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tiva; além do mais, a <strong>de</strong>cisão sobre a forma organizacional se dá ex ante, e a heurística ou<br />

cálculo possíveis <strong>de</strong>v<strong>em</strong> conter expectativas sobre o futuro incerto. 188 Por ex<strong>em</strong>plo, um<br />

agente <strong>em</strong> posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir sobre a forma organizacional mais apropriada para a produ-<br />

ção <strong>de</strong> um b<strong>em</strong> qualquer precisa construir o que Williamson chamou <strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong><br />

confiança, 189 que abarcam os custos <strong>de</strong> transação <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> cada forma consi<strong>de</strong>rada,<br />

para então selecionar a <strong>de</strong> menores custos (<strong>de</strong> produção e transação). 190<br />

Algumas questões po<strong>de</strong>m então ser levantadas: o cálculo <strong>de</strong> tais intervalos é<br />

possível? E seria o mesmo se feito por agentes diferentes, cada qual com "sua"<br />

racionalida<strong>de</strong> limitada e, portanto, com sua própria avaliação das informações existentes e<br />

seu próprio julgamento <strong>de</strong> relevância das mesmas? No caso <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar válidos os<br />

intervalos <strong>de</strong> cada forma alternativa, como será tomada a <strong>de</strong>cisão se dois ou mais<br />

intervalos tiver<strong>em</strong> qualquer trecho sobreposto <strong>em</strong> interseção? Ou como questionam<br />

GROENEWEGEN e VROMEN (1996, p. 370): "if boun<strong>de</strong>dly rational agents cannot be<br />

engaged in complete contracting for the reason that they cannot foresee future<br />

contingencies, then how can they foresee what governance structures will turn out to be<br />

most efficient?"<br />

O comportamento "minimizador <strong>de</strong> custos" parece ser apenas outra forma <strong>de</strong><br />

expressar o já conhecido comportamento maximizador, muito <strong>em</strong>bora Williamson pareça<br />

preocupar-se <strong>em</strong> não elucidar o assunto, segundo HODGSON (1993b, p. 95): "The term<br />

'satisficing' is <strong>em</strong>ployed by Simon precisely to distance his conception from 'substantive'<br />

rationality and maximizing behaviour. It is symptomatic that Williamson, for example,<br />

uses the term 'boun<strong>de</strong>d rationality' much more often than 'satisficing'". 191 Ainda mais<br />

(i<strong>de</strong>m, p. 85): "Simon's concept of 'satisficing' does not amount to cost-minimizing<br />

behaviour. Clearly, the latter is just the dual of the standard assumption of maximizing<br />

187 Nas palavras <strong>de</strong> DOW (1987, p. 24): "who guards the guardians [?]".<br />

188 Algumas implicações <strong>de</strong> tal fato são comentadas <strong>em</strong> nossa nota <strong>de</strong> rodapé 169. Uma outra<br />

implicação <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> tal crítica, <strong>em</strong>bora não comentada por Hodgson, é a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> explicar<br />

a formação das expectativas dos agentes.<br />

189 Já que é "praticamente impossível" achar o valor exato dos custos <strong>em</strong> função da<br />

racionalida<strong>de</strong> limitada dos agentes. (Vi<strong>de</strong> nossa seção 3.1.)<br />

190 Vi<strong>de</strong> nossa seção 3.3.<br />

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