O - Universo Holográfico

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17.04.2013 Views

mudar de rumo penetrando realmente os mistérios destas dimensões mais sutis? A Necessidade de Uma Estruturação Básica da Ciência Em geral um dos melhores instrumentos que temos para explorar os aspectos desconhecidos da realidade é a ciência. E ainda, quando se trata de explicar as dimensões espirituais e sensitivas da existência humana, a ciência na maior parte repetidas vezes caiu perto do alvo. É claro, se a ciência deve avançar mais nestas áreas, precisa passar por uma reestruturação básica, mas o que especificamente poderia um tal vínculo de reestruturação? Obviamente o primeiro e mais necessário passo c aceitar a existência dos fenômenos espirituais c sensitivos. Willis Harman, presidente do Instituto de Ciências Noéticas e um antigo cientista social do Instituto Internacional de Pesquisas Stanford, acha que esta aceitação é crucial não só para a ciência, mas para a sobrevivência da civilização humana. Além disso, Harman, que escreveu extensamente sobre a necessidade de uma reestruturação básica da ciência, está abismado que esta aceitação ainda não tenha acontecido. "Por que não admitimos que qualquer classe de experiências ou fenômenos que foram relatados, através das eras e das culturas, tem uma validade frontal que não pode ser negada?", ele pergunta. 31 Como foi mencionado, pelo menos parte da razão é a tendência que existe há muito tempo na ciência ocidental contra tais fenômenos, mas o problema não é tão simples assim. Considere por exemplo as memórias de vida passada de pessoas sob hipnose. Se estas são memórias reais de vidas anteriores ou não ainda não foi provado, mas o fato permanece, o inconsciente humano tem uma propensão natural para gerar pelo menos memórias evidentes de encarnações anteriores. Em geral, a comunidade psiquiátrica ortodoxa ignora este fato. Por quê? À primeira vista a resposta pareceria ser porque a maioria dos psiquiatras simplesmente não acredita em tais coisas, mas este não é necessariamente o caso. O psiquiatra da Flórida Brian L. Weiss, um graduado da Faculdade de Medicina de Yale e atualmente presidente de psiquiatria no Centro Médico Monte Sinai em Miami, diz que desde a publicação de seu best seller Muitas Vidas, Muitos Mestres em 1988 — no qual ele discute como deixou de ser um cético para acreditar na reencarnação depois que uma de suas pacientes começou a falar espontaneamente sobre suas vidas passadas enquanto estava sob hipnose — ele é inundado com cartas e chamadas telefônicas de psiquiatras que dizem que eles, também, secretamente acreditam. "Penso que é apenas a ponta do iceberg", diz Weiss. "Existem psiquiatras que me escrevem que fizeram terapia de regressão de 10 a 20 anos, na privacidade de seu consultório e 'por favor, não fale para ninguém, mas...' Muitos são receptivos a isso, mas não admitem." 32 Da mesma forma, numa conversa recente com Whitton, quando perguntei a ele se achava que a reencarnação alguma vez viria a ser um fato científico aceito, ele respondeu: "Acho que já é. Minha experiência com os cientistas c que se eles leram a literatura, acreditam na reencarnação. A evidência é simplesmente tão obrigatória que a aprovação intelectual é virtualmente natural". 33 As opiniões de Weiss e de Whitton parecem corroboradas por um levantamento recente sobre fenômenos sensitivos. Depois de serem assegurados de que suas respostas permaneceriam anônimas, 58 por cento de 228 psiquiatras que responderam (muitos deles chefes de departamento e reitores de faculdades médicas) disseram que acreditavam que "um entendimento dos fenômenos sensitivos" era importante para os futuros graduados de psiquiatria! 44 por cento admitiram acreditar que os fatores-sensitivos eram importantes no processo de cura. 34 Assim, parece que o medo do ridículo pode não ser mais do que um obstáculo enquanto descrença, para que o estabelecimento científico comece a tratar da pesquisa sensitiva com a seriedade que merece. Precisamos de mais pioneiros como Weiss e Whitton (e inúmeros outros pesquisadores corajosos cujo trabalho foi discutido neste li1vro) para ir a público com suas crenças e descobertas particulares. Em poucas palavras, precisamos do equivalente parapsicológico de uma Rosa Parks. Um outro aspecto que deve ser parte da reestruturação da ciência é um alargamento da definição do que constitui evidência científica. Fenômenos espirituais e sensitivos desempenharam um papel significativo na história humana e ajudou a formar alguns dos aspectos mais fundamentais de nossa cultura. Mas porque não são fáceis de cingir com cordas e pesquisar no ambiente de um laboratório, a ciência teve a tendência de ignorá-los. Ainda pior, quando são estudados, são muitas vezes os aspectos menos importantes dos fenômenos que são isolados e catalogados. Por exemplo, uma das poucas descobertas com respeito às OBE que é

considerada válida num sentido científico é que as ondas cerebrais mudam quando uma pessoa que experimenta OBE deixa o corpo. E ainda, quando alguém lê relatos como os de Monroe, percebe que se as experiências dele são reais, envolvem descobertas que poderiam ter de maneira sustentável um impacto sobre a história humana como a descoberta de Colombo do Novo Mundo ou a invenção da bomba atômica. Na verdade, aqueles que assistiram a um clarividente realmente talentoso em trabalho sabe imediatamente que presenciou algo muito mais profundo do que é transmitido nas estatísticas secas de R. H. e Louise Rhine. Isto não que dizer que o trabalho de Rhine não é importante. Mas quando um grande número de pessoas começa a relatar as mesmas experiências, seus relatos anedópticos também deveriam ser considerados como evidência importante. Não deveriam ser descartadas simplesmente porque não podem ser documentadas tão rigorosamente quanto outras e muitas vezes aspectos menos significativos do mesmo fenômeno podem ser documentados. Como Stevenson afirma: "Acredito que é melhor aprender o que é provável sobre assuntos importantes do que ter certeza dos triviais". 35 Vale notar que esta norma prática já é aplicada a outros fenômenos naturais mais aceitos. A idéia que o universo começou numa única explosão primordial, ou Big Bang, é aceita sem que tionamento pela maioria dos cientistas. Ê isto é curioso porque, apesar de existirem forçosas razões para acreditar que isto é verdade, ninguém nunca provou que isto é verdade. Por outro lado, se um psicólogo próximo da morte fosse exprimir de modo nivelado que o domínio de luz para onde os experimentadores da NDE vão durante suas experiências é um outro nível real de realidade, o psicólogo seria atacado por fazer uma afirmação que não pode ser provada. E isto é curioso, pois existem igualmente forçosas razões para acreditar que isto é verdade. Em outras palavras, a ciência já aceita o que é provável sobre assuntos muito importantes se estes assuntos caírem na categoria de "coisas que está na moda acreditar", mas não se caem na categoria "coisas que estão fora de moda acreditar". Este padrão duplo deve ser eliminado antes que a ciência possa começar a fazer invasões significativas no estudo tanto de fenômenos espirituais como sensitivos. O mais crucial de tudo, a ciência deve substituir seu atração pela objetividade — a idéia de que o melhor modo de estudar a natureza é ser destacado, analítico e objetivo de uma maneira desapaixonada — com um abordagem mais participativa. A importância desta mudança foi salientada por inúmeros pesquisadores, inclusive Harman. Também vimos evidências desta necessidade repetidas vezes durante este livro. Num universo no qual a consciência de um físico afeta a realidade de uma partícula subatômica, a atitude de um médico afeta se um placebo funciona ou não, a mente de um experimentar afeta o modo da máquina funcionar e o imaginário pode se derramar na realidade física, não podemos mais fingir que estamos separados daquilo que estamos estudando. Num universo objetivo e holográfico, um universo no qual todas as coisas são parte de um contínuo ininterrupto, a estrita objetividade deixa de ser possível. Isto é verdade em especial quando estudam-se fenômenos espirituais e sensitivos e parece ser porque alguns laboratórios são capazes de alcançar resultados espetaculares quando realizam experimentos de visão-remota e alguns fracassam miseravelmente. Na verdade, alguns pesquisadores no campo paranormal já mudaram de uma abordagem estritamente objetiva para uma abordagem mais participatória. Por exemplo, Valerie Hunt descobriu que seus resultados experimentais eram afetados pela presença de indivíduos que tinham bebido álcool e assim não permitia nenhum destes indivíduos em seu laboratório enquanto estava fazendo medições. Neste mesmo veio, os parapsicólogos russos Dubrov e Pushkin acharam que tinham mais sucesso duplicando os achados de outros parapsicólogos se hipnotizassem todos os sujeitos do teste presentes. Parece que a hipnose elimina a interferência provocada pelos pensamentos conscientes e crenças dos sujeitos do teste c ajuda a produzir resultados "mais limpos"."' Embora tais práticas possam parecer curiosas ao extremo para nós hoje em dia, podem vir a ser procedimentos de operação padrão à medida que a ciência elucida mais segredos do universo holográfico. Uma substituição de objetividade por participação também afetará com toda certeza, o papel do cientista. À medida que se torna cada vez mais evidente que é a experiência do observador que é importante e não apenas o ato de observação, é lógico admitir que os cientistas por sua vez verão a si mesmos cada vez menos como observadores e cada vez mais como experimentandos. Como Harman afirma, "Uma boa vontade para ser transformado é uma característica essencial do cientista participante". 37 Outra vez, existem evidências de que umas poucas

mudar de rumo penetrando realmente os mistérios destas dimensões<br />

mais sutis?<br />

A Necessidade de Uma Estruturação Básica da Ciência<br />

Em geral um dos melhores instrumentos que temos para explorar<br />

os aspectos desconhecidos da realidade é a ciência. E ainda, quando se<br />

trata de explicar as dimensões espirituais e sensitivas da existência<br />

humana, a ciência na maior parte repetidas vezes caiu perto do alvo. É<br />

claro, se a ciência deve avançar mais nestas áreas, precisa passar por<br />

uma reestruturação básica, mas o que especificamente poderia um tal<br />

vínculo de reestruturação?<br />

Obviamente o primeiro e mais necessário passo c aceitar a existência<br />

dos fenômenos espirituais c sensitivos. Willis Harman, presidente do<br />

Instituto de Ciências Noéticas e um antigo cientista social do Instituto<br />

Internacional de Pesquisas Stanford, acha que esta aceitação é crucial<br />

não só para a ciência, mas para a sobrevivência da civilização humana.<br />

Além disso, Harman, que escreveu extensamente sobre a necessidade de<br />

uma reestruturação básica da ciência, está abismado que esta aceitação<br />

ainda não tenha acontecido. "Por que não admitimos que qualquer classe<br />

de experiências ou fenômenos que foram relatados, através das eras e<br />

das culturas, tem uma validade frontal que não pode ser negada?", ele<br />

pergunta. 31<br />

Como foi mencionado, pelo menos parte da razão é a tendência que<br />

existe há muito tempo na ciência ocidental contra tais fenômenos, mas o<br />

problema não é tão simples assim. Considere por exemplo as memórias<br />

de vida passada de pessoas sob hipnose. Se estas são memórias reais de<br />

vidas anteriores ou não ainda não foi provado, mas o fato permanece, o<br />

inconsciente humano tem uma propensão natural para gerar pelo menos<br />

memórias evidentes de encarnações anteriores. Em geral, a comunidade<br />

psiquiátrica ortodoxa ignora este fato. Por quê?<br />

À primeira vista a resposta pareceria ser porque a maioria dos psiquiatras<br />

simplesmente não acredita em tais coisas, mas este não é necessariamente<br />

o caso. O psiquiatra da Flórida Brian L. Weiss, um graduado<br />

da Faculdade de Medicina de Yale e atualmente presidente de<br />

psiquiatria no Centro Médico Monte Sinai em Miami, diz que desde a<br />

publicação de seu best seller Muitas Vidas, Muitos Mestres em 1988 —<br />

no qual ele discute como deixou de ser um cético para acreditar na<br />

reencarnação depois que uma de suas pacientes começou a falar<br />

espontaneamente sobre suas vidas passadas enquanto estava sob hipnose<br />

— ele é inundado com cartas e chamadas telefônicas de psiquiatras que<br />

dizem que eles, também, secretamente acreditam. "Penso que é apenas a<br />

ponta do iceberg", diz Weiss. "Existem psiquiatras que me escrevem que<br />

fizeram terapia de regressão de 10 a 20 anos, na privacidade de seu<br />

consultório e 'por favor, não fale para ninguém, mas...' Muitos são<br />

receptivos a isso, mas não admitem." 32<br />

Da mesma forma, numa conversa recente com Whitton, quando<br />

perguntei a ele se achava que a reencarnação alguma vez viria a ser um<br />

fato científico aceito, ele respondeu: "Acho que já é. Minha experiência<br />

com os cientistas c que se eles leram a literatura, acreditam na<br />

reencarnação. A evidência é simplesmente tão obrigatória que a<br />

aprovação intelectual é virtualmente natural". 33<br />

As opiniões de Weiss e de Whitton parecem corroboradas por um<br />

levantamento recente sobre fenômenos sensitivos. Depois de serem assegurados<br />

de que suas respostas permaneceriam anônimas, 58 por cento<br />

de 228 psiquiatras que responderam (muitos deles chefes de departamento<br />

e reitores de faculdades médicas) disseram que acreditavam que<br />

"um entendimento dos fenômenos sensitivos" era importante para os<br />

futuros graduados de psiquiatria! 44 por cento admitiram acreditar que<br />

os fatores-sensitivos eram importantes no processo de cura. 34<br />

Assim, parece que o medo do ridículo pode não ser mais do que um<br />

obstáculo enquanto descrença, para que o estabelecimento científico<br />

comece a tratar da pesquisa sensitiva com a seriedade que merece.<br />

Precisamos de mais pioneiros como Weiss e Whitton (e inúmeros outros<br />

pesquisadores corajosos cujo trabalho foi discutido neste li1vro) para ir<br />

a público com suas crenças e descobertas particulares. Em poucas<br />

palavras, precisamos do equivalente parapsicológico de uma Rosa Parks.<br />

Um outro aspecto que deve ser parte da reestruturação da ciência é<br />

um alargamento da definição do que constitui evidência científica.<br />

Fenômenos espirituais e sensitivos desempenharam um papel significativo<br />

na história humana e ajudou a formar alguns dos aspectos mais<br />

fundamentais de nossa cultura. Mas porque não são fáceis de cingir com<br />

cordas e pesquisar no ambiente de um laboratório, a ciência teve a<br />

tendência de ignorá-los.<br />

Ainda pior, quando são estudados, são muitas vezes os aspectos<br />

menos importantes dos fenômenos que são isolados e catalogados. Por<br />

exemplo, uma das poucas descobertas com respeito às OBE que é

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