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elações entre as organizações e consi<strong>de</strong>rar os feedbacks da mudança ambiental ou<br />

institucional. Embora esta não seja a preocupação <strong>de</strong> Williamson, seu propósito parece<br />

conter outra incumbência relevante como parte da análise institucional, qual seja, a <strong>de</strong><br />

erigir microfundamentos mais consistentes que os prevalecentes no mainstream<br />

neoclássico, e conseguir legitimá-los. WILLIAMSON (1985, p. 15) alega que "The<br />

wi<strong>de</strong>spread conception of the mo<strong>de</strong>rn corporation as a 'black box' is the epitome of the<br />

noninstitutional (or pre-microanalytic) research tradition".<br />

Sobre a organização e a apresentação da dissertação<br />

Em particular, este é um trabalho que recorre com freqüência a referências e<br />

citações, como se po<strong>de</strong>ria esperar pela natureza da pesquisa. Ao longo <strong>de</strong> sua elaboração,<br />

duas peculiarida<strong>de</strong>s se fizeram apresentar. A primeira foi encontrar espaço para autores<br />

que, apesar <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> clara afinida<strong>de</strong> com uma <strong>de</strong>terminada corrente, não confinam suas<br />

críticas particulares ao que é plural ou "consensual" <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la, muitas vezes abordando<br />

questões tratadas com maior ênfase e <strong>de</strong> forma generalizada por outra corrente. Para que<br />

não foss<strong>em</strong> por tal motivo tolhidos, o recurso das notas <strong>de</strong> rodapé não foi poupado,<br />

cumprindo um pouco mais que seu papel tradicional <strong>de</strong> indicações e referências<br />

bibliográficas e colaborando para um insight interessante - a evidência <strong>de</strong> muitas<br />

sobreposições críticas nas correntes do pensamento econômico não ortodoxas aqui<br />

tratadas. Nos rodapés também serão apresentados eventuais comentários <strong>de</strong> autores ligados<br />

à TCT, geralmente quando há uma contra argumentação para as críticas. Algumas <strong>de</strong><br />

nossas próprias contribuições para o <strong>de</strong>bate eventualmente estarão nos rodapés, para que as<br />

seções possam cumprir na maior parte do t<strong>em</strong>po o papel <strong>de</strong> mostrar a opinião particular<br />

dos respectivos responsáveis por suas epígrafes. No entanto, como se po<strong>de</strong> imaginar, isso<br />

n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre foi possível. Esforçamo-nos para distinguir (sintaticamente) b<strong>em</strong> nossas<br />

incursões no <strong>de</strong>bate, e esperamos que a intenção tenha sido útil e minimamente cumprida.<br />

De volta ao conteúdo, e <strong>em</strong> síntese, po<strong>de</strong>mos dizer que a TCT t<strong>em</strong> uma trajetória <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento marcada por duas obras principais. A primeira <strong>de</strong>las, reconhecida como a<br />

obra originária, é o artigo <strong>de</strong> Ronald Coase na revista Economica, <strong>em</strong> 1937, intitulado<br />

"The Nature of the Firm". E a segunda é "Markets and Hierarchies: analysis and antitrust<br />

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