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acha que as técnicas médicas alternativas — tais como reflcxologia, um tipo de<br />
massagem que envolve ter acesso a todos os pontos do corpo por meio da<br />
estimulação dos pés e a iridologia, uma técnica de diagnóstico que envolve<br />
examinar a íris do olho a fim de determinar a condição do corpo — também<br />
podem ser indicações da natureza holográfica do corpo. Leviton admite que<br />
nenhum campo foi experimentalmente justificado (estudos de iridologia, em<br />
particular, produziram resultados extremamente conflitantes) mas acha que a<br />
idéia holográfica oferece um modo de entendê-los se a legitimidade deles for<br />
estabelecida.<br />
Leviton acha que até pode haver algo na quiromancia. Nisso ele não quer<br />
dizer o tipo de leitura de mão praticada por leitores de sorte, que se sentam em<br />
frente de bolas de cristal e acenam chamando as pessoas, mas a versão indiana<br />
da ciência de 4.500 anos. Ele baseia sua sugestão em seu próprio encontro<br />
profundo com um leitor de mãos indiano que mora em Montreal e que tem um<br />
doutorado sobre o assunto proveniente da Universidade Agra, índia. "O<br />
paradigma holoGráfico fornece um contexto de validade às asserções mais<br />
esotéricas e controversas da quiromancia", diz Leviton. 77<br />
Figura 14. Os neurologistas descobriram que os pacientes com mal de<br />
AIzheimer têm maior possibilidade de apresentar um tipo de impressão digital<br />
conhecido como volta ulnar. Pelo menos dez outras deficiências genéticas comuns<br />
também estão associadas com diversos padrões na mão. Tais descobertas podem<br />
fornecer evidências das afirmações do modelo holográfico de que toda parte do<br />
corpo contém informação sobre o todo. (Redesenhado pelo autor a partir da<br />
ilustração original na revista Medicine.)<br />
É difícil avaliar o tipo de quiromancia praticado pelo leitor de mão<br />
indiano de Leviton na ausência de estudos duplos cegos, mas a ciência está<br />
começando a aceitar que pelo menos alguma informação sobre nosso corpo está<br />
contida nas linhas e vórtices de nossa mão. Herman Weinreb, um neurologista<br />
da Universidade de Nova York, descobriu que um padrão de impressão digital<br />
chamado de volta ulnar ocorre mais freqüentemente em pacientes de<br />
Alzheimer do que nos que inão sofrem da doença (Figura 14). Num estudo de<br />
cinqüenta pacientes de Alzheimer e cinqüenta pacientes normais, 7 por cento<br />
do grupo de Alzheimer tinha o padrão em pelo menos oito pontas dos dedos,<br />
comparados com apenas 26 por cento no grupo controle. Naqueles com laços<br />
ulnares em todas as dez pontas de dedos, catorze sofriam de Alzheimer, mas<br />
somente quatro membros do grupo controle tinham o padrão. 78<br />
Agora se sabe que dez inabilidades genéticas comuns, inclusive a<br />
síndrome de Down, estão também associadas com diversos padrões na mão. Os<br />
médicos na Alemanha Ocidental estão agora usando esta informação para<br />
analisar as impressões das mãos dos pais para ajudar a determinar se a mãe<br />
grávida deveria sofrer uma amniocentese, um procedimento de crivo genético<br />
potencialmente perigoso no qual urna agulha é inserida no útero para retirar o<br />
líquido amniótico para exame laboratorial.<br />
Os pesquisadores do Instituto de Dermatoglífica em Hamburgo, Alemanha<br />
Ocidental, desenvolveram um sistema de computador que usa um<br />
explorador optoelétrico para tirar uma "foto" digitada da mão de um paciente.<br />
Ele então compara a mão com outras 10 mil impressões em sua memória,<br />
examina-a com os quase cinqüenta padrões diferentes agora conhecidos, para<br />
associá-lo com as diversas incapacidades hereditárias e calcula rapidamente os<br />
fatores de risco do paciente. 79 Assim, talvez não devamos ser tão rápidos em<br />
pôr de lado a quiromancia imediatamente. As linhas e vórtices em nossas<br />
palmas podem conter mais sobre nosso self total do que compreendemos.<br />
Utilizando os Poderes do Cérebro <strong>Holográfico</strong><br />
Do começo ao fim deste capítulo duas mensagens principais surgem em<br />
alto e bom som. De acordo com o modelo holográfico, a mente-corpo, afinal,<br />
não pode distinguir entre os hologramas neurais que o cérebro usa para<br />
experimentar u realidade e aqueles que ela fax. aparecer enquanto imagina a<br />
realidade. Ambos têm um efeito impressionante sobre o organismo humano,<br />
um efeito tão poderoso que pode modular o sistema imune, duplicar eou negar<br />
os efeitos de drogas potentes, curar ferimentos com surpreendente rapidez,<br />
derreter tumores, anular nosso programa genético e formar de novo nossa carne<br />
viva de modos que quase desafiam a crença. Esta então é a primeira mensagem:<br />
que cada um de nós tem a capacidade, pelo menos em algum nível, de<br />
influenciar nossa saúde e controlar nossa forma física de modos que não são<br />
nada menos do que deslumbrantes. Somos todos fazedores de milagres em<br />
potencial, iogues adormecidos e fica claro a partir da evidência apresentada nas<br />
páginas anteriores que seria conveniente a nós, tanto como indivíduos como<br />
enquanto espécie, devotar uma grande quantidade de esforço a fim de explorar<br />
e aproveitar estes talentos.<br />
A segunda mensagem é que os elementos que entram na feitura destes<br />
hologramas neurais são muitos e sutis. Eles incluem as imagens sobre as quais<br />
meditamos, nossos preconceitos inconscientes, nossas crenças culturais e<br />
individuais e nossa fé em coisas tanto espirituais como tecnológicas. Mais do<br />
que apenas fatos, existem importantes vestígios indicando caminhos que<br />
apontam na direção destas coisas das quais precisamos nos tornar cientes e