O - Universo Holográfico

O - Universo Holográfico O - Universo Holográfico

veterinariosnodiva.com.br
from veterinariosnodiva.com.br More from this publisher
17.04.2013 Views

fica grávida. Outra vez isto sugere que, afinal, ter um filho capacita a mulher e/ou seu marido superar algum tipo de inibição que estava bloqueando os efeitos da fertilidade dele eou dela. Os medos que partilhamos com os outros membros de nossa cultura também podem nos afetar muito. No século 19, a tuberculose matou dez de cada mil pessoas, mas no início da década de 1880 o índice de mortalidade começou a cair. Por quê? Antes desta década ninguém sabia o que causava a tuberculose, o que dava a ela uma aura de mistério aterrador. Mas em 1882 o dr. Robert Kock fez a importante descoberta de que a tuberculose era provocada por uma bactéria. Uma vez que este conhecimento atingiu o público em geral, o índice de mortalidade caiu de 600 por 100 mil para 200 por 100 mil, apesar do fato de ter sido quase meio século antes de um tratamento eficaz por droga ser encontrado. 46 O medo aparentemente tem sido um fator importante nos índices de sucesso dos transplantes de órgãos também. Na década de 50 os transplantes de rim eram apenas uma possibilidade torturante. Então um médico de Chicago fez o que parecia ser um transplante bem-sucedido. Publicou seus achados e logo depois outros transplantes bem-sucedidos aconteceram por todo o mundo. Então, o primeiro transplante falhou. De fato, o médico descobriu que o rim na verdade tinha sido rejeitado desde o começo. Mas isto não importava. Uma vez que os receptores do transplante acreditaram que podiam sobreviver, sobreviveram, e os índices de sucesso se elevaram acima de todas as expectativas. 47 AS CRENÇAS QUE INCORPORAMOS EM NOSSAS ATITUDES Um outro modo de a crença se manifestar em nossa vida é através de nossas atitudes. Estudos mostraram que a atitude que uma mãe grávida tem em relação a seu bebê, e a gravidez em geral, tem uma correlação direta com as complicações que ela experimentará durante o parto, assim como com os problemas clínicos que seu bebê recém-nascido terá depois de nascer. 48 Na verdade, na década passada uma avalanche de estudos surgiu demonstrando o efeito que nossas atitudes têm sobre uma infinidade de condições clínicas. As pessoas que tinham um índice alto nos testes destinados a medir hostilidade e agressão são sete vezes mais predispostas a morrer de problemas cardíacos do que pessoas que tinham índices baixos. 49 Mulheres casadas têm sistemas imunes mais fortes do que as mulheres separadas ou divorciadas e mulheres com casamentos felizes têm sistemas imunes ainda mais fortes. 50 Pessoas com AIDS que mostravam um espírito de luta viveram mais do que os indivíduos infectados por AIDS que têm uma atitude passiva. 51 Pessoas com câncer também vivem mais tempo se conservam um espírito de luta. 52 Os pessimistas têm mais resfriados do que os otimistas. 53 O estresse diminui a resposta imune; 54 pessoas que acabaram de perder o cônjuge têm uma incidência maior de doença e enfermidade, 55 e assim por diante. AS CRENÇAS QUE EXPRESSAMOS POR MEIO DO PODER DE NOSSA VONTADE Os tipos de crença que examinamos até agora podem ser encarados amplamente como crenças passivas, crenças que permitimos que nossa cultura ou o estado normal de nossos pensamentos imponham a nós. A crença consciente na forma de uma vontade firme e inabalável poderá também ser usada para esculpir e controlar o corpo holográfico. Nos anos 70, Jack Schwarz, um autor e conferencista holandês, surpreendeu os pesquisadores dos laboratórios de todos os Estados Unidos com sua capacidade de controlar intencionalmente seus processos biológicos internos. Em estudos conduzidos na Fundação Menninger, no Instituto de Neuropsiquiatria Langley Porter da Universidade da Califórnia, e outros, Schwarz causou espanto aos médicos cravando completamente enormes agulhas de veleiros de 15 centímetros em seus braços sem sangrar, sem vacilar e sem produzir ondas cerebrais beta (o tipo de ondas cerebrais normalmente produzidas quando uma pessoa está com dor). Mesmo quando as agulhas foram removidas, Schwarz ainda não sangrou e os buracos das picadas fecharam completamente. Além disso, Schwarz alterou os ritmos de suas ondas cerebrais à vontade, pôs cigarros acesos na pele sem se ferir e até levou carvão em brasa nas mãos de um lado para o outro. Ele afirma que adquiriu estas capacidades quando esteve num campo de concentração nazista e teve de aprender como controlar a dor a fim de resistir aos terríveis embates que suportou. Ele acredita que qualquer um pode aprender o controle voluntário de seu corpo e assim obter responsabilidade por sua própria saúde. 56 De forma bastante esquisita, em 1947 um outro holandês demonstrou capacidades semelhantes. O nome do homem era Mirin Dajo c em apresentações públicas no Teatro Corso em Zurique, deixou os espectadores atordoados. De maneira bem visível um assistente cravava uma lâmina de esgrima completamente em seu corpo, penetrando claramente os órgãos vitais, mas não causando a Dajo nenhuma dor ou sofrimento. Como Schwarz, quando a lâmina foi removida, Dajo não sangrou e apenas uma ligeira linha vermelha marcava o ponto onde a lâmina tinha entrado e saído. A performance de Dajo se mostrou tão absolutamente impressionante para seu público que como conseqüência um espectador sofreu um ataque cardíaco e Dajo foi legalmente proibido de se apresentar em público. Porém, um médico suíço chamado Hans Naegeli-Osjord chegou a saber das supostas capacidades de Dajo e perguntou a ele se concordaria em se submeter a um exame científico. Dajo concordou e em 31 de maio de 1947 deu entrada no hospital cantonal de Zurique. Além do dr. Naegeli-Osjord, o dr. Werner

Brunner, chefe de cirurgia no hospital, também estava presente, assim como diversos outros médicos, estudantes e jornalistas. Dajo despiu o peito c se concentrou e então, estando de frente para o grupo, seu assistente cravou a lâmina através de seu corpo. Como sempre, nenhum sangue jorrou c Dajo permaneceu completamente calmo. Mas ele era o único que estava sorrindo. O resto da multidão tinha virado pedra. Com toda certeza, os órgãos vitais de Dajo deviam estar seriamente prejudicados e sua boa saúde aparente era quase excessiva para os médicos agüentarem. Cheios de dúvida, perguntaram a Dajo se ele se submeteria a uma radiografia. Ele concordou e sem esforço aparente os acompanhou subindo a escada para a sala de raio X, com a lâmina ainda atravessada em seu abdome. A radiografia foi tirada e o resultado foi inegável. Dajo estava mesmo espetado. Finalmente, depois de vinte minutos que tinha sido trespassado, a lâmina foi removida, deixando apenas duas leves cicatrizes. Mais tarde, Dajo foi testado por cientistas em Basel e deixou mesmo os próprios cientistas atravessá-lo com a lâmina. O dr. Naegeli-Osjord posteriormente contou o caso inteiro ao físico alemão Alfred Stelter e Stelter registra isso em seu livro A Cura Psi. 57 Tais aspectos de controle supranormal não estão limitados ao holandeses. Nos anos 60 Gilbert Grosvenor, presidente da Sociedade National Geographic, sua mulher, Donna e um grupo de fotógrafos da Geographic visitou uma vila no Ceilão para testemunhar os supostos milagres de um milagreiro local chamado Mohotty. Parece que enquanto menino Mohotty rezou à divindade chamada Kataragama e prometeu que, se livrasse seu pai de um ataque mortal, ele, Mohotty, faria penitência anualmente em honra da divindade. O pai de Mohotty se curou e, fiel a sua palavra, todo ano Mohotty fez sua penitência. Esta consistia de andar através do fogo e de brasas, perfurar as faces com espetos, fincar espetos nos braços desde o ombro até o pulso, fincar fundo grandes ganchos nas costas c puxar um enorme trenó em volta de um pátio com cordas amarradas aos ganchos. Como os Grosvenor depois relataram, os ganchos puxavam a carne das costas de Mohotty esticando muito, e novamente não havia nenhum sinal de sangue. Quando Mohotty acabava e os ganchos eram removidos, não havia mesmo nenhum sinal de ferimentos. O grupo da Geographic fotografou esta cncrvantc demonstração c publicou tanto as fotos como um relato do incidente na matéria de abril de 1966 do National Geographic. 5 Em 1967 o Scientific Aincrican'pub\icou uma reportagem sobre um rito anual semelhante na índia. Neste caso, uma pessoa diferente era escolhida a cada ano pela comunidade local e, depois de uma generosa quantidade de cerimônia, dois ganchos grandes o bastante para suspender um flanco de boi eram enterrados nas costas da vítima. As cordas que eram puxadas através dos buracos dos ganchos eram amarradas ao pau-de-carga de um carro de boi e a vítima era então pendurada em imensos arcos nos campos como uma oferenda sagrada aos deuses da fertilidade. Quando os ganchos eram removidos a vítima estava totalmente sem ferimentos, não havia nenhum sangue e literalmente nenhum sinal de qualquer furo na própria carne. 59 NOSSAS CRENÇAS INCONSCIENTES Como vimos, se não somos afortunados o bastante para ter o autodomínio de um Dajo ou de um Mohotty, um outro modo de ter acesso à força criativa dentro de nós é passar por cima da grossa armadura de dúvida e ceticismo que existe em nossa mente consciente. Ser enganado com um placebo é um modo de realizar isto. A hipnose é outro. Como um cirurgião que abre e altera a condição de um órgão interno, um hipnoterapeuta hábil pode.penetrar nossa psique e nos ajudar a mudar o tipo de crença mais importante de todas, nossas crenças inconscientes. Inúmeros estudos demonstraram de modo irrefutável que sob hipnose uma pessoa pode influenciar processos em geral considerados inconscientes. Por exemplo, como uma múltipla, pessoas profundamente hipnotizadas podem controlar reações alérgicas, padrões de fluxo sangüíneo e miopia. Além disso, podem controlar o ritmo cardíaco, a dor, a temperatura corporal e ate se livrarão de certas marcas de nascença. A hipnose também pode ser usada para realizar algo que, a seu próprio modo, é tão notável quanto não sofrer nenhum ferimento depois de ter uma lâmina ser fincada através do abdome. Este algo envolve uma condição hereditária horrivelmente deformante conhecida como doença de Brocq. As vítimas da doença de Brocq desenvolvem uma cobertura córnca, grossa, sobre a pele, que se parece com as escamas de um réptil. A pele pode se tornar tão endurecida e rígida que mesmo o mais leve movimento a fará quebrar e sangrar. Muitas das assim chamadas pessoas com pele de jacaré nas exibições de circos eram na verdade indivíduos com a doença de Brocq e, por causa do risco de infecção, as vítimas da doença de Brocq costumavam ter um tempo de vida relativamente curto. A doença de Brocq era incurável até 1951 quando um jovem de 16 anos com um caso avançado de angústia foi encaminhado como último recurso a um hipnoterapeuta chamado A. A. Mason no Hospital Rainha Vitória em Londres. Mason descobriu que o menino era um bom paciente hipnótico e podia ser colocado facilmente num estado de transe profundo. Enquanto o menino estava em transe, Mason disse a ele que a doença de Brocq estava sarando e que logo acabaria. Cinco dias depois a camada escamosa que cobria o braço esquerdo do menino caiu, revelando uma pele saudável e macia embaixo. No final de dez dias o braço estava completamente normal. Mason e o menino continuaram a trabalhar sobre diferentes áreas do corpo até que toda a pele escamosa se foi. O menino permaneceu livre dos sintomas por pelo menos 5 anos, quando então Mason perdeu contato com ele. 60

Brunner, chefe de cirurgia no hospital, também estava presente, assim como<br />

diversos outros médicos, estudantes e jornalistas. Dajo despiu o peito c se concentrou<br />

e então, estando de frente para o grupo, seu assistente cravou a lâmina<br />

através de seu corpo.<br />

Como sempre, nenhum sangue jorrou c Dajo permaneceu completamente<br />

calmo. Mas ele era o único que estava sorrindo. O resto da multidão tinha<br />

virado pedra. Com toda certeza, os órgãos vitais de Dajo deviam estar<br />

seriamente prejudicados e sua boa saúde aparente era quase excessiva para os<br />

médicos agüentarem. Cheios de dúvida, perguntaram a Dajo se ele se<br />

submeteria a uma radiografia. Ele concordou e sem esforço aparente os<br />

acompanhou subindo a escada para a sala de raio X, com a lâmina ainda<br />

atravessada em seu abdome. A radiografia foi tirada e o resultado foi inegável.<br />

Dajo estava mesmo espetado. Finalmente, depois de vinte minutos que tinha<br />

sido trespassado, a lâmina foi removida, deixando apenas duas leves cicatrizes.<br />

Mais tarde, Dajo foi testado por cientistas em Basel e deixou mesmo os<br />

próprios cientistas atravessá-lo com a lâmina. O dr. Naegeli-Osjord<br />

posteriormente contou o caso inteiro ao físico alemão Alfred Stelter e Stelter<br />

registra isso em seu livro A Cura Psi. 57<br />

Tais aspectos de controle supranormal não estão limitados ao holandeses.<br />

Nos anos 60 Gilbert Grosvenor, presidente da Sociedade National Geographic,<br />

sua mulher, Donna e um grupo de fotógrafos da Geographic visitou uma vila<br />

no Ceilão para testemunhar os supostos milagres de um milagreiro local<br />

chamado Mohotty. Parece que enquanto menino Mohotty rezou à divindade<br />

chamada Kataragama e prometeu que, se livrasse seu pai de um ataque mortal,<br />

ele, Mohotty, faria penitência anualmente em honra da divindade. O pai de Mohotty<br />

se curou e, fiel a sua palavra, todo ano Mohotty fez sua penitência.<br />

Esta consistia de andar através do fogo e de brasas, perfurar as faces com<br />

espetos, fincar espetos nos braços desde o ombro até o pulso, fincar fundo<br />

grandes ganchos nas costas c puxar um enorme trenó em volta de um pátio com<br />

cordas amarradas aos ganchos. Como os Grosvenor depois relataram, os<br />

ganchos puxavam a carne das costas de Mohotty esticando muito, e novamente<br />

não havia nenhum sinal de sangue. Quando Mohotty acabava e os ganchos<br />

eram removidos, não havia mesmo nenhum sinal de ferimentos. O grupo da<br />

Geographic fotografou esta cncrvantc demonstração c publicou tanto as fotos<br />

como um relato do incidente na matéria de abril de 1966 do National<br />

Geographic. 5<br />

Em 1967 o Scientific Aincrican'pub\icou uma reportagem sobre um rito<br />

anual semelhante na índia. Neste caso, uma pessoa diferente era escolhida a<br />

cada ano pela comunidade local e, depois de uma generosa quantidade de<br />

cerimônia, dois ganchos grandes o bastante para suspender um flanco de boi<br />

eram enterrados nas costas da vítima. As cordas que eram puxadas através dos<br />

buracos dos ganchos eram amarradas ao pau-de-carga de um carro de boi e a<br />

vítima era então pendurada em imensos arcos nos campos como uma oferenda<br />

sagrada aos deuses da fertilidade. Quando os ganchos eram removidos a vítima<br />

estava totalmente sem ferimentos, não havia nenhum sangue e literalmente<br />

nenhum sinal de qualquer furo na própria carne. 59<br />

NOSSAS CRENÇAS INCONSCIENTES<br />

Como vimos, se não somos afortunados o bastante para ter o autodomínio<br />

de um Dajo ou de um Mohotty, um outro modo de ter acesso à força criativa<br />

dentro de nós é passar por cima da grossa armadura de dúvida e ceticismo que<br />

existe em nossa mente consciente. Ser enganado com um placebo é um modo<br />

de realizar isto. A hipnose é outro. Como um cirurgião que abre e altera a<br />

condição de um órgão interno, um hipnoterapeuta hábil pode.penetrar nossa<br />

psique e nos ajudar a mudar o tipo de crença mais importante de todas, nossas<br />

crenças inconscientes.<br />

Inúmeros estudos demonstraram de modo irrefutável que sob hipnose<br />

uma pessoa pode influenciar processos em geral considerados inconscientes.<br />

Por exemplo, como uma múltipla, pessoas profundamente hipnotizadas podem<br />

controlar reações alérgicas, padrões de fluxo sangüíneo e miopia. Além disso,<br />

podem controlar o ritmo cardíaco, a dor, a temperatura corporal e ate se<br />

livrarão de certas marcas de nascença. A hipnose também pode ser usada para<br />

realizar algo que, a seu próprio modo, é tão notável quanto não sofrer nenhum<br />

ferimento depois de ter uma lâmina ser fincada através do abdome.<br />

Este algo envolve uma condição hereditária horrivelmente deformante<br />

conhecida como doença de Brocq. As vítimas da doença de Brocq desenvolvem<br />

uma cobertura córnca, grossa, sobre a pele, que se parece com as escamas de<br />

um réptil. A pele pode se tornar tão endurecida e rígida que mesmo o mais leve<br />

movimento a fará quebrar e sangrar. Muitas das assim chamadas pessoas com<br />

pele de jacaré nas exibições de circos eram na verdade indivíduos com a<br />

doença de Brocq e, por causa do risco de infecção, as vítimas da doença de<br />

Brocq costumavam ter um tempo de vida relativamente curto.<br />

A doença de Brocq era incurável até 1951 quando um jovem de 16 anos<br />

com um caso avançado de angústia foi encaminhado como último recurso a um<br />

hipnoterapeuta chamado A. A. Mason no Hospital Rainha Vitória em Londres.<br />

Mason descobriu que o menino era um bom paciente hipnótico e podia ser<br />

colocado facilmente num estado de transe profundo. Enquanto o menino estava<br />

em transe, Mason disse a ele que a doença de Brocq estava sarando e que logo<br />

acabaria. Cinco dias depois a camada escamosa que cobria o braço esquerdo do<br />

menino caiu, revelando uma pele saudável e macia embaixo. No final de dez<br />

dias o braço estava completamente normal. Mason e o menino continuaram a<br />

trabalhar sobre diferentes áreas do corpo até que toda a pele escamosa se foi. O<br />

menino permaneceu livre dos sintomas por pelo menos 5 anos, quando então<br />

Mason perdeu contato com ele. 60

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!