17.04.2013 Views

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

comportamento e evolução das instituições <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> e entre firmas e mercados, num<br />

ambiente incerto e como reflexo <strong>de</strong> sua busca por vantagens competitivas. Nas palavras do<br />

próprio PONDÉ (1993a, p. 122):<br />

No âmbito da coor<strong>de</strong>nação, uma investigação do grau <strong>em</strong> que estão presentes ativos<br />

específicos e da dimensão assumida pela incerteza comportamental - provocada<br />

seja pelo oportunismo ou pela diversida<strong>de</strong> cognitiva - são indispensáveis. Já para o<br />

aprendizado, mostram-se cruciais a complexida<strong>de</strong> sistêmica das tecnologias<br />

envolvidas e o seu conteúdo tácito. O resultado é o primeiro esboço <strong>de</strong> um corpo<br />

teórico que permite ver a criação <strong>de</strong> arranjos institucionais locais [...] como<br />

respostas criativas das firmas aos <strong>de</strong>safios apresentados pelas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

atenuar a incerteza comportamental e criar ambientes propícios à inovação<br />

tecnológica.<br />

Críticas <strong>de</strong> natureza s<strong>em</strong>elhante são feitas por autores evolucionistas mais próximos<br />

a Friedrich Hayek e à Escola Austríaca (como Richard Langlois, Nicolai Foss e Paul<br />

Robertson), a partir do que chamam <strong>de</strong> competence-based ou capabilities approach da<br />

firma (cf. FOSS, N., 1996b,c). 77 Sua preocupação está centrada nos processos <strong>de</strong><br />

construção, aquisição, combinação, utilização, transmissão e proteção das competências<br />

das instituições produtivas - <strong>em</strong> particular, as firmas. Tais competências são <strong>de</strong>scritas<br />

como "the rules - the routines - that agents follow within an organization [that] <strong>em</strong>body<br />

(often tacit) knowledge that is useful for action. This knowledge constitutes the capabilities<br />

of the firm" (LANGLOIS, 1994a, p. 5 - grifo no original) 78 . Deve-se atentar, porém, para<br />

o fato das rotinas ser<strong>em</strong> a representação do que a firma realmente faz, enquanto as<br />

competências - além <strong>de</strong> as englobar<strong>em</strong> - significam também o que a firma po<strong>de</strong>ria fazer<br />

com a realocação dos recursos que utiliza (cf. LANGLOIS e ROBERTSON, 1995, p. 16).<br />

76<br />

HODGSON (1996, p. 253) afirma inclusive que "The very act of learning means that not<br />

all information is possessed and global rationality is ruled out. [...] The phenomenon of learning is<br />

antagonistic to the concepts of rational optimization and equilibrium".<br />

77<br />

É possível encontrar outras <strong>de</strong>signações para essa linha do pensamento econômico, como<br />

neo-austríacos ou pós-marshallianos.<br />

78<br />

Para LANGLOIS (1994b, p. 9 - grifo no original): "The meaning of the term capabilities is<br />

ambiguous in the literature, often se<strong>em</strong>ing synonymous with competence but sometimes also<br />

se<strong>em</strong>ing to refer to higher-level routines, that is, to the organization's ability to apply its existing<br />

competences and create new ones (Teece, Pisano, and Shuen 1992)."<br />

48

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!