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o corpo de um outro grupo de pacientes cardíacos, mas na verdade sem realizar<br />
a técnica. Quinn descobriu que os níveis de ansiedade nos pacientes<br />
autenticamente tratados caíram 17 por cento depois de apenas 5 minutos de<br />
terapia, mas não houve nenhuma mudança nos níveis de ansiedade entre os<br />
pacientes que receberam o tratamento "falsificado". O estudo de Quinn foi a<br />
história principal na seção Times Ciência, de 26 de março de 1985, no New<br />
York Times.<br />
Um outro profissional de saúde que faz bastante conferências ao campo<br />
energético humano é o especialista em pulmão e coração da Universidade da<br />
Califórnia do Sul, W. Brugh Joy. Joy, que é formado tanto na Universidade<br />
Johns Hopkins, de Baltimore, como na Clínica Mayo, descobriu seu talento em<br />
1972, enquanto examinava um paciente em seu consultório. Em vez de ver a<br />
aura, Joy de início apenas era capaz de sentir sua presença com as mãos. "Eu<br />
estava examinando um homem saudável de 20 e poucos anos", comenta ele.<br />
"Quando minha mão passou sobre a área do plexo solar, na depressão do<br />
estômago, percebi algo que dava a sensação de uma nuvem quente. Parecia<br />
irradiar para fora 0,90 a 1,0 metro a partir do corpo, perpendicularmente à<br />
superfície e com a forma de um cilindro de cerca de 10 centímetros de<br />
diâmetro." 12<br />
Persistindo, Joy descobriu que todos os seus pacientes apresentavam<br />
radiações semelhantes a cilindros palpáveis que emanavam não só do<br />
estômago, mas de diversos outros pontos do corpo. Não foi senão quando ele<br />
leu um antigo livro hindu sobre o sistema de energia humano que achou que<br />
descobrira, ou melhor, redescobrira, os chacras. Como Brennan, Joy acha que o<br />
modelo holográfico oferece a melhor explicação para o entendimento do campo<br />
de energia humano. "Acredito que alcançar estados expandidos da consciência<br />
seja meramente a sintonização de nosso sistema nervoso central para estados<br />
perceptivos que sempre existiram em nós, mas foram bloqueados por nossa<br />
condição mental exterior", conclui Joy. 13<br />
Para provar seu ponto de vista, Joy agora passa a maior parte do tempo<br />
ensinando outros a sentirem o campo de energia humano. Um de seus alunos é<br />
Michael Crichton, autor de best sellers como The Andromeda Strain and Spher<br />
e diretor das produções cinematográficas Coma e The First Great Train<br />
Robbery. Em sua recente autobiografia, Traveis, já outro best seller, Crichton,<br />
que obteve se formou como médico na Faculdade de Medicina de Harvard,<br />
descreve como aprendeu a sentir e finalmente a ver o campo energético<br />
humano ao estudar sob orientação de Joy e de outros professores talentosos.<br />
Maravilhado com a experiência, Crichton transformou-se. "Não existe<br />
nenhuma ilusão. Está absolutamente claro que esta energia corporal é um<br />
fenômeno genuíno de algum tipo", afirma. 14<br />
Padrões <strong>Holográfico</strong>s Caóticos<br />
A crescente disposição dos médicos em ir a público com tais habilidades<br />
não é a única mudança que aconteceu desde que Karagulla fez suas<br />
investigações. Há cerca de vinte anos, Valerie Hunt, terapeuta corporal e<br />
professora de cinesiologia na Universidade da Califórnia, em Los Angeles,<br />
desenvolveu um modo de confirmar experimentalmente a existência do campo<br />
energético humano. A ciência médica reconhece há muito tempo que os seres<br />
humanos são criaturas eletromagnéticas. Os médicos rotineiramente usam<br />
eletrocardiógrafos para fazer eletrocardiogramas (ECG), ou registros da<br />
atividade elétrica do coração, e eletrencefalógrafos para fazer<br />
eletrencefalogramas (EEG) da atividade elétrica do cérebro. Hunt descobriu<br />
que o eletromiógrafo, um aparelho utilizado para medir a atividade elétrica nos<br />
músculos, também pode captar a presença elétrica do campo energético<br />
humano.<br />
Embora a pesquisa original de Hunt envolvesse o estudo do movimento<br />
muscular humano, a pesquisadora ficou interessada no campo energético depois<br />
de encontrar uma dançarina que afirmava usar seu próprio campo energético<br />
para ajudá-la a dançar. Isto inspirou Hunt a fazer cletromiogramas (EMG) da<br />
atividade elétrica nos músculos da artista enquanto ela estava dançando e<br />
também a estudar o efeito que os terapeutas obtinham sobre a atividade elétrica<br />
nos músculos da pessoa sendo tratada. Sua pesquisa finalmente expandiu-se<br />
inclusive para indivíduos que podiam ver o campo energético humano, e foi aí<br />
que ela fez algumas de suas descobertas mais significativas.<br />
O âmbito de freqüência normal da atividade elétrica no cérebro é entre<br />
zero e 100 ciclos por segundo (cps), com a maior parte da atividade<br />
acontecendo entre zero e 30 cps.<br />
A freqüência do músculo sobe para cerca de 225 cps e do coração sobe<br />
para cerca de 250 cps, mas aí é onde a atividade elétrica associada à função<br />
biológica passa desapercebida. Além disso, Hunt descobriu que os eletrodos do<br />
eletromiógrafo podiam captar um outro campo energético radiante do corpo,<br />
muito mais sutil e menor em amplitude do que as eletricidades do corpo<br />
tradicionalmente reconhecidas mas com freqüências que mediam em média<br />
entre 100 e 1.600 cps e que algumas vezes eram até mais altas. Além disso, em<br />
vez de emanar do cérebro, do coração ou dos músculos, o campo era mais forte<br />
nas áreas do corpo associadas aos chacras. "Os resultados foram tão estimulantes<br />
que não consegui dormir naquela noite", diz Hunt. "O modelo<br />
científico com o qual tinha concordado a minha vida inteira simplesmente não<br />
podia explicar estes achados." 15<br />
Hunt também descobriu que, quando um leitor de aura via uma luz<br />
específica num campo energético de uma pessoa, o eletromiógrafo sempre<br />
captava um padrão específico de freqüências que Hunt aprendeu a associar com<br />
aquela cor. Ela foi capaz de ver este padrão em um osciloscópio, um aparelho