17.04.2013 Views

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

Download - Núcleo de Pesquisa em Economia Empresarial ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

"I imply that 'business group' is to firm as firm is to individual economic agent." Segundo<br />

ele, essa é uma dimensão intermediária (meso) <strong>de</strong> análise dos limites da firma que os<br />

cientistas sociais não têm conseguido enxergar, principalmente <strong>em</strong> função dos "vícios"<br />

teóricos relativos à separação macro/micro das relações e conceitos <strong>em</strong>pregados - e suas<br />

<strong>de</strong>correntes implicações na geração <strong>de</strong> dados e no direcionamento <strong>de</strong> políticas e controles<br />

legais.<br />

Embora a abordag<strong>em</strong> tradicional da firma não esteja preocupada com os probl<strong>em</strong>as<br />

da existência, dos limites e da estrutura interna da firma, a nova proposta <strong>de</strong> Coase induz a<br />

tais preocupações ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que se encontra à disposição das ferramentas<br />

marginalistas (1937, p. 404). 19 Segundo ele, o monitoramento das variáveis <strong>de</strong> limite pelos<br />

<strong>em</strong>presários permite que se estabeleça na prática uma posição <strong>de</strong> equilíbrio estático para o<br />

tamanho da firma. Acompanhando os fatores <strong>de</strong> mudança dos custos internos, citados<br />

acima, b<strong>em</strong> como os fatores (consi<strong>de</strong>rados, ao que parece) exógenos <strong>de</strong> mudança<br />

(imposições legais ou novas tecnologias), é possível traçar uma trajetória <strong>de</strong> equilíbrio<br />

móvel para a firma, observando seus movimentos <strong>de</strong> expansão e contração ao longo do<br />

t<strong>em</strong>po. 20<br />

19<br />

A respeito <strong>de</strong>ste ponto, MACHLUP (1967, p. 11) propõe que a firma neoclássica não<br />

precisa ser mais do que uma profit-maximizing reactor, e ainda com base <strong>em</strong> KRUPP (1963, apud<br />

MACHLUP, ibid.) afirma: "In economic analysis, the business firm is a postulate in a web of<br />

logical connections." Ou seja, não é necessário buscar <strong>de</strong>finições realistas ou precisas. A questão é<br />

simplificada por LANGLOIS e FOSS, N. (1997, p. 9-10): "using this sort of price theory [the<br />

theory of the firm with which Coase was confronted in the 1930s] to explain the existence,<br />

boundaries, or internal structure of the firm [...] can never be satisfactory; the theory simply isn't<br />

<strong>de</strong>signed to <strong>de</strong>al with those issues." Note-se que a visão neoclássica <strong>de</strong> Machlup continua com<br />

<strong>de</strong>fensores entusiastas, como HIRSHLEIFER (1988, apud MÉNARD, 1990, p. 7): "la firme est une<br />

unité artificielle."<br />

20<br />

Issso parece <strong>de</strong>ixar dúvidas sobre a afirmação feita por CHEUNG (1987a, p. 456) <strong>de</strong> que<br />

Coase antipatizava com a idéia <strong>de</strong> "equilíbrio."<br />

16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!