O - Universo Holográfico

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17.04.2013 Views

alguém experimenta durante o estado e a resumiram como um sentimento de que "tudo é tudo" e "eu sou isto". 26 Tão holográfica como é a OBE, é apenas a ponta do iceberg quando se chega à uma experiência mais direta dos aspectos de freqüência da realidade. Embora as OBE sejam experimentadas apenas por um segmento da espécie humana, existe uma outra circunstância sob a qual entramos em contato íntimo com o domínio de freqüência. É quando viajamos para aquele país não descoberto, de cuja fronteira nenhum viajante retorna. O obstáculo, com todo o devido respeito a Shakespeare, é que alguns viajantes retornam. E as histórias que eles contam estão cheias de aspectos que têm, outra vez, o sabor das coisas holográficas. A Experiência no Limiar da Morte Entretanto, quase todo mundo já ouviu sobre experiências no limiar da morte, ou NDE (near-death experiences), incidentes nos quais os indivíduos são declarados clinicamente "mortos", são ressuscitados e relatam que durante a experiência deixaram seu corpo físico e visitaram o que parecia ser o domínio do pós-vida. Em nossa própria cultura as NDE vieram a ser notórias pela primeira vez em 1975, quando Raymond A. Moody Jr., um psiquiatra que também tem um Ph.D. em Filosofia, publicou seu livro best seller de investigação sobre o assunto, Vida após a Vida. Logo depois disso, Elisabeth Kubler-Ross revelou que tinha conduzido simultaneamente uma pesquisa parecida e que tinha duplicado os achados de Moody. Na verdade, à medida que mais e mais pesquisadores começaram a documentar o fenômeno, tornou-se cada vez mais claro que as NDE não só eram incrivelmente difundidas — um levantamento da Gallup achou que 8 milhões de adultos americanos tinham experimentado uma NDE, ou falando grosseiramente l pessoa em 20 — mas fornecia a evidência mais marcante para datar a sobrevivência após a morte. Como as OBE, as NDE parecem ser um fenômeno universal. Elas são descritas ao longo tanto do Livro Tibetano dos Mortos do século 8, como do Livro Egípcio da Morte de 2500. No Livro X da República, Platão dá um relato detalhado de um soldado grego chamado Er, que reviveu apenas segundos antes de sua pira funerária ser acesa e disse que tinha deixado seu corpo e ido por um "corredor" para a terra da morte. O Venerável Bede faz um relato semelhante em sua obra Uma História da Igreja e do Povo Inglês no século 8 e, de fato, em seu recente livro Viagens a Outros Mundos, Carol Zaleski, uma lente no assunto de religião em Harvard, chama atenção para o fato da literatura medieval estar cheia de relatos de NDE. Os que experimentam NDE não têm nenhuma característica demográfica especial. Diversos estudos mostraram que não existe nenhuma relação entre as NDE e a idade, sexo, estado civil, raça, religião eou crenças espirituais, classe social, nível de educação, salário, freqüência de comparecimento à igreja, tamanho da comunidade, do lar ou área de residência da pessoa. As NDE, como o raio, podem acontecer a qualquer um, a qualquer momento. Os devotos religiosos não são mais passíveis de ter uma NDE do que os não crentes. Um dos aspectos mais interessantes do fenômeno NDE é a consistência que se encontra, de experiência em experiência. Um resumo de uma NDE típica é assim: Um homem está morrendo e de repente se encontra flutuando sobre seu corpo e assistindo o que está se passando. Dentro de instantes, ele viaja a grande velocidade através da escuridão ou de um túnel. Entra num domínio de luz deslumbrante e é encontrado calorosamente por amigos e parentes recentemente falecidos. Muitas vezes, ouve uma música indescritivelmente bonita e tem visões — prados ondulantes, vales cheios de flores e rios cintilantes — mais fascinantes do que qualquer coisa que tenha visto na terra. Neste mundo cheio de luz, ele não sente nenhuma dor ou medo e é impregnado por um sentimento irresistível de alegria, amor e paz. Ele encontra um "ser (e/ou seres) de luz" que emanam um sentimento de enorme compaixão e é impelido pelo(s) ser(es) a experimentar um "retrospecto da vida", uma reprise panorâmica de sua vida. Ele fica tão arrebatado por sua experiência desta realidade maior, que não deseja nada mais do que ficar. Porém, o ser diz a ele que não é hora ainda e o convence a voltar para sua vida terrena e reentrar em seu corpo físico. Deve-se notar que está é apenas uma descrição geral e nem todas as NDE contêm todos os elementos descritos. Alguns podem deixar de ter alguns dos aspectos mencionados acima e outras podem conter ingredientes adicionais. Os ornamentos simbólicos das experiências também podem variar. Por exemplo, embora os que experimentam NDE na cultura ocidental tenham a tendência de entrar no domínio do pósvida passando por um túnel, os que experimentam NDE provenientes de

outras culturas podem descer uma estrada ou transpor um curso de água para chegar ao mundo do além. Entretanto, existe um grau surpreendente de concordância entre as NDE relatadas pelas diversas culturas ao longo de toda a história. Por exemplo, o retrospecto da vida, um aspecto que aparece repetidas vezes nas NDE dos dias atuais, também é descrita no Livro Tibetano dos Mortos, no Livro Egípcio da Morte, no relato de Platão do que Er experimentou durante sua jornada na vida futura, e nos escritos iogues de 2 mil anos do sábio indiano Patanjali. As semelhanças trans-culturais entre as NDE também foram confirmadas num estudo formal. Em 1977, Osis e Haraldsson compararam quase 9 mil visões em leito de morte relatadas pelos pacientes aos médicos e outros funcionários paramédicos, tanto na índia como nos Estados Unidos e acharam que embora houvessem diversas diferenças culturais — por exemplo, os americanos tendem a ver o ser de luz como um personagem religioso cristão e os indianos o percebem como um hindu — a "essência" da experiência era substancialmente a mesma e se parecia com as NDE descritas por Moody e Kubler-Ross. 27 Apesar do ponto de vista ortodoxo em relação às NDE considerar que elas são apenas alucinações, existem evidências substanciais de que este não é o caso. Como ocorre com as OBE, quando os que experimentam NDE estão fora do corpo, são capazes de relatar detalhes que eles não têm nenhum meio sensorial normal de saber. Por exemplo, Moody relata um caso no qual uma mulher deixou o corpo durante a cirurgia, flutuou na sala de espera e viu que sua filha estava usando roupas xadrezes descombinadas. Como se verificou, a empregada tinha vestido a menininha tão apressadamente que não percebeu o erro e ficou surpresa quando a mãe, que não tinha visto fisicamente a menininha naquele dia, comentou sobre o fato. 28 Num outro caso, depois de deixar o corpo, uma mulher que experimentou NDE foi para a sala de espera do hospital e ouviu por acaso seu cunhado dizer a um amigo que pelo jeito teria de cancelar uma viagem de negócios e em vez disso ser uma das pessoas a carregar o caixão de sua cunhada. Depois que a mulher se recuperou, repreendeu seu cunhado atônito por dá-la por morta tão rapidamente. 29 E estes não são nem os exemplos mais extraordinários de consciência sensorial no estado ND fora do corpo. Os pesquisadores de NDE acharam que mesmo pacientes que são cegos e que não têm nenhuma percepção de luz durante anos, podem ver e descrever exatamente o que está se passando em volta deles quando deixam seu corpo durante uma NDE. Kubler-Ross encontrou diversos destes indivíduos e os entrevistou longamente para determinar sua exatidão. "Para nosso assombro, eles eram capazes de descrever a cor e o desenho das roupas e das jóias que as pessoas presentes usavam", ela afirma. 30 Mais surpreendente de tudo são aquelas NDE e visões de leito de morte envolvendo dois ou mais indivíduos. Num caso, enquanto uma mulher que experimentava uma NDE se movia através do túnel e se aproximava do domínio da luz, viu um amigo voltando! Quando passaram um pelo outro, o amigo telepaticamente comunicou a ela que ele tinha morrido mas estava sendo "enviado de volta". A mulher, também, foi finalmente "enviada de volta" e depois de se recuperar ela descobriu que seu amigo tinha sofrido uma parada cardíaca aproximadamente ao mesmo tempo de sua própria experiência. 31 Existem inúmeros outros casos registrados nos quais indivíduos morrendo sabiam quem estava esperando por eles no mundo do além, antes , da notícia da morte da pessoa chegar por meio dos canais normais. 32 E se existe ainda alguma dúvida, um outro argumento contra a idéia de que as NDE são alucinações é a ocorrência delas em pacientes que tem eletroencefalograms horizontais. Sob circunstância normais o que quer que uma pessoa fale, pense, imagine, sonhe ou faça perto de outra, seu EEG registra uma enorme quantidade de atividade. Mesmo as alucinações são medidas num EEG. Mas existem muitos casos nos quais pessoas com EEG horizontais tiveram NDE. Se suas NDE fossem simplesmente alucinações, teriam sido registradas em seus EEG. Em poucas palavras, quando todos estes dados são considerados juntos — a natureza difundida da NDE, a ausência de características demográficas, a universalidade da experiência essencial, a capacidade dos que experimentam NDE de ver e saber coisas que não têm nenhum meio sensorial normal de ver e de saber, e a ocorrência de NDE em pacientes que têm EEG horizontais — não se pode escapar da conclusão: as pessoas que têm NDE não estão sofrendo alucinações ou fantasias da imaginação, mas estão na realidade fazendo visitas a um nível inteiramente diferente de realidade. Esta também é a conclusão alcançada por muitos pesquisadores da NDE. Um destes pesquisadores é o dr. Melvin Morse, pediatra cm Seattle, Washington. Morse ficou pela primeira vez interessado pelas

outras culturas podem descer uma estrada ou transpor um curso de água<br />

para chegar ao mundo do além.<br />

Entretanto, existe um grau surpreendente de concordância entre as<br />

NDE relatadas pelas diversas culturas ao longo de toda a história. Por<br />

exemplo, o retrospecto da vida, um aspecto que aparece repetidas vezes<br />

nas NDE dos dias atuais, também é descrita no Livro Tibetano dos<br />

Mortos, no Livro Egípcio da Morte, no relato de Platão do que Er<br />

experimentou durante sua jornada na vida futura, e nos escritos iogues<br />

de 2 mil anos do sábio indiano Patanjali. As semelhanças trans-culturais<br />

entre as NDE também foram confirmadas num estudo formal. Em 1977,<br />

Osis e Haraldsson compararam quase 9 mil visões em leito de morte<br />

relatadas pelos pacientes aos médicos e outros funcionários<br />

paramédicos, tanto na índia como nos Estados Unidos e acharam que<br />

embora houvessem diversas diferenças culturais — por exemplo, os<br />

americanos tendem a ver o ser de luz como um personagem religioso<br />

cristão e os indianos o percebem como um hindu — a "essência" da<br />

experiência era substancialmente a mesma e se parecia com as NDE<br />

descritas por Moody e Kubler-Ross. 27<br />

Apesar do ponto de vista ortodoxo em relação às NDE considerar<br />

que elas são apenas alucinações, existem evidências substanciais de que<br />

este não é o caso. Como ocorre com as OBE, quando os que experimentam<br />

NDE estão fora do corpo, são capazes de relatar detalhes<br />

que eles não têm nenhum meio sensorial normal de saber. Por exemplo,<br />

Moody relata um caso no qual uma mulher deixou o corpo durante a<br />

cirurgia, flutuou na sala de espera e viu que sua filha estava usando<br />

roupas xadrezes descombinadas. Como se verificou, a empregada tinha<br />

vestido a menininha tão apressadamente que não percebeu o erro e ficou<br />

surpresa quando a mãe, que não tinha visto fisicamente a menininha<br />

naquele dia, comentou sobre o fato. 28 Num outro caso, depois de deixar<br />

o corpo, uma mulher que experimentou NDE foi para a sala de espera do<br />

hospital e ouviu por acaso seu cunhado dizer a um amigo que pelo jeito<br />

teria de cancelar uma viagem de negócios e em vez disso ser uma das<br />

pessoas a carregar o caixão de sua cunhada. Depois que a mulher se<br />

recuperou, repreendeu seu cunhado atônito por dá-la por morta tão<br />

rapidamente. 29<br />

E estes não são nem os exemplos mais extraordinários de consciência<br />

sensorial no estado ND fora do corpo. Os pesquisadores de NDE<br />

acharam que mesmo pacientes que são cegos e que não têm nenhuma<br />

percepção de luz durante anos, podem ver e descrever exatamente o que<br />

está se passando em volta deles quando deixam seu corpo durante uma<br />

NDE. Kubler-Ross encontrou diversos destes indivíduos e os entrevistou<br />

longamente para determinar sua exatidão. "Para nosso assombro, eles<br />

eram capazes de descrever a cor e o desenho das roupas e das jóias que<br />

as pessoas presentes usavam", ela afirma. 30<br />

Mais surpreendente de tudo são aquelas NDE e visões de leito de<br />

morte envolvendo dois ou mais indivíduos. Num caso, enquanto uma<br />

mulher que experimentava uma NDE se movia através do túnel e se<br />

aproximava do domínio da luz, viu um amigo voltando! Quando passaram<br />

um pelo outro, o amigo telepaticamente comunicou a ela que ele<br />

tinha morrido mas estava sendo "enviado de volta". A mulher, também,<br />

foi finalmente "enviada de volta" e depois de se recuperar ela descobriu<br />

que seu amigo tinha sofrido uma parada cardíaca aproximadamente ao<br />

mesmo tempo de sua própria experiência. 31<br />

Existem inúmeros outros casos registrados nos quais indivíduos<br />

morrendo sabiam quem estava esperando por eles no mundo do além,<br />

antes , da notícia da morte da pessoa chegar por meio dos canais<br />

normais. 32 E se existe ainda alguma dúvida, um outro argumento contra<br />

a idéia de que as NDE são alucinações é a ocorrência delas em pacientes<br />

que tem eletroencefalograms horizontais. Sob circunstância normais o<br />

que quer que uma pessoa fale, pense, imagine, sonhe ou faça perto de<br />

outra, seu EEG registra uma enorme quantidade de atividade. Mesmo as<br />

alucinações são medidas num EEG. Mas existem muitos casos nos quais<br />

pessoas com EEG horizontais tiveram NDE. Se suas NDE fossem<br />

simplesmente alucinações, teriam sido registradas em seus EEG. Em<br />

poucas palavras, quando todos estes dados são considerados juntos — a<br />

natureza difundida da NDE, a ausência de características demográficas,<br />

a universalidade da experiência essencial, a capacidade dos que<br />

experimentam NDE de ver e saber coisas que não têm nenhum meio<br />

sensorial normal de ver e de saber, e a ocorrência de NDE em pacientes<br />

que têm EEG horizontais — não se pode escapar da conclusão: as<br />

pessoas que têm NDE não estão sofrendo alucinações ou fantasias da<br />

imaginação, mas estão na realidade fazendo visitas a um nível<br />

inteiramente diferente de realidade.<br />

Esta também é a conclusão alcançada por muitos pesquisadores da<br />

NDE. Um destes pesquisadores é o dr. Melvin Morse, pediatra cm<br />

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