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- evitando a clausura acadêmica e conquistando espaços <strong>de</strong> divulgação para um público<br />
diverso.<br />
Isso, entretanto, foi também motivo para que se focalizass<strong>em</strong> com maior rapi<strong>de</strong>z<br />
críticas à nova abordag<strong>em</strong>. Williamson, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>em</strong> vários trabalhos (1985, p. 3;<br />
1989, p. 137; 1993, p. 109; 1996a, p. 12) reconhece <strong>em</strong> John R. Commons, economista<br />
i<strong>de</strong>ntificado com a Escola Institucionalista norte-americana, as raízes <strong>de</strong> suas idéias sobre a<br />
transação como foco <strong>de</strong> análise, e isso t<strong>em</strong> sido fonte <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> um canal bastante<br />
particular <strong>de</strong> críticas elaboradas por pensadores cont<strong>em</strong>porâneos daquela tradição. Outras<br />
vêm <strong>de</strong> caminhos diversos, comumente relacionadas às pontes neoclássicas mantidas na<br />
TCT, mas a elas não se resum<strong>em</strong>. De modo geral, como expressa PITELIS (1993b, p. 12):<br />
Despite the wi<strong>de</strong>ly acknowledged as revolutionary contribution of the TCMH<br />
(transaction costs, markets and hierarchies) perspective (or because of that), it has<br />
also become the subject matter of substantial criticism, from a number of<br />
perspectives. Such criticism concern either the general framework, or particular<br />
applications of it, in particular those of Oliver Williamson.<br />
No capítulo 4, então, apresentamos as seções <strong>de</strong> conteúdo crítico à TCT, sendo esta<br />
i<strong>de</strong>ntificada com a estrutura teórica elaborada por Williamson. 12 L<strong>em</strong>bramos que não há a<br />
intenção <strong>de</strong> apresentar as teorias alternativas <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> cada uma das correntes do<br />
pensamento econômico analisadas, muito <strong>em</strong>bora seus el<strong>em</strong>entos encontr<strong>em</strong>-se implícitos<br />
nas críticas. Não vimos também a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pormenorizar as características principais<br />
<strong>de</strong> cada uma das correntes, já que a distinção feita exprime vertentes há algum t<strong>em</strong>po já<br />
consolidadas <strong>em</strong> seus programas <strong>de</strong> pesquisa e reconhecidas amplamente no espaço<br />
acadêmico. Ter<strong>em</strong>os então, respectivamente, as seções que reún<strong>em</strong> críticas evolucionistas<br />
(neo-schumpeterianas), da economia política, do institucionalismo "original", e do<br />
neoclassicismo. E, por fim, o capítulo 5 é o das conclusões, on<strong>de</strong> tentar<strong>em</strong>os <strong>de</strong>stacar as<br />
interseções das críticas não ortodoxas e as evidências potenciais <strong>de</strong> uma agenda <strong>de</strong><br />
pesquisa pluralista para a teoria da firma.<br />
12 Por esse motivo preferimos tratar tal estrutura teórica por Teoria dos Custos <strong>de</strong> Transação,<br />
e não <strong>Economia</strong> dos Custos <strong>de</strong> Transação (como prefer<strong>em</strong> vários autores) para evi<strong>de</strong>nciar nossa<br />
linha <strong>de</strong> pesquisa, e também por enten<strong>de</strong>r que várias das críticas (e seus respectivos autores)<br />
direcionam-se exclusivamente à Teoria dos Custos <strong>de</strong> Transação, sendo porém passíveis <strong>de</strong><br />
incorporação à uma estrutura teórica mais ampla e abrangente - à qual, então, chamaríamos<br />
<strong>Economia</strong> dos Custos <strong>de</strong> Transação.<br />
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