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Apontamentos de apoio para a disciplina de Educação Física A ...

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2.1 BASQUETEBOL<br />

<strong>Apontamentos</strong> <strong>de</strong> <strong>apoio</strong> <strong>para</strong> a <strong>disciplina</strong> <strong>de</strong> <strong>Educação</strong> <strong>Física</strong><br />

2.1.1.HISTÓRIA DA MODALIDADE<br />

A história do basquetebol tem praticamente origem com o aparecimento do homem na terra. A<br />

sua sobrevivência resultou dos meios que dispunha: a caça e a pesca. Mas <strong>para</strong> o conseguir o homem<br />

teve <strong>de</strong> correr, nadar e arremessar. Estes <strong>de</strong>vem ter sido os primeiros exercícios físicos <strong>de</strong> natureza<br />

individual, que através dos tempos se foram <strong>de</strong>senvolvendo e aperfeiçoando até chegarem às formas<br />

colectivas, surgindo como uma forma <strong>de</strong> pre<strong>para</strong>ção na <strong>de</strong>fesa das comunida<strong>de</strong>s. A partir <strong>de</strong>ste<br />

momento terão aparecido os jogos (Albano, 1978).<br />

Estudos realizados sobre os costumes dos índios norte-americanos revelaram que os Mayas<br />

(séc. VII a.c) jogavam um jogo parecido com o basquetebol, o “Pok-ta-pok”. O campo <strong>de</strong> jogo, tinha a<br />

limitá-lo pare<strong>de</strong>s que nos topos dispunham <strong>de</strong> uma argola <strong>de</strong> pedra colocada na posição vertical a<br />

<strong>de</strong>terminada altura do solo. O jogo consistia em fazer passar através <strong>de</strong>ssas argolas um objecto com a<br />

forma <strong>de</strong> uma bola.<br />

Também o “Tchalatchli” Asteca apresentava alguns aspectos parecidos com o basquetebol<br />

(A<strong>de</strong>lino, 1994).<br />

Foi nos Estados Unidos, no Instituto Técnico <strong>de</strong> Springfield, que em 1891 surgiu o basquetebol.<br />

Situada numa zona muito fria, Springfield, encontra-se coberta a maior parte do ano por gelo e neve,<br />

tendo a prática dos <strong>de</strong>sportos ao ar livre restrita a um curto período <strong>de</strong> verão. Com o objectivo <strong>de</strong><br />

ultrapassar esse inconveniente, e porque notava que os alunos do seu Instituto sentiam pouca<br />

predisposição <strong>para</strong> os trabalhos <strong>de</strong> ginásio, o director da secção <strong>de</strong><br />

educação física <strong>de</strong>ste estabelecimento Dr. Luther Halsey<br />

Gulick, recomendou aos seus colaboradores que<br />

tomassem uma providência <strong>para</strong> solucionar o problema.<br />

O novo <strong>de</strong>sporto a ser criado <strong>de</strong>veria servir <strong>para</strong> um<br />

gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> alunos, constituir um exercício<br />

completo, atraente e com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se adaptar a qualquer<br />

espaço.<br />

Coube ao Dr. James A. Naismith, professor da ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Anatomia do Internacional “Young<br />

Men’s Cristian Association College”, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s estudos, solucionar o problema.


Depois <strong>de</strong> uma pesquisa sobre diversos jogos, Naismith chegou às seguintes conclusões:<br />

- Para um novo jogo, a bola <strong>de</strong>veria ser gran<strong>de</strong> e leve, <strong>de</strong> modo a que não pu<strong>de</strong>sse ser<br />

escondida pelos jogadores;<br />

- O jogo <strong>de</strong>veria ser praticado durante o Inverno, entre o Futebol Americano e o Basebol;<br />

Deveria ser um jogo <strong>de</strong> espírito colectivo e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r emocional, mas evitando<br />

simultaneamente a violência;<br />

- O jogo <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> inspiração puramente americana, isto é, correspon<strong>de</strong>r ao espírito <strong>de</strong><br />

livre iniciativa (influenciado pela personalida<strong>de</strong> do homem da época do “pioneirismo”).<br />

Os cinco princípios que implantaram um primeiro regulamento <strong>de</strong> jogo que, <strong>de</strong> alguma forma<br />

permitiu a criação <strong>de</strong> condições <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da modalida<strong>de</strong>, foram os seguintes:<br />

1. A bola só podia ser jogada com as mãos;<br />

2. Os jogadores podiam apo<strong>de</strong>rar-se da bola em qualquer momento;<br />

3. Não era permitido correr com a bola nas mãos;<br />

4. As equipas jogam juntas no espaço <strong>de</strong> jogo, mas os contactos entre os jogadores eram<br />

proibidos;<br />

5. O alvo <strong>de</strong>veria estar na horizontal sobre um plano elevado (<strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> pequena<br />

dimensão <strong>para</strong> privilegiar a precisão em <strong>de</strong>trimento da força e da potência).<br />

A evolução das regras fez-se em função dos progressos técnicos dos próprios jogadores, dos<br />

treinadores, da melhoria do material e também através <strong>de</strong> uma melhoria da forma <strong>de</strong> transmitir o<br />

espectáculo. No entanto esta evolução preservou e respeitou os cinco princípios fundamentais<br />

estabelecidos por James A. Naismith.<br />

O primeiro jogo, em Dezembro <strong>de</strong> 1891, no Springfield<br />

College nos Estados Unidos, foi um êxito. Este, tendo sido<br />

arbitrado pelo seu próprio inventor, foi disputado com nove<br />

homens <strong>de</strong> cada lado, com o objectivo <strong>de</strong> marcação <strong>de</strong> pontos<br />

através do arremesso da bola sobre um cesto <strong>de</strong> pêssegos,<br />

colocados um <strong>de</strong> cada lado do campo a uma altura <strong>de</strong> três<br />

metros.<br />

Um aluno, Frank Mahan, propôs ao Professor<br />

James Naismith, o nome <strong>de</strong> “basketball”, pelo facto <strong>de</strong> ser jogado<br />

com cestos e bola; tendo obtido a sua concordância.<br />

No ano <strong>de</strong> 1892 foram publicadas as treze primeiras regras do jogo. Este, conheceu<br />

imediatamente um gran<strong>de</strong> sucesso nos Estados Unidos e a maior parte das Universida<strong>de</strong>s começou a<br />

a<strong>de</strong>rir à sua prática. Mais tar<strong>de</strong> invadiu a Europa e os outros Continentes.


A prática do basquetebol na Europa iniciou-se em 1893 quando os soldados americanos em<br />

passagem por Paris fizeram uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>ste jogo. Os raros espectadores presentes na rua <strong>de</strong><br />

Trévise <strong>de</strong>scobriram os valores <strong>de</strong>sportivos e morais <strong>de</strong>ste jogo <strong>de</strong> bola.<br />

Pierre <strong>de</strong> Cobertin, o renovador dos Jogos Olímpicos, conquistado por este <strong>de</strong>sporto, aceitou<br />

que em St. Louis (1904) o basquetebol se tornasse <strong>de</strong>sporto <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração (ao mesmo tempo saiu<br />

publicado o primeiro livrete <strong>de</strong> técnicas do jogo).<br />

Muitas outras regras foram implantadas no basquetebol posteriormente, como por exemplo: a<br />

participação obrigatória <strong>de</strong> cronometristas na equipa <strong>de</strong> arbitragem; o aparecimento do lance livre<br />

executado pelo jogador que recebe a falta no acto do lançamento; a retirada da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> protecção em<br />

redor do campo; a dispensa da bola ao ar no centro do campo após cada cesto, sendo esta reposta em<br />

jogo no fundo do campo. Desta maneira, o <strong>de</strong>sporto foi sendo aperfeiçoado e conquistou um maior<br />

número <strong>de</strong> a<strong>de</strong>ptos <strong>para</strong> a sua prática.<br />

Os encontros internacionais que opunham as várias Universida<strong>de</strong>s eram constantemente<br />

organizados. A vaga do basquetebol esten<strong>de</strong>u-se rapidamente tornando-se necessária a sua<br />

universalização no sentido <strong>de</strong> unificar as regras com o objectivo <strong>de</strong> todos os países se po<strong>de</strong>rem<br />

<strong>de</strong>frontar.<br />

Apesar <strong>de</strong>sta rápida expansão do jogo, só em 18 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1932 é fundada a F.I.B.A. no 1º<br />

Congresso Internacional <strong>de</strong> Basquetebol realizado em Genebra. A F.I.B.A. impôs a pouco e pouco a<br />

sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Em 1935 organizou em Genébra os primeiros campeonatos da Europa <strong>de</strong> basquetebol.<br />

O seu reconhecimento traduziu-se por uma admissão do basquetebol nos Jogos Olímpicos <strong>de</strong> Berlim<br />

<strong>de</strong> 1936.<br />

Actualmente, é a F.I.B.A. que gere o basquetebol por todo o mundo. As gran<strong>de</strong>s competições<br />

internacionais antigamente reservadas apenas a amadores, são dirigidas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 1992, também a<br />

profissionais. Foi assim que a selecção americana que participou nos Jogos Olímpicos <strong>de</strong> Barcelona –<br />

Dream Team -, constituída pelas gran<strong>de</strong>s ve<strong>de</strong>tas <strong>de</strong>sse país, constituiu um factor essencial <strong>de</strong> explosão<br />

do basquetebol por todo o mundo.<br />

Em Portugal, o basquetebol foi introduzido em 1913 pela Associação Cristã da Mocida<strong>de</strong>.<br />

Sendo um jogo <strong>de</strong> competição, foi aceite com entusiasmo e bem <strong>de</strong>pressa os clubes e escolas o<br />

integraram nos seus programas <strong>de</strong> Cultura <strong>Física</strong>. Porém, só em 1936 conseguiu alargar o âmbito<br />

acanhado em que viveu, <strong>para</strong> o que muito contribuiu a fundação das Associações do Porto, Coimbra e<br />

Lisboa. Esta organização ficou oficialmente constituída, com a fundação em 1927 da Fe<strong>de</strong>ração<br />

Portuguesa <strong>de</strong> Basquetebol.<br />

Em 1933 teve lugar o primeiro campeonato <strong>de</strong> Portugal, <strong>de</strong> que saiu vencedor o Sport Clube<br />

Conimbricense.


De então <strong>para</strong> cá, o basquetebol integrou-se <strong>de</strong>finitivamente no quadro geral dos <strong>de</strong>sportos<br />

praticados no nosso País, sendo hoje em dia, após o futebol, o <strong>de</strong>sporto que mais praticantes têm em<br />

Portugal.<br />

2.1.2. ESPAÇO DE JOGO E EQUIPAMENTOS<br />

Espaço<br />

O terreno <strong>de</strong> jogo é um rectângulo <strong>de</strong> 28 (26) m x 15 (14) m, circundado por uma zona livre <strong>de</strong> 5<br />

(3) m <strong>de</strong> largura em todos os lados (no mínimo). O espaço livre <strong>de</strong> jogo encontra-se acima da área<br />

<strong>de</strong> jogo livre com 7 m <strong>de</strong> altura a partir do solo<br />

Linhas <strong>de</strong> Jogo<br />

Todas as linhas têm 5 cm <strong>de</strong> largura e <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> cor clara e diferente da cor do solo e, das<br />

restantes linhas existentes.<br />

Linha limite: são aquelas que <strong>de</strong>limitam o terreno <strong>de</strong> jogo e estão traçadas no seu interior. São assim<br />

duas linhas laterais e duas linhas <strong>de</strong> fundo.<br />

Linha central e Circulo Central: o eixo da linha central divi<strong>de</strong> o terreno <strong>de</strong> jogo em dois campos<br />

iguais, esta esten<strong>de</strong>-se 15cm <strong>para</strong> além das linhas laterais.<br />

Linhas <strong>de</strong> Lançamento Livre e Áreas Restritivas:


- Área <strong>de</strong> Lançamento <strong>de</strong> Três Pontos;<br />

- Área dos bancos das equipas<br />

Cestos<br />

Os cestos compreen<strong>de</strong>m os aros e as re<strong>de</strong>s.<br />

Os aros serão construídos do seguinte modo: <strong>de</strong> ferro maciço com 45 cm <strong>de</strong> diâmetro interior<br />

pintados <strong>de</strong> cor <strong>de</strong> laranja; o metal dos aros terá um diâmetro mínimo <strong>de</strong> 17 mm e máximo <strong>de</strong> 20mm<br />

com a adição <strong>de</strong> ganchos <strong>de</strong> pequeno calibre sob o bordo inferior, ou outro dispositivo semelhante <strong>para</strong><br />

segurar as re<strong>de</strong>s.<br />

Serão solidamente fixados às tabelas num plano horizontal a 3.05 metros do solo, a igual<br />

distância dos dois bordos verticais da tabela. O ponto mais próximo do bordo interior do aro estará a<br />

15 cm da face da tabela.<br />

Tabelas e suportes<br />

As duas tabelas <strong>de</strong>vem ser construídas <strong>de</strong> um<br />

material transparente a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> uma peça única e<br />

com o mesmo grau <strong>de</strong> dureza das que são feitas <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira dura com três cm <strong>de</strong> espessura. Também<br />

po<strong>de</strong>m ser construídas em ma<strong>de</strong>ira dura com três cm <strong>de</strong><br />

espessura e pintadas <strong>de</strong> branco.<br />

As dimensões das tabelas <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong> 1.80<br />

metros horizontalmente e 1.05 metros<br />

verticalmente, ficando os seus bordos inferiores a<br />

2.90 metros do solo.<br />

A entida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada da F.I.B.A. tal como a comissão <strong>de</strong> zona no caso <strong>de</strong> competições <strong>de</strong> zonas<br />

ou continentais ou a Fe<strong>de</strong>ração nacional <strong>para</strong> as competições locais tem autorização <strong>para</strong> aprovar<br />

também as dimensões das tabelas com 1.80 metros horizontalmente e 1.20 metros verticalmente,<br />

ficando os seus bordos inferiores a 2.75 metros do solo.<br />

A Bola


É esférica, <strong>de</strong> cabedal, borracha ou material sintético. O peso situa-se entre 567 e 650g e o<br />

perímetro <strong>de</strong>ve estar compreendido entre os 75cm e 0s 78cm.<br />

Terá <strong>de</strong> ser cheia com uma pressão <strong>de</strong> ar tal que, quando <strong>de</strong>ixada cair no chão <strong>de</strong> uma altura <strong>de</strong><br />

1.80 metros, medida da parte inferior, ressalte a uma altura que, medida da parte superior da bola, não<br />

seja menor que 1.20 metros nem maior que 1.40 metros<br />

Equipamento técnico<br />

Deverá ser colocada á disposição dos árbitros e seus auxiliares pela equipa visitada o seguinte<br />

equipamento técnico:<br />

Um cronómetro <strong>de</strong> jogo e um <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> tempo;<br />

Aparelho dos 30 segundos;<br />

Sinais;<br />

Marcador;<br />

Boletim <strong>de</strong> jogo;<br />

2.1.3 REGRAS DE JOGO<br />

Indicadores <strong>de</strong> faltas dos jogadores (placas numeradas);<br />

Marcadores <strong>de</strong> faltas da equipa;<br />

Indicadores <strong>de</strong> faltas da equipa.<br />

Número <strong>de</strong> jogadores<br />

Cada equipa é constituída por 5 jogadores titulares e 5 jogadores suplentes. Cada jogador,<br />

conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma <strong>de</strong>signação:<br />

1. Base<br />

2. Extremo alto<br />

3. Extremo alto<br />

4. Poste<br />

5. Poste


Duração do jogo<br />

Uma partida <strong>de</strong> basquetebol tem a duração <strong>de</strong> 40 minutos divididos por 4 períodos <strong>de</strong> 10<br />

minutos. O cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro<br />

interrompe o jogo, o tempo é <strong>para</strong>do <strong>de</strong> imediato. Entre o 1º e o 2º período e entre o 3º e 4º período<br />

existe uma <strong>para</strong>gem <strong>de</strong> 2 minutos. Ao meio do jogo existe um intervalo <strong>de</strong> 10 minutos.<br />

Inicio do jogo<br />

O jogo inicia-se com um lançamento <strong>de</strong> bola ao ar, realizado pelo árbitro, no círculo central,<br />

entre dois jogadores adversários que, saltando, tentam tocar a bola <strong>para</strong> os companheiros <strong>de</strong> equipa.<br />

Nota:<br />

Pontuação<br />

A bola só po<strong>de</strong> ser tocada <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> atingir o ponto mais alto;<br />

Nenhum dos saltadores po<strong>de</strong> agarrar a bola;<br />

Os restantes jogadores têm que estar fora do círculo central.<br />

Os pontos são obtidos através <strong>de</strong> lançamentos <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong> lances livres. Os lançamentos <strong>de</strong><br />

campo são os que se efectuam no <strong>de</strong>correr normal do jogo e em qualquer parte do campo, enquanto<br />

que os lances livres são executados na linha <strong>de</strong> lance livre, com o jogo <strong>para</strong>do.<br />

Nota:<br />

A bola tem <strong>de</strong> entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da re<strong>de</strong>.<br />

Lançamento convertido <strong>de</strong> qualquer local à trás da linha <strong>de</strong> 6,25 m – 3 pontos;<br />

Lançamento convertido <strong>de</strong> qualquer local à frente da linha <strong>de</strong> 6,25 m–2 pontos;<br />

Lance livre convertido – 1 ponto.<br />

Como se po<strong>de</strong> jogar a bola<br />

A bola é jogada exclusivamente com as mãos, po<strong>de</strong>ndo ser passada ou driblada em<br />

qualquer direcção, excepto do meio campo ofensivo <strong>para</strong> o meio campo <strong>de</strong>fensivo.<br />

Não é permitido socar a bola.<br />

Com a bola segura nas mãos, apenas é permitido realizar dois <strong>apoio</strong>s.


Na acção <strong>de</strong> drible não é permitido:<br />

Bola Fora<br />

1. Bater a bola com as duas mãos simultaneamente.<br />

2. Driblar, controlar a bola com as duas mãos e voltar a driblar.<br />

3. Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible (transporte).<br />

As linhas que <strong>de</strong>limitam o campo não fazem parte <strong>de</strong>ste.<br />

A bola está fora quando:<br />

Faltas<br />

Toca as linhas laterais, finais ou o solo <strong>para</strong> além <strong>de</strong>las;<br />

Um jogador <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> bola pisa as linhas limite do campo.<br />

Um jogador não po<strong>de</strong> agarrar, empurrar, nem impedir o movimento <strong>de</strong> um adversário com<br />

os braços ou com as pernas.<br />

Quando existe uma falta sobre um jogador que não está em acto <strong>de</strong> lançamento, o jogo<br />

recomeça com reposição <strong>de</strong> bola na linha mais próxima do local <strong>de</strong> falta, seja na linha<br />

lateral ou na final, excepto directamente atrás da tabela.<br />

Quando existe uma falta cometida sobre um jogador que está em acto <strong>de</strong> lançamento:<br />

a um lance livre.<br />

1. E o cesto foi convertido, este é válido, e o jogador que sofreu a falta tem direito<br />

2. Quando o cesto não foi convertido, o jogador que sofreu a falta tem direito a<br />

efectuar dois ou três lances livres, conforme se trate, respectivamente, <strong>de</strong> uma tentativa <strong>de</strong><br />

lançamento <strong>de</strong> dois ou três pontos.<br />

Faltas Pessoais<br />

É a infracção que um jogador comete sobre um adversário, contacto pessoal. Verifica-se<br />

quando um jogador:<br />

Faz obstrução, impedindo a progressão <strong>de</strong> um adversário que está na posse da bola;<br />

Segura um adversário, não permitindo a sua liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimentos;<br />

Entra em contacto, com qualquer parte do corpo (toca, empurra, agarra), impedindo a<br />

progressão do jogador adversário com a bola.


Faltas Técnicas<br />

tais como:<br />

posse <strong>de</strong> bola.<br />

Um jogador não <strong>de</strong>ve ter atitu<strong>de</strong>s anti-<strong>de</strong>sportivas ou <strong>de</strong>sprezar as advertências dos árbitros,<br />

Dirigir-se <strong>de</strong>srespeitosamente aos árbitros ou tocar-lhes, utilizando linguagem ou gestos<br />

que possam constituir ofensa;<br />

Não levantar imediatamente o braço quando lhe é marcada uma falta pessoal.<br />

Estas faltas dão origem à marcação <strong>de</strong> 2 lances livres contra a equipa do jogador faltoso, mais a<br />

Faltas anti-<strong>de</strong>sportivas<br />

<strong>de</strong>sportivo.<br />

É a falta cometida por um jogador <strong>de</strong>liberadamente, tendo carácter notoriamente anti<br />

Nota: O jogador que cometer cinco faltas pessoais ou técnicas tem <strong>de</strong> abandonar o jogo<br />

(po<strong>de</strong>ndo ser substituído por um companheiro). Quando uma equipa atinge cinco faltas, pessoais ou<br />

técnicas, em cada período, todas as faltas seguintes dos seus jogadores serão penalizadas com dois<br />

lançamentos livres, executados pela equipa adversária.<br />

Regra dos 10 segundos<br />

A zona <strong>de</strong> ataque <strong>de</strong> uma equipa compreen<strong>de</strong> o cesto do adversário, a parte da tabela no<br />

interior do campo e a parte <strong>de</strong>ste limitada pela linha final atrás do cesto do adversário, as<br />

linhas laterais e o bordo da linha central mais próximo do cesto do adversário;<br />

A zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa é a outra parte do campo, incluindo a linha central, cesto da equipa e a<br />

parte da tabela no interior do campo;<br />

Sempre que um jogador tenha a posse da bola viva na sua zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa, a sua equipa<br />

<strong>de</strong>ve, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 10 segundos, fazer passar a bola <strong>para</strong> a zona <strong>de</strong> ataque;<br />

A bola é consi<strong>de</strong>rada passada <strong>para</strong> a zona <strong>de</strong> ataque <strong>de</strong> uma equipa quando tocar a<br />

mesma, ou quando um jogador que tenha parte do seu corpo em contacto com a zona <strong>de</strong><br />

ataque.<br />

Uma infracção <strong>de</strong>ste artigo é uma violação.


Regra dos 5 segundos<br />

O atacante não po<strong>de</strong> permanecer mais <strong>de</strong> 5 segundos com a bola na mão sem a driblar,<br />

senão per<strong>de</strong> a bola <strong>para</strong> a equipa adversária.<br />

Regra dos 3 segundos<br />

Substituições<br />

Enquanto a sua equipa está com a posse <strong>de</strong> bola, um jogador não po<strong>de</strong> permanecer mais<br />

do que 3 segundos <strong>de</strong>ntro da área restritiva do adversário;<br />

As linhas que limitam a área restritiva fazem parte da mesma e um jogador em contacto<br />

com uma <strong>de</strong>ssas linhas está na área restritiva;<br />

A regra dos 3 segundos aplica-se em todas as situações <strong>de</strong> fora <strong>de</strong> campo.<br />

A contagem começará no momento em que o jogador que vai repor a bola em jogo está<br />

fora do campo e tem a mesma à sua disposição (bola em jogo);<br />

A restrição dos 3 segundos não se aplica quando a bola está no ar durante um lançamento<br />

ao cesto, um ressalto ou quando a bola está morta;<br />

Po<strong>de</strong> admitir-se tolerância a um jogador que, estando na área restritiva menos do que 3<br />

segundos, drible nela <strong>para</strong> lançar ao cesto.<br />

Uma infracção <strong>de</strong>ste artigo é uma violação.<br />

Qualquer jogador po<strong>de</strong> ser substituído ou substituir um companheiro <strong>de</strong> equipa, em qualquer<br />

período do jogo. No entanto, a substituição só po<strong>de</strong>rá realizar-se quando o jogo estiver interrompido<br />

(bola ”morta”) e com conhecimento dos árbitros.<br />

Reposição da bola na linha lateral ou final<br />

O jogador não po<strong>de</strong> pisar as linhas durante a reposição da bola. Ao repor a bola pela linha<br />

final ou lateral, após violação ou falta, não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocar-se ao longo <strong>de</strong>sta e dispõe <strong>de</strong> 5 segundos<br />

<strong>para</strong> efectuar a reposição. Na reposição pela linha final, após cesto convertido, o jogador po<strong>de</strong><br />

movimentar-se sem restrições.


2.1.4. GESTOS DE ARBITRAGEM


3. Aspectos Técnico-Tácticos<br />

3.1.1 TÉCNICA INDIVIDUAL<br />

Pega da Bola<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

A bola é agarrada com ambas as mãos em forma <strong>de</strong><br />

concha, ligeiramente recuada e na meta<strong>de</strong> posterior<br />

da bola;<br />

As palmas das mãos não tocam na bola (o contacto<br />

é feito com os <strong>de</strong>dos);<br />

Dedos bem afastados, com os polegares atrás da<br />

bola;<br />

Polegares e indicadores <strong>de</strong>senham um “W”.<br />

Posição Base Ofensiva (tripla ameaça)<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Pés à largura dos ombros, com um pé ligeiramente<br />

avançado em relação ao outro e com pontas dos pés<br />

viradas <strong>para</strong> a frente<br />

Bola entre a cintura e o peito colocada lateralmente em<br />

relação ao tronco<br />

M.I. ligeiramente flectidos<br />

Mudança do lado da bola feita por baixo<br />

Utilização do pé eixo<br />

Tronco direito<br />

Cabeça levantada<br />

Pega da bola com as<br />

palmas das mãos;<br />

Dedos unidos;<br />

Agarrar a bola pelos<br />

hemisférios laterais.<br />

Objectivo: possibilita a execução <strong>de</strong> qualquer gesto técnico, é utilizada sempre que o<br />

jogador na posse <strong>de</strong> bola necessita <strong>de</strong> realizar qualquer gesto técnico.<br />

Dedos pouco<br />

afastados<br />

Cotovelos afastados<br />

do corpo<br />

Palmas da mão a<br />

segurarem a bola<br />

É utilizada: <strong>para</strong> iniciar qualquer situação <strong>de</strong> ataque, quer seja passar, lançar ao cesto ou<br />

seguir em drible, aí a sua <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> posição <strong>de</strong> tripla ameaça.


Posição Base Defensiva<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Pés afastados um pouco mais do que a largura dos<br />

ombros<br />

Peso do corpo igualmente distribuído pelos dois pés<br />

Pressão sobre o solo realizada pela parte anterior dos<br />

pés<br />

Flexão das pernas ao nível dos joelhos<br />

Tronco na vertical<br />

Cabeça levantada<br />

Cotovelos junto ao tronco<br />

Braços flectidos pelos cotovelos e orientados <strong>para</strong> a<br />

frente<br />

Palmas das mãos orientadas <strong>para</strong> cima<br />

extensão das pernas<br />

cabeça em baixo<br />

tronco inclinado à<br />

frente<br />

Objectivo: permite reagir <strong>de</strong> uma forma rápida e eficaz, realizando a acção mais correcta<br />

em cada situação <strong>de</strong> jogo; é utilizada <strong>para</strong> uma <strong>de</strong>slocação rápida no terreno <strong>de</strong> jogo, <strong>para</strong><br />

receber a bola <strong>de</strong> um colega, <strong>para</strong> saltar (ressalto), etc.


Passe <strong>de</strong> Peito<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Partir da posição básica ofensiva, com<br />

olhar fixo <strong>para</strong> on<strong>de</strong> se vai passar a bola;<br />

Bola segura com as duas mãos;<br />

Cotovelos colocados naturalmente ao lado<br />

do corpo;<br />

Bola à altura do peito, <strong>de</strong>dos <strong>para</strong> cima,<br />

polegares na parte posterior da bola;<br />

Extensão dos M.S. na direcção do alvo e<br />

rotação externa dos pulsos (terminar com<br />

as palmas das mãos viradas <strong>para</strong> fora e os<br />

polegares a apontar <strong>para</strong> <strong>de</strong>ntro e <strong>para</strong><br />

baixo);<br />

Avanço <strong>de</strong> um dos <strong>apoio</strong>s na direcção do<br />

passe;<br />

Trajectória da bola tensa, dirigida ao alvo.<br />

Trajectória da bola alta;<br />

Extensão incompleta dos M.S ;<br />

Pega da bola <strong>de</strong>masiado<br />

lateral;<br />

Ausência <strong>de</strong> rotação dos pulsos<br />

no final do movimento;<br />

Afastamento exagerado dos<br />

cotovelos;<br />

Abertura do ângulo tronco-<br />

M.S;<br />

Não avançar na direcção do<br />

passe;<br />

Saltar após o passe.<br />

Objectivo: colocação da bola com as 2 mãos, ao nível do peito, tendo como alvo o corpo<br />

do colega <strong>de</strong> equipa; utiliza-se quando há espaço suficiente, e <strong>de</strong>ve ser executado com<br />

rapi<strong>de</strong>z <strong>para</strong> criar uma situação <strong>de</strong> vantagem.


Recepção<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Assinalar a mão alvo a<br />

Ir ao encontro da bola<br />

Olhar dirigido <strong>para</strong> a bola;<br />

Receber a bola com as duas mãos em forma <strong>de</strong><br />

“concha”: <strong>de</strong>dos abertos, mãos firmes (sem<br />

estarem rígidas) e polegares virados um <strong>para</strong> o<br />

outro<br />

Dirigir os braços em extensão na direcção da<br />

bola e no momento do contacto com a bola<br />

efectuar uma flexão dos mesmos (<strong>para</strong><br />

amortecer melhor a bola)<br />

Os <strong>de</strong>dos polegares funcionam como um<br />

“travão” da bola<br />

Após a recepção, proteger a bola através da<br />

rotação do tronco<br />

Fechar os olhos<br />

Recuar em vez <strong>de</strong> ir ao encontro<br />

da bola<br />

Realizar a recepção apenas com<br />

uma mão<br />

Não flectir os braços após a<br />

recepção<br />

Objectivo: recolher a bola da forma o mais rápida e segura possível; sempre que se preten<strong>de</strong><br />

ficar na posse <strong>de</strong> bola após um passe.


Drible <strong>de</strong> Progressão<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Adaptar a posição <strong>de</strong> tripla ameaça<br />

Contacto com a bola realizado com os <strong>de</strong>dos<br />

Flexão do pulso<br />

Olhar não dirigido <strong>para</strong> a bola<br />

Extensão / flexão <strong>de</strong> todas as articulações do M.S.<br />

(ombro, cotovelo e pulso)<br />

Altura do ressalto ligeiramente superior à cintura<br />

pélvica<br />

O ressalto da bola <strong>de</strong>ve ser ligeiramente ao lado e à<br />

frente do M.S. recuado<br />

Olhar <strong>para</strong> a bola<br />

Contacto da bola com a<br />

palma da mão<br />

Batimentos muito altos<br />

ou muito baixos<br />

Driblar com a mão do<br />

lado do <strong>de</strong>fensor<br />

Objectivo: garantir a posse <strong>de</strong> bola, procurando chegar o mais rápido possível ao cesto<br />

adversário; utiliza-se <strong>para</strong> progredir no terreno <strong>de</strong> jogo, geralmente quando não existe<br />

oposição


Passe Picado<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Extensão completa e simultânea dos MS. <strong>para</strong> a<br />

frente e <strong>para</strong> baixo;<br />

Agarrar a bola pelos lados com os <strong>de</strong>dos<br />

polegares colocados na parte posterior da bola;<br />

Tronco ligeiramente inclinado à frente;<br />

Passe executado a partir do peito;<br />

Trajectória da bola tensa, dirigida <strong>para</strong> o chão,<br />

<strong>para</strong> perto do colega;<br />

Efectuar um passo em frente (sem saltar);<br />

Palmas das mãos voltadas <strong>para</strong> fora e flexão<br />

dos pulsos, após o passe;<br />

Cabeça levantada e olhar dirigido <strong>para</strong> a frente;<br />

Um pé ligeiramente avançado em relação ao<br />

outro e afastados à largura dos ombros.<br />

Movimentar apenas os<br />

antebraços<br />

Trajectória da bola em arco<br />

Ausência da flexão dos pulsos<br />

Afastar exageradamente os<br />

cotovelos<br />

Extensão incompleta dos M.S.<br />

Deficiente cálculo da zona <strong>de</strong><br />

ressalto da bola<br />

Palmas da mão viradas <strong>para</strong><br />

<strong>de</strong>ntro após o passe<br />

Saltar após o passe<br />

Objectivo: colocação da bola com as 2 mãos na mão do colega, após ressalto no solo; utilizase<br />

quando o <strong>de</strong>fensor fecha a linha <strong>de</strong> passe directo, impedindo a execução <strong>de</strong> passe <strong>de</strong> peito.


Drible <strong>de</strong> Protecção<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

A bola <strong>de</strong>ve ser controlada junto ao corpo, batida junto<br />

da perna e nunca <strong>de</strong>ve ultrapassar a linha do joelho<br />

Acentuada flexão do tronco e dos M.I. ;<br />

Colocação do braço livre e da perna contrária à mão<br />

que dribla entre a bola e o <strong>de</strong>fesa;<br />

Olhar dirigido <strong>para</strong> a frente;<br />

Driblar com a mão mais afastada do <strong>de</strong>fensor;<br />

Altura do ressalto da bola abaixo da cintura<br />

Olhar <strong>para</strong> a bola<br />

Contacto da bola com a<br />

palma da mão<br />

Driblar com a mão do<br />

lado do <strong>de</strong>fensor<br />

M.S livre não protege a<br />

bola<br />

Ressalto elevado da<br />

bola<br />

Objectivo: garantir a posse <strong>de</strong> bola e o domínio do drible e evitar o <strong>de</strong>sarme; utiliza-se<br />

<strong>para</strong> proteger a bola do adversário, face a uma elevada pressão por parte da <strong>de</strong>fesa ao<br />

jogador da bola


Lançamento em <strong>apoio</strong><br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

O lançamento é executado a partir da posição <strong>de</strong> tripla<br />

ameaça<br />

Enquadrar com o cesto<br />

Pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão que<br />

lança ligeiramente avançado<br />

Pega da bola: mão hábil por baixo da bola e <strong>de</strong>dos<br />

afastados e a apontar <strong>para</strong> cima. A outra mão colocada<br />

ligeiramente ao lado e à frente<br />

O antebraço do M.S que lança está na vertical sob a bola<br />

Flexão/extensão simultânea dos M.I.<br />

Lançamento da bola por cima e à frente da cabeça (ver o<br />

cesto por baixo da bola)<br />

A bola sai da mão quando o M.S que a impulsiona atinge<br />

a extensão completa<br />

Flexão completa do pulso e dos <strong>de</strong>dos (o que provoca<br />

um efeito <strong>de</strong> back-spin na bola)<br />

Desenquadramento<br />

com o cesto<br />

Bola segura junto ao<br />

abdómen<br />

Extensão incompleta<br />

dos segmentos<br />

Pulso rígido (não<br />

flectido)<br />

Lançar com as duas<br />

mãos<br />

Objectivo: finalizar com sucesso (converter cesto) utiliza-se sobretudo nas situações <strong>de</strong><br />

lance-livre (no <strong>de</strong>curso do jogo propriamente dito não é muito utilizado).


Lançamento na passada<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

A corrida em drible é oblíqua em relação ao cesto<br />

O primeiro <strong>apoio</strong> é longo, sendo o segundo <strong>apoio</strong><br />

mais curto<br />

O lançamento é executado em suspensão<br />

O pé <strong>de</strong> impulsão é o pé correspon<strong>de</strong>nte ao 2º <strong>apoio</strong><br />

Aquando do 2º <strong>apoio</strong> <strong>de</strong>ve existir elevação do joelho<br />

contrário<br />

O lançamento propriamente dito é realizado com a<br />

mão oposta ao pé <strong>de</strong> impulsão<br />

O M.S lançador no final do lançamento encontra-se<br />

em extensão<br />

O lançamento é realizado acima e à frente da cabeça<br />

Flexão do pulso no acto do lançamento.<br />

Colocação errada dos<br />

<strong>apoio</strong>s<br />

Impulsão muito perto ou<br />

longe da tabela<br />

Não há elevação do<br />

joelho<br />

Não há flexão do pulso<br />

no acto <strong>de</strong> lançamento<br />

Objectivo: converter o lançamento (marcar ponto); utiliza-se sempre que o jogador tem o<br />

caminho livre até ao cesto (não tem qualquer adversário que lhe faça oposição).


Lançamento em Suspensão<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Enquadramento com o cesto;<br />

Pega da bola: mão hábil por baixo da bola e <strong>de</strong>dos<br />

afastados e a apontar <strong>para</strong> cima. A outra mão colocada<br />

ligeiramente ao lado e à frente;<br />

Pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão<br />

que lança ligeiramente avançado;<br />

Impulsão vertical, com elevação dos M.S (em flexão<br />

pelo cotovelo) e com a bola fixada por alguns momentos<br />

numa posição <strong>de</strong> lançamento acima da cabeça;<br />

Lançamento da bola ao cesto antes <strong>de</strong> se atingir o<br />

ponto mais alto da impulsão vertical;<br />

A bola sai da mão quando o M.S que a impulsiona<br />

atinge a extensão completa;<br />

Flexão completa do pulso e dos <strong>de</strong>dos (o que provoca<br />

um efeito <strong>de</strong> “back-spin” na bola);<br />

Antes do lançamento, o antebraço do M.S que lança<br />

está na vertical sob a bola;<br />

Lançamento da bola por cima e à frente da cabeça<br />

(ver o cesto por baixo da bola);<br />

Após o lançamento, o M.S que lançou a bola segue a<br />

trajectória da bola, apontando na direcção do cesto.<br />

Extensão incompleta<br />

dos segmentos;<br />

Pulso rígido (não<br />

flectido);<br />

Lançamento com as<br />

duas mãos;<br />

Lançamento efectuado<br />

ao nível da cabeça;<br />

Desenquadramento com<br />

o cesto.<br />

Objectivo: finalizar com sucesso (converter cesto); é o tipo <strong>de</strong> lançamento que se utiliza<br />

mais durante o jogo.


Mudanças <strong>de</strong> Direcção com Drible pela Frente<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Tem <strong>de</strong> haver uma mudança <strong>de</strong> ritmo <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>;<br />

Baixar um pouco o drible e o corpo;<br />

Colocar o pulso e os <strong>de</strong>dos lateralmente e puxar a bola,<br />

<strong>de</strong> um lado do corpo <strong>para</strong> o outro, fazendo um drible à<br />

frente da linha dos pés;<br />

O impulso transmitido à bola pela mão na execução<br />

<strong>de</strong>sta mudança <strong>de</strong> direcção, é feito principalmente<br />

através <strong>de</strong> trabalho energético <strong>de</strong> pulso, não po<strong>de</strong>ndo<br />

haver “transporte” da bola;<br />

Levar a mão que vai receber a bola perto do solo,<br />

entrando em contacto com ela logo a seguir ao seu<br />

ressalto no chão;<br />

Garantir a continuida<strong>de</strong> do drible e a protecção da<br />

bola. Esta acção é acompanhada <strong>de</strong> um passo enérgico,<br />

levando o M.I. <strong>de</strong> impulsão <strong>para</strong> trás da <strong>de</strong>fesa,<br />

impedindo com isso a sua recuperação.<br />

Mudança <strong>de</strong> mão com<br />

drible alto;<br />

Mão por baixo da bola<br />

- “Transporte” da<br />

bola;<br />

Não há alteração no<br />

ritmo e na velocida<strong>de</strong>;<br />

Não há recuperação da<br />

bola com a outra mão<br />

Objectivo: ganhar uma posição <strong>de</strong> vantagem face ao <strong>de</strong>fesa; utiliza-se <strong>para</strong> surpreen<strong>de</strong>r o<br />

adversário.


Paragem em Dois Tempos<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

A travagem do movimento é feita<br />

alternadamente pelas duas pernas;<br />

Um dos pés ligeiramente avançado em<br />

relação ao outro (o afastamento não <strong>de</strong>ve ser<br />

muito pronunciado).<br />

Apoios tocam simultaneamente o<br />

solo;<br />

M.I. em extensão no momento da<br />

recepção ao solo;<br />

Paragem feita com o terço<br />

anterior do pé com consequente<br />

<strong>de</strong>sequilíbrio;<br />

Infracção à regra dos <strong>apoio</strong>s.<br />

Objectivo: adquirir a posição básica fundamental <strong>para</strong> uma melhor intervenção no jogo;<br />

utiliza-se <strong>para</strong> receber a bola ou driblar, quando a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento é elevada<br />

(maior risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio).


Paragem a um Tempo<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Alternância natural dos <strong>apoio</strong>s dos dois pés;<br />

Ligeiro salto;<br />

Travagem do movimento realizada pelas duas pernas<br />

<strong>de</strong> forma a manter os pés <strong>para</strong>lelos;<br />

Flexão dos M.I. no momento <strong>de</strong> contacto com o solo;<br />

Corpo ligeiramente atrasado.<br />

M.I. em extensão no<br />

momento da recepção ao<br />

solo;<br />

Paragem feita com o terço<br />

anterior do pé com<br />

consequente <strong>de</strong>sequilíbrio;<br />

Apoios tocam<br />

alternadamente no solo;<br />

infracção a regra dos<br />

<strong>apoio</strong>s.<br />

Objectivo: adquirir a posição básica fundamental <strong>para</strong> melhorar a intervenção na situação<br />

<strong>de</strong> jogo; utiliza-se <strong>para</strong> receber a bola quando a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento não é muito<br />

elevada.


Rotações<br />

Componentes Críticas Erros mais comuns<br />

Determinação do pé eixo;<br />

Distribuição do peso do corporal sobre o pé eixo;<br />

Rodar sobre a parte anterior da planta do pé;<br />

O pé móvel não <strong>de</strong>ve elevar-se muito acima do solo,<br />

realizando rotações <strong>de</strong> pequena amplitu<strong>de</strong>.<br />

Manter sempre a posição básica ofensiva;<br />

Existem dois tipos <strong>de</strong> rotação:<br />

Rotação <strong>para</strong> a frente ou interna - o pé <strong>de</strong> propulsão<br />

avança em relação ao pé eixo.<br />

Rotação <strong>para</strong> trás ou externa - o pé <strong>de</strong> propulsão recua<br />

em relação ao pé eixo<br />

Não estar na posição<br />

base fundamental, mas<br />

numa posição mais<br />

elevada;<br />

Rodar sobre o<br />

calcanhar;<br />

Elevação <strong>de</strong>masiado<br />

alta do pé móvel;<br />

Distribuição do peso do<br />

corpo sobre o pé<br />

móvel;<br />

Infracção da regra dos<br />

<strong>apoio</strong>s.<br />

Objectivo: sem bola - pre<strong>para</strong>r a recepção, <strong>de</strong>smarcação, etc.; com bola - enquadramento<br />

com o cesto após recepção, melhorar a linha <strong>de</strong> passe, proteger a bola, arrancar em drible,<br />

mudar <strong>de</strong> direcção em drible, etc.; : utiliza-se tanto no ataque como na <strong>de</strong>fesa, <strong>para</strong><br />

<strong>de</strong>sfazer <strong>de</strong> um bloqueio, dar um tempo <strong>de</strong> ajuda, executar o bloqueio <strong>de</strong>fensivo, mudar <strong>de</strong><br />

direcção <strong>para</strong> receber um passe, etc.;


3.1.1 TÁCTICA INDIVIDUAL<br />

Ofensiva<br />

Defensiva<br />

Desmarcação - Oferecer linhas <strong>de</strong> passe ao portador da bola<br />

Aclaramento<br />

Participação no<br />

ressalto ofensivo<br />

Bloqueio<br />

Dificulta o drible,<br />

passe e o<br />

lançamento<br />

Dificulta Abertura<br />

<strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> passe<br />

Participação no<br />

ressalto <strong>de</strong>fensivo<br />

Bloqueio<br />

- Jogador que vê um companheiro da sua equipa<br />

aproximar-se em drible da sua posição, <strong>de</strong>verá<br />

afastar-se da sua posição inicial mantendo o espaço<br />

livre <strong>para</strong> o seu colega <strong>de</strong> equipa.<br />

- Procurar recuperar a bola sempre que há lançamento<br />

- Jogador impe<strong>de</strong> a acção ao <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> um<br />

companheiro, <strong>de</strong> forma a libertá-lo <strong>para</strong> abrir linha <strong>de</strong><br />

passe em condições favoráveis<br />

- Coloca-se entre o jogador com bola e o cesto<br />

- Coloca-se entre o jogador sem bola e o cesto<br />

- Coloca-se entre o adversário e o cesto, quando há<br />

lançamento<br />

- Aquando do ressalto <strong>de</strong>fensivo, o <strong>de</strong>fesa impe<strong>de</strong> a<br />

participação do adversário no ressalto


3.1.2 TÁCTICA COLECTIVA<br />

Ofensiva<br />

Defensiva<br />

2x1<br />

3x2<br />

3x3<br />

1x1<br />

2x1;<br />

3x2; 3x3<br />

- Desmarca- se <strong>para</strong> oferecer linha <strong>de</strong> passe ao portador<br />

da bola.<br />

- Jogador com bola liberta-se do <strong>de</strong>fensor <strong>para</strong> finalizar<br />

ou passar a bola ao colega.<br />

- Desmarca- se <strong>para</strong> oferecer linha <strong>de</strong> passe.<br />

- Ocupa racionalmente o espaço <strong>de</strong> jogo.<br />

- Jogador com bola liberta-se do <strong>de</strong>fensor <strong>para</strong> finalizar<br />

ou passar a bola ao colega.<br />

- Desmarca- se <strong>para</strong> <strong>apoio</strong> ou <strong>para</strong> oferecer linha <strong>de</strong><br />

passe.<br />

- Jogador com bola liberta-se do <strong>de</strong>fensor <strong>para</strong> finalizar<br />

ou passar a bola ao colega<br />

- Ocupa racionalmente o espaço <strong>de</strong> jogo.<br />

- Lança, se tem ou consegue situação <strong>de</strong> lançamento.<br />

- Participa no ressalto ofensivo, procurando recuperar a<br />

posse <strong>de</strong> bola.<br />

Assume <strong>de</strong> imediato atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensiva,<br />

acompanhando o seu adversário directo (<strong>de</strong>fesa<br />

individual), procurando recuperar a posse <strong>de</strong> bola o<br />

mais rápido possível:<br />

-Dificultando o drible, o passe e o lançamento,<br />

colocando-se entre o jogador e o cesto.<br />

Assume <strong>de</strong> imediato atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensiva, acompanhando o<br />

seu adversário directo (<strong>de</strong>fesa individual), procurando<br />

recuperar a posse <strong>de</strong> bola o mais rápido possível:<br />

- Dificultando o drible, o passe e o lançamento,<br />

colocando-se entre o jogador e o cesto (na <strong>de</strong>fesa do<br />

jogador com bola)<br />

- Dificultando a abertura <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> passe, colocando-<br />

se entre o jogador e a bola, na <strong>de</strong>fesa do jogador sem<br />

bola<br />

- Participando no ressalto <strong>de</strong>fensivo, colocando-se entre<br />

o seu adversário e o cesto

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