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<strong>de</strong> afinida<strong>de</strong>s entre as correntes e da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma agenda <strong>de</strong> pesquisa com maiores<br />
sinergias para o estudo da firma e das relações entre as mesmas. Se assim po<strong>de</strong>mos<br />
proce<strong>de</strong>r, cabe neste capítulo trazer uma apresentação <strong>de</strong> tais referências críticas,<br />
organizadas por suas afinida<strong>de</strong>s a certas abordagens teóricas.<br />
4.1 Fontes Críticas Evolucionistas<br />
Agrupamos nesta seção algumas referências <strong>de</strong> autores que po<strong>de</strong>m ser, <strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>spretensiosa perspectiva, reunidos s<strong>em</strong> prejuízos (taxonômicos ou <strong>de</strong> limitação in<strong>de</strong>vida<br />
do escopo <strong>de</strong> seus trabalhos) sob um enfoque comum <strong>de</strong> argumentação evolucionista, ou<br />
seja, que estejam preocupados com o <strong>de</strong>senvolvimento (<strong>em</strong> suma, mutação, adaptação,<br />
difusão, interação e seleção) no t<strong>em</strong>po das "espécies" econômicas 68 e as respectivas<br />
trajetórias percorridas, num contexto <strong>de</strong> competição e incerteza. O conceito <strong>de</strong> inovação<br />
(legado schumpeteriano) é central como propulsor do sist<strong>em</strong>a capitalista, capaz <strong>de</strong> criar<br />
diferenciais competitivos que impulsion<strong>em</strong> a valorização do capital ou que, no mínimo,<br />
permitam sobrevida aos agentes que <strong>de</strong>la se utiliz<strong>em</strong> - que, aliás, não são necessariamente<br />
seus criadores. Para tanto, é fundamental atentar para a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreensão e uso do<br />
conhecimento, e <strong>de</strong> domínio e manipulação <strong>de</strong> informações na busca ou consolidação <strong>de</strong><br />
posições vantajosas no ambiente competitivo.<br />
Acreditamos que essa ru<strong>de</strong> apresentação da "lógica" evolucionista esteja longe dos<br />
refinamentos possuídos pelo leitor, mas po<strong>de</strong> ainda assim, a princípio, permitir que o<br />
direcionamento <strong>de</strong> suas críticas à TCT seja melhor situado.<br />
67 A Professora Vanessa Petrelli, numa ocasião <strong>em</strong> que o projeto <strong>de</strong>sta pesquisa foi posto à<br />
prova, também percebeu e sugeriu esse mesmo <strong>de</strong>safio, mas enten<strong>de</strong>u que ele envolvia esforços<br />
mais que hercúleos diante dos contingenciais limites <strong>de</strong> um Mestrado.<br />
68 Numa discussão da analogia biológica, que lhes é peculiar, as espécies são representadas<br />
economicamente por firmas ou por técnicas (cf. NOOTEBOOM, 1992, p. 286-287), assim como os<br />
genes são i<strong>de</strong>ntificados pelas rotinas utilizadas pelas firmas ou pelas tarefas que compõ<strong>em</strong> cada<br />
técnica, cf. NELSON e WINTER (1982) e MAGNUSSON e OTTOSSON (1996). Em junção,<br />
po<strong>de</strong>mos transcrever HODGSON (1988, p. 208): "As Thorstein Veblen perceived long ago, and<br />
Richard Nelson and Sidney Winter (1982) have argued more recently, the firm has an ability to<br />
store and reproduce a large number of gene-like habits and routines".<br />
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