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in an evolutionary (rather than comparative static) context, organizations create<br />

their environments as direct and indirect aspects of learning and strategic <strong>de</strong>cisions,<br />

rather than responding in an adaptive way to exogenously given circumstances.<br />

This implies that power and control over strategic <strong>de</strong>cisions need not be neutral in<br />

terms of evolutionary processes.<br />

Isso é uma forma <strong>de</strong> endogeneização da busca <strong>de</strong> vantagens monopólicas e por isso as<br />

consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r (<strong>de</strong>finido por PITELIS, 1993a, p. 20, como a "ability of an agent<br />

(or group) to impose its will on others, through coercion or 'charisma' ") 129 estão s<strong>em</strong>pre<br />

presentes - não só as <strong>de</strong> eficiência -, além das consi<strong>de</strong>rações referentes à aquisição <strong>de</strong><br />

capacitações ou aprendizado (i<strong>de</strong>m, p. 9-11). 130 PITELIS (1994, p. 128) também<br />

argumenta que "existência" e "objetivos" são inseparáveis: "Firms exist because of the<br />

principals objective to obtain profits. As profits can be obtained both by efficiency<br />

improv<strong>em</strong>ents and changes in technology and/or organization inimical to labour, efficiency<br />

and power consi<strong>de</strong>rations are also inseparable."<br />

Williamson várias vezes argumenta que a TCT acaba mostrando o equívoco da<br />

inhospitality tradition <strong>em</strong> con<strong>de</strong>nar conglomerados ou firmas com elevado grau <strong>de</strong><br />

integração vertical, que chegam a tais formas <strong>de</strong> organização por motivos <strong>de</strong> eficiência<br />

(por ex<strong>em</strong>plo, WILLIAMSON, 1996a, p. 243 e 281). PITELIS (1996) parece enxergar<br />

uma inconsistência grave <strong>em</strong> tal visão, como se Williamson admitisse o exercício do po<strong>de</strong>r<br />

<strong>em</strong> uma instância (<strong>em</strong>bora seja ainda apenas o resultado da eficiência), mas não <strong>em</strong> outra.<br />

Ele l<strong>em</strong>bra (p. 277) dois casos avaliados por Williamson: o da central <strong>de</strong> vendas da De<br />

Beers (WILLIAMSON, 1996b, p. 25-7), e o da transformação da indústria <strong>de</strong> aço norte-<br />

americana (uma reinterpretação <strong>de</strong> STONE, 1974, apud WILLIAMSON, 1985). Nos dois<br />

casos, a integração vertical (ou o monopólio, no caso da De Beers) encontra plena<br />

justificação <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> eficiência. No entanto, Pitelis flagra uma afirmação um tanto<br />

129 Para os propósitos da discussão, po<strong>de</strong>mos distinguir duas instâncias <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r: aquela <strong>de</strong><br />

exercício externo à firma, no sentido tradicional <strong>de</strong> concorrência imperfeita (i.e. po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> mercado),<br />

e aquela <strong>de</strong> exercício interno à firma, ou literalmente o po<strong>de</strong>r exercido na organização hierárquica.<br />

É possível perceber que alguns autores confinam-se a uma ou outra instância <strong>em</strong> particular, mas as<br />

críticas à TCT englobam ambas. Em <strong>de</strong>corrência disso, é por vezes necessário discutir <strong>em</strong><br />

separado cada uma das dimensões analíticas do po<strong>de</strong>r, como <strong>de</strong>lineadas acima. Por ex<strong>em</strong>plo,<br />

autores ligados à <strong>Economia</strong> Política utilizam bastante a segunda instância, principalmente com base<br />

na argumentação <strong>de</strong> S. MARGLIN (1974).<br />

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