Séc. XIX / XX.<br />

Alt.: 19 cm. Peso: 165 gr. € 100 / 150


122<br />

121<br />

AÇUCAREIRO EM PRATA PORTUGUESA D. MARIA<br />

dos principios do Séc. XIX, em prata lisa com formato<br />

ovalizado em secções <strong>de</strong>limitadas por faixas<br />

estriadas. Marcas <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> Setúbal do princípio<br />

do Séc. XIX (Nº 247 - MGV); Marca do ourives<br />

<strong>de</strong> Setúbal (FIR) da mesma época (Nº 2460 - MGV)<br />

Alt.: 17,5 cm. Peso: 468 gr. € 1.000 / 1.500<br />

PORTA-PAZ EM PRATA espanhola, Granada, Séc. XVII /<br />

XVIII. Corpo em forma <strong>de</strong> template segundo mo<strong>de</strong>lo do<br />

Séc. XVII, com nicho central, la<strong>de</strong>ado por duas colunas com<br />

capitéis <strong>de</strong>corados com motivos vegetalistas, o conjunto<br />

rematado por frontão semi-circular, tudo envolvido por<br />

moldura <strong>de</strong> motivos vegetalistas e concheados, trabalho <strong>de</strong><br />

repuxado, gravado e cinzelado. No nicho escultura representando<br />

Santo André em prata dourada. Verso com asa<br />

em forma <strong>de</strong> “S” estilizado, aplicada nas costas e na base.<br />

Marcas <strong>de</strong> garantia em uso na cida<strong>de</strong> da Granada no final<br />

do Séc. XVII início do XVIII, marca <strong>de</strong> ourives “ABIA”, atribuível<br />

a Alejandro Padilla, da mesma época. Sinais <strong>de</strong> uso.<br />

Alt.: 17,5 cm. Peso: 362 gr. € 2.000 / 3.000<br />

123<br />

CAIXA PARA CHÁ D. MARIA em prata portuguesa. Corpo<br />

com canelado largo <strong>de</strong>corado com faixa <strong>de</strong> motivo floral<br />

gravado, dupla faixa <strong>de</strong> perlados, botão da tampa em forma<br />

<strong>de</strong> urna estilizada. Marcas <strong>de</strong> contraste do Porto <strong>de</strong> José<br />

Coelho Sampaio (Nº 76 - MGB); marca <strong>de</strong> ourives do<br />

Porto da segunda meta<strong>de</strong> do Séc. XVIII (Nº 704 - MGB)<br />

Alt.: 13 cm. Peso: 369 gr. € 1.000 / 1.500<br />

69


124<br />

ESPELHO DOURADO feito com junção <strong>de</strong> talhas do Séc.<br />

XVIII, em ma<strong>de</strong>ira entalhada e dourada, <strong>de</strong>corada com<br />

concheados e volutas<br />

Dim.: 93 X 70 cm. € 300 / 450<br />

70<br />

125<br />

ESPELHO D. JOSÉ DO SÉC. XVIII em ma<strong>de</strong>ira entalhada,<br />

vazada e dourada a ouro fino, <strong>de</strong>corado com volutas<br />

concheadas. Chapa espelhada a mercúrio.<br />

Dim.: 117 X 75 cm. € 1.500 / 2.500


126<br />

PAR DE CASTIÇAIS adaptados <strong>de</strong> colunas do Séc. XVII, em<br />

ma<strong>de</strong>ira entalhada, policromada e dourada; bases <strong>de</strong> época<br />

posterior.<br />

Alt.: 50 cm. € 1.600 / 2.400<br />

127<br />

PAR DE TALHAS do Séc. XVIII, em ma<strong>de</strong>ira entalhada e<br />

dourada, <strong>de</strong>coradas por motivos vegetalistas e encimadas<br />

por capitéis.<br />

Alt.: 69 cm. € 500 / 750<br />

71


128<br />

PAR DE COLUNAS peninsulares do Séc.<br />

XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />

sobre fundo dourado a ouro fino.<br />

Colunas a três terços caneladas, e em<br />

baixo figura feminina com saial <strong>de</strong> voluta,<br />

assente sobre base <strong>de</strong> secção quadrada<br />

com mascarão. Ligeiras falhas.<br />

Alt.: 80 cm. € 1.500 / 2.500<br />

72<br />

129<br />

PAR DE COLUNAS peninsulares do Séc.<br />

XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />

sobre fundo dourado a ouro fino.<br />

Colunas a três terços caneladas, e em<br />

baixo figura feminina com saial <strong>de</strong> voluta,<br />

assente sobre base <strong>de</strong> secção quadrada<br />

com mascarão. Ligeiras falhas.<br />

Alt.: 80 cm. € 1.500 / 2.500<br />

130<br />

PAR DE COLUNAS peninsulares do Séc.<br />

XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />

sobre fundo dourado a ouro fino.<br />

Colunas a três terços caneladas, e em<br />

baixo figura feminina com saial <strong>de</strong> voluta,<br />

assente sobre base <strong>de</strong> secção quadrada<br />

com mascarão. Ligeiras falhas.<br />

Alt.: 80 cm. € 1.500 / 2.500


131<br />

BASE DE ABÓBODA DO SÉC. XVI em<br />

pedra mármore com mascarão e garras.<br />

Dim.: 26 x 50 x 60 cm. € 1.000 / 1.500<br />

132<br />

PIA DE ÁGUA BENTA do Séc. XVI em<br />

pedra <strong>de</strong> Ançã <strong>de</strong>corada com folhas <strong>de</strong><br />

acanto e bordo cordoado ao estilo Manuelino.<br />

Dim.: 30 x 30 cm. € 1.000 / 1.500<br />

73


133<br />

PEQUENO ORATÓRIO Séc. XVIII, D. José / D. Maria, em pau<br />

santo, pau rosa e bucho, corpo liso com cimalha ondulada<br />

e moldada, faces exteriores <strong>de</strong>coradas com moldura <strong>de</strong> enrolamento,<br />

e espinhado aproveitando o veio da ma<strong>de</strong>ira.<br />

Soco liso assentando em quatro pés misulados <strong>de</strong> enrolamento<br />

“rocaille” entalhado. Ferragens e pegas laterais em<br />

bronze dourado, interior forrado a damasco amarelo.<br />

Dim.: 53 x 29 x 14 cm. € 1.900 / 3.000<br />

74<br />

134<br />

SÃO JOAQUIM Trabalho português do Séc. XIX, escultura<br />

em ma<strong>de</strong>ira policromada, representada <strong>de</strong> pé com cesto com<br />

pombas no braço esquerdo e bastão no direito. Assenta<br />

sobre base oitavada e policomada sugerindo marmoreados.<br />

Alt.: 25,5 cm. € 350 / 500


135<br />

“CRISTO NA CRUZ” escultura em marfim Indo-Portuguesa<br />

do Séc. XVIII com apontamentos <strong>de</strong> pintura; cruz com peanha<br />

D. José em pau santo entalhado com terminais superiores<br />

dourados e a<strong>de</strong>reços em prata. Pequenas faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Alt. total: 88 cm. Alt. marfim: 21 cm. € 1.500 / 2.500<br />

136<br />

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO escultura Indo-Portuguesa<br />

do Séc. XVIII em marfim. Imagem representada <strong>de</strong><br />

pé, <strong>de</strong> mãos postas, sobre as nuvens com cinco cabeças <strong>de</strong><br />

anjos alados, com os pés sobre o crescente da lua. Ostenta<br />

túnica comprida e manto sobre os ombros preso sobre o<br />

braço esquerdo e usa véu esvoaçante sobre a cabeça <strong>de</strong> cabelos<br />

compridos caindo em ma<strong>de</strong>ixas onduladas sobre os<br />

ombros e costas. A imagem assenta sobre peanha posterior<br />

em prata com punção Javali do fabricante Machado e filhos.<br />

Coroa em prata dourada do Séc. XVIII.<br />

Alt. da Santa: 18,5 cm. Alt. total: 34 cm. € 4.000 / 6.000<br />

75


76<br />

137<br />

IMPORTANTE CRIS-<br />

TO EM MARFIM esculturaHispano-Filipina<br />

do Séc. XVII. Esta<br />

representado cruxificado,<br />

com corpo<br />

vertical, agonizante,<br />

<strong>de</strong>snudo, coberto<br />

apenas por cendal<br />

pragueado <strong>de</strong> ponta<br />

pen<strong>de</strong>nte. Abdómen<br />

contraido <strong>de</strong> pormenor<br />

anatómico exuberante<br />

e face erguida<br />

reflectindo dolorosa<br />

conformida<strong>de</strong>r.<br />

Pernas paralelas e pés<br />

ligeiramente espatulados<br />

sobrepondo-se<br />

para um único cravo.<br />

Imagem emoldurada<br />

sobre fundo <strong>de</strong> veludo<br />

grená.<br />

Alt.: 58 cm.<br />

€ 20.000 / 30.000


138<br />

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO<br />

escultura Indo-Portuguesa do Séc.<br />

XVIII em marfim. Imagem representada<br />

<strong>de</strong> pé, <strong>de</strong> mãos postas, sobre as<br />

nuvens com três cabeças <strong>de</strong> anjo alados<br />

e com os pés sobre crescente da<br />

lua; ostenta túnica comprida e manto<br />

sobre os ombros preso no braço<br />

esquerdo. Assenta sobre peanha <strong>de</strong><br />

formato redondo.<br />

Alt.: 19 cm. € 750 / 1.250<br />

139<br />

SÃO JOÃO BOM PASTOR escultura<br />

Indo-Portuguesa do Séc. XVII em<br />

marfim. O Menino Jesus adormecido<br />

encontra-se representado sentado <strong>de</strong><br />

pernas cruzadas tendo aos seus pés,<br />

<strong>de</strong> um lado um torreão e do outro um<br />

carneiro. Enverga vestes <strong>de</strong> pastor esculpidas<br />

em ponta <strong>de</strong> diamante, cingidas<br />

na cintura por cordão com nó<br />

<strong>de</strong> laçada. Cabeça apoiada sobre a<br />

mão direita, assente sobre cabaça.<br />

Sobre o ombro e perna, duas ovelhas<br />

e bornal a tiracolo. Peanha do tipo<br />

canónico com três socalcos: no primeiro,<br />

fonte em forma <strong>de</strong> mascarão<br />

que dá <strong>de</strong> beber a ave do paraíso e<br />

carneiros; no segundo, ovelha com<br />

crias e outras comendo; e no terceiro,<br />

Maria Madalena na gruta, <strong>de</strong>itada<br />

sobre o flanco, apoiando a cabeça na<br />

mão direita, e apontando o livro com<br />

a mão esquerda, sendo esta a posição<br />

iconográfica <strong>de</strong> Buda na sua Segunda<br />

Iluminação. De ambos os lados encontram-se<br />

os dois leões, Guardas do<br />

Paraíso. Por toda a peanha pastam<br />

ovelhas simbolizando as almas.<br />

Alt.: 19 cm. € 2.000 / 3.000<br />

140<br />

SANTO ANTÓNIO COM MENINO escultura<br />

Indo-Portuguesa, do Séc.<br />

XVIII em marfim com dourados. A figura<br />

está representada <strong>de</strong> pé, segurando<br />

o menino jesus sobre o livro,<br />

com a mão esquerda e em posição <strong>de</strong><br />

segurar um atributo com a mão direita<br />

e calçando sandálias. Veste hábito<br />

franciscano, cingido na cintura<br />

por corda <strong>de</strong> ponta pen<strong>de</strong>nte com<br />

três nós (símbolo dos votos <strong>de</strong> castida<strong>de</strong>,<br />

pobreza e obediência). Menino<br />

Jesus está representdo <strong>de</strong>snudo com<br />

bola na mão esquerda e sentado<br />

sobre o livro. Assenta sobre peanha<br />

Josefina <strong>de</strong>corada com flor ao centro<br />

e dois contrafortes laterais representando<br />

motivos florais.<br />

Alt.: 24,5 cm. € 3.750 / 6.000<br />

77


141<br />

RETÁBULO DO SÉC. XVII em ma<strong>de</strong>ira entalhada e policromada<br />

sobre fundo dourado, representando o Pentecostes; ao<br />

centro está representada Nossa Senhora assente sobre estrado<br />

<strong>de</strong> três níveis ro<strong>de</strong>ada pelos doze apóstolos; tem como<br />

pano <strong>de</strong> fundo muralha com portão, e o conjunto é rematado<br />

por pomba do espirito santo envolta em núvem.<br />

Dim.: 52 x 46 cm. € 7.000 / 10.000<br />

78


142<br />

PAR DE FIGURAS DE ALTA ÉPOCA Trabalho Flamengo do<br />

Séc. XVI. Imagens em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> carvalho <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> movimento<br />

e sereno semblante. As imagens apresentam-se ajoelhadas,<br />

<strong>de</strong> mãos postas com expressão graciosa e dócil, <strong>de</strong> intenso<br />

gestualismo e <strong>de</strong>corativismo. Vestuário talhado <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> finura.<br />

Alt.: 40 cm. € 4.500 / 7.000<br />

79


143<br />

RETÁBULO DO SÉC. XVI da escola flamenga, em ma<strong>de</strong>ira<br />

entalhada e policromada sobre dourado, representando cena<br />

bíblica com figura central <strong>de</strong> costas e <strong>de</strong>mais personagens.<br />

Alt.: 58 cm. € 6.750 / 10.000<br />

80


144<br />

RETÁBULO DO SÉC. XVI da escola flamenga, em ma<strong>de</strong>ira<br />

entalhada e policromada sobre dourado, representando cena<br />

bíblica com figura feminina <strong>de</strong>snuda e <strong>de</strong>mais personagens.<br />

Alt.: 56 cm. € 6.750 / 10.000<br />

81


145<br />

“A ESCOLHA DE HÉRCULES” par <strong>de</strong> pratos em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias, com <strong>de</strong>coração em “grisaille” com dourados, representando a escolha<br />

<strong>de</strong> Hércules. Esta cena reproduz uma pintura <strong>de</strong> Annibale Carracci <strong>de</strong> inspiração<br />

mitológica, representa a escolha que faz Hércules entre a virtu<strong>de</strong> e o prazer,<br />

optando pela primeira; um dos temas predilectos do moralismo da época <strong>de</strong><br />

setecentos. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 - 1795).<br />

PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />

Museu Nacional <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Antiga, exposição <strong>de</strong> Portugal e a Porcelana no Metropolitan<br />

Museum of Art, Nova York em 1984, catálogo Nº 47.<br />

“China for the West”, volume I, 329.<br />

“La Porcelaine <strong>de</strong>s Companies <strong>de</strong>s In<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>cor Occi<strong>de</strong>ntal” <strong>de</strong> François et Nicole<br />

Hervouet e Yves Bruneau, fig. 13.80.<br />

“A Porcelana da Companhia das Indias”, <strong>de</strong> Jorge Jetúlio Veiga, pág. 120, estampa<br />

90.<br />

Diâm.: 22,5 cm. € 1.500 / 2.500<br />

82<br />

146<br />

PRATO OITAVADO em porcelana da<br />

China da Companhia das Índias, com<br />

<strong>de</strong>coração imary; no centro paisagem<br />

lacustre com pagodas. Na borda quatro<br />

reservas em forma <strong>de</strong> flor <strong>de</strong> lotus<br />

com pássaros. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795).<br />

Diâm.: 36,5 cm. € 400 / 600<br />

147<br />

DOIS COVILHETES em porcelana da<br />

China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corados<br />

a azul sob vidrado com motivos<br />

florais e vegetalistas. Reinado Kangxi<br />

(1662 - 1722). Um com cabelo.<br />

Diâm.: 35 cm. € 1.000 / 1.500


148<br />

COVILHETE RECORTADO em porcelana da China da Companhia<br />

das Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da família rosa<br />

em tons <strong>de</strong> azul e dourados, tendo ao centro escudo com<br />

flor encimado por duas pombas. Reinado <strong>de</strong> Quianlong<br />

(1736 - 1795). Pé <strong>de</strong> galo no fundo<br />

Comp.: 20,5 cm. € 120 / 180<br />

149<br />

LEITEIRA em forma <strong>de</strong> elmo invertido, em porcelana da<br />

China da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corada com esmaltes da<br />

família rosa em tons <strong>de</strong> azul e dourados, tendo ao centro<br />

escudo com flor encimado por duas pombas. Reinado <strong>de</strong><br />

Quianlong (1736 - 1795). Pé <strong>de</strong> galo no fundo e pequena<br />

falha no bico.<br />

Alt.: 13 cm. € 120 / 180<br />

150<br />

TAÇA EM PORCELANA <strong>de</strong>corada com esmaltes da família<br />

rosa, tendo no fundo e na parte <strong>de</strong> fora, brasão com armas<br />

Portuguesas. Base em prata águia <strong>de</strong> 925.<br />

Diâm.: 11 cm. € 150 / 250<br />

83


84<br />

151<br />

PEQUENO COVILHETE em porcelana<br />

branca ao gosto oriental, corpo gomado<br />

<strong>de</strong>corada ao centro com armas do<br />

Reino <strong>de</strong> Portugal.<br />

Diâm.: 17,5 cm. € 1.000 / 1.500<br />

152<br />

GOBLET ARMOREADO do Séc. XIX, em<br />

porcelana branca ao gosto oriental, <strong>de</strong>corado<br />

no exterior com armas do Reino<br />

<strong>de</strong> Portugal. Falhas minimas no bordo.<br />

Alt.: 9 cm. € 2.000 / 3.000


153<br />

TRAVESSA EM PORCELANA DA CHINA<br />

da Companhia das Índias, <strong>de</strong> forma recortada<br />

e bordo moldurado, <strong>de</strong>corada<br />

ao centro com figura <strong>de</strong> “MÚSICO” e esmaltes<br />

da família rosa, com borboletas,<br />

pássaros e enrolmentos “rocaille”. Peça<br />

nitidamente executada para o mercado<br />

europeu. Reinado <strong>de</strong> Quianlong (1736 -<br />

1795). Duas falhas no tardoz.<br />

PARA PEÇAS DE SEMELHANTE DECORAÇÃO VER:<br />

“La Porcelaine <strong>de</strong>s Companies <strong>de</strong>s<br />

In<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>cor Occi<strong>de</strong>ntal” <strong>de</strong> François<br />

et Nicole Hervouet e Yves Bruneau,<br />

pág. 187, fig. 8.14.<br />

Comp.: 34 cm. € 1.500 / 2.500<br />

154<br />

GRANDE PRATO em porcelana da China<br />

da Companhia das Índias, <strong>de</strong>corado<br />

em tons rosa com figuras europeias,<br />

tendo ao centro cena boémia <strong>de</strong> jogo,<br />

com galináceos. Borda á maneira <strong>de</strong><br />

Meissen. Reinado Quianlong ( 1736 -<br />

1795). Com cabelo.<br />

Diâm.: 35 cm. € 1.000 / 1.500<br />

85


155<br />

PAR DE CASTIÇAIS em bronze, franceses do Séc. XIX, <strong>de</strong>corados<br />

com bom cinzel em relevo, com elementos vegetalistas.<br />

Alt.: 23,5 cm. € 150 / 250<br />

86<br />

156<br />

PAR DE FIGURAS <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1900, em bronze <strong>de</strong> arte, representando<br />

homem e mulher, armadas em can<strong>de</strong>eiros com<br />

bases em pedra mármore e globos redondos do tipo “Tiffany”<br />

com vidros coloridos.<br />

Alt.: 107 cm. € 750 / 1.000


157<br />

“PAR DE CAVALOS” e seus domadores, esculturas em<br />

bronze pátinado <strong>de</strong> ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> boa dimensão. Assinados<br />

“COHSTOU”.<br />

Alt.: 59 cm. € 5.000 / 7.500<br />

87


158<br />

GRANDE RELÓGIO DE MESA em bronze “à patine noir” e<br />

dourado, em forma <strong>de</strong> grupo escultórico, composto por base<br />

com pés em forma <strong>de</strong> cavalos estilizados <strong>de</strong> on<strong>de</strong> emanam grinaldas<br />

suportando gran<strong>de</strong> mascarão e florão dourado; em cima,<br />

relógio la<strong>de</strong>ado por dois meninos picando os cavalos da<br />

base, encimado por urna dourada com mascarão <strong>de</strong> menor di-<br />

88<br />

mensão. Por todo o relógio elementos <strong>de</strong> ligação <strong>de</strong> motivos<br />

vegetalistas, volutas e concheados. Relógio com mostrador em<br />

esmalte branco com numeração romana a negro e numeração<br />

árabe, indicativa dos minutos. Marcado no mostrador “THOMI-<br />

RE & Cie.” em cima, e “A. PARIS”, “H.ROBERT Her.” em baixo.<br />

Dim.: 76 x 70 cm. € 3.500 / 5.000


159<br />

“LANTERN CLOCK” Relógio <strong>de</strong> suspensão Inglês do Séc. XVII<br />

em bronze, caixa <strong>de</strong> secção quadrangular com secções laterais<br />

para possibilitar o movimento do pêndulo; mostrador circular<br />

<strong>de</strong> ponteiro único com numeração e <strong>de</strong>coração incisa<br />

preenchida a negro. Topo rematado por elementos vazados e<br />

pináculos encimados pela campainha. Mecanismo <strong>de</strong> anúncio<br />

<strong>de</strong> horas e alarme. Marcado no mostrador “WINDMILLS”;<br />

“JOSEPH WINDMILLS”, conhecido fabricante londrino dos finais<br />

<strong>de</strong> seiscentos. Completo, em funcionamento.<br />

Alt.: 37 cm. € 1.500 / 2.500<br />

89


160<br />

PIERRE PHILIPPE THOMIRE (1751 - 1843) Importante<br />

centro <strong>de</strong> mesa francês, do período Império, do primeiro<br />

quartel do Séc. XIX, em bronze dourado, ricamente cinzelado<br />

com duas folhas <strong>de</strong> espelho. Formato oval com gradinha<br />

constituída por oito meninos bacantes, sustentando<br />

grinalda composta por cachos <strong>de</strong> uvas e folhas <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>ira,<br />

interrompidas por quatro plintos <strong>de</strong> secção quadrangular<br />

encimadas por quatro vitórias can<strong>de</strong>lárias, assentes sobre<br />

meia esfera. Conjunto rematado por faixas <strong>de</strong> louro afrontadas.<br />

Marcado num dos plintos “THOMIRE”.<br />

PIERRE PHILIPPE THOMIRE – Iniciou-se como escultor<br />

antes <strong>de</strong> exercer o oficío <strong>de</strong> fundidor <strong>de</strong> bronzes; trabalhou<br />

na óficina <strong>de</strong> Pierre Gouthiere, abrindo uma óficina<br />

própria em 1775. Trabalhou como assistente <strong>de</strong> Jean<br />

Clou<strong>de</strong>-Thomas Duplessis no fabrico <strong>de</strong> “monture” para a<br />

fábrica <strong>de</strong> porcelana <strong>de</strong> Sévres. Após a morte <strong>de</strong> Duplessis<br />

em 1793, tomou o seu lugar e continuou a produção<br />

durante o período da Revolução Francesa. Em 1804 inicia<br />

a venda <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong>corativos e mobiliário, tornando-se<br />

em 1809 gravador oficial <strong>de</strong> Napoleão, passando a<br />

seu fornecedor oficial dois anos <strong>de</strong>pois.<br />

Após a queda <strong>de</strong> Napoleão a oficina continuou a laborar<br />

até se retirar aos setenta e dois anos.<br />

Dim.: 36 x 104 x 72 cm. € 20.000 / 30.000<br />

95


96<br />

161<br />

IMPONENTE RELÓGIO DE MESA francês<br />

do Séc. XVIII, tipo “Cartel”, com<br />

caixa forrada a tartaruga e profusamente<br />

<strong>de</strong>corado com bronzes cinzelados<br />

e dourados. Mostrador em esmalte<br />

branco com numeração romana, e quadrante<br />

<strong>de</strong> minutos com algarismos<br />

árabes. Marcado no mostrador<br />

“CHARLES LEROY”. Completo, a necessitar<br />

<strong>de</strong> afinação.<br />

Proveniência: Colecção Burnay. Juntase<br />

fotografia antiga da peça no palácio<br />

e carta <strong>de</strong> avaliação datada <strong>de</strong> 28<br />

<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1945, ao Cuidado <strong>de</strong> Exmo.<br />

Senhor Luis O. Burnay.<br />

Dim.: 81 x 36 cm. € 6.000 / 9.000


162<br />

EXCEPCIONAL RELÓGIO IMPÉRIO francês em bronze dourado<br />

do início do Século XIX <strong>de</strong>corado com “Le Mariage”;<br />

com figuras e simbologia relativa ao casamento. Mostrador<br />

<strong>de</strong> esmalte branco com numeração romana. Completo, a necessitar<br />

<strong>de</strong> afinação.<br />

Dim.: 70 x 50 cm. € 4.000 / 6.000<br />

97


163<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA fabrico <strong>de</strong> Coimbra,<br />

<strong>de</strong>coração a azul e branco representando ao centro São<br />

João. Pequenas falhas no bordo.<br />

Diâm.: 37,5 cm. € 200 / 300<br />

98<br />

164<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA fabrico <strong>de</strong> Coimbra,<br />

<strong>de</strong>coração a azul e branco representando ao centro São<br />

João. Falta <strong>de</strong> parte do frete <strong>de</strong> fabrico.<br />

Diâm.: 36,5 cm. € 200 / 300<br />

165<br />

POTE BOJUDO EM FAIANÇA portuguesa,<br />

do Séc. XVIII, provávelmente fabrico<br />

<strong>de</strong> Lisboa, em pasta azulada rodada<br />

em balaústre com base assinalada,<br />

bojo muito acentuado, colo <strong>de</strong>marcado<br />

e gola cilindríca elevada.<br />

Alt.: 25 cm. € 300 / 450


166<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />

fabrico <strong>de</strong> Coimbra, com <strong>de</strong>coração<br />

policromada com galo ao centro.<br />

Com cabelo.<br />

Diâm.: 38 cm. € 200 / 300<br />

169<br />

TINTEIRO EM FAIANÇA<br />

FRANCESA fabrico <strong>de</strong> Rouen?<br />

do Séc. XIX, <strong>de</strong>corado com<br />

motivos florais e vegetalistas<br />

policromados <strong>de</strong> formato oval<br />

com corpo moldado, tendo a<br />

topo figuras femininas. Depósitos<br />

amovíveis. Pequenos restauros<br />

nos <strong>de</strong>pósitos e falta da<br />

pega <strong>de</strong> um dos tinteiros.<br />

Comp.: 27,5 cm. € 150 / 250<br />

167<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />

fabrico <strong>de</strong> Fervença com <strong>de</strong>coração<br />

policromada, representando paisagem<br />

com boi.<br />

Diâm.: 27,5 cm. € 150 / 250<br />

168<br />

PRATO EM FAIANÇA ESPANHOLA<br />

<strong>de</strong>coração a azul, vinoso e ocre representando<br />

motivos geométricos.<br />

Desgaste no bordo e cabelos.<br />

Diâm.: 38,5 cm. € 150 / 250<br />

99


100<br />

170<br />

PRATO ARMOREADO em faiança portuguesa<br />

do Séc. XVIII, <strong>de</strong> borda recortada<br />

com <strong>de</strong>coração a azul e vinoso <strong>de</strong><br />

motivos florais; no covo um ramo <strong>de</strong><br />

flores ao gosto das faianças <strong>de</strong> Rouen,<br />

e bordo <strong>de</strong>finido com barra continua<br />

ostentando em cima as armas do Marquês<br />

<strong>de</strong> Pombal. No verso marcas <strong>de</strong><br />

“F.N.”; “PORTO”.<br />

Só são conhecidos dois pratos com esta<br />

<strong>de</strong>coração. Este, e um outro que<br />

está num Museu da cida<strong>de</strong> do Porto.<br />

Diâm.: 24 cm. € 1.750 / 2.500


171<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />

em pasta branca rodada e moldada;<br />

covo acentuado <strong>de</strong> aba larga e bordo<br />

com canelura saliente, fabrico <strong>de</strong> Lisboa,<br />

da Real Fábrica da Louça do Rato,<br />

período <strong>de</strong> Joaquim Rodrigues Milagres<br />

(1812 - 1817) <strong>de</strong>corado a azul<br />

com ramo <strong>de</strong> rosas ao centro e faixa tipo<br />

Rouen no bordo. Marcada a azul no<br />

verso. Restaurado.<br />

Diâm.: 37 cm. € 1.750 / 2.600<br />

172<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA<br />

em pasta branca rodada e moldada,<br />

covo acentuado com aba larga e bordo<br />

com canelura saliente, fabrico <strong>de</strong> Lisboa<br />

da Real Fábrica <strong>de</strong> Louça do Rato,<br />

período Tomás Bruneto (1769 - 1771),<br />

<strong>de</strong>corado a azul com faixa tipo Rouen<br />

no bordo e centro <strong>de</strong>corado com ramo<br />

estilizado <strong>de</strong> flor <strong>de</strong> morangueiro. Marcado<br />

no verso a azul. Pequeno toque<br />

no verso da aba.<br />

Diâm.: 38 cm. € 1.500 / 2.250<br />

101


173<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA do Séc. XVII, provávelmente<br />

do fabrico <strong>de</strong> Lisboa. Decorado a azul e vinoso; bordo<br />

com tarja <strong>de</strong> contas. Ao centro gazela saltando. Restaurado.<br />

Diâm.: 32 cm. € 1.000 / 1.500<br />

102


174<br />

PRATO EM FAIANÇA PORTUGUESA do Séc. XVII, provavélmente<br />

do fabrico <strong>de</strong> Lisboa. Decoração dita <strong>de</strong> “aranhões” e<br />

armoreado ao centro em tons <strong>de</strong> azul e vinoso; no verso da<br />

aba cinco reservas em forma <strong>de</strong> arabescos. Marcas <strong>de</strong> pertença<br />

da conhecida colecção <strong>de</strong> Artur Maldonado Freitas com o<br />

numero “C.M.F. 1288”. Com cabelo.<br />

Diâm.: 38 cm. € 4.250 / 6.000<br />

103


175<br />

JARRO DE BICO DO SÉC: XVII em faiança portuguesa, provavelmente<br />

do fabrico <strong>de</strong> Lisboa; <strong>de</strong>corado a azul com friso<br />

superior <strong>de</strong> tarja <strong>de</strong> contas. Peça cilíndrica com base estrangulada,<br />

bico alongado e asa com três caneluras. Com cabelo.<br />

Alt.: 15 cm. € 1.250 / 2..000<br />

104


176<br />

JARRO DE BICO DO SÉC. XVII em faiança portuguesa, provavelmente<br />

do fabrico <strong>de</strong> Lisboa; <strong>de</strong>coração a azul <strong>de</strong> motivos<br />

vegetalistas e florais. Peça cilíndrica com base estrangulada,<br />

bico alongado e asa com duas caneluras. Partido e colado.<br />

No inteiror selo <strong>de</strong> participação na exposição da Cerâmica<br />

Olissiponense.<br />

Alt.: 15 cm. € 1.250 / 2..000<br />

105


177<br />

PAR DE POTES ARMOREADOS em faiança portuguesa do<br />

Séc. XVIII, <strong>de</strong>corados em tons <strong>de</strong> azul, com grinaldas e armas<br />

da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> São Domingos, coroadas. Ligeiras falhas.<br />

Alt.: 32 cm. € 3.250 / 5.000<br />

106


178<br />

JARRA DO SÉC. XVIII em faiança portuguesa, rodada e<br />

pintada, da fábrica do Rato, <strong>de</strong>corada a azul com árvore e<br />

casa. Marcada F.R. / TB (Fabrica do Rato do periodo <strong>de</strong> Tomaz<br />

Brunetto). Falhas na base.<br />

Alt.: 13,5 cm. € 1.250 / 2.000<br />

179<br />

PEQUENA GARRAFA ARMOREADA em faiança portuguesa<br />

do Séc. XVII, <strong>de</strong> formato cónico, <strong>de</strong>corada a azul com armas<br />

<strong>de</strong> Vasconcelos. Com cabelo.<br />

Alt.: 10 cm. € 1.750 / 2.500<br />

107


180<br />

CANUDO DE BOTICA DO SÉC. XVII ou manga <strong>de</strong> farmácia<br />

em faiança portuguesa, fabrico atribuível a Lisboa; <strong>de</strong>coração<br />

a azul e vinoso representando lebrão e cão sobre fundo<br />

<strong>de</strong> paisagem com casas e motivos vegetalistas; base e colo<br />

<strong>de</strong>corado com friso <strong>de</strong> folhas e frutos. Algum craquelê.<br />

Alt.: 24,5 cm. € 2.000 / 3.000<br />

108


181<br />

CANUDO DE BOTICA DO SÉC. XVII ou manga <strong>de</strong> farmácia<br />

em faiança portuguesa, fabrico atribuível a Lisboa, do segundo<br />

ou terceiro quartel do Séc. XVII. Decoração a azul e vinoso<br />

tendo ao centro o brasão da or<strong>de</strong>m dos Dominicanos; no<br />

verso paisagem com flores e lebrão, base com tarja barroca <strong>de</strong><br />

enrolamentos, colo com friso. Algum craquelê. Cabelos.<br />

Alt.: 19 cm. € 2.250 / 3.000<br />

109


182<br />

COLCHA DA CHINA DO SÉC. XVIII bordada a fio <strong>de</strong> seda e<br />

ouro sobre fundo marfim, <strong>de</strong>corada com cães do foo, pássaros,<br />

borboletas e motivos vegetalistas. Ao centro medalhão<br />

com águia bicefala coroada.<br />

Dim.: 295 x 250 cm. € 2.000 / 3.000<br />

110


183<br />

COLCHA DO SEC. XVIII <strong>de</strong> Castelo Branco, em seda azul,<br />

bordada a fio <strong>de</strong> seda e <strong>de</strong>corada com leões coroados, pássaros<br />

e motivos florais e vegetalistas, tendo ao centro medalhão<br />

com pomba sobre ramo <strong>de</strong> flores. Forro em linho. Sinais<br />

<strong>de</strong> uso.<br />

Dim.: 245 x 182 cm. € 4.000 / 6.000<br />

111


112<br />

184<br />

MESA DE JOGO ITALIANA DO SÉC.<br />

XIX <strong>de</strong> meia lua, em ma<strong>de</strong>ira pintada<br />

com fundo ver<strong>de</strong> e <strong>de</strong>corada com grinaldas<br />

e <strong>de</strong>mais motivos vegetalistas;<br />

ao centro medalhão com cupidos ro<strong>de</strong>ado<br />

por grinaldas. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 73 x 101 x 47 cm. € 1.000 / 1.500


185<br />

RARA PAPELEIRA DO SÉC. XVIII em nogueira <strong>de</strong> elegantes<br />

e sóbrias linhas, com uma bonita e bem <strong>de</strong>lineada fábrica. As<br />

pilastras, quer frontais quer traseiras, <strong>de</strong> elegantes recortes<br />

com bonito e bom trabalho <strong>de</strong> talha, terminam por pés <strong>de</strong><br />

forma encurvada. A frente é levemente abaulada, o mesmo<br />

suce<strong>de</strong>ndo às ilhargas com leves e dissimuladas curvaturas.<br />

A aba da tampa é almofadada tendo um leve moldado entalhado;<br />

a mesma tem ainda o interessante pormenor <strong>de</strong>, no<br />

local on<strong>de</strong> <strong>de</strong>veria ter um escu<strong>de</strong>te em bronze este ser substituído<br />

por um finíssimo trabalho <strong>de</strong> talha ao gosto da épo-<br />

ca, motivo esse que é repetido no entrepano superior e se<br />

prolonga até a união das duas meias gavetas. O saial frontal,<br />

<strong>de</strong> um fino recorte, tem ao centro uma parte entalhada ao<br />

sabor Luis XV, que nas extremida<strong>de</strong>s em ligação com os pés<br />

se repete. As ilhargas, que são almofadadas em união com as<br />

pilastras, são encabeçadas em baixo e na parte superior por<br />

um moldado entalhado, <strong>de</strong> linhas recortadas e ao centro dos<br />

seus topos, motivos <strong>de</strong> talha barrocos.<br />

Dim.: 121 x 148 x 73 cm.<br />

€ 17.500 / 26.500<br />

113


186<br />

CÓMODA D. JOSÉ DO SÉC. XVIII em pau santo e outras ma<strong>de</strong>iras,<br />

com três gavetões, duas gavetas e um estirador com<br />

puxadores em latão. Tampo moldurado, frente e lados ondulados<br />

com ligeira barriga e ilhargas e pés, entalhados e vazados,<br />

<strong>de</strong>corados com motivos vegetalistas estilizados e enrolamentos.<br />

Ferragens substítuidas em metal com vestígios <strong>de</strong><br />

dourado. Faltas e restauros.<br />

Dim.: 78 x 100 x 53 cm. € 6.750 / 10.000<br />

114


187<br />

MESA ITALIANA DO SÉC. XVII em pau<br />

santo com profuso trabalho <strong>de</strong> embutidos<br />

em ébano e marfim. Tampo com<br />

boa pátine, e embutidos <strong>de</strong> formato<br />

geométrico com enrolamentos e grifos.<br />

Base com pernas e travametos torneados<br />

com troços <strong>de</strong> formato cónico, assentes<br />

em pés <strong>de</strong> bolacha. Po<strong>de</strong> tratarse<br />

<strong>de</strong> uma adaptação. Falhas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 74 x 131,5 x 67 cm.<br />

€ 4.000 / 6.000<br />

188<br />

MESA PÉ DE GALO D. MARIA portuguesa<br />

em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> vinhático. Tampo<br />

basculante, coluna central torneada e<br />

pés <strong>de</strong> sapata.<br />

Dim.: 80 x 74 x 71,5 cm. € 400 / 600<br />

115


189<br />

CADEIRÃO “WINDSOR” <strong>de</strong> braços em<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> freixo. Inglês do Séc. XIX.<br />

Alt.: 110 cm. € 200 / 300<br />

116<br />

190<br />

MESA DE ESTRADO em nogueira do<br />

Séc. XVIII, com pernas e travejamentos,<br />

torneadas com tampo liso.<br />

Dim.: 29 x 68 x 42,5 cm. € 600 / 900<br />

191<br />

CANAPÉ IMPÉRIO SÉC. XIX em mogno,<br />

com fundo em palhinha e costas<br />

com formato <strong>de</strong> lira.<br />

Dim.: 85 x 186 x 61 cm. € 200 / 300


192<br />

MESA BUFETE BAIXA em pau santo<br />

do Séc. XVIII, <strong>de</strong> torcidos e termidos<br />

com duas gavetas e ferragem em ferro.<br />

Dim.: 60 x 101 x 55,5 cm.<br />

€ 1.500 / 2.500<br />

193<br />

CADEIRÃO DE BRAÇOS D. João V do Séc. XVIII, em nogueira<br />

entalhada e estofada a tecido creme.<br />

Alt.: 134 cm. € 700 / 1.000<br />

194<br />

CAMA D. JOSÉ do Séc. XVIII, em pau santo, com riquíssimo<br />

trabalho <strong>de</strong> talha fina no espaldar, terminando no topo<br />

por feixe <strong>de</strong> plumas e <strong>de</strong>corada com enrolamentos e<br />

motivos vegetalistas; pernas curvas a terminar em pés <strong>de</strong><br />

cachimbo. Restauros antigos.<br />

Dim.: 182 x 130 cm. € 1.000 / 1.500<br />

117


118<br />

195<br />

TREMÓ IMPÉRIO trabalho português<br />

do Séc. XIX, em Gonçalo Alves,<br />

com aplicações em bronze dourado<br />

e tampo em mármore.<br />

Dim.: 237 x 93 x 46,5 cm.<br />

€ 750 / 1.200


196<br />

MESA DE JOGO DO SÉC: XVIII portuguesa, D. José, em<br />

pau santo entalhado, com uma gaveta e uma perna <strong>de</strong> cancela.<br />

Tampo rectangular <strong>de</strong> aresta viva <strong>de</strong>corada com friso<br />

<strong>de</strong> embutido <strong>de</strong> pau rosa e espinheiro. Pernas <strong>de</strong> curvatura<br />

muito suave e elegante, terminando em pés <strong>de</strong> cachimbo.<br />

Perna <strong>de</strong> cancela com a mesma forma e <strong>de</strong>coração que<br />

as restantes. Interior do tampo forrado a feltro ver<strong>de</strong> e cantos<br />

moldurados para as fichas <strong>de</strong> jogo. Caixa com moldura<br />

<strong>de</strong> embutido igual ao do tampo. Espelho da fechadura em<br />

formato <strong>de</strong> losangulo embutido.<br />

Dim.: 75 x 86 x 40 cm. € 6.500 / 10.000<br />

119


120<br />

197<br />

ESPELHO ESTILO D. JOSÉ trabalho<br />

português do Séc. XIX, em pau santo<br />

com entalhamentos a dourado.<br />

Dim.: 169 x 70 cm.<br />

€ 750 / 1.200


198<br />

LOUCEIRO D. MARIA do Séc. XIX,<br />

em sicupira e vinhático, com duas<br />

portas em baixo com aplicações em<br />

talha representando figuras femininas;<br />

estirador na parte central e<br />

duas portas <strong>de</strong> vidrinhos na parte <strong>de</strong><br />

cima; cimalha com grega e ânfora<br />

ao centro. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 266 x 136 x 56,5 cm.<br />

€ 3.000 / 4.500<br />

121


199<br />

MEIA CÓMODA D. MARIA Séc. XVIII / XIX, <strong>de</strong> caixa ondulada,<br />

faixeada a pau santo com embutidos em espinheiro, tampo<br />

em mármore e dois gavetões; saial recortado. Ferragem<br />

em bronze.<br />

Dim.: 78 x 97 x 52 cm. € 2.000 / 3.000<br />

122


200<br />

CÓMODA D. JOSÉ EM NOGUEIRA com três gavetões e duas<br />

gavetas. Tampo liso <strong>de</strong> formato rectangular recortado,<br />

acompanhando a ondulação da frente e das ilhargas, e <strong>de</strong>corado<br />

com rebaixo. Caixa ondulada com saiais recortados lisos.<br />

Ângulos frontais arredondados, com quebras laterais terminando<br />

em pés <strong>de</strong> garra e bola. Ferragens em bronze cinzelado.<br />

Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 100 x 127 x 62 cm. € 4.500 / 7.000<br />

123


124


201<br />

ARMÁRIO DE DOIS CORPOS português do Séc. XVIII, acharoado<br />

com “chinoiseries” em dourado. Caixa <strong>de</strong> linha direitas,<br />

com duas portas em cima e duas em baixo, assente sobre<br />

quatro pés <strong>de</strong> bola. Decoração exterior a dourado sobre fundo<br />

vermelho, representando cenas <strong>de</strong> inspiração oriental e<br />

motivos vegetalistas. Interior é igualmente <strong>de</strong>corado com cenas<br />

do quotidiano chinês mas sobre fundo esver<strong>de</strong>ado. Ferragem<br />

em metal. Restauros e repintes.<br />

Dim.: 208 x 125 x 50 cm.<br />

€ 5.000 / 7.500<br />

125


203<br />

ANEL em ouro e prata cravejado com pedra azul e 14 diamantes<br />

em talhe <strong>de</strong> brilhante com o peso total aproximado<br />

<strong>de</strong> 1,12 ct.<br />

Peso.: 156 gr. € 200 / 300<br />

126<br />

204<br />

202<br />

ALFINETE COM LIBELINHA em ouro<br />

não contrastado e prata, 26 diamantes<br />

em talhe rosa, 2 pérolas naturais, 2 rubis,<br />

marcas francesas <strong>de</strong> ouro e prata,<br />

marca <strong>de</strong> fabricante ilegivel, finais do<br />

Séc. XIX / XX. Falta um diamante.<br />

Peso.: 86 gr. € 600 / 800<br />

ADEREÇO DO SÉC. XIX composto por par <strong>de</strong> brincos em<br />

ouro não contrastado, 1 topázio em talhe oval com 1,40 ct.<br />

(8,3 x 6,7 x 3,8), 1 citrino em talhe oval com 1,05 ct. (8,3<br />

x 6,7 x 3,8), 2 topázios em talhe pêra 2 x 7,82 ct. (17 x<br />

11,5 x 6,7). e Alfinete em ouro não contrastado com 2<br />

topázios em talhe oval com 3,15 ct. (12,5 x 9 x 4,3) e 1,65<br />

ct. (9,3 x 6,7 x 4). Com estojo original.<br />

€ 3.500 / 5.500


206<br />

205<br />

ANEL DE SINETE em ouro baixo, cravejado<br />

com cornalina gravada com<br />

brasão. Com <strong>de</strong>senho colorido <strong>de</strong> fidalgo,<br />

on<strong>de</strong> vêm reproduzidas estas armas.<br />

Peso.: 171 gr. € 100 / 150<br />

TRANCELIM DO SÉC. XIX em ouro com marcas <strong>de</strong><br />

contraste francesas<br />

Peso.: 347 gr. € 1.200 / 1.600<br />

207<br />

ANEL em ouro não contrastado e prata com 31 diamantes<br />

em talhe rosa (falta um) 5 diamantes en talhe antigo <strong>de</strong><br />

brilhante com peso total <strong>de</strong> 0,84 ct.<br />

Peso.: 41 gr. € 400 / 600<br />

127


208<br />

COLAR DE PÉROLAS com 90 pérolas naturais graduadas<br />

<strong>de</strong> 3,7 mm a 6 mm, fecho em ouro e platina cravejado com<br />

2 diamantes talhe rosa e 6 em talhe antigo <strong>de</strong> brilhantes<br />

com cerca <strong>de</strong> 0,24 ct.<br />

€ 500 / 750<br />

128<br />

209<br />

ALFINETE ANDORINHA Ouro não contrastado, esmaltes<br />

translúcidos, 24 diamantes em talhe rosa, e uma pérola natural.<br />

Peso.: 52 gr. € 500 / 750<br />

210<br />

PAR DE BRINCOS ouro e prata com 24<br />

diamantes em talhe antigo <strong>de</strong> brilhante<br />

com um peso total aproximado <strong>de</strong> 2,16<br />

ct. (22 com 1,30 ct. e 2 com 0,86 ct.).<br />

Séc. XIX / XX. Em estojo.<br />

Peso.: 42 gr. € 800 / 1.200


211<br />

BILHETEIRA EM PRATA portuguesa da segunda meta<strong>de</strong><br />

do Séc. XIX recortada em forma <strong>de</strong> chaveta com <strong>de</strong>coração<br />

gilhochada e gravada com motivos vegetalistas; reserva<br />

com monograma e outra com paisagem. Marcas <strong>de</strong><br />

contraste do Porto <strong>de</strong> Caetano Rodrigues <strong>de</strong> Araújo registada<br />

em 1853 (Nº 102 - MGV); Marca <strong>de</strong> ourives ilegível.<br />

Dim.: 8,5 x 5 cm. Peso.: 84 gr. € 300 / 450<br />

212<br />

BULE EM PRATA portuguesa, corpo <strong>de</strong> formato rectangular<br />

com <strong>de</strong>coração gomada, bico em colo <strong>de</strong> cisne e pés <strong>de</strong><br />

bola. Pega em pau santo. Marcas <strong>de</strong> contraste do Porto <strong>de</strong><br />

Alexandre Pinto da Cruz (Nº92 - MGV); Marca <strong>de</strong> ourives<br />

do Porto <strong>de</strong> Manuel José Barbedo (Nº 1399 - MGV).<br />

Alt.: 16 cm. Peso.: 1069 gr. € 800 / 1.200<br />

213<br />

TÊTE-A-TÊTE em prata portuguesa, composto por cinco<br />

peças: bule, cafeteira, leiteira, açucareiro e tabuleiro. Decoração<br />

lisa com faixa e cartela com fitas e motivos vegetalistas<br />

repuxados e cinzelados, fundo do tabuleiro em pau santo.<br />

Marcas <strong>de</strong> contraste javali do Porto (Nº 73 - MGV).<br />

Dim.: 16 x 32 cm. Peso.: 1000 gr. € 650 / 1.000<br />

129


215<br />

CHALEIRA COM TREMPE em prata Inglesa do Séc. XIX ao<br />

gosto Regência. Corpo <strong>de</strong> formato redondo achatado com<br />

<strong>de</strong>coração gomada e ligação da pega <strong>de</strong>corada com cinzelados<br />

<strong>de</strong> concheados e volutas, bico <strong>de</strong> suave S <strong>de</strong>corado<br />

com folhas <strong>de</strong> acanto. Trempe com três pés <strong>de</strong> remate em<br />

forma <strong>de</strong> concha, suportando lamparina.<br />

Contraste <strong>de</strong> Londres <strong>de</strong> 1892.<br />

Alt.: 30 cm. Peso.: 1589 gr. € 1.000 / 1.500<br />

130<br />

216<br />

214<br />

TAÇA COM ASAS EM PRATA portuguesa,<br />

do início do sec. XIX, corpo liso<br />

com canelados, frisos estriados nas extremida<strong>de</strong>s<br />

e pegas lisas. Marcas do ensaiador<br />

do Porto Alexandre Pinto da<br />

Cruz, registada em 1810 (Nº 87 -<br />

MGV). Marca <strong>de</strong> ourives ilegível.<br />

Diâm.: 14,5 cm. Peso.: 347 gr.<br />

€ 350 / 550<br />

CHOCOLATEIRA EM PRATA portuguesa <strong>de</strong> corpo liso e bico<br />

alto em colo <strong>de</strong> cisne, com remate no topo <strong>de</strong> elemento<br />

vegetalistas e na ligação ao bojo por aletas repuxadas.<br />

Asa e botão da tampa em ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> pau santo. Marcas <strong>de</strong><br />

contraste águia do Porto usadas entre 1938 a a 1984.<br />

Alt.: 19 cm. Peso.: 431 gr. € 150 / 250


217<br />

CESTO COM ASA EM ARAME DE PRATA portuguesa <strong>de</strong><br />

formato oval. Marcas <strong>de</strong> contraste Javali usada <strong>de</strong> 1887 a<br />

1937 (Nº 73 - MGV).<br />

Dim.: 22 x 31 cm. Peso.: 531 gr. € 500 / 750<br />

219<br />

LEGUMEIRA EM PRATA FRANCESA<br />

Séc. XIX, <strong>de</strong> corpo circular com profusa<br />

faixa <strong>de</strong> concheado, pegas em forma <strong>de</strong><br />

ramo ligadas ao corpo em motivo vegetalista.<br />

Tampa <strong>de</strong> formato recortado<br />

com repuxado espiralado com cartela<br />

<strong>de</strong> volutas e monograma, pomo com<br />

formato <strong>de</strong> alcachofra ricamente cinzelado.<br />

Marcas francesas <strong>de</strong> Tete <strong>de</strong> Minerve<br />

e marca <strong>de</strong> fabricante não i<strong>de</strong>ntificada.<br />

Diâm.: 23,5 cm. Peso.: 1164 gr.<br />

€ 750 / 1.200<br />

218<br />

TAÇA DE PINGOS em prata portuguesa lisa, monogramada<br />

“AJM” e assente em quatro pés <strong>de</strong> bola. Marcas <strong>de</strong><br />

contraste <strong>de</strong> Lisboa usada entre o primeiro e o segundo<br />

quartel do Séc. XIX (Nº 38 - MGV); Marca <strong>de</strong> ourives <strong>de</strong> Lisboa<br />

“IBI” usada até ao primeiro quartel do Séc. XIX (Nº 380<br />

- MGV).<br />

Diâm.: 15,5 cm. Peso.: 393 gr. € 300 / 450<br />

131


220<br />

PLACA COM SANTO ANTÓNIO em prata portuguesa. Marcada<br />

do Porto <strong>de</strong> meados do Séc. XX.<br />

Dim.: 10,5 x 7 cm. Peso.: 93 gr. € 250 / 350<br />

132<br />

221<br />

LEITEIRA D. MARIA em prata portuguesa lisa, <strong>de</strong> corpo<br />

em forma <strong>de</strong> elmo invertido com asa <strong>de</strong> fromato geométrico.<br />

Marcas <strong>de</strong> contraste Javali usada <strong>de</strong> 1887 a 1937<br />

(Nº 72 - MGV).<br />

Alt.: 19 cm. Peso.: 356 gr. € 400 / 600


222<br />

CESTO EM PRATA portuguesa dos finais do Séc. XVIII,<br />

princípios do Séc. XIX, base oval seccionada por moldura lisa<br />

com perlados, seguida <strong>de</strong> arranque da base em vazados<br />

<strong>de</strong> motivos geométricos alternados por cintas gravadas<br />

com motivos vegetalistas, terminando em aba lisa com orla<br />

perlada. Asa com aranque estreito alargando até ao centro<br />

percorrido por faixa <strong>de</strong> perlados. Marca <strong>de</strong> ensaiador do<br />

Porto <strong>de</strong> José Coelho Sampaio, registada em 1792 e segundo<br />

Laurindo Costa usada até 1810 (Nº 76 - MGV); marca<br />

<strong>de</strong> ourives “AS”, António José Soares da Silva, usada na primeira<br />

meta<strong>de</strong> do Séc. XIX (Nº 718 - MGV).<br />

Comp.: 37,5 cm. Peso.: 1262 gr. € 1.500 / 2.500<br />

133


223<br />

CAFETEIRA EM PRATA portuguesa do Séc. XIX, bico <strong>de</strong> pato<br />

<strong>de</strong> corpo bojudo e bico em colo <strong>de</strong> cisne <strong>de</strong>corado com<br />

folha <strong>de</strong> acanto e terminando em cabeça <strong>de</strong> pato estilizado.<br />

Pés <strong>de</strong> garra e bola, frisos gravados no bojo e na gola, e tampa<br />

<strong>de</strong> secção quadrada com botão em forma <strong>de</strong> fruto com<br />

três folhas. Asa em pau santo unida a cafeteira por mas-<br />

134<br />

carões sobre motivos vegetalistas. Marca <strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> Lisboa,<br />

usada entre o primeiro e segundo quarteis do Séc. XIX<br />

(Nº 39 - MGV); Marca do ourives <strong>de</strong> Lisboa”IMS” José Maria<br />

da Silveira, registada em 1801 (Nº 409 - MGV).<br />

Alt.: 27 cm. Peso.: 1604 gr.<br />

€ 1.500 / 2.500


224<br />

BULE D. MARIA em prata portuguesa, trabalho do final do<br />

Séc. XVIII, corpo <strong>de</strong> secção eliptíca com canelado largo liso,<br />

bico em colo <strong>de</strong> cisne facetado, <strong>de</strong>corados com faixas<br />

<strong>de</strong> perlados; tampa com dobradiça embutida percorrida por<br />

faixa gravada <strong>de</strong> folhagem; botão da tampa em forma <strong>de</strong><br />

urna. Marcas ilegíveis. Pequenas soldaduras no fundo.<br />

Alt.: 19,5 cm. Peso.: 982 gr. € 1.250 / 2.000<br />

135


136<br />

225<br />

CAFETEIRA D. JOSÉ EM<br />

PRATA PORTUGUESA<br />

com tampa copoliforme.<br />

O bico encontra-se ornamentado<br />

com canelados<br />

convergentes à medida<br />

que se aproximam da<br />

boca, e dividido em duas<br />

partes, e terminando em<br />

folha <strong>de</strong> acanto lisa. Bojo<br />

<strong>de</strong> corpo liso com<br />

moldura, <strong>de</strong> motivos vegetalistas<br />

na parte superior,<br />

gravada. Base redonda<br />

lisa. Asa em pau santo<br />

em forma <strong>de</strong> S. Marcas<br />

ilegíveis.<br />

Alt.: 28,5 cm.<br />

Peso.: 1238 gr.<br />

€ 7.000 / 10.000


226<br />

CAFETEIRA EM PRATA<br />

PORTUGUESA D. MARIA<br />

trabalho neoclássico <strong>de</strong><br />

meados do Séc. XIX, com<br />

o bico liso com folha <strong>de</strong><br />

acanto junto à boca. Na<br />

parte superior do bojo,<br />

observamos uma reserva<br />

central <strong>de</strong> cada lado <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> emanam frisos fitomórficos<br />

<strong>de</strong> grinaldas<br />

estilizadas. Na parte inferior<br />

do bojo, dispõemse<br />

canelados côncavos,<br />

que se repetem na tampa<br />

e na base redonda. Marcas<br />

<strong>de</strong> contraste do Porto,<br />

<strong>de</strong> Manuel da Silva<br />

(Nº 100 - MGV); Marcas<br />

do ourives do Porto dos<br />

meado do Séc. XIX “APC”<br />

(Nº 568 - MGV).<br />

Alt.: 39 cm.<br />

Peso.: 1301 gr.<br />

€ 5.500 / 8.500<br />

137


227<br />

CAIXA PARA FAQUEIRO DO SÉC. XVIII em ma<strong>de</strong>ira lacada<br />

chinesa, formato rectangular, frente abaulada e tampo rebaixado,<br />

lacada a negro com <strong>de</strong>coração pintada e relevada a<br />

ouro representando trechos <strong>de</strong> paisagens, pássaros, pagodas<br />

e figuras alusivas ao quotidiano chinês; peça certamente ins-<br />

138<br />

pirada segundo mo<strong>de</strong>lo Inglês da mesma época, mas <strong>de</strong> fabrico<br />

chinês para exportação; pegas lisas recortadas e fecharia<br />

em bronze dourado, interior compartimentado forrado a<br />

feltro bor<strong>de</strong>aux algum gasto no dourado. Pequenos <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 33 x 22 x 22,5 cm. € 6.500 / 9.000


228<br />

LAVANDA E GOMIL DO SÉC. XVIII em prata portuguesa.<br />

Corpo em forma <strong>de</strong> elmo invertido, sendo a parte inferior repuxada<br />

e cinzelada em concha helicoidal, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> partem<br />

estrias e nervuras assimétricas, interrompidas por voluta com<br />

concheados, <strong>de</strong>corado junto ao bordo por grinaldas gravadas.<br />

Bico largo e recortado avivado com moldura estriada e<br />

folhas, com gravação <strong>de</strong> cartela lisa por baixo do bico moldurada<br />

com folhagens “rocaille”. Pé com folhagens e<br />

concheados, nó em forma <strong>de</strong> capitel, com base em forma <strong>de</strong><br />

campandula, <strong>de</strong>corada com nervuras e flores cinzeladas em<br />

relevo. Asa perdida com enrolamentos <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> acanto<br />

cinzeladas nas extremida<strong>de</strong>s. Marcas <strong>de</strong> ourives do Porto<br />

“AD”da segunda meta<strong>de</strong> do Séc. XVIII (Nº 2284 - MGV), e remarcada<br />

com cabeça <strong>de</strong> velho.<br />

Lavanda recortada e com dupla gorjeira simétrica. Orla <strong>de</strong>corada<br />

com motivos florais, volutas e concheados. Brasão <strong>de</strong> armas<br />

com timbre gravado ao centro. Marcas <strong>de</strong> contraste do Porto<br />

(Nº 69 - MGV). Marcas do ourives do Porto (Nº 2284 - MGV).<br />

Alt. Gomil: 36 cm. Com. lavanda: 53 cm.<br />

Peso.: 2832 gr. € 16.000 / 24.000<br />

139


229<br />

CAIXA EM TARTARUGA Séc. XVII / XVIII, com aplicações em<br />

prata. Decoração <strong>de</strong> motivos florais e vegetalistas em prata repuchada<br />

e cinzelada; pegas em prata e quatro pés <strong>de</strong> bolacha.<br />

Dim.: 7 x 16,5 x 12 cm. € 1.200 / 1.800<br />

140<br />

230<br />

MESA BUFETE DO SÉC. XVIII portuguesa,<br />

em pau santo com tampo saliente<br />

liso rematado com friso <strong>de</strong> torcidos,<br />

corpo com duas gavetas simulando<br />

quatro, pernas e travessas torneadas<br />

com bolachas e espirais. Ferragens em<br />

latão trabalhado. Faltas e <strong>de</strong>feitos.<br />

Dim.: 77 x 113 x 77 cm. € 4.000 / 6.000


231<br />

"CENA DE INTERIOR COM FIGURAS" óleo sobre tela, escola<br />

espanhola do Sec. XIX, atribuida a P. Salinas, representando<br />

cena <strong>de</strong> interior com figuras várias. Vestigios <strong>de</strong> assinatura em<br />

baixo do lado direito. A necessitar <strong>de</strong> restauro.<br />

Dim.: 41 x 67 cm. € 500 / 750<br />

232<br />

"CENA BOÉMIA" óleo sobre tela, escola<br />

flamenga do Séc. XVIII / XIX, representando<br />

personagens várias à mesa,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> repasto. Moldura dourada<br />

com motivos florais aos cantos. A necessitar<br />

<strong>de</strong> restauro.<br />

Dim.: 30 x 41 cm. € 250 / 400<br />

141


233<br />

“CIRCUNCISÃO” óleo sobre tela da escola portuguesa do<br />

Séc. XVII / XVIII.<br />

Dim.: 93 x 85 cm. € 900 / 1.400<br />

142<br />

234<br />

“SANTA BÁRBARA” óleo sobre tela, escola portuguesa do<br />

Séc. XVIII. Reentelado.<br />

Alt.: 107 x 54 cm. € 400 / 600


235<br />

“SAO JERONIMO” óleo sobre tela, escola Italiana do Séc.<br />

XVII / XVIII. Boa moldura da época lacada com dourados<br />

<strong>de</strong> motivos vegetalistas.<br />

Dim.: 105 x 89 cm. € 1.000 / 1.500<br />

236<br />

“FIDALGO” óleo sobre tela oval, escola Inglesa do Séc.<br />

XVIII.<br />

Dim.: 76 x 63 € 1.250 / 1900<br />

143


144<br />

237<br />

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO<br />

óleo sobre tela da escola portuguesa do<br />

Séc. XVIII.<br />

Alt.: 180 x 102 cm. € 600 / 1.000


238<br />

“SENHORA COM MENINA” pastel, escola inglesa do Séc.<br />

XIX., com riquíssima moldura ao gosto da época, dourada<br />

a ouro fino.<br />

Dim.: 104 x 84 cm. € 7.500 / 11.000<br />

145


239<br />

JOÃO CUTILEIRO (Nasc.1937) – “Peixe”, escultura em pedra<br />

<strong>de</strong> várias qualida<strong>de</strong>s, com base igualmente em pedra.<br />

Alt.: 100 cm. € 3.000 / 4.500<br />

146


240<br />

JOÃO CUTILEIRO (Nasc.1937) – “Flor”, escultura em pedra<br />

<strong>de</strong> varias qualida<strong>de</strong>s com base igualmente em pedra.<br />

Alt.: 86 cm. € 2.500 / 4.000<br />

147


241<br />

GUSTAVO BASTOS (Nasc. 1928) – escultura em bronze<br />

pátinado <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>, representando figura feminina ajoelhada.<br />

Assinada na base. Tiragem <strong>de</strong> 50 exemplares, sendo a<br />

presente a Nº 37.<br />

Alt.: 20 cm. € 500 / 750<br />

148<br />

242<br />

JOSÉ BELLONI (1882 - 1965) – “CORCOVO”, escultura<br />

em bronze pátinado, representando homem a cavalo. Assinada<br />

e titulada na base.<br />

Alt.: 30 cm. € 1.000 / 1.500<br />

243<br />

CLARA MENÉRES (Nasc. 1943) –<br />

“Sem título”, escultura em bronze, representando<br />

nú feminino. Assinada no<br />

braço “C. MENÉRES” e datada <strong>de</strong> 1963.<br />

Ilustrada em: Catálogo da exposição<br />

“Conflito e Unida<strong>de</strong> da <strong>Arte</strong> Comtemporânea”<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1992, pág. <strong>de</strong><br />

referência a Clara Menéres.<br />

Dim.: 58 x 23 x 25 € 1.500 / 2.500


149


244<br />

JOÃO TAVARES (Nasc.1908) – “Luta <strong>de</strong> galos”, tapeçaria<br />

da Manufactura <strong>de</strong> tapeçarias <strong>de</strong> Portalegre, em fio <strong>de</strong> lã;<br />

assinada e marcada.<br />

Dim.: 78 x 138 cm. € 1.750 / 3.000<br />

150


245<br />

FRANCIS SMITH (1881 - 1961) – “Mercado <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ia”, <strong>de</strong>senho<br />

a carvão sobre papel. Assinado, <strong>de</strong>dicado e datado <strong>de</strong><br />

1933.<br />

Pintor Português contemporâneo, nascido em Lisboa e<br />

fixado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio do século em Paris, para on<strong>de</strong><br />

partiu em 1907 juntamente com Ama<strong>de</strong>u <strong>de</strong> Souza Cardoso<br />

o percursor do mo<strong>de</strong>rnismo em Portugal. Francis<br />

Smith foi intérprete <strong>de</strong> temas portugueses, apesar <strong>de</strong> radicado<br />

em Paris durante mais <strong>de</strong> cinquenta anos. A sua<br />

pintura ingénua e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> simplificação <strong>de</strong> formas, retratou<br />

com gran<strong>de</strong> emoção, o pitoresco <strong>de</strong>ste país que se<br />

traduziu na sua paleta viva e luminosa, tantas vezes<br />

confundida com a Provença francesa. Naturalizou-se<br />

francês em Paris e habitou em Montmartre on<strong>de</strong> mais tar<strong>de</strong><br />

veio a falecer. Está representado no Museu Nacional <strong>de</strong><br />

<strong>Arte</strong> Contemporânea (Museu do Chiado), em colecções do<br />

Estado, Instituições várias, e nas mais importantes colecções<br />

particulares.<br />

Dim.: 37 x 30 cm. € 4.500 / 6.000<br />

246<br />

JÚLIO BASTOS (Séc. XIX / XX) – “Cabeça <strong>de</strong> menino”,<br />

óleo sobre cartão, assinado em cima do lado direito. Com<br />

boa moldura da época.<br />

Dim.: 25,5 x 19 cm. € 2.000 / 3.000<br />

151


152<br />

247<br />

SÉRGIO TELLES (Nasc. 1936) – “Paisagem<br />

do Alvôr”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira<br />

assinado em baixo do lado direito e datado<br />

<strong>de</strong> 1971.<br />

Dim.: 40 x 55 cm. € 1.800 / 3.000<br />

248<br />

SÉRGIO TELLES (Nasc. 1936) – “Rua<br />

com Igreja no Alvôr”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira<br />

assinado em baixo do lado direito<br />

e datado <strong>de</strong> 1971.<br />

Dim.: 45 x 40 cm. € 1.800 / 3.000


249<br />

JOSÉ CAVADAS – “Paisagem do<br />

Minho com igreja e casas”, óleo<br />

sobre ma<strong>de</strong>ira. Numerado no verso<br />

e assinado em baixo do lado esquerdo.<br />

Dim.: 32,5 x 46 cm. € 1.500 / 2.250<br />

250<br />

FAUSTO GONÇALVES (1893-<br />

1946) – “A moenda nas Caldas <strong>de</strong><br />

Monção”, óleo sobre tela, assinado<br />

em baixo do lado direito.<br />

Dim.: 40 x 55 cm. € 9.000 / 14.000<br />

153


154<br />

251<br />

LÁZARO LOZANO (1906 - 1999) –<br />

“Fonte com figuras”, aguarela sobre<br />

papel, assinada em baixo do lado esquerdo<br />

e datada <strong>de</strong> 1982.<br />

Dim.: 49 x 40 cm. € 2.500 / 4.000<br />

252<br />

LÁZARO LOZANO (1906-1999) –<br />

“Regresso da pesca”, óleo sobre platex,<br />

assinado em baixo do lado esquerdo.<br />

Verso do suporte assinado, datado <strong>de</strong><br />

1980 e com indicação do título.<br />

Dim.: 42 x 54 cm. € 9.000 / 14.000


253<br />

JOÃO REIS ( 1899 - 1982) – Paisagem<br />

do Marquês <strong>de</strong> Pombal e Castelo <strong>de</strong><br />

São Jorge, pintada do Parque Eduardo<br />

VII. Óleo sobre tela, assinado em baixo<br />

do lado direito, e datado <strong>de</strong> 1953.<br />

Dim.: 53 x 65 cm. € 4.500 / 7.000<br />

254<br />

JAIME MURTEIRA (1910 - 1986) –<br />

“Falésia”, óleo sobre platex, assinado<br />

em baixo do lado direito.<br />

Dim.: 61 x 81 cm. € 6.000 / 9.000<br />

155


156


255<br />

JOSÉ CAMPAS (1888 - 1971) – “Uma<br />

boa vara”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira. Assinado<br />

em baixo do lado esquerdo<br />

Dim.: 38 x 46 cm. € 5.000 / 7.500<br />

157


257<br />

ANTÓNIO JOAQUIM (Nasc. 1925) –<br />

“Igreja em Tarouca”, <strong>de</strong>senho a carvão,<br />

assinado em baixo do lado esquerdo e<br />

datado <strong>de</strong> 1984.<br />

Dim.: 50 x 70 cm. € 400 / 600<br />

158<br />

256<br />

SOUSA LOPES (1879 - 1944) – “Figura<br />

feminina”, pastel, assinado em baixo<br />

do lado esquerdo e datado <strong>de</strong> 1900.<br />

Dim.: 39 x 36 cm. € 2.250 / 3.500


258<br />

RAÚL PEREZ (Nasc.1944) – “Sem título”,<br />

<strong>de</strong>senho a tinta da China, assinado<br />

em baixo do lado esquerdo e datado<br />

1998.<br />

Dim.: 57 x 38 cm. € 3.000 / 4.500<br />

259<br />

PAULO OSSIÃO (Nasc.1952) – “Paisagem<br />

Industrial”, aguarela sobre papel,<br />

assinada em baixo do lado direito e datada<br />

<strong>de</strong> 2005.<br />

Dim.: 17 x 150 cm. € 2.000 / 3.000<br />

159


260<br />

ROCHA PINTO ( Nasc.1951) – “Sem título”,<br />

acrílico e óleo sobre tela assinado<br />

em baixo do lado direito e datado<br />

<strong>de</strong> 1989.<br />

Verso do suporte “Rocha Pinto 89” e<br />

“Acril. e óleo s/tela”<br />

Dim.: 62 x 42 cm. € 1.000 / 1.500<br />

160<br />

261<br />

JAIME ISIDORO (Nasc. 1924) – “Marinha”,<br />

aguarela sobre papel. Assinada<br />

em baixo do lado direito e datada <strong>de</strong><br />

1985.<br />

Dim.: 60 x 40 cm. € 500 / 750


262<br />

GUILHERME CAMARINHA (1913 -<br />

1994) – "Figuras femininas", <strong>de</strong>senho<br />

sobre papel, assinado em baixo do lado<br />

direito e datado <strong>de</strong> 1939.<br />

Dim.: 24 x 20 cm. € 250 / 350<br />

263<br />

FIGUEIREDO SOBRAL ( Nasc.1926) –<br />

“Composição com violino e cara”, óleo<br />

sobre platex, assinado do lado direito e<br />

datado <strong>de</strong> 1957.<br />

Dim.: 35 x 50 cm. € 750 / 1.200<br />

161


265<br />

JÚLIO AMARO (Nasc. 1931) – “Vista<br />

da Ribeira com Sé do Porto e Torre dos<br />

Clérigos”, óleo sobre tela. Assinado em<br />

baixo do lado esquerdo e datado <strong>de</strong><br />

1980.<br />

Dim.: 65 x 90 cm. € 500 / 1.000<br />

162<br />

264<br />

ARTUR BUAL (1926-1999) – “Paisagem<br />

com flores”, assinado em baixo do<br />

lado direito e datado <strong>de</strong> 1997.<br />

Dim.: 73 x 50 cm. € 3.500 / 5.000


266<br />

ISABEL LAGINHAS (Nasc.1942) –<br />

“Sem título”, óleo sobre duas telas, assinado<br />

em baixo do lado direito e datado<br />

no verso <strong>de</strong> 1999.<br />

Verso do suporte assinado, datado e<br />

com inscrição <strong>de</strong> “Acrílico/tela”.<br />

Dim.: 55 x 41 cm. € 750 / 1.200<br />

267<br />

NUNO DE SIQUEIRA (Nasc. 1924) –<br />

“Sem título”, <strong>de</strong>senho aguarelado com<br />

colagem, assinado em cima do lado esquerdo<br />

e datado <strong>de</strong> 1990.<br />

Dim.: 19 x 31,5 cm. € 500 / 750<br />

163


164<br />

269<br />

ALFREDO KEIL (1851-1907) – “Varanda<br />

com flores”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira,<br />

assinado em baixo do lado direito e datado<br />

<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1878.<br />

Dim.: 35 X 22,5 cm. € 9.000 / 14.000<br />

268<br />

ALFREDO KEIL (1850 - 1907) – “Paisagem<br />

dos arredores <strong>de</strong> Lisboa”, óleo<br />

sobre cartão, assinado em baixo do lado<br />

esquerdo e datado <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><br />

1879. Com boa moldura dourada a ouro<br />

fino e chapa i<strong>de</strong>ntificativa.<br />

Dim.: 11 x 17 cm. € 3.500 / 5.000


270<br />

JOAQUIM LOPES (1886 - 1956) –<br />

“Paisagem bucólica” em Viseu, óleo<br />

sobre ma<strong>de</strong>ira. Assinado em baixo do<br />

lado esquerda e datado <strong>de</strong> 1921.<br />

Dim.: 30 x 40 cm. € 5.000 / 7.500<br />

271<br />

SILVA PORTO (1850 - 1893) –“Paisagem<br />

em Colares”, óleo sobre ma<strong>de</strong>ira. No<br />

verso, esboço para figura feminina e carimbo<br />

do <strong>Leilão</strong> do seu espólio em 1893.<br />

Dim.: 14,5 X 34,5 cm. € 10.000 / 15.000<br />

165


166<br />

272<br />

FALCÃO TRIGOSO (1879 – 1956) –<br />

“Paisagem com azenha e represa”, óleo<br />

sobre tela, assinado em baixo do lado<br />

direito. No verso do suporte Nº 492.<br />

Dim.: 41,5 x 50 cm. € 27.500 / 40.000


273<br />

FALCÃO TRIGOSO (1879 – 1956) –<br />

“Paisagem com azenha”, óleo sobre tela,<br />

assinado em baixo do lado direito.<br />

No verso do suporte Nº 177 e estampa<br />

colada com nome do autor e Nº 594.<br />

Dim.: 40 x 50 cm. € 27.500 / 40.000<br />

167


168<br />

274<br />

SILVA PORTO (1850 - 1893) –<br />

“Paisagem com caminho e árvores”,<br />

óleo sobre ma<strong>de</strong>ira, no<br />

verso carimbo do <strong>Leilão</strong> do seu<br />

espólio em 1893.<br />

Dim.: 31 X 20 cm.<br />

€ 12.500 / 20.000


275<br />

GRACINDA CANDEIAS (Nasc. 1947) –<br />

Série “Ar urbano”, óleo sobre tela, assinado<br />

em baixo do lado esquerdo.<br />

Verso do suporte assinado e datado <strong>de</strong><br />

2004 e com referência ao titulo.<br />

Dim.: 73 x 93 cm. € 1.750 / 3.000<br />

276<br />

ROGÉRIO AMARAL (Nasc. 1927) –<br />

“Sem título”, óleo sobre tela assinado<br />

em baixo do lado direito e datado <strong>de</strong><br />

1987.<br />

Dim.: 73 x 92 cm. € 2.500 / 3.750<br />

169


170<br />

278<br />

NORONHA DA COSTA (Nasc.1942) –<br />

“Sem título”, óleo sobre tela, assinado<br />

em baixo do lado direito.<br />

Dim.: 65 x 81 cm. € 3.500 / 5.000<br />

277<br />

AUGUSTO BARROS (Nasc. 1929) –<br />

“Sem título”, guache sobre papel, assinado<br />

em baixo do lado direito. Verso do<br />

suporte com indicação <strong>de</strong> assinatura,<br />

inscrição “Porto Salvo” e datado <strong>de</strong><br />

1983.<br />

Dim.: 26 x 16 cm. € 500 / 750


279<br />

RELÓGIO (Nasc. 1926) – Francisco<br />

Relógio, “Flor inventada a beira mar”,<br />

óleo sobre platex. Assinado em cima do<br />

lado esquerdo e datado <strong>de</strong> 1987<br />

Dim.: 14,5 x 21 cm. € 3.000 / 4.500<br />

171


172<br />

280<br />

RELÓGIO (Nasc. 1926) – Francisco<br />

Relógio, “Paisagem no Alentejo”, óleo<br />

sobre tela. Assinado em baixo do lado<br />

direito e datado <strong>de</strong> 1980<br />

Dim.: 38 x 46 cm. € 7.000 / 10.000


281<br />

SÁ NOGUEIRA (1921-2002) – “Sem título”,<br />

técnica mista sobre papel, assinado<br />

em baixo ao centro e datado <strong>de</strong> 1987.<br />

Dim.: 57 x 44 cm. € 1.250 / 2.000<br />

282<br />

SÁ NOGUEIRA (1921-2002) – “Sem<br />

titulo”, pastel com colagem sobre papel,<br />

assinado em baixo do lado direito<br />

e datado <strong>de</strong> 1974.<br />

Dim.: 53 x 64 cm. € 2.500 / 4.000<br />

173


174<br />

283<br />

CRUZEIRO SEIXAS (Nasc.1920) –<br />

“Sem título”, técnica mista sobre papel,<br />

assinado em baixo do lado esquerdo.<br />

Dim.: 27 x 42 cm. € 5.000 / 7.500


284<br />

CRUZEIRO SEIXAS (Nasc.1920) –<br />

“Sem título”, técnica mista sobre papel,<br />

assinado em baixo do lado esquerdo.<br />

Dim.: 31 x 54 cm. € 6.750 / 10.000<br />

Cruzeiro Seixas (Lisboa, 1920) frequenta<br />

a Escola António Arroio.<br />

No ano <strong>de</strong> 1942 começa a encontrar-<br />

-se com: Fernando Azevedo, Mário<br />

Cesariny, Vespeira, Pomar, João Moniz<br />

Pereira e António Domingues que<br />

formam um grupo vanguardista com<br />

atitu<strong>de</strong>s semelhantes as dos Dadaístas.<br />

Em 1946 é um dos primeiros, daquele<br />

grupo, a conceber <strong>de</strong>senhos oníricos<br />

que o aproximam do surrealismo, mas<br />

não pertence porém, a primeira tentativa<br />

<strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um grupo Surrealista<br />

- ‘Lisboa 1947’.<br />

Em 1967, após <strong>de</strong>zassete anos a viver<br />

em Angola, regressa a Portugal on<strong>de</strong> o<br />

mérito da sua obra é reconhecido com<br />

a atribuição <strong>de</strong> um prémio pela Fundação<br />

Calouste Gulbenkian.<br />

Algumas obras raras, como colagens,<br />

permanecem guardadas no seu espólio<br />

pessoal e, apenas recentemente, foram<br />

apresentadas a público, fazendo parte<br />

do vasto património <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Surrealista<br />

da Fundação Cupertico <strong>de</strong> Miranda.<br />

175


176<br />

284-A<br />

CRUZEIRO SEIXAS (Nasc.1920) – Estudo para cenário do bailado "Lago<br />

dos cisnes" em 1979, pela Companhia Nacional <strong>de</strong> Bailado. Desenho a<br />

carvão colorido, assinado em baixo do lado esquerdo e datado <strong>de</strong> 1979.<br />

Dim.: 58 X 89 cm. € 9.000 / 14.000<br />

285<br />

COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) – “Cabeça<br />

com barco”, aguarela sobre papel.<br />

Assinada em baixo do lado direito e datada<br />

<strong>de</strong> 1982.<br />

Dim.: 37 x 33 cm. € 2.500 / 3.750


286<br />

COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) – “Cabeça<br />

com pinçeis e árvores”, aguarela<br />

sobre papel. Assinada em baixo do lado<br />

direito e datada <strong>de</strong> 1982.<br />

Dim.: 37 x 33 cm. € 2.500 / 3.750<br />

288<br />

COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) –<br />

“Sem título”, <strong>de</strong>senho a tinta da china<br />

sobre papel. Assinada em baixo do lado<br />

direito e datada <strong>de</strong> 1966.<br />

Dim.: 30 x 38 cm. € 2.500 / 3.750<br />

287<br />

COSTA PINHEIRO (Nasc. 1932) – “Ela<br />

sem ele”, Guache sobre papel. Assinada<br />

em baixo do lado esquerdo e datado?<br />

Dim.: 42 x 59,5 cm. € 3.500 / 5.000<br />

177


178<br />

290<br />

CARGALEIRO (Nasc. 1927) – Manuel<br />

Cargaleiro, “Sem título”, guache em<br />

tons <strong>de</strong> ver<strong>de</strong>s sobre papel. Assinado<br />

em baixo do lado direito e datado <strong>de</strong><br />

1998 do lado esquerdo.<br />

Dim.: 32,5 X 22,5 cm. € 5.000 / 7.500<br />

289<br />

PALOLO (1946 - 2000) – “Sem título”,<br />

<strong>de</strong>senho aguarelado, assinado em<br />

baixo do lado direito e datado <strong>de</strong> 1983.<br />

Dim.: 29 x 38 cm. € 1.500 / 2.500


291<br />

CARGALEIRO (Nasc. 1927) – Manuel<br />

Cargaleiro, “Sem título”, guache em<br />

tons <strong>de</strong> azuis sobre papel. Assinado em<br />

baixo do lado direito e datado <strong>de</strong> 1995<br />

do lado esquerdo.<br />

Dim.: 33,5 X 34,5 cm. € 7.500 / 11.500<br />

292<br />

CARGALEIRO (Nasc.1927) – Manuel<br />

Cargaleiro, óleo sobre tela,<br />

abstracto com poema <strong>de</strong> Fernando<br />

Namora. Assinado em baixo do lado<br />

direito, e datado <strong>de</strong> 1988 do lado<br />

esquerdo. Dedicatória no verso.<br />

Dim.: 25 x 34 cm. € 6.500 / 9.000<br />

179


180<br />

293<br />

CARGALEIRO (Nasc.<br />

1927) – Manuel Cargaleiro,<br />

“ One day in Cabourg”,<br />

óleo sobre tela,<br />

assinado em baixo do<br />

lado direito e datado <strong>de</strong><br />

2003.<br />

Certificado <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong><br />

passado pelo<br />

mestre em 11 <strong>de</strong> Novembro<br />

<strong>de</strong> 2006<br />

Verso do suporte assinado,<br />

datado <strong>de</strong> “Paris<br />

2003” e “One day in<br />

Cabourg”.<br />

Dim.: 34 X 24 cm.<br />

€ 15.000 / 22.500


294<br />

CARGALEIRO<br />

(Nasc.1927) – Manuel<br />

Cargaleiro, “Composition<br />

D’ete”, óleo sobre<br />

tela, assinado em baixo<br />

do lado direito e datado<br />

do lado esquerdo <strong>de</strong><br />

1991.<br />

Verso do suporte assinado,<br />

datado e com indicação<br />

do título; estampa<br />

da galeria “Jacob”<br />

com as mesmas<br />

indicações.<br />

Certificado <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong><br />

assinado pelo<br />

mestre e datado <strong>de</strong> Paris,<br />

5 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong><br />

2005.<br />

Dim.: 61 x 50 cm.<br />

€ 31.500 / 45.000<br />

181


182<br />

295<br />

JOSÉ GUIMARÃES (Nasc.1939) –<br />

“Composição”, acrílico sobre papel, assinado<br />

em baixo do lado direito.<br />

Dim.: 32,5 x 27,5 cm. € 3.000 / 5.000


296<br />

JOSÉ DE GUIMARÃES ( Nasc. 1939) –<br />

“Sem título”, óleo sobre tela, assinado<br />

em baixo do lado direito.<br />

Dim.: 46 x 38 cm. € 9.000 / 14.000<br />

183


297<br />

MARIO CESARINY (1923 - 2006) –<br />

Sem titulo, acrilico sobre tela. Assinado<br />

e datado <strong>de</strong> 2004 no verso.<br />

Dim.: 54 x 40 cm. € 10.000 / 15.000<br />

184<br />

298<br />

MÁRIO CESARINY (1923 -<br />

2006) – “Linha <strong>de</strong> água”,<br />

óleo sobre ma<strong>de</strong>ira, assinado<br />

em baixo do lado direito.<br />

Verso do suporte assinado<br />

e com indicação do título.<br />

Dim.: 40 x 30 cm.<br />

€ 13.500 / 20.000


185


299<br />

ARMANDA PASSOS (Nasc. 1944) –<br />

“Pássaro”, óleo sobre tela, assinado em<br />

baixo sobre o lado direito.<br />

Dim.: 46 x 64 cm. € 4.500 / 7.000<br />

186<br />

300<br />

ARMANDA PASSOS (Nasc.1944) – “Figura<br />

feminina”, óleo sobre tela, assinado<br />

em baixo do lado esquerdo.<br />

Dim.: 110 X 75cm. € 12.500 / 20.000


187


188


302<br />

BATARDA (Nasc. 1943) –<br />

“Ingricola (Psicólogo)”, Eduardo<br />

batarda, acrílico sobre tela,<br />

assinado em cima do lado esquerdo<br />

e datado <strong>de</strong> 2001.<br />

Verso do suporte com indicação<br />

do título.<br />

Reproduzido no catálogo da<br />

exposição <strong>de</strong> pintura <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Eduardo Batarda da Galeria<br />

111 em 2002.<br />

Dim.: 120 x 90 cm.<br />

€ 8.750 / 13.000<br />

301<br />

ARMANDA PASSOS (Nasc. 1944) –<br />

“Figuras com pássaro”, óleo sobre tela,<br />

assinado em baixo do lado direito.<br />

Dim.: 100 x 75 cm. € 13.750 / 20.000<br />

189


190<br />

303<br />

PALOLO (1946 - 2000) – “Sem título”,<br />

óleo sobre tela. Assinado em baixo<br />

do lado direito<br />

Dim.: 65,5 x 114 cm. € 12.000 / 18.000


304<br />

ANTÓNIO SENA (Nasc. 1941) – “Sem<br />

título”, óleo sobre tela. Assinado em<br />

baixo do lado direito e datado <strong>de</strong> 1962<br />

Dim.: 70 x 100 cm. € 8.000 / 12.000<br />

191


192<br />

305<br />

JÚLIO POMAR (Nasc.1926) – “Meridienne<br />

/ Mere indienne VIII”, acrílico,<br />

carvão e giz sobre papel contracolado<br />

em tela. Assinado em baixo do lado esquerdo<br />

e datado <strong>de</strong> 2004.<br />

Dim.: 109 x 76 cm. € 50.000 / 75.000<br />

Verso do suporte assinado e datado <strong>de</strong><br />

2004, com indicação do título.<br />

Esta obra vem ilustrada no catálogo<br />

da exposição, efectuada em 15 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> 2004, da Galerie Patrice Trigano<br />

em Paris, com o numero 8.<br />

Certificado <strong>de</strong> autenticida<strong>de</strong> assinado<br />

pelo mestre.<br />

Júlio Artur da Silva Pomar, nasceu em<br />

Lisboa e frequentou a Escola <strong>de</strong> <strong>Arte</strong>s<br />

Decorativas António Arroio e Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Belas-<strong>Arte</strong>s <strong>de</strong> Lisboa e do<br />

Porto, sem nunca ter concluído quaisquer<br />

um dos cursos. Em 1963, parte<br />

para Paris como Bolseiro da Fundação<br />

Calouste Gulbenkian, cida<strong>de</strong> com a<br />

qual ainda hoje mantêm fortes ligações.<br />

Participou em inúmeras exposições<br />

individuais, tanto em Portugal,<br />

como no estrangeiro, das quais <strong>de</strong>stacamos<br />

a exposição em 1978, na Royal<br />

Aca<strong>de</strong>my of Arts, em Londres, e a da<br />

Galeria George Lavrov, em Paris. A<br />

sua primeira retrospectiva foi organizada<br />

pela Fundação Calouste Gulbenkian<br />

em 1978 (instituição que lhe havia<br />

atribuído o primeiro prémio <strong>de</strong><br />

pintura em 1961), à qual se seguiu,<br />

em 1986, uma outra apresentada nos<br />

Museus <strong>de</strong> São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro e<br />

Brasília. Está representado no Museu<br />

do Chiado e no Centro <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Mo<strong>de</strong>rna<br />

da Fundação Calouste Gulbenkian<br />

bem como nas mais importantes colecções<br />

nacionais e estrangeiras.


193


NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS • • • NOTAS<br />

194


195


196<br />

CONDIÇÕES NEGOCIAIS<br />

A AQUEDUTO – Avaliadores & Leiloeiros Lda,<br />

abaixo i<strong>de</strong>ntificada por “AQUEDUTO” rege a<br />

sua activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leiloeira, conforme as condições<br />

negociais dos artigos seguintes, e ainda<br />

quaisquer outras expressas, publicadas ou<br />

afixadas em local próprio com uma antecedência<br />

mínima <strong>de</strong> 24 horas. As condições negociais<br />

essenciais para os compradores e essenciais<br />

para os ven<strong>de</strong>dores fazem parte integral<br />

<strong>de</strong> um todo, não po<strong>de</strong>ndo por isso, ser utilizadas<br />

separadamente.<br />

I – CONDIÇÕES ESSENCIALMENTE PARA<br />

OS COMPRADORES<br />

Art. 1º – Antes do início do leilão, é fundamental<br />

para todos os potenciais compradores ou<br />

seus representantes, <strong>de</strong>vidamente cre<strong>de</strong>nciados,<br />

serem maiores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e requererem a<br />

sua inscrição no leilão, a fim <strong>de</strong> lhes ser fornecido<br />

um número <strong>de</strong> licitação com o qual po<strong>de</strong>rão<br />

participar no mesmo. No registo <strong>de</strong> inscrição<br />

dos vários pontos solicitados, são <strong>de</strong><br />

preenchimento obrigatório o nome, a morada, o<br />

número do telefone, o número <strong>de</strong> contribuinte o<br />

número <strong>de</strong> Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> sendo a oposição<br />

da sua assinatura a manifestação implícita<br />

do conhecimento, concordância e aceitação<br />

das presentes Condições Negociais.<br />

Art. 2º – A inscrição no leilão <strong>de</strong> um potencial<br />

comprador é entendida que o mesmo actua em<br />

seu nome pessoal e próprio. Para o caso <strong>de</strong> representação<br />

em nome <strong>de</strong> outrem, a "AQUEDU-<br />

TO", exige uma procuração juridicamente válida<br />

para esse efeito a ser entregue no prazo mínimo<br />

<strong>de</strong> dois (2) dias úteis anteriores à data do<br />

leilão para a sua respectiva confirmação e validação.<br />

Art. 3º – No acto da inscrição no leilão ou no do<br />

pagamento po<strong>de</strong>rá a "AQUEDUTO" solicitar a<br />

apresentação do original <strong>de</strong> um documento <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificação válido e em vigor (Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

e/ou Número <strong>de</strong> Contribuinte) ao potencial<br />

comprador.<br />

Art. 4º – Uma garantia <strong>de</strong> pagamento, tanto<br />

quanto à forma como quanto ao montante, po<strong>de</strong>rá<br />

ser solicitada a qualquer momento, pela<br />

"AQUEDUTO" a qualquer potencial comprador.<br />

Art. 5º – A "AQUEDUTO" reserva-se do po<strong>de</strong>r<br />

discricionário <strong>de</strong> recusar a admissão, presença<br />

ou inscrição no leilão e ainda <strong>de</strong> ignorar um<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> licitação, <strong>de</strong>signadamente a<br />

quem não tiver pontualmente cumprido obrigações<br />

<strong>de</strong>, pagamento e levantamento <strong>de</strong> um ou<br />

mais bens, em leilões anteriores.<br />

Art. 6º – Licitação e compra<br />

1 – A "AQUEDUTO" consi<strong>de</strong>ra que a melhor<br />

forma <strong>de</strong> participação num leilão é a presença<br />

física no local do leilão do potencial comprador.<br />

2 – No caso <strong>de</strong> não ser possível a comparência<br />

física do potencial comprador, tem o mesmo<br />

duas alternativas ao seu dispor para po<strong>de</strong>r participar<br />

no leilão, tais como:<br />

a) Licitação por escrito – sem prejuízo do previsto<br />

nos artigos anteriores, a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>rá<br />

licitar em nome e por conta dos potenciais compradores<br />

que expressamente o solicitem, através<br />

<strong>de</strong> impresso próprio, <strong>de</strong>vidamente preenchido<br />

nos termos das condições <strong>de</strong>le constantes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que o mesmo seja recebido, com pelo menos<br />

três horas <strong>de</strong> antecedência do início da respectiva<br />

sessão a que dizem respeito;<br />

b) Licitação por telefone – sempre que um dos<br />

potenciais compradores o <strong>de</strong>seje, <strong>de</strong>verá solicitá-lo<br />

previamente por escrito indicando quais<br />

os bens que preten<strong>de</strong> licitar telefonicamente,<br />

bem como indicar o(s) número(s) <strong>de</strong> telefone<br />

on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ser contactado, durante a realização<br />

do leilão, sempre com a antecedência mínima<br />

<strong>de</strong> três horas em relação ao início da respectiva<br />

sessão, disponibilizando-se a "AQUE-<br />

DUTO" a efectuar as diligências necessárias,<br />

possíveis e razoáveis para os contactar telefonicamente,<br />

por forma a permitir a sua participação,<br />

por essa via. Uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> licitação telefónica<br />

implica que o potencial comprador se<br />

obriga, no mínimo, a cobrir o valor <strong>de</strong> reserva<br />

indicado no catálogo. No caso <strong>de</strong> não ser<br />

possível, por qualquer motivo, estabelecer<br />

contacto telefónico com o potencial comprador,<br />

a “AQUEDUTO”, licitará em seu nome e pelo<br />

valor <strong>de</strong> reserva do catálogo, o lote em<br />

questão;<br />

c) Os serviços mencionados nas alíneas acima<br />

referidas, nomeadamente o serviço <strong>de</strong> execução<br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> compra e o serviço <strong>de</strong> licitação<br />

por telefone, são prestados a título <strong>de</strong> cortesia<br />

aos potenciais compradores que não possam<br />

estar presentes no leilão, tendo estes serviços<br />

carácter confi<strong>de</strong>ncial e gratuito;<br />

d) Em relação aos mesmos, a "AQUEDUTO"<br />

efectuará todas as diligências necessárias, razoáveis<br />

e possíveis ao seu alcance para a sua<br />

correcta e pontual execução;<br />

e) Contudo, não po<strong>de</strong>rão nem a "AQUEDUTO"<br />

nem os seus representantes, nem os seus colaboradores<br />

ou trabalhadores em caso algum,<br />

serem responsabilizados por qualquer erro, negligência,<br />

omissão ou falta na sua execução,<br />

que eventualmente possa ocorrer ainda que<br />

culposos.<br />

Art. 7º – Aumento Mínimo – Aumento Máximo<br />

a) Com pleno e total po<strong>de</strong>r discricionário cabe<br />

ao pregoeiro <strong>de</strong>cidir, o montante em que os<br />

lances evoluem na licitação <strong>de</strong> cada bem, nunca<br />

po<strong>de</strong>ndo, o pregoeiro exce<strong>de</strong>r 10% do valor<br />

do lance anterior, nem qualquer lance ser inferior<br />

a € 10.<br />

b) O pregoeiro tem o direito <strong>de</strong> recusar qualquer<br />

lance que não exceda o valor do lance anterior<br />

em pelo menos 5%.<br />

Art. 8º – É consi<strong>de</strong>rado como comprador pela<br />

"AQUEDUTO" aquele que por si ou representa-<br />

do por terceiro com po<strong>de</strong>res para o acto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que <strong>de</strong>vidamente registado e munido <strong>de</strong> um número<br />

<strong>de</strong> licitação, licitar e arrematar o bem pelo<br />

valor mais alto, tendo o pregoeiro plenos po<strong>de</strong>res<br />

para <strong>de</strong>cidir quaisquer dúvidas que surjam,<br />

como ainda retirar qualquer bem do leilão<br />

ou voltar a pô-lo em venda pelo valor em que<br />

ocorreu a dúvida.<br />

Art. 9º – Não po<strong>de</strong>rá em ocasião ou circunstância<br />

alguma a “AQUEDUTO” po<strong>de</strong>rá actuar em<br />

seu próprio nome como compradora dos bens<br />

apresentados em leilão.<br />

Pagamentos e levantamentos<br />

Art. 10º – De acordo com o preçário em vigor na<br />

"AQUEDUTO", o comprador obriga-se a pagar<br />

à mesma, o montante total pelo qual arrematou<br />

o bem, acrescido <strong>de</strong> uma comissão <strong>de</strong> 15%, a<br />

qual inclui IVA, <strong>de</strong> acordo com o Regime Especial<br />

<strong>de</strong> Vendas <strong>de</strong> Bens em <strong>Leilão</strong>.<br />

Art. 11º – É obrigação do comprador, nos cinco<br />

(5) dias úteis seguintes à data da respectiva<br />

compra, proce<strong>de</strong>r ao pagamento, conforme o<br />

previsto no artigo 10º, assim como a levantar o<br />

bem, po<strong>de</strong>ndo ser exigido no acto da compra,<br />

um sinal <strong>de</strong> 1/3 do valor da mesma.<br />

Findo o mencionado prazo <strong>de</strong> cinco (5) dias<br />

úteis, reserva-se o direito a "AQUEDUTO" <strong>de</strong><br />

cobrar juros à taxa legal em vigor para as operações<br />

comerciais.<br />

Art. 12º – Só <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> paga a quantia total da<br />

venda em numerário, cheque visado ou transferência<br />

bancária à, "AQUEDUTO", é que se<br />

consi<strong>de</strong>ra que a titularida<strong>de</strong> sobre o bem passa<br />

a ser do comprador. Caso o pagamento seja<br />

efectuado através <strong>de</strong> cheque não visado, e<br />

mesmo que o bem já se encontre em posse do<br />

comprador só se consi<strong>de</strong>ra liquidada a quantia<br />

total da venda <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> confirmada boa cobrança<br />

e até esta se verificar o bem permanece<br />

proprieda<strong>de</strong> do ven<strong>de</strong>dor.<br />

Art. 13º – Qualquer bem só po<strong>de</strong>rá ser levantado<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se encontrar efectuado o pagamento<br />

integral da totalida<strong>de</strong> da quantia em dívida.<br />

Art. 14º – O comprador <strong>de</strong>verá à sua custa e<br />

responsabilida<strong>de</strong> diligenciar o manuseamento,<br />

embalamento, levantamento e transporte dos<br />

bens adquiridos, no prazo <strong>de</strong> cinco (5) dias<br />

úteis após a compra, mas nunca antes <strong>de</strong> cumprir<br />

o referido no artigo 13º.<br />

a) Qualquer ajuda prestada nestes actos pela<br />

"AQUEDUTO", através dos seus representantes,<br />

seus trabalhadores ou colaboradores é<br />

feita a título <strong>de</strong> cortesia, pelo que, não lhes po<strong>de</strong>rá<br />

ser atribuída qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> surgir qualquer tipo<br />

<strong>de</strong> dano, ainda que provocados por negligencia.<br />

b) A eventual indicação ou sugestão <strong>de</strong> uma<br />

empresa ou pessoa para a realização <strong>de</strong> qualquer<br />

um dos actos mencionados exclui, igualmente,<br />

qualquer responsabilida<strong>de</strong> da "AQUE-


DUTO”, seus representantes, seus trabalhadores<br />

ou colaboradores, por quaisquer danos<br />

ou prejuízos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sses serviços.<br />

Art. 15º – Se o comprador não efectuar o levantamento<br />

do bem adquirido no prazo <strong>de</strong> cinco (5)<br />

dias úteis contados da data da respectiva compra,<br />

ficará responsável pela perda ou dano, incluindo<br />

furto ou roubo, que possa ocorrer no<br />

bem, mesmo que os mesmos sejam provocados<br />

por negligencia ou outra causa pela<br />

"AQUEDUTO", seus representantes, seus trabalhadores<br />

ou colaboradores.<br />

Art. 16º – Caso o bem esteja parcial ou integralmente<br />

pago, mas não levantado <strong>de</strong>ntro do prazo<br />

<strong>de</strong> cinco (5) dias úteis após a venda e se verifique<br />

uma perda ou dano do bem, incluindo<br />

furto ou roubo, apenas confere ao comprador o<br />

direito a receber quantia paga até esse momento<br />

pelo bem, não tendo direito a qualquer compensação,<br />

in<strong>de</strong>mnização ou juros.<br />

Art. 17º – Se o comprador não efectuar a liquidação<br />

do montante total em dívida, ou ao levantamento<br />

do bem, no prazo <strong>de</strong> vinte e um<br />

(21) dias a contar da data da arrematação do<br />

mesmo, a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>rá, a todo o tempo<br />

e sem que o comprador possa exigir quaisquer<br />

compensações ou in<strong>de</strong>mnizações por tal<br />

facto:<br />

a) Intentar acção judicial para obter a cobrança<br />

da quantia total em dívida;<br />

b) Sem prejuízo do direito da "AQUEDUTO" receber<br />

a comissão <strong>de</strong>vida pelo comprador e da<br />

consequente possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser intentada acção<br />

judicial para cobrança <strong>de</strong>sta, notificar este<br />

da anulação da venda;<br />

c) Cobrar juros <strong>de</strong> mora à taxa legal em vigor<br />

sobre o montante em divida a partir <strong>de</strong> vigésimo<br />

segundo (22) dia até à data da liquidação<br />

total do montante em dívida;<br />

d) Fazer a retenção, <strong>de</strong> quaisquer bens vendidos<br />

ao comprador em falta, no leilão em causa,<br />

ou noutro e disponibiliza-los apenas e após o<br />

pagamento global do montante em divida;<br />

e) Actuar em conformida<strong>de</strong> com o artigo 5º <strong>de</strong>ste<br />

articulado;<br />

f) Tomar qualquer tipo <strong>de</strong> medidas que em dado<br />

momento se mostrem a<strong>de</strong>quadas à obtenção<br />

do pagamento total ou parcial da dívida do<br />

comprador faltoso como a retenção <strong>de</strong> algum<br />

bem, seja a que titulo for, que se encontre na<br />

posse da “AQUEDUTO”.<br />

Art. 18º – As situações previstas nas alíneas<br />

anteriores, não prejudicam o direito da “AQUE-<br />

DUTO” reclamar o pagamento <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora,<br />

<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> remoção, embalamento, armazenamento,<br />

transporte e/ou seguro do bem a<br />

que haja lugar.<br />

Art. 19º – O comprador faltoso que não tenha<br />

levantado o bem adquirido, apesar <strong>de</strong> o ter pago,<br />

será o único responsável por todos os cus-<br />

tos a que haja lugar com o manuseamento, o,<br />

embalamento a remoção, transporte, armazenamento<br />

e seguro do mesmo, ficando a <strong>de</strong>cisão<br />

se o armazenamento será efectuado em<br />

armazéns próprios ou noutros ao critério da<br />

"AQUEDUTO".<br />

Art. 20º – A "AQUEDUTO" fica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já autorizada<br />

pelos compradores que tenham adquirido<br />

bens através <strong>de</strong>la, a fotografar, publicitar, publicar<br />

e utilizar, sob todas e quaisquer formas, a<br />

todo o tempo e para todos o fins, a imagem e a<br />

<strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> todos esses bens adquiridos.<br />

Responsabilida<strong>de</strong> da "AQUEDUTO"<br />

Art. 21º – É da responsabilida<strong>de</strong> da "AQUEDU-<br />

TO" o rigor das <strong>de</strong>scrições dos bens levados a<br />

leilão, nomeadamente no que se refere ao autor,<br />

aos materiais, ao estilo, à época e ao estado<br />

<strong>de</strong> conservação dos mesmos. Porém, e sem<br />

prejuízo do acima referido, po<strong>de</strong> acontecer que<br />

a leiloeira tenha que corrigir pública e verbalmente<br />

a <strong>de</strong>scrição e características <strong>de</strong> qualquer<br />

bem até ao momento da venda, não po<strong>de</strong>ndo<br />

por isso nem "AQUEDUTO" nem os<br />

seus representantes, seus trabalhadores ou colaboradores<br />

serem responsabilizados por tais<br />

factos.<br />

Art. 22º – Os bens levados a leilão são vendidos<br />

no estado <strong>de</strong> conservação em que se encontram,<br />

sendo da responsabilida<strong>de</strong> dos potenciais<br />

compradores analisar e confirmar pessoalmente,<br />

durante a exposição dos mesmos, que<br />

se realiza nos 4 dias anteriores ao leilão, o rigor<br />

da <strong>de</strong>scrição constante do catálogo, nomeadamente<br />

eventuais restauros, <strong>de</strong>feitos, faltas e<br />

imperfeições que se mencionem no mesmo.<br />

a) Nos bens cuja estrutura e constituição inclua<br />

mecanismos, como por exemplo relógios,<br />

caixas <strong>de</strong> música, ou outros quando a <strong>de</strong>scrição<br />

do bem no catálogo não refira expressamente<br />

a eventual necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conserto do<br />

mecanismo ou expressão equivalente, <strong>de</strong>verá<br />

ser entendido que o mecanismo do bem se encontra<br />

em funcionamento;<br />

b) Para os casos referidos na alínea anterior, só<br />

existe responsabilida<strong>de</strong> da "AQUEDUTO" quanto<br />

ao mero funcionamento do mecanismo, e<br />

não quanto ao seu perfeito funcionamento, cessando<br />

esta, em qualquer caso, no momento em<br />

que o comprador levante do bem.<br />

Art. 23º – Caso se verifique uma relevante discrepância<br />

entre a <strong>de</strong>scrição do bem e a realida<strong>de</strong> do<br />

mesmo que implique uma significativa alteração<br />

do seu valor material no momento da arrematação,<br />

po<strong>de</strong> o comprador <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificado<br />

no documento <strong>de</strong> compra e apenas este, durante<br />

o prazo <strong>de</strong> três anos contado da data da arrematação,<br />

requerer a anulação da venda e a <strong>de</strong>volução<br />

em singelo da totalida<strong>de</strong> da quantia paga<br />

por si mediante a restituição do bem, no estado<br />

<strong>de</strong> conservação em que este se encontrava<br />

no momento da arrematação, bem como apresentar<br />

o respectivo documento comprovativo da<br />

compra, ficando excluindo o direito a qualquer, in<strong>de</strong>mnização<br />

compensação ou juros.<br />

Art. 24º – Para se verificar o previsto no Art. anterior,<br />

será sempre da responsabilida<strong>de</strong> do<br />

comprador a <strong>de</strong>monstração e prova inequívoca<br />

da existência <strong>de</strong> discrepância significativa entre<br />

a <strong>de</strong>scrição e a realida<strong>de</strong> do bem.<br />

Art. 25º – Po<strong>de</strong>rá ser exigida pela “AQUEDU-<br />

TO” ao comprador reclamante a apresentação<br />

<strong>de</strong> uma exposição escrita acompanhada por<br />

peritagem efectuada e subscrita por um ou<br />

mais peritos reconhecidos no mercado nacional<br />

ou internacional, sem prejuízo do direito da<br />

“AQUEDUTO”, a todo o tempo e em qualquer<br />

situação, contrapor à peritagem apresentada<br />

outra <strong>de</strong> valor equivalente.<br />

No entanto esta condição não será válida se na<br />

altura da <strong>de</strong>scrição no catálogo não existirem<br />

métodos científicos ou outros, disponíveis a um<br />

preço razoável e justificável, que permitam <strong>de</strong>terminar<br />

que o bem é uma falsificação <strong>de</strong>liberada,<br />

ou se a <strong>de</strong>scrição no catálogo à data do<br />

leilão estiver <strong>de</strong> acordo com a opinião generalizada<br />

dos peritos e entendidos <strong>de</strong>sta matéria ou<br />

ainda se na <strong>de</strong>scrição for mencionado a existência<br />

<strong>de</strong> opiniões dispares <strong>de</strong> vários peritos ou<br />

entendidos.<br />

Art. 26º – Se o comprador formalizar a pretensão<br />

<strong>de</strong> rescisão do contrato <strong>de</strong> compra e<br />

venda, antes do pagamento do bem ao ven<strong>de</strong>dor<br />

e nos termos do Art. 23º acima mencionado,<br />

e só nos termos <strong>de</strong>ste artigo, com o prévio<br />

acordo e concordância da “AQUEDUTO”, po<strong>de</strong><br />

a mesma rescindir o contrato <strong>de</strong> compra e venda<br />

<strong>de</strong>volvendo ao comprador os montantes recebidos<br />

referentes ao lote em causa.<br />

Art. 27º – As fotografias, ilustrações ou representações<br />

<strong>de</strong> qualquer bem no catálogo ou na<br />

Internet têm por fim exclusivamente a i<strong>de</strong>ntificação<br />

do mesmo sujeito a venda.<br />

Art. 28º – Caso se verifique qualquer tipo <strong>de</strong> reclamação<br />

ou reivindicação <strong>de</strong> terceiros ou ainda<br />

apreensão provisória ou <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong> qualquer<br />

bem efectuada pelas autorida<strong>de</strong>s competentes,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data em que se tenha verificado<br />

a reclamação, reivindicação ou apreensão,<br />

nunca po<strong>de</strong>rá ser exigida por qualquer comprador,<br />

qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> à<br />

“AQUEDUTO”, pelos eventuais prejuízos ou danos<br />

que o comprador tenha, <strong>de</strong>vendo este efectuar<br />

a reclamação a que se ache com direito directamente<br />

ao ven<strong>de</strong>dor ou terceiro causador.<br />

Art. 29º – Não existe igualmente qualquer tipo<br />

<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> por parte da “AQUEDUTO”<br />

perante qualquer comprador <strong>de</strong> um bem que<br />

venha a ser impedido <strong>de</strong> sair do país ao abrigo<br />

da legislação <strong>de</strong> protecção do património cultural,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da data em que haja sido<br />

efectivada a respectiva inventariação, arrolamento<br />

ou classificação, <strong>de</strong>vendo o comprador<br />

que se sinta lesado reivindicar os seus hipotéticos<br />

prejuízos directamente ao ven<strong>de</strong>dor ou ao<br />

terceiro causador.<br />

Art. 30º – Qualquer situação não prevista neste<br />

articulado, a eventual responsabilida<strong>de</strong> da<br />

“AQUEDUTO” ficará sempre limitada ao valor<br />

total e em singelo pago pelo bem adquirido.<br />

197


II – CONDIÇÕES ESSENCIALMENTE PARA<br />

AOS VENDEDORES<br />

Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />

Art. 31º – Qualquer bem posto em leilão não é<br />

proprieda<strong>de</strong> da “AQUEDUTO” limitando-se esta<br />

a intermediar a venda.<br />

Art. 32º – A partir do momento em que um ven<strong>de</strong>dor<br />

e a "AQUEDUTO" assinem um contrato<br />

<strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, ficam ambos automaticamente<br />

vinculados ao referido contrato <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviços.<br />

Art. 33º – Elementos que <strong>de</strong>verão constarem<br />

obrigatoriamente no contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

serviços:<br />

a) I<strong>de</strong>ntificação completa do ven<strong>de</strong>dor incluindo<br />

Nome, Morada; Telefone, Número <strong>de</strong> Contribuinte,<br />

Bilhete <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e, se for o caso, do<br />

seu representante;<br />

b) I<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>scrição do bem, mesmo<br />

que sumária;<br />

c) Preço mínimo <strong>de</strong> venda do bem acordado<br />

entre as partes (preço <strong>de</strong> reserva);<br />

d) A comissão <strong>de</strong>vida pelo ven<strong>de</strong>dor à "AQUE-<br />

DUTO", pela prestação <strong>de</strong> serviços;<br />

e) As taxas <strong>de</strong>vidas relativas ao seguro e à inventariação<br />

do bem;<br />

f) Outras taxas ou serviços acordados entre as<br />

partes, nomeadamente as relativas a embalamento,<br />

transportes, fotografias, etc.<br />

g) Assinatura do ven<strong>de</strong>dor ou seu representante<br />

legal com po<strong>de</strong>res para o acto, <strong>de</strong>clarando<br />

conhecer, concordar e aceitar as presentes<br />

Condições Negociais e outras a que haja lugar.<br />

Art. 34º – Garantias a dar pelo ven<strong>de</strong>dor à leiloeira<br />

ao celebrar o Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

serviços:<br />

a) Tem que garantir ser o proprietário e legítimo<br />

possuidor do bem que preten<strong>de</strong> entregar<br />

para leilão, reservando-se a "AQUEDUTO" o<br />

direito <strong>de</strong> solicitar a apresentação <strong>de</strong> documentos<br />

que comprovem a proprieda<strong>de</strong> do<br />

mesmo, ou sendo um representante legal do<br />

proprietário, autorizado por este a ven<strong>de</strong>r o<br />

bem, apresentar para o efeito documentos que<br />

corroborem esta relação, <strong>de</strong>vendo em qualquer<br />

caso informar expressamente, sobre a<br />

eventual inventariação ou arrolamento do bem<br />

pelas entida<strong>de</strong>s oficiais;<br />

b) Tem que garantir que não tem conhecimento<br />

<strong>de</strong> qualquer informação susceptível <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

alterar a vonta<strong>de</strong> da “AQUEDUTO” em contratar<br />

nos termos em que o fez;<br />

c) Tem que garantir que, após a assinatura do<br />

contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços coloca o bem<br />

ou bens em causa, à disposição da "AQUEDU-<br />

TO" e do comprador.<br />

198<br />

d) No caso <strong>de</strong> o ven<strong>de</strong>dor solicitar o cancelamento<br />

da venda <strong>de</strong> algum bem incluído no seu<br />

contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços e que já tenha<br />

sido objecto <strong>de</strong> um ou vários tratamentos como<br />

inventariação, fotografia, catalogação etc. a<br />

“AQUEDUTO” reserva-se o direito <strong>de</strong> cobrar<br />

uma taxa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> 10% sobre o preço <strong>de</strong><br />

reserva acordado.<br />

e) O ven<strong>de</strong>dor assume a obrigação <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizar<br />

a "AQUEDUTO", seus representantes, seus<br />

trabalhadores ou colaboradores, bem como o<br />

comprador por qualquer dano ou prejuízo que<br />

sofram em virtu<strong>de</strong> do incumprimento <strong>de</strong> alguma<br />

das condições negociais aqui mencionadas.<br />

Art. 35º – Sempre que o enten<strong>de</strong>r a "AQUEDU-<br />

TO" po<strong>de</strong>rá, a todo o tempo, efectuar ou mandar<br />

efectuar exames e/ou peritagens ao bem, <strong>de</strong><br />

forma a confirmar a respectiva <strong>de</strong>scrição efectuada<br />

no Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços.<br />

a) Se através <strong>de</strong> tais exames ou peritagens se<br />

concluir que o Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />

não se encontra materialmente correcto, po<strong>de</strong>rá<br />

a "AQUEDUTO" <strong>de</strong>nunciá-lo ou resolvê-lo.<br />

b) Caso se verifique que o ven<strong>de</strong>dor actuou<br />

com dolo ou negligência grosseira na negociação<br />

e celebração do Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

serviços, este <strong>de</strong>verá in<strong>de</strong>mnizar a "AQUEDU-<br />

TO" por qualquer tipo <strong>de</strong> danos e/ou prejuízos<br />

que a mesma tenha sofrido, incluindo o dano <strong>de</strong><br />

imagem no caso <strong>de</strong> a venda do bem já ter sido<br />

publicitada.<br />

c) O contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços po<strong>de</strong>rá<br />

ainda ser <strong>de</strong>nunciado ou resolvido pela "AQUE-<br />

DUTO”, sem direito a qualquer tipo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnização<br />

por parte do ven<strong>de</strong>dor, caso tais exames<br />

e/ou peritagens não se revelem esclarecedores,<br />

como ainda se subsistirem para a<br />

"AQUEDUTO" fortes dúvidas sobre a correcção<br />

material do Contrato.<br />

Art. 36º – Após o ven<strong>de</strong>dor e a "AQUEDUTO"<br />

assinarem o respectivo contrato <strong>de</strong> prestação<br />

<strong>de</strong> serviços, a “AQUEDUTO” fica expressamente<br />

autorizada a fotografar, publicitar, publicar e<br />

utilizar, sob qualquer forma, e para todos os<br />

fins, a imagem e a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> todos os bens<br />

constantes do referido Contrato <strong>de</strong> prestação<br />

<strong>de</strong> serviços.<br />

Art. 37º – Só por mútuo acordo po<strong>de</strong> ser alterado<br />

o Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, sem<br />

prejuízo <strong>de</strong> no catálogo on<strong>de</strong> venha a ser incluído<br />

o bem, a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>r alterar a sua<br />

<strong>de</strong>scrição.<br />

Art. 38 – A “AQUEDUTO” po<strong>de</strong> ainda estabelecer<br />

livremente o número <strong>de</strong> bens a colocar em<br />

cada lote.<br />

Responsabilida<strong>de</strong>s do Ven<strong>de</strong>dor<br />

Art. 39º – O ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>verá à sua custa e responsabilida<strong>de</strong><br />

diligenciar o manuseamento,<br />

embalamento e transporte dos bens para entrega<br />

nas instalações da "AQUEDUTO”, bem como<br />

o seu posterior manuseamento, embala-<br />

mento levantamento e transporte em caso <strong>de</strong><br />

não venda. Em ambos os casos (entrega e levantamento)<br />

<strong>de</strong>verão ser conferidos pela entida<strong>de</strong><br />

receptadora, se o estado <strong>de</strong> conservação<br />

dos bens confere com a <strong>de</strong>scrição.<br />

a) Qualquer ajuda prestada nestes actos pela<br />

"AQUEDUTO", seus representantes, seus trabalhadores<br />

ou colaboradores <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada<br />

com efectuada a título <strong>de</strong> cortesia, não po<strong>de</strong>ndo<br />

<strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ssa ajuda qualquer tipo <strong>de</strong><br />

responsabilização, ainda que haja danos provocados<br />

por negligência.<br />

b) A eventual indicação ou sugestão <strong>de</strong> uma<br />

empresa e/ou pessoa singular para fazerem<br />

qualquer um dos actos mencionados neste artigo<br />

exclui, igualmente qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

da "AQUEDUTO", seus representantes,<br />

seus trabalhadores ou colaboradores,<br />

por quaisquer danos ou prejuízos <strong>de</strong>correntes<br />

<strong>de</strong>sses serviços.<br />

Art. 40º – São da exclusiva e inteira responsabilida<strong>de</strong><br />

do ven<strong>de</strong>dor, após a assinatura do<br />

contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços com a<br />

“AQUEDUTO”, todos e quaisquer tipos <strong>de</strong> danos<br />

ou perdas, incluindo roubo ou furto que surjam<br />

no bem objecto do mesmo e que ainda se<br />

encontre na posse do ven<strong>de</strong>dor, po<strong>de</strong>ndo este<br />

ter que in<strong>de</strong>mnizar a “AQUEDUTO” pelos danos<br />

ou perdas no bem objecto do contrato <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviços.<br />

Art. 41º – A "AQUEDUTO" apenas se responsabiliza<br />

pelos bens que estejam <strong>de</strong>positados<br />

nas suas instalações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o respectivo<br />

Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços esteja <strong>de</strong>vidamente<br />

assinado pelas partes, com seguro incluído,<br />

ou que os bens lhe tenham sido formalmente<br />

confiados para efeitos <strong>de</strong> estudo, nomeadamente<br />

i<strong>de</strong>ntificação e avaliação, com excepção<br />

do previsto nos artigos 15º (cuja a responsabilida<strong>de</strong><br />

é do comprador) e 47º (cuja a<br />

responsabilida<strong>de</strong> tornou a ser do ven<strong>de</strong>dor).<br />

Art. 42º – Qualquer responsabilida<strong>de</strong> da<br />

"AQUEDUTO" por eventuais perdas ou danos,<br />

incluindo furto ou roubo, que possam ocorrer<br />

em bens que lhe tenham sido formalmente<br />

confiados, nos termos do artigo anterior, encontra-se<br />

coberta pelo valor da reserva acordada.<br />

Pagamento<br />

Art. 43º – Ao montante total da arrematação do<br />

bem, o ven<strong>de</strong>dor autoriza expressamente<br />

"AQUEDUTO" a <strong>de</strong>duzir:<br />

a) A comissão que lhe é <strong>de</strong>vida nos termos<br />

contratuais, acrescida <strong>de</strong> IVA à taxa legal em<br />

vigor;<br />

b) O valor dos serviços e outros pagamentos<br />

<strong>de</strong>vidos nos termos contratuais, acrescidos<br />

também <strong>de</strong> IVA à taxa legal em vigor.<br />

Art. 44º – Após a venda <strong>de</strong> um bem, e recebido<br />

do comprador a totalida<strong>de</strong> da venda, a "AQUE-<br />

DUTO" obriga-se a entregar ao ven<strong>de</strong>dor a<br />

quantia da venda, <strong>de</strong>duzida das comissões, ser-


viços e impostos que forem <strong>de</strong>vidos, <strong>de</strong>vendo<br />

ser o ven<strong>de</strong>dor a contactar a "AQUEDUTO" trinta<br />

(30) dias após a data da realização da última<br />

sessão do respectivo leilão, para esse efeito.<br />

Art. 45º – No caso <strong>de</strong> o bem vendido constituir<br />

uma obra <strong>de</strong> arte original que não seja <strong>de</strong> arquitectura<br />

nem <strong>de</strong> arte aplicada, o autor da obra ou<br />

os seus her<strong>de</strong>iros a título <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> sequência<br />

nos termos do art. 54º do Código do Direito<br />

<strong>de</strong> Autor e dos Direitos Conexos (na redacção<br />

que lhe foi dada pela Lei n.º 24/2006, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />

Junho), têm direito a uma participação, livre <strong>de</strong><br />

impostos, sobre o preço obtido na venda.<br />

a) Também nos termos do art. 54 do Código <strong>de</strong><br />

Autor o pagamento da participação acima referida<br />

é da total responsabilida<strong>de</strong> do ven<strong>de</strong>dor da<br />

Obra <strong>de</strong> <strong>Arte</strong> Original, pelo que o ven<strong>de</strong>dor se<br />

compromete a entregar ao autor da obra ou<br />

seus her<strong>de</strong>iros a título <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> sequência,<br />

ou a quem validamente os represente, a quantia<br />

respectiva que tiver lugar.<br />

b) No caso do autor da obra original ou seus<br />

her<strong>de</strong>iros contactarem a "AQUEDUTO" com<br />

este intuito, a mesma informará o autor dos resultados<br />

da venda assim como da i<strong>de</strong>ntificação<br />

e dados para contacto com o ven<strong>de</strong>dor, por forma<br />

a que o autor possa exercer o seu direito legal.<br />

O ven<strong>de</strong>dor autoriza expressamente a divulgação<br />

dos seus dados pessoais para este<br />

efeito.<br />

c) A participação referida no art. 54º do Código<br />

do Direito <strong>de</strong> Autor <strong>de</strong>termina que a mesma<br />

nunca exceda o valor <strong>de</strong> ¤ 12.500, sendo calculada<br />

da seguinte forma:<br />

I) Preço compreendido entre € 3.000,00 e<br />

€ 50.000,00 participação do autor 4% sobre o<br />

preço da venda;<br />

II) Preço compreendido entre € 50.000,01 e<br />

€ 200.000,00 participação do autor 3% sobre o<br />

preço da venda;<br />

III) Preço compreendido entre € 200.000,01 e<br />

€ 350.000,00 participação do autor 1% sobre o<br />

preço da venda;<br />

IV) Preço compreendido entre € 350.000,01 e<br />

€ 500.000,00 participação do autor 0,5% sobre<br />

o preço da venda;<br />

V) Preço Superior a € 500.000,01 participação<br />

do autor 0,25% sobre o preço da venda.<br />

Como excepção ao disposto nos dois parágrafos<br />

anteriores, e no caso <strong>de</strong> o autor, os her<strong>de</strong>iros<br />

do autor ou quem validamente os representar<br />

solicitar tal pagamento à "AQUEDUTO"<br />

antes <strong>de</strong> esta ter efectuado o pagamento ao<br />

ven<strong>de</strong>dor, o ven<strong>de</strong>dor autoriza expressamente<br />

a "AQUEDUTO" a <strong>de</strong>duzir do montante líquido<br />

que lhe seria <strong>de</strong>vido nos termos do artigo 41º a<br />

quantia pelo mesmo <strong>de</strong>vida a título <strong>de</strong> direito <strong>de</strong><br />

sequência.<br />

Art. 46º – Sempre que qualquer ven<strong>de</strong>dor efectue<br />

também qualquer compra no leilão, este autoriza<br />

expressamente a “AQUEDUTO” a <strong>de</strong>du-<br />

zir ao montante líquido que lhe era <strong>de</strong>vido nos<br />

termos do Art. 43º as quantias por este a pagar<br />

enquanto comprador.<br />

Art. 47º – Se após o <strong>de</strong>curso do prazo referido<br />

no artigo 44º a "AQUEDUTO" não tiver recebido<br />

do comprador o valor total da venda, <strong>de</strong>verá informar<br />

o ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>sse facto, como ainda <strong>de</strong><br />

que intentou ou preten<strong>de</strong> intentar acção judicial<br />

para obter cobrança da quantia total em dívida<br />

ou <strong>de</strong> que vai requerer a anulação a venda, nos<br />

termos e conforme o previsto do Art. 17º.<br />

a) Sempre que na atitu<strong>de</strong> a tomar contra o comprador<br />

seja necessária a intervenção do ven<strong>de</strong>dor,<br />

<strong>de</strong>verá o mesmo mandatar a "AQUEDU-<br />

TO” para tudo o que se revele necessário ou<br />

conveniente para tal fim.<br />

b) Caso a "AQUEDUTO" consiga obter êxito na<br />

cobrança da dívida, quer pela forma judicial<br />

quer pela forma extrajudicial, <strong>de</strong>verá entregar o<br />

valor <strong>de</strong>vido ao ven<strong>de</strong>dor nos cinco (5) dias<br />

úteis subsequentes à cobrança efectuada.<br />

Art. 48º – Em caso algum po<strong>de</strong>rá a "AQUEDU-<br />

TO", ser responsabilizada por qualquer ven<strong>de</strong>dor<br />

pela falta <strong>de</strong> pagamento ou <strong>de</strong>sistência <strong>de</strong><br />

algum comprador relativamente a quaisquer<br />

lotes arrematados em leilão.<br />

Não venda <strong>de</strong> um bem<br />

Art. 49º – Se um ven<strong>de</strong>dor preten<strong>de</strong>r que um<br />

bem que não foi vendido em leilão, não seja<br />

vendido pelo preço <strong>de</strong> reserva acordado, nos<br />

20 dias úteis seguintes ao término do leilão, <strong>de</strong>verá<br />

expressamente comunicar tal facto à<br />

“AQUEDUTO”<br />

Art. 50º – Decorrido o prazo previsto no artigo<br />

anterior ou outro mais extenso quando acordado<br />

entre as partes, e caso não se tenha efectuado<br />

a venda do bem, a "AQUEDUTO" <strong>de</strong>verá comunicar<br />

esse facto ao ven<strong>de</strong>dor, para que este:<br />

a) Pague à "AQUEDUTO" o que estiver estipulado<br />

e previsto no Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

serviços;<br />

b) Proceda ao levantamento do bem no prazo <strong>de</strong><br />

cinco (5) dias úteis a contar <strong>de</strong>ssa comunicação;<br />

c) Embora não se tenha efectuado a venda do<br />

bem, o ven<strong>de</strong>dor não tem direito a qualquer tipo<br />

<strong>de</strong> compensação ou in<strong>de</strong>mnização por este facto;<br />

d) Decorrido o prazo referido na alínea b) do artigo<br />

anterior sem que o ven<strong>de</strong>dor tenha levantado<br />

o bem, ficará este responsável pela perda<br />

ou dano, incluindo furto ou roubo, que possa<br />

ocorrer no bem, não po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> essa data<br />

pedir qualquer tipo <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s à<br />

"AQUEDUTO", os seus representantes, seus<br />

trabalhadores ou colaboradores, ainda que provocados<br />

por negligencia.<br />

e) Correrão por conta e responsabilida<strong>de</strong> do<br />

ven<strong>de</strong>dor faltoso, que ainda não tenha levantado<br />

os seus bens, todas as <strong>de</strong>spesas com o manuseamento,<br />

embalamento, remoção, transpor-<br />

te, armazenamento e seguro dos mesmos<br />

bens, ficando a <strong>de</strong>cisão do armazenamento a<br />

ser efectuado em armazéns próprios ou alheios<br />

ao critério da "AQUEDUTO".<br />

Art. 51º – Passados noventa (90) dias sobre a<br />

comunicação referida no Art. anterior, e sem<br />

que haja qualquer resposta formal do ven<strong>de</strong>dor,<br />

a "AQUEDUTO" po<strong>de</strong>rá ven<strong>de</strong>r o bem em<br />

leilão, sem sujeição ao preço mínimo <strong>de</strong> venda<br />

acordado, recebendo a comissão e as taxas<br />

fixadas no Contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços,<br />

tendo ainda direito a <strong>de</strong>duzir todas as quantias<br />

em dívida pelo ven<strong>de</strong>dor.<br />

CONDIÇÕES PARA COMPRADORES E VEN-<br />

DEDORES<br />

Art. 52º<br />

a) Os compradores e os ven<strong>de</strong>dores esclarecida<br />

e expressamente autorizam o processamento<br />

dos seus dados pessoais recolhidos na ficha<br />

<strong>de</strong> inscrição do leilão, nos contratos, facturas e<br />

outros documentos nos termos da Lei 67/98 <strong>de</strong><br />

26 <strong>de</strong> Outubro, processamento este que se insere<br />

no âmbito da autorização nº 1/99;<br />

b) Os dados pessoais recolhidos aos compradores<br />

e ven<strong>de</strong>dores são utilizados para efeitos<br />

do processamento das obrigações contratuais<br />

da “AQUEDUTO”, para o envio <strong>de</strong> informação<br />

sobre activida<strong>de</strong>s, exposições e leilões a <strong>de</strong>senvolver<br />

pela “AQUEDUTO”, assim como o<br />

envio <strong>de</strong> informação promocional;<br />

c) Os compradores ou ven<strong>de</strong>dores terão o direito<br />

<strong>de</strong> acesso e informação sobre os seus dados<br />

pessoais registados na “AQUEDUTO”;<br />

d) Para alterar, rectificar ou eliminar os seus dados<br />

pessoais os compradores e/ou ven<strong>de</strong>dores<br />

que se encontram registados <strong>de</strong>verão faze-lo<br />

através do envio <strong>de</strong> um e-mail para info@aqueduto.pt<br />

ou <strong>de</strong> uma carta para a se<strong>de</strong> da “AQUE-<br />

DUTO – Avaliadores & Leiloeiros” situada na<br />

Rua do Arco a São Mame<strong>de</strong>, 7 1250-026 Lisboa.<br />

Art. 53º<br />

Toda e qualquer comunicação da “AQUEDUTO”<br />

para com os seus clientes <strong>de</strong>signadamente<br />

compradores, eventuais licitantes, ven<strong>de</strong>dores,<br />

proprietários ou representantes cre<strong>de</strong>nciados<br />

<strong>de</strong> quaisquer um dos clientes atrás mencionados,<br />

será executada por correio e, se o mesmo<br />

for registado, consi<strong>de</strong>rar-se-á recebida pelo<br />

<strong>de</strong>stinatário 48 horas após a sua expedição.<br />

FORO<br />

Art. 54º – Para a resolução <strong>de</strong> qualquer conflito<br />

entre as partes no âmbito do contrato <strong>de</strong> prestação<br />

<strong>de</strong> serviços celebrado entre as mesmas<br />

será competente o foro da Comarca <strong>de</strong> Lisboa,<br />

com expressa renúncia a qualquer outro.<br />

“AQUEDUTO – Avaliadores & Leiloeiros”<br />

199

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!