O - Universo Holográfico
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natureza espalhados pelas ruas da cidade. Mas, por alguma razão, fiquei paralisado. Nem mesmo tinha consciência de estar olhando fixamente para a placa, até que minha amiga de repente exclamou: "Esta placa está pintada errado!" Suas palavras tiraram-me do devaneio e, quando olhei conscientemente, o / na palavra parking (estacionamento) rapidamente se transformou num e. O que aconteceu foi que, como eu estava tão acostumado a ver o sinal escrito corretamente, meu inconsciente alterou o que estava escrito e me fez ver o que eu esperava estar lá. Minha amiga, como se verificou, também tinha visto o sinal escrito corretamente da primeira vez, razão pela qual externou vocalmente sua reação quando percebeu que estava escrito errado. Continuamos a caminhar, mas o incidente me aborreceu. Pela primeira vez compreendi que o olho-cérebro não é uma câmera fiel, mas remenda o mundo antes de dá-lo a nós. Os neurofisiologistas sabem disso há muito tempo. Em seus primeiros estudos da visão, Pribram descobriu que a informação visual que um macaco recebe por meio de seus nervos ópticos não percorre diretamente o córtcx visual, mas é primeiro filtrado por outras áreas de seu cérebro.' Inúmeros estudos demonstraram que o mesmo eqüivale para a visão humana. A informação visual que entra em nosso cérebro é editada e modificada pelos lobos temporais antes de prosseguir para o córtex. Alguns estudos sugerem que menos de 50 por cento do que "vemos" está na verdade baseado na informação que entra por nossos olhos. Os 50 por cento restantes são compostos a partir de nossas expectativas do que o mundo deveria parecer (e talvez a partir de outras fontes, tais como os campos de realidade). Os olhos podem ser órgãos visuais, mas é o cérebro que vê. É por essa razão que nem sempre notamos quando um amigo íntimo raspou o bigode, e também é o motivo por que nossa casa sempre parece estranhamente diferente quando voltamos para ela depois de uma viagem. Em ambos os exemplos, nos acostumamos tanto a reagir ao que pensamos que esteja ali, que nem sempre vemos o que realmente está. Uma outra evidência ainda mais impressionante do papel que a mente desempenha ao criar o que vemos é fornecido pelo assim chamado "ponto cego" do olho. No meio da retina, onde o nervo óptico se liga ao olho, temos um ponto cego, onde não existe nenhum fotorreceptor. Isto pode ser rapidamente demonstrado com a ilustração mostrada na Figura 15. Mesmo quando olhamos para o mundo a nossa volta, estamos totalmente inconscientes de que existem buracos abertos em nossa visão. Não importa se estamos olhando para um pedaço de papel em branco ou para um tapete persa ornamentado. O cérebro engenhosamente preenche as aberturas, como um perito alfaiate remendando a tapeçaria de nossa realidade visual, tão habilmente que não estamos nem mesmo cientes de que ele está fazendo isso. Tal constatação conduz a uma questão perturbadora. Se vemos menos da metade da realidade exterior, então o que está fora de nós que vemos? Que sinais de rua mal escritos e pontos cegos escapam completamente de nossa atenção? Os recursos avançados da tecnologia nos fornecem algumas respostas. Por exemplo, embora as teias de aranha pareçam brancas e opacas para nós, agora sabemos que, aos olhos dos insetos, sensíveis aos raios ultravioleta, elas na verdade são coloridas e brilhantes, e portanto atraentes. Pelo conhecimento tecnológico também sabemos que as lâmpadas fluorescentes não fornecem luz continuamente, mas na verdade acendem e apagam num ritmo apenas um pouco mais intenso do que podemos perceber. Tal efeito de instabilidade, semelhante ao estroboscópio, é ainda inteiramente visível para a abelha, que deve ser capaz de voar em grande velocidade pelo campo e ainda ver cada flor sobre a qual zune. Figura 15. Para demonstrar como nosso cérebro constrói o que percebemos como realidade, ponha a ilustração ao nível dos olhos, feche o olho esquerdo e olhe fixamente para o círculo no meio da grade com o olho direito. Lentamente, movimente o livro de um lado para o outro ao longo da linha de sua visão, até que a estrela desapareça (cerca de 25 a 35 centímetros). A estrela desaparece porque está caindo em seu""ponto cego". Agora feche o olho direito e olhe fixamente para a estrela. Movimente o livro de um lado para o outro até o círculo no meio da grade desaparecer. Quando isso acontecer, observe que, embora o círculo tenha desaparecido, todas as linhas da grade permanecem intactas. Isto c porque seu cérebro está completando o que ele pensa que estaria ali.
Mas existiriam outros aspectos importantes que não vemos, aspectos além até de nossa compreensão tecnológica? De acordo com o modelo holográfico, a resposta é sim. Lembre-se de que, na visão de Pribram, a realidade como um todo é na verdade domínio de freqüência e nosso cérebro é uma espécie de lente que converte estas freqüências no mundo objetivo das aparências. Embora Pribram tenha começado pelo estudo das freqüências de nosso mundo sensorial normal, tais como as freqüências de som e luz, ele agora usa o termo domínio de freqüência para se referir aos padrões de interferência que compõem a ordem implícita. Pribram acredita que podem existir todos os tipos de coisas da realidade exterior no domínio de freqüência que nós não vemos, coisas que nosso cérebro aprendeu a editar regularmente da realidade visual. Ele acha que, quando os místicos têm experiências transcendentais, o que realmente acontece é que estão tendo vislumbres do domínio de freqüência. "A experiência mística faria sentido, afirma ele, "se pudéssemos fornecer fórmulas matemáticas que fizessem a transposição de ida e volta entre o mundo comum, ou domínio imagem-'objeto', e o domínio de 'freqüência'." 2 O Campo Energético Humano Um fenômeno místico que parece envolver a capacidade de ver os aspectos de freqüência da realidade é a aura, ou campo energético humano. A noção de que existe um campo sutil de energia em volta do corpo humano, um envelope de luz como um halo que existe bem além da percepção humana normal, pode ser encontrado em muitas tradições antigas. Na índia, escritos sagrados que datam de cerca de 5 mil anos referem-se a essa energia de vida como prana. Na China, desde o terceiro milênio antes de Cristo, era chamado de ch'i, e acreditava-se ser a energia que flui através do sistema de meridianos considerado pela acupuntura. A Cabala, uma filosofia mística judaica que surgiu no século 6 a.C., chama esse princípio vital de nefish e ensina que uma bolha iridescente em forma de ovo circunda todo corpo humano. Em seu livro Ciência Futura, o escritor John White e o parapsicólogo Stanley Krippner listam 97 culturas diferentes que se referem à aura com 97 nomes diferentes. Em muitas culturas, acredita-se que a aura de um indivíduo extremamente espiritual é tão brilhante que é visível mesmo para a percepção humana comum, razão pela qual tantas tradições, incluindo a cristã, chinesa, japonesa, tibetana e egípcia, retratarem santos com um halo ou outro símbolo circular em volta da cabeça. Em seu livro sobre milagres, Thurston dedica um capítulo inteiro aos relatos de fenômenos luminosos associados aos santos católicos, e diz-se que grandes místicos como Neumann e Sai Baba tiveram muitas vezes uma aura visível de luz em volta de si. Conta-se também que outro grande místico, o persa Hazrat Inayat Khan, que morreu em 1927, algumas vezes desprendia tanta luz que as pessoas podiam realmente ler com ela. 3 Sob condições normais, porém, o campo energético humano é visível apenas a indivíduos que têm uma capacidade particularmente desenvolvida para vê-lo. Algumas vezes as pessoas nascem com tal capacidade; outras, esta se desenvolve espontaneamente até uma certa fase na vida da pessoa, como no meu caso, e algumas vezes evolui como resultado de alguma prática ou disciplina, muitas vezes de uma natureza espiritual. A primeira vez que vi a inconfundível névoa de luz em volta de meu braço, pensei que se tratasse de fumaça e sacudi o braço para ver se tinha de alguma forma pegado fogo na manga de minha camisa. Claro que não tinha, e rapidamente descobri que a luz que circundava meu corpo inteiro era a mesma que formava um halo em volta de todas as outras pessoas também. De acordo com algumas escolas de pensamento, o campo energético humano teria inúmeras camadas distintas. Eu não vejo camadas no campo e não tenho nenhuma base pessoal para julgar se tal afirmação é verdadeira ou não. Diz-se que tais camadas seriam na verdade corpos de energia tridimensional que ocupam o mesmo espaço que o corpo físico mas são de tamanhos progressivamente maiores, de forma que apenas se parecem com camadas, ou estratos, à medida que se estendem para fora do corpo. Muitos sensitivos afirmam que existem sete camadas principais, ou corpos sutis, cada um progressivamente menos denso do que o anterior e cada um progressivamente mais difícil de ver. Diferentes escolas de pensamento se referem a estes corpos de energia por diferentes nomes. O sistema corriqueiro de nomenclatura se refere aos quatro primeiros como: corpo etérico, corpo astral ou emocional, corpo mental e o corpo causai ou intuitivo. Em geral, acredita-se que o corpo etérico, o que mais se aproxima em tamanho do corpo físico, c uma espécie de energia de contorno e destina-se a conduzir e dar forma ao crescimento do corpo físico. Na prática, ninguém concorda quanto à nomenclatura dos três corpos restantes, embora concorde-se em geral que eles têm a ver com a alma e com o processo espiritual mais elevado. De acordo com a literatura iogue indiana, e igualmente com muitos sensitivos, nosso corpo também tem centros de energia especiais. Estes pontos focais de energia sutil estão ligados às glândulas endócrinas e aos principais centros nervosos no corpo físico, mas também se estendem para cima e para dentro do campo energético. Uma vez que eles se parecem com vórtices giratórios de energia quando são olhados de frente, a literatura iogue refere-se a eles como chacras, a partir da palavra sânscrita para "roda" e este termo ainda é usado hoje em dia. O chacra mais alto do corpo, um chacra importante que se origina no ponto mais alto do cérebro e está associado ao despertar espiritual, é muitas vezes descrito pelos clarividentes corno parecido com um pequeno ciclone rodopiante no campo energético no topo da cabeça e é o único chacra que eu vejo claramente. (Parece que minhas habilidades pessoais são muito
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natureza espalhados pelas ruas da cidade. Mas, por alguma razão, fiquei<br />
paralisado. Nem mesmo tinha consciência de estar olhando fixamente para a<br />
placa, até que minha amiga de repente exclamou: "Esta placa está pintada<br />
errado!" Suas palavras tiraram-me do devaneio e, quando olhei<br />
conscientemente, o / na palavra parking (estacionamento) rapidamente se<br />
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O que aconteceu foi que, como eu estava tão acostumado a ver o sinal<br />
escrito corretamente, meu inconsciente alterou o que estava escrito e me fez ver<br />
o que eu esperava estar lá. Minha amiga, como se verificou, também tinha visto<br />
o sinal escrito corretamente da primeira vez, razão pela qual externou<br />
vocalmente sua reação quando percebeu que estava escrito errado.<br />
Continuamos a caminhar, mas o incidente me aborreceu. Pela primeira vez<br />
compreendi que o olho-cérebro não é uma câmera fiel, mas remenda o<br />
mundo antes de dá-lo a nós.<br />
Os neurofisiologistas sabem disso há muito tempo. Em seus primeiros<br />
estudos da visão, Pribram descobriu que a informação visual que um<br />
macaco recebe por meio de seus nervos ópticos não percorre diretamente o<br />
córtcx visual, mas é primeiro filtrado por outras áreas de seu cérebro.'<br />
Inúmeros estudos demonstraram que o mesmo eqüivale para a visão<br />
humana. A informação visual que entra em nosso cérebro é editada e<br />
modificada pelos lobos temporais antes de prosseguir para o córtex. Alguns<br />
estudos sugerem que menos de 50 por cento do que "vemos" está na<br />
verdade baseado na informação que entra por nossos olhos. Os 50 por cento<br />
restantes são compostos a partir de nossas expectativas do que o mundo<br />
deveria parecer (e talvez a partir de outras fontes, tais como os campos de<br />
realidade). Os olhos podem ser órgãos visuais, mas é o cérebro que vê.<br />
É por essa razão que nem sempre notamos quando um amigo íntimo<br />
raspou o bigode, e também é o motivo por que nossa casa sempre parece<br />
estranhamente diferente quando voltamos para ela depois de uma viagem.<br />
Em ambos os exemplos, nos acostumamos tanto a reagir ao que pensamos<br />
que esteja ali, que nem sempre vemos o que realmente está.<br />
Uma outra evidência ainda mais impressionante do papel que a mente<br />
desempenha ao criar o que vemos é fornecido pelo assim chamado "ponto<br />
cego" do olho. No meio da retina, onde o nervo óptico se liga ao olho,<br />
temos um ponto cego, onde não existe nenhum fotorreceptor. Isto pode ser<br />
rapidamente demonstrado com a ilustração mostrada na Figura 15.<br />
Mesmo quando olhamos para o mundo a nossa volta, estamos totalmente<br />
inconscientes de que existem buracos abertos em nossa visão. Não<br />
importa se estamos olhando para um pedaço de papel em branco ou para um<br />
tapete persa ornamentado. O cérebro engenhosamente preenche as<br />
aberturas, como um perito alfaiate remendando a tapeçaria de nossa<br />
realidade visual, tão habilmente que não estamos nem mesmo cientes de<br />
que ele está fazendo isso.<br />
Tal constatação conduz a uma questão perturbadora. Se vemos menos<br />
da metade da realidade exterior, então o que está fora de nós que vemos?<br />
Que sinais de rua mal escritos e pontos cegos escapam completamente de<br />
nossa atenção? Os recursos avançados da tecnologia nos fornecem algumas<br />
respostas. Por exemplo, embora as teias de aranha pareçam brancas e<br />
opacas para nós, agora sabemos que, aos olhos dos insetos, sensíveis aos<br />
raios ultravioleta, elas na verdade são coloridas e brilhantes, e portanto<br />
atraentes. Pelo conhecimento tecnológico também sabemos que as<br />
lâmpadas fluorescentes não fornecem luz continuamente, mas na verdade<br />
acendem e apagam num ritmo apenas um pouco mais intenso do que<br />
podemos perceber. Tal efeito de instabilidade, semelhante ao estroboscópio,<br />
é ainda inteiramente visível para a abelha, que deve ser capaz de voar em<br />
grande velocidade pelo campo e ainda ver cada flor sobre a qual zune.<br />
Figura 15. Para demonstrar como nosso cérebro constrói o que percebemos como<br />
realidade, ponha a ilustração ao nível dos olhos, feche o olho esquerdo e olhe fixamente para<br />
o círculo no meio da grade com o olho direito. Lentamente, movimente o livro de um lado<br />
para o outro ao longo da linha de sua visão, até que a estrela desapareça (cerca de 25 a 35<br />
centímetros). A estrela desaparece porque está caindo em seu""ponto cego". Agora feche o<br />
olho direito e olhe fixamente para a estrela. Movimente o livro de um lado para o outro até o<br />
círculo no meio da grade desaparecer. Quando isso acontecer, observe que, embora o círculo<br />
tenha desaparecido, todas as linhas da grade permanecem intactas. Isto c porque seu cérebro<br />
está completando o que ele pensa que estaria ali.