O - Universo Holográfico

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ao etérico, o corpo etérico está subordinado ao corpo astral-emocional, o astralemocional ao mental e assim por diante, diz Gerber, com cada corpo funcionando como um modelo para o anterior. Assim, quanto mais sutil a camada do campo energético na qual uma imagem ou pensamento se manifesta, maior sua capacidade de curar e reformar o corpo. "Porque o corpo mental alimenta de energia o corpo astral-emocional, o qual então afunila o alimento para os corpos etérico e físico, curar uma pessoa a nível mental é mais forte e produz resultados mais duradouros do que curar a partir tanto do nível astral como etérico", diz Gerber. 3 O médico Tiller concorda. "Os pensamentos que uma pessoa cria geram padrões no nível mental natural. Assim vemos que a doença, de fato, finalmente torna-se manifesta a partir de padrões mentais de alteração sucessiva — primeiro, afeta o nível etérico, e então, afinal, o nível físico (onde) o vemos como doença." Tilíer acredita que a razão de a doença muitas vezes voltar é que a medicina trata em geral apenas o nível físico. Ele acha que, se os médicos tratassem o campo energético também, realizariam curas mais duradouras. Até então, muitos tratamentos "não serão permanentes porque não alteramos o holograma básico nos níveis mental e espiritual", afirma. 39 Numa especulação de âmbito maior, Tiller até sugere que o universo em si começou como um campo energético sutil c gradualmente tornou-se mais denso e material através de um efeito semelhante. De seu ponto de vista, pode ser que Deus tenha criado o universo como um padrão divino ou idéia. Como a imagem que um sensitivo vê flutuando no campo energético humano, este padrão divino funcionou como um modelo, influenciando e moldando de rriodo crescente níveis menos sutis do campo energético cósmico "descendo o caminho via uma série de hologramas", até finalmente aglutinar-se num holograma de um universo físico. 40 Se isto é verdade, então é possível que o corpo humano seja holográfico de um outro modo, pois cada um de nós seria na verdade um universo em miniatura. Além do mais, se nossos pensamentos podem ser a causa de se formarem imagens holográficas de maneira fantasmática, não só em nosso próprio campo energético, mas em níveis energéticos sutis da própria realidade, tal raciocínio pode ajudar a explicar como a mente humana é capaz de fazer alguns dos milagres que examinamos no capítulo anterior. Isso pode até explicar as sincronicidades, ou como os processos e imagens provenientes das profundezas mais íntimas de nossa psique conseguem tomar forma na realidade externa. Outra vez, pode ser que nossos pensamentos estejam constantemente afetando os níveis energéticos sutis do universo holográfico, mas apenas os pensamentos emocionalmente poderosos, tais como aqueles que acompanham momentos de crise e de transformação — o tipo de eventos que parecem produzir sincronicidades —, são potentes o bastante para se manifestar como uma série de coincidências na realidade física. Uma Realidade Participativa É claro, estes processos não estão na dependência de os campos energéticos sutis do universo serem estratificados em camadas rigidamente definidas. De fato, dado o quão sensíveis estes campos sutis são para nossos pensamentos, devemos ser muito cuidadosos quando tentamos formar um conjunto de idéias sobre a organização e a estrutura deles. O que acreditamos a respeito deles pode de fato ajudar a moldar e criar sua estrutura. Esta é talvez a razão de os sensitivos discordarem sobre o campo energético ser dividido em camadas. O indivíduo cujo campo energético está sendo observado também pode participar neste processo. Brennan é muito franca sobre isto e observa que quanto mais um de seus clientes entende a diferença entre as camadas, mais claras e distintas as camadas de seu campo energético se tornam. Ela admite que a estrutura que vê no campo energético é então apenas um sistema, e outros surgem com outros sistemas. Por exemplo, os autores dos tantras, uma coleção de textos iogues hindus escritos entre o século 4 e o século 6, percebiam apenas três camadas no campo energético. Existe evidência de que as estruturas que os clarividentes inadvertidamente criam no campo energético podem ser notavelmente duradouras. Durante séculos os hindus antigos acreditaram que cada chacra também tinha uma letra sânscrita escrita em seu centro. O pesquisador japonês Hiroshi Motoyama, um psicólogo clínico que desenvolveu de modo bem sucedido uma técnica para medir a presença elétrica dos chacras, diz que ficou interessado pelos chacras pela primeira vez porque sua mãe, uma mulher simples com dons clarividentes naturais, podia vê-los claramente. Porém, durante anos ela ficou intrigada porque podia ver o que se parecia com um veleiro invertido no chacra de sua cabeça. Não foi senão quando Motoyama começou suas próprias investigações que descobriu que o que sua mãe estava vendo era a letra sânscrita yam, a letra que os hindus antigos percebiam no chacra do coração. 41 Alguns sensitivos, tal como Dryer, dizem que também podem ver letras sânscritas nos chacras. Outros não. A única explicação parece ser que os sensitivos que vêem as letras estão na verdade entrando em sintonia com estruturas holográficas impostas sobre o campo energético pelas crenças dos hindus antigos. À primeira vista esta noção pode parecer estranha, mas tem precedente. Como vimos, uma dos princípios básicos da física quântica é que não estamos descobrindo a realidade, mas participando de sua criação. Pode ser que, à medida que sondamos mais fundo nos níveis de realidade além do átomo, os níveis onde as energias sutis da aura humana parecem estar, a natureza participatória da realidade se torne mais pronunciada. Assim devemos ser extremamente cautelosos sobre dizer que descobrimos uma estrutura específica ou um padrão no campo energético humano, quando podemos na realidade ter criado o que encontramos.

A Mente e o Campo Energético Humano É significativo que uma análise do campo energético humano leve alguém exatamente à mesma conclusão que Pribram chegou depois de descobrir que o cérebro converte significação sensorial em uma linguagem de freqüências. Isto é, que nós temos duas realidades: uma na qual nosso corpo parece ser concreto e ter uma localização específica no espaço e no tempo, e uma na qual nosso verdadeiro ser parece existir fundamentalmente como uma nuvem esmaecida de energia, cuja localização real no espaço é de alguma forma ambígua. Esta compreensão traz consigo algumas questões profundas. Uma é: o que vem a ser a mente? Foinos ensinado que nossa mente é um produto do nosso cérebro mas, se o cérebro e o corpo físico são apenas hologramas, a parte mais densa de um contínuo cada vez mais sutil de campos de energia, o que isso diz sobre a mente? A pesquisa do campo energético humano fornece uma resposta. Recentemente, uma descoberta feita pelos neurofisiologistas Benjamin Libet e Bertram Feinstein, no Hospital Monte Sião de San Francisco causou tumulto na comunidade científica. Libet e Feinstein mediram o tempo que levava para um estímulo de toque sobre a pele de um paciente alcançar o cérebro como um sinal elétrico. Também foi pedido ao paciente para apertar um botão quando tomasse consciência de ser tocado. Libet e Feinstein acharam que o cérebro registrou o estímulo em um milésimo de um segundo depois que ocorreu e o paciente pressionou o botão um décimo de segundo depois que o estímulo foi aplicado. Mas, notavelmente, o paciente não relatou estar sabendo conscientemente tanto do estímulo como da pressão ao botão por quase meio segundo. Isto quis dizer que a decisão para responder foi feita pela mente inconsciente do paciente. A consciência do paciente para a ação era a mais lenta do páreo. Ainda mais perturbador, nenhum dos pacientes que Libet e Feinstein testaram estava ciente de que sua mente inconsciente já o compelira a apertar o botão antes que tivesse decidido conscientemente fazer isso. De alguma forma, o cérebro dos pacientes criava a ilusão de que eles tinham controlado conscientemente a ação, mesmo que não o tivessem feito. 42 Isto fez com que alguns pesquisadores se perguntassem se o livrearbítrio é uma ilusão. Estudos posteriores mostraram que 1,5 segundo antes de "decidirmos" mexer um de nossos músculos, como levantar um dedo, nosso cérebro já começou a gerar os sinais necessários para realizar o movimento. 43 Outra vez, quem toma a decisão, a mente consciente ou a mente inconsciente? Hunt melhora tais achados um pouco mais, ao descobrir que o campo energético humano responde ao estímulo sempre antes do cérebro. Ela tomou as leituras EMG do campo energético e as leituras EEG do cérebro simultaneamente e descobriu que, ao fazer um som alto ou piscar uma luz brilhante, o EMG do campo energético registra o estímulo antes mesmo que se mostre no EEG. O que isso quer dizer? "Penso que superestimamos de longe o cérebro como o ingrediente ativo no relacionamento de um humano com o mundo", diz Hunt. "Ele é apenas um bom computador. Mas os aspectos da mente que têm a ver com criatividade, imaginação, espiritualidade e todas estas coisas, não as vejo no cérebro de jeito nenhum. A mente não está no cérebro. Está naquele maldito campo." 44 Dryer também notou que o campo energético responde antes que a pessoa registre conscientemente uma resposta. Como conseqüência, em vez de tentar julgar as reações de seus clientes ao olhar suas expressões faciais, ela mantém os olhos fechados e olha como seus campos energético reagem. "Como eu digo, posso ver as cores mudando em seu campo energético. Posso ver como eles se sentem sobre o que estou dizendo sem ter de lhes perguntar. Por exemplo, se o campo deles se torna nebuloso, sei que não entenderam o que estou dizendo", afirma. 45 Se a mente não está no cérebro, mas no campo energético que permeia tanto o cérebro como o corpo físico, isto pode explicar por que os sensitivos tais como Dryer vêem tanto o conteúdo da psique de uma pessoa no campo energético. Pode também explicar como meu baço, um órgão que não é normalmente associado ao pensamento, fez para ter sua própria forma rudimentar de inteligência. Na verdade, se a mente está no campo energético, sugere que nossa consciência, o pensamento, o sentimento de ser parte de nós mesmos, pode mesmo não estar confinado ao corpo físico e, como veremos, existe considerável evidência para apoiar esta idéia também. Mas primeiro devemos voltar nossa atenção para um outro assunto. A solidez do corpo não é a única coisa que é ilusória num universo holográfico. Como vimos, Bohm acredita que mesmo o próprio tempo não c absoluto, mas se desdobra a partir da ordem implícita. Isto sugere que a divisão linear do tempo em passado, presente e futuro também é apenas uma outra construção da mente. No próximo capítulo, analisaremos a evidência que apoia esta idéia, assim como as ramificações que este ponto de vista tem cm nossa vida no aqui e agora.

ao etérico, o corpo etérico está subordinado ao corpo astral-emocional, o astralemocional<br />

ao mental e assim por diante, diz Gerber, com cada corpo<br />

funcionando como um modelo para o anterior. Assim, quanto mais sutil a<br />

camada do campo energético na qual uma imagem ou pensamento se manifesta,<br />

maior sua capacidade de curar e reformar o corpo. "Porque o corpo mental<br />

alimenta de energia o corpo astral-emocional, o qual então afunila o alimento<br />

para os corpos etérico e físico, curar uma pessoa a nível mental é mais forte e<br />

produz resultados mais duradouros do que curar a partir tanto do nível astral<br />

como etérico", diz Gerber. 3<br />

O médico Tiller concorda. "Os pensamentos que uma pessoa cria geram<br />

padrões no nível mental natural. Assim vemos que a doença, de fato,<br />

finalmente torna-se manifesta a partir de padrões mentais de alteração sucessiva<br />

— primeiro, afeta o nível etérico, e então, afinal, o nível físico (onde) o vemos<br />

como doença." Tilíer acredita que a razão de a doença muitas vezes voltar é que<br />

a medicina trata em geral apenas o nível físico. Ele acha que, se os médicos<br />

tratassem o campo energético também, realizariam curas mais duradouras. Até<br />

então, muitos tratamentos "não serão permanentes porque não alteramos o<br />

holograma básico nos níveis mental e espiritual", afirma. 39<br />

Numa especulação de âmbito maior, Tiller até sugere que o universo em<br />

si começou como um campo energético sutil c gradualmente tornou-se mais<br />

denso e material através de um efeito semelhante. De seu ponto de vista, pode<br />

ser que Deus tenha criado o universo como um padrão divino ou idéia. Como a<br />

imagem que um sensitivo vê flutuando no campo energético humano, este<br />

padrão divino funcionou como um modelo, influenciando e moldando de rriodo<br />

crescente níveis menos sutis do campo energético cósmico "descendo o<br />

caminho via uma série de hologramas", até finalmente aglutinar-se num<br />

holograma de um universo físico. 40<br />

Se isto é verdade, então é possível que o corpo humano seja holográfico<br />

de um outro modo, pois cada um de nós seria na verdade um universo em<br />

miniatura. Além do mais, se nossos pensamentos podem ser a causa de se<br />

formarem imagens holográficas de maneira fantasmática, não só em nosso<br />

próprio campo energético, mas em níveis energéticos sutis da própria realidade,<br />

tal raciocínio pode ajudar a explicar como a mente humana é capaz de fazer<br />

alguns dos milagres que examinamos no capítulo anterior. Isso pode até<br />

explicar as sincronicidades, ou como os processos e imagens provenientes das<br />

profundezas mais íntimas de nossa psique conseguem tomar forma na realidade<br />

externa. Outra vez, pode ser que nossos pensamentos estejam constantemente<br />

afetando os níveis energéticos sutis do universo holográfico, mas apenas os<br />

pensamentos emocionalmente poderosos, tais como aqueles que acompanham<br />

momentos de crise e de transformação — o tipo de eventos que parecem<br />

produzir sincronicidades —, são potentes o bastante para se manifestar como<br />

uma série de coincidências na realidade física.<br />

Uma Realidade Participativa<br />

É claro, estes processos não estão na dependência de os campos<br />

energéticos sutis do universo serem estratificados em camadas rigidamente<br />

definidas. De fato, dado o quão sensíveis estes campos sutis são para nossos<br />

pensamentos, devemos ser muito cuidadosos quando tentamos formar um<br />

conjunto de idéias sobre a organização e a estrutura deles. O que acreditamos a<br />

respeito deles pode de fato ajudar a moldar e criar sua estrutura.<br />

Esta é talvez a razão de os sensitivos discordarem sobre o campo<br />

energético ser dividido em camadas. O indivíduo cujo campo energético está<br />

sendo observado também pode participar neste processo. Brennan é muito<br />

franca sobre isto e observa que quanto mais um de seus clientes entende a<br />

diferença entre as camadas, mais claras e distintas as camadas de seu campo<br />

energético se tornam. Ela admite que a estrutura que vê no campo energético é<br />

então apenas um sistema, e outros surgem com outros sistemas. Por exemplo,<br />

os autores dos tantras, uma coleção de textos iogues hindus escritos entre o<br />

século 4 e o século 6, percebiam apenas três camadas no campo energético.<br />

Existe evidência de que as estruturas que os clarividentes inadvertidamente<br />

criam no campo energético podem ser notavelmente duradouras.<br />

Durante séculos os hindus antigos acreditaram que cada chacra também tinha<br />

uma letra sânscrita escrita em seu centro. O pesquisador japonês Hiroshi<br />

Motoyama, um psicólogo clínico que desenvolveu de modo bem sucedido uma<br />

técnica para medir a presença elétrica dos chacras, diz que ficou interessado<br />

pelos chacras pela primeira vez porque sua mãe, uma mulher simples com dons<br />

clarividentes naturais, podia vê-los claramente. Porém, durante anos ela ficou<br />

intrigada porque podia ver o que se parecia com um veleiro invertido no chacra<br />

de sua cabeça. Não foi senão quando Motoyama começou suas próprias<br />

investigações que descobriu que o que sua mãe estava vendo era a letra<br />

sânscrita yam, a letra que os hindus antigos percebiam no chacra do coração. 41<br />

Alguns sensitivos, tal como Dryer, dizem que também podem ver letras<br />

sânscritas nos chacras. Outros não. A única explicação parece ser que os<br />

sensitivos que vêem as letras estão na verdade entrando em sintonia com<br />

estruturas holográficas impostas sobre o campo energético pelas crenças dos<br />

hindus antigos. À primeira vista esta noção pode parecer estranha, mas tem<br />

precedente. Como vimos, uma dos princípios básicos da física quântica é que<br />

não estamos descobrindo a realidade, mas participando de sua criação. Pode ser<br />

que, à medida que sondamos mais fundo nos níveis de realidade além do<br />

átomo, os níveis onde as energias sutis da aura humana parecem estar, a<br />

natureza participatória da realidade se torne mais pronunciada. Assim devemos<br />

ser extremamente cautelosos sobre dizer que descobrimos uma estrutura<br />

específica ou um padrão no campo energético humano, quando podemos na<br />

realidade ter criado o que encontramos.

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