Revista Atlântica de cultura ibero-americanat
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VIDAS CONTADAS 50<br />
UMA EVOCAÇÃO<br />
DE JOSÉ MARÍA<br />
ARGUEDAS<br />
Cecilia Bustamante<br />
Arguedas é o escritor dos encontros e <strong>de</strong>sencontros <strong>de</strong> todas as raças, <strong>de</strong> todas<br />
as línguas e <strong>de</strong> todas as pátrias do Peru. A sua vida e a sua criação nutriram-se<br />
da sua terra, do povo peruano, especialmente dos camponeses, artesãos, músicos<br />
e artistas populares. «Recorri los campos e hice las faenas <strong>de</strong> los campesinos<br />
bajo el infinito amparo <strong>de</strong> los comuneros quechuas», contava.<br />
Em 1928, publica na revista Antorcha <strong>de</strong> Huancayo. Em 1931, ingressa na Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> S. Marcos <strong>de</strong> Lima e termina os seus estudos <strong>de</strong> literatura em 1937,<br />
ano em que é preso <strong>de</strong>vido às suas activida<strong>de</strong>s políticas.<br />
Em Portugal, o seu mais importante livro, Os Rios Profundos, encontra-se<br />
publicado pela Assírio & Alvim.<br />
Cecilia Bustamante leva-nos ao encontro do gran<strong>de</strong> escritor peruano.<br />
Atrás, Alicia e pessoa não i<strong>de</strong>ntificada. Sentados da esquerda para a direita: Célia, poetisa Blanca Varela e José María Arguedas.<br />
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Rancho <strong>de</strong>l Puerto <strong>de</strong> Supe, norte <strong>de</strong> Lima. Foto do Arquivo Pessoal <strong>de</strong> Cecilia Bustamante