17.04.2013 Views

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

principalmente, 1991a) po<strong>de</strong> ser vista como uma absorção <strong>de</strong> críticas <strong>de</strong> tal natureza. 99<br />

Porém, não absorve ainda a probl<strong>em</strong>ática do aprendizado e das competências.<br />

Ainda na questão, outros estudos têm questionado o sucesso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s firmas<br />

oci<strong>de</strong>ntais <strong>de</strong> variados setores <strong>em</strong> buscar eficiência estática com a <strong>de</strong>sintegração e<br />

contratação <strong>de</strong> fornecedores no Japão e Su<strong>de</strong>ste Asiático, já que com o passar do t<strong>em</strong>po<br />

sua eficiência dinâmica parece ter sido ameaçada. Como sugere FOSS, N. (1996b, p. 8 -<br />

grifo no original): "This is so, because Western firms have not un<strong>de</strong>rstood the strategic<br />

intentions of their Asian suppliers (namely to learn from the relation rather than to simply<br />

supply) who have later <strong>em</strong>erged as vigorous competitors, have allowed Asian supplier<br />

firms to get 'too close' to core capabilities, have lost track of important technological<br />

<strong>de</strong>velopments in components and the manufacture of components, etc."<br />

Mais formalmente, BEIJE (1996) <strong>de</strong>senvolve um mo<strong>de</strong>lo <strong>em</strong> que a especificida<strong>de</strong><br />

dos ativos (atributo <strong>de</strong> mais forte caráter tecnológico trabalhado pela TCT) é central para a<br />

<strong>de</strong>finição do arranjo contratual entre "interfaces tecnologicamente distintas", mas introduz<br />

o conceito <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> aprendizado tecnológico (technological learning costs).<br />

Consi<strong>de</strong>rando que P&D estão crescent<strong>em</strong>ente ligados às unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção e vendas <strong>de</strong><br />

uma firma, ou são ainda <strong>em</strong> boa parte <strong>em</strong>preendidos <strong>de</strong> forma conjunta por duas ou mais<br />

firmas, Beije sustenta que as estruturas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser usadas não só para coor<strong>de</strong>nar<br />

as trocas ou a produção, mas também as inovações. Os custos <strong>de</strong> aprendizado são os<br />

recursos gastos na absorção <strong>de</strong> conhecimentos ou novas tecnologias <strong>de</strong> fontes externas, e<br />

sua inclusão na análise dos limites da firma (ou <strong>de</strong> suas competências) implica <strong>em</strong><br />

divergências com o que se preceituaria pela TCT: "In regimes of rapid technological<br />

change, timing of innovation is often more important than costs. Minimization of learning<br />

costs might be a bad indicator of commercial success of innovating firms, in such<br />

circumstances. What may be more important is the effectiveness of using technological<br />

competencies in or<strong>de</strong>r to increase market share or value ad<strong>de</strong>d" (BEIJE, 1996, p. 312).<br />

Dessa forma, é possível por ex<strong>em</strong>plo que numa situação <strong>de</strong> elevada especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

99 LINDENBERG (1996, p. 188) argumenta que a construção teórica das formas híbridas<br />

t<strong>em</strong> alimentado o que chamou <strong>de</strong> cocktail approach, <strong>em</strong> que, s<strong>em</strong> a falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>marcações precisas,<br />

análises são feitas com bases post hoc. Isto po<strong>de</strong> colocar a TCT numa situação que Karl Popper<br />

chamaria <strong>de</strong> "não falseabilida<strong>de</strong>". Para uma elaboração <strong>de</strong> dimensões analíticas na caracterização<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> firmas, vi<strong>de</strong> ROBERTSON e LANGLOIS (1995).<br />

58

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!