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Os Médicos que Consideram o Campo Energético Humano<br />
Apesar de a existência do campo energético humano não ser reconhecida<br />
pela comunidade médica ortodoxa, este não foi completamente ignorado pelos<br />
que praticam a medicina. Uma profissional da medicina que leva a sério o<br />
campo energético é a neurologista e psiquiatra Shafica Karagulla. Karagulla<br />
doutorou-se em medicina e cirurgia pela Universidade Americana de Beirute,<br />
Líbano, e, fez sua formação em psiquiatria com o renomado psiquiatra e<br />
professor Sir David K. Henderson, no Hospital Real de Edinburgo para<br />
Doenças Nervosas e Mentais. Ela também passou três anos e meio como<br />
pesquisadora-associada de Wilder Penfield, o neurocirurgião canadense cujos<br />
estudos fundamentais sobre a memória lançaram tanto Lashley quanto Pribram<br />
em suas pesquisas.<br />
No início, Karagulla era cética quanto ao assunto mas, depois de<br />
encontrar diversos sensitivos capazes de visualizar a aura e de confirmar a<br />
habilidade destes em efetuar diagnósticos médicos corretos como resultado sua<br />
visão, passou a acreditar. Ela denominou a faculdade de ver o campo energético<br />
humano de sentido de percepção superíor, ou HSP (de heigher sense<br />
perceptiori), e nos anos 60 empenhou-se em determinar se algum outro médico<br />
também tinha a habilidade. Assim, fez diversas pesquisas entre amigos e<br />
colegas, .mas no início o andamento foi lento — mesmo médicos de quem se<br />
dizia terem a habilidade foram relutantes em se encontrar com ela. Por fim,<br />
depois de ser rejeitada repetidas vezes por um determinado médico, resolveu<br />
marcar um encontro para vê-lo corno paciente.<br />
Ao entrar no consultório, em vez de deixar que o médico fizesse o exame<br />
clínico para diagnosticar normal, Karagulla desafiou-o a utilizar seu sentido de<br />
percepção superior. E ele, percebendo que estava acuado, acabou cedendo.<br />
"Tudo bem, fique onde está", ele lhe falou. "Não me diga nada." Então,<br />
examinando-lhe o corpo de perto, fez-lhe um rápido resumo de seu estado de<br />
saúde, incluindo a descrição de uma condição interna que requeria cirurgia,<br />
condição que ela própria secretamente já diagnosticara. Ele estava "certo em<br />
cada detalhe", afirmou Karagulla. 10<br />
À medida que a rede de contatos de Karagulla se expandia, ela ia<br />
encontrando médico após médico com talentos semelhantes, e descreve estes<br />
encontros em seu livro, A Superação para a Criatividade. A maioria desses<br />
médicos não tinha consciência da existência de outros indivíduos com talentos<br />
semelhantes, achando que eram os únicos privilegiados quanto a essa<br />
habilidade. Entretanto, invariavelmente descreviam a visão de um "campo de<br />
energia" ou uma "teia móvel de freqüência" em volta do corpo e<br />
interpenetrando-o. Alguns viam chacras mas, por ignorarem o termo, o<br />
descreveram como "vórtices de energia em certos pontos ao longo da coluna,<br />
ligados ao sistema endócrino ou influenciando-o". E a grande maioria, quase<br />
sem exceção, manteve tais habilidades em segredo, com medo de prejudicar<br />
sua reputação profissional.<br />
Por respeito a sua privacidade, Kragulla os identifica no livro apenas pelo<br />
primeiro nome, mas diz que entre seus pesquisados incluem-se cirurgiões<br />
famosos, professores de medicina da Universidade de Cornell, chefes de<br />
departamento de grandes hospitais e médicos da Clínica Mayo. "Eu sempre me<br />
surpreendia em achar tantos membros da profissão médica com capacidades<br />
HSP", ela escreve. "A maioria sentia-se um pouco apreensiva a respeito de seus<br />
talentos mas, achando que eram úteis no diagnóstico, os utilizavam. Vinham de<br />
muitas partes do país e, apesar de não se conhecerem entre si, todos relatam<br />
tipos de experiências semelhantes." No final do relato, a pesquisadora conclui:<br />
"Quando muitos indivíduos confiáveis relatam de maneira independente os<br />
mesmos tipos de fenômenos, é hora de a ciência tomar conhecimento disto." 11<br />
Nem todos os profissionais de saúde opõem-se tanto a aparecer publicamente<br />
com suas capacidades. Um destes indivíduos é a dra. Dolores<br />
Krieger, professora de enfermagem na Universidade de Nova York. Krieger<br />
tornou-se interessada no campo energético humano depois de participar de um<br />
estudo das habilidades de Oscar Estebany, um famoso terapeuta húngaro.<br />
Depois de descobrir que Estebany podia aumentar os níveis de hemoglobina em<br />
pacientes doentes simplesmente manipulando seus campos energéticos, Krieger<br />
partiu em busca de aprender mais sobre o prana, os chacras e a aura, e<br />
conseqüentemente veio a ser aluna de Dora Kunz, outra famosa clarividente.<br />
Sob a orientação de Kunz, ela aprendeu como sentir os bloqueios do campo<br />
energético humano e a curar ao manipular o campo com as mãos. Percebendo o<br />
imenso potencial médico das técnicas de Kunz, Krieger decidiu ensinar a outros<br />
o que tinha aprendido. Sabendo que os termos tais como aura e chacra teriam<br />
conotações negativas para muitos profissionais de saúde, ela decidiu chamar<br />
seu método de cura de "toque terapêutico". A primeira aula que deu sobre toque<br />
terapêutico foi num curso de nível superior na Universidade de Nova York,<br />
intitulado "Fronteiras da Enfermagem: A Realização do Potencial para a<br />
Interação de Campo Terapêutico". Tanto o curso quanto a técnica mostraram-se<br />
tão bem sucedidos que a partir de então ela passou a ensinar sobre o toque<br />
terapêutico a literalmente milhares de enfermeiras, e tal orientação vem sendo<br />
usada em hospitais de todo o mundo.<br />
A eficácia do toque terapêutico foi demonstrada em diversos estudos. Por<br />
exemplo, a dra. Janet Quinn, professora-adjunta e diretora-assistente de<br />
pesquisa de enfermagem na Universidade da Carolina do Sul, em Colúmbia,<br />
resolveu ver se o toque terapêutico podia baixar os níveis de ansiedade em<br />
pacientes cardíacos. Para realizar seu projeto, ela planejou um estudo duplo<br />
cego, no qual um grupo de enfermeiras treinadas na técnica do toque<br />
terapêutico passariam as mãos sobre o corpo de um grupo de pacientes<br />
cardíacos. Um segundo grupo sem nenhum treinamento passaria as mãos sobre