E talvez esta seja a razão dos seres de luz nos dizerem repetidas vezes que o objetivo da vida é aprender. Estamos na verdade numa jornada de xamã, simples crianças lutando para nos tornarmos técnicos do sagrado. Estamos aprendendo como lidar com a plasticidade, que é parte e parcela de um universo no qual a mente e a realidade são um contínuo, e nesta jornada, uma lição se sobressai acima de todas as outras. Enquanto a liberdade excitante e sem forma do Além permanecer amedrontadora para nós, continuaremos a sonhar um holograma para nós mesmos que c confortavelmente sólido e bem definido. Mas devemos sempre atender ao conselho de Bohm, de que os compartimentos conceituais que utilizamos para analisar o universo são feitos por nós mesmos. Eles não existem "lá fora", pois "lá fora" está apenas a totalidade indivisível. Brahma. E quando tivermos nos tornado grandes demais para qualquer dado conjunto de compartimentos conceituais, devemos sempre estar preparados para nos mudarmos, para avançar de estado de alma em estado de alma, como Sri Aurobindo coloca, e de iluminação em iluminação. Pois nosso pró parece ser tão simples quanto infinito. Estamos, como dizem os aborígenes, apenas aprendendo a sobreviver no infinito.
NOTAS Introdução 1. Irvin L. Child, "Psicologia e Observações Anômalas", American Psychologist 40, n? 11 (novembro, 1985), pp. 1219-30. 1. O Cérebro como Holograma 1. Wilder Penfield, O Mistério da Mente: Um Estudo Critico da Consciência e do Cérebro Humano (Priceton, N. J.: Princeton University Press, 1975). 2. Karl Lashlcy, "Em Busca do Engram", in Mecanismos Fisiológicos no Comportamento Animal (Nova York: Academic Press, 1950), pp. 454-82. 3. Karl Pribram, "A Neurofisiologia da Lembrança", Scientific American 220 (janeiro, 1969), p. 75 4. Karl Pribram, Linguagens do Cérebro (Monterey, Calif.: Wadsworth Pu-blishing, 1977), p. 123 5. Daniel Golcman, "Memória Holográfica: Karl Pribram Entrevistado por Daniel Goleman", Psychology Today 12, n? 9 (fevereiro, 1979), p. 72 6. J. Colher, C. B. Burckhardt e L. H. Lin, Holografla Óptica (Nova York: Academic Press, 1971). 7. Pieter van Heerden, "Modelos para o Cérebro", Nature 227 (25 de julho, 1970), pp. 410- 11. 8. Paul Pietsch, Subterfúgios Cerebrais: A Pesquisa da Mente Holográfica (Boston: Houghton Mifflin, 1981), p. 78. 9. Daniel A. Pollen e Michael C. Tractenberg, "Ritmo Alfa e os Movimentos na Imagem Eidética", Nature 237 (12 de maio, 1972), p. 109. 10. Pribram, Linguagens, p. 169 11. Paul Pietsch, "Subterfúgios do Cérebro", Harper 's Magazine 244 (maio, 1972), p. 66. 12. Karen K. DeValois, Russell L. DeValois e W. W. Yund, "Respostas das 359Células Corticais Estriadas para os Padrões de Tabuleiros de Damas e Grades", Journal of Physiology, vol. 291 (1979), pp. 483-505. 13. Goleman, Psychology Today, p. 71. 14. Larry Dossey, Espaço, Tempo e Medicina (Boston: Biblioteca da Nova Ciência, 1982), pp. 108-9. 15. Richard Restak, "O Poder Cerebral: Uma Nova Teoria", Science Di-gest (março, 1981), p. 19. 16. Richard Restak, O Cérebro (Nova York: Warner Books, 1979), p. 253. 2. O Cosmo como Holograma 1. Basil J. Hiley e F. David Peat, "Desenvolvimento das Idéias de David Bohm do Plasma até a Ordem Implícita", in Implicações Quânticas, ed. Basil J. Hiley e F. David Peat (Londres: Routledge e Kegan Paul, 1987), p. 1. 2. Nick Herbert, "Quão Grande é a Luminosidade da Estrela? Um Breve Vislumbre da Realidade Quântica", Revision 10, n? l (verão, 1987), pp. 31-35. 3. Albert Einstein, Boris Podolsky e Nathan Rosen, "A Descrição Mecânica-Quântica da Física Pode Ser Considerada Completa?" Physical Review 47 (1935), p. 777. 4. Hiley e Peat, Quantum, p. 3. 5. John P. Briggs e F. David Peat, <strong>Universo</strong> do Espelho (Nova York: Simon & Schuster, 1984), p. 96. 6. David Bohm, "Variáveis Ocultas e a Ordem Implícita", in Implicações Quânticas, ed. Basil J. Hiley e F. David Peat (Londres: Routledge & Kegan Paul, 1987), p. 38. 7. "A Não Localidade na Física e na Psicologia: Uma Entrevista com John Stewart Bell", Psychological Perspectives (Fall-Winter 1988), p. 306. 8. Robert Temple, "Uma Entrevista com David Bohm", New Scientist (11 de novembro, 1982), p. 362. 9. Bohm, Quantum, p. 40. 10. David Bohm, A Totalidade e a Ordem Implícita (Londres: Routledge & Kegan Paul, 1980), p. 205. 11. Comunicação particular com o autor, 28 de outubro, 1988. 12. Bohm, Totalidade, p. 192. 13. Paul Davis, Superforça (Nova York: Simon & Schuster, 1984), p. 48. 14. Lee Smolin, "Do Que Realmente Trata a Mecânica Quântica?" New Scientist (24 de outubro, 1985), p. 43. 15. Comunicação particular com o autor, 14 de outubro, 1988. 16. Saybrook Publishing Company, O Alcance da Mente: Conversações do Prêmio Nobel (Dallas, Texas: Saybrook Publishing Co., 1985), p. 91. 360 17. Judith Hooper, "Uma Entrevista com Karl Pribam", Omni (Outubro, 1982), p. 135: 18. Comunicação particular com o autor, 8, Fevereiro, 1989. 19. Renee Weber, "O <strong>Universo</strong> Encoberto-Descoberto: Uma Conversa com David Bohm", in O Paradigma <strong>Holográfico</strong>, ed. Ken Wilber (Boulder, Colo.: Biblioteca Nova Ciência, 1982), pp. 83-84. 20. Ibid., p. 73. 3. O Modelo <strong>Holográfico</strong> e a Psicologia 1. Renee Weber, "O <strong>Universo</strong> Encoberto-Descoberto: Uma Conversa Com David Bohm", in O Paradigma <strong>Holográfico</strong>, ed. Ken Wilber (Boulder, Colo.: Biblioteca Nova Ciência, 1982), p. 72. 2. Robert M. Anderson .Ir., "Um Modelo <strong>Holográfico</strong> da Consciência Trans-pessoal", Journal of Transpersonal Psychology 9, n? 2 (1977), p. 126. 3. Jon Tolaas e Montague Ullman, "Comunicação Extra-sensorial e os Sonhos", in Handbook ofDreams, ed. Benjamin B. Wolman (Nova York: Van Nostrand Reinhold, 1979), pp. 178-79. 4. Comunicação pessoal com o autor, 31 de outubro, 1988. 5. Montague Ullman, "Totalidade e Sonho", in Quantum Implications, ed. Basil J. Hiley e F. david Peat (Nova York: Routledge & Kegan Paul, 1987), p. 393. 6.1. Matte-Blanco, "Um Estudo do Pensamento Esquizofrênico: Sua Expressão em Termos da Lógica Simbólica e Sua Representação em Termos do Espaço Multidimensional", International Journal of Psychiatry l, n? l (janeiro de 1965), p. 93. . 7. Montague Ullman, "Psi e Psicopatologia", artigo distribuído na conferência da Sociedade Americana para Pesquisa Sensitiva sobre Fatores Sensiti- 'vos em Psicoterapia, 8 de novembro, 1986. 8. See Stephen LaBerge, Sonhos Lúcidos (Los Angeles: Jeremy P. Tarcher, 1985). 9. Frcd Alan Wolf, Onda Estelar (Nova York: Macmillan, 1984), p. 238. 10. Jayne Gackenbach, "Entrevista com o físico Fred Alan Wolf sobre a Física dos Sonhos Lúcidos", Lucidity Letter 6, n? l (junho de 1987), p. 52. 11. Fred Alan Wolf, "A Física da Consciência do Sonho: O Sonho Lúcido É um <strong>Universo</strong> Paralelo?'' Second Lucid Dreaming Sympossium Proceedings-Lucidity Letter 6, n? 2 (dezembro, 1987), p. 133. 12. Stanislav Grof, Domínios do Inconsciente Humano (Nova York: E. P. Dutton, 1976), p. 20.
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