Revista Atlântica de cultura ibero-americanat
Revista Atlântica de cultura ibero-americanat
Revista Atlântica de cultura ibero-americanat
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
BESTIÁRIO 84 85<br />
Do Macaco <strong>de</strong> Paimogo<br />
ao Mico-Leão-Dourado<br />
Maria A<strong>de</strong>lina Amorim<br />
Macacos são personagens <strong>de</strong> romances, <strong>de</strong> contos, <strong>de</strong> lendas,<br />
<strong>de</strong> canções. De José <strong>de</strong> Alencar (O Guarany, 1857)<br />
a Mia Couto (“Fábula do macaco e do peixe”), passando<br />
por Castro Alves (A Cachoeira <strong>de</strong> Paulo Afonso, 1876),<br />
Mário <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> (Macunaíma, 1928) ou Graça Aranha<br />
(A Viagem Maravilhosa, 1929), todos se <strong>de</strong>ixam fascinar<br />
pela figura do macaco, relevando-lhe qualida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> entretenimento, diversão e fantasia<br />
ou transmutando-os no papel dos homens.<br />
Alexandre Rodrigues Ferreira, «Guariba Vermelho», in Viagem Filosófica pelas Capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuibá (1783-1792),<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro, Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Culturas, 1791