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global positivo. "Criamos nossa própria realidade, porque em nosso emocional<br />
interior — em nosso subconsciente — a realidade nos puxa para dentro das<br />
situações a partir das quais aprendemos", afirma Mitchell. "Experimentamos<br />
isso como coisas estranhas acontecendo a nós é encontramos as pessoas na<br />
nossa vida com as quais precisamos aprender. E assim, criamos estas<br />
circunstâncias num nível subconsciente e metafísico'muito profundo." 86<br />
A atual popularidade da idéia de que criamos nosso próprio destino é<br />
apenas uma moda passageira ou sua presença em tantas culturas e épocas tão<br />
diferentes é sinal de alguma coisa que todos os seres humanos intuitivamente<br />
sabem que é verdade? No presente esta pergunta continua sem resposta, mas<br />
num universo holográfico — universo no qual a mente participa com a<br />
realidade e no qual a matéria-prima mais íntima de nossa psique pode se<br />
registrar como sincronicidades no mundo objetivo — a noção de que também<br />
somos os escultores de nosso próprio destino não é tão artificial. Parece mesmo<br />
provável.<br />
Três Últimos Fragmentos de Evidência<br />
Antes de concluir, três últimos fragmentos de evidência merecem ser<br />
vistos. Embora não conclusivos, cada um oferece uma espreitada ainda em<br />
outras capacidades de transcendência do tempo, que a consciência pode ter num<br />
universo holográfico.<br />
GRANDES SONHOS DO FUTURO<br />
Outra pesquisadora da vida passada que surgiu com a evidência sugestiva<br />
de que a mente está envolvida na criação do destino de uma pessoa foi a<br />
recentemente falecida psicóloga estabelecida em San Francisco, dra. Helen<br />
Wambach. O método de Wambach era hipnotizar grupos de pessoas em<br />
pequenos workshops, fazê-las regredir até determinados períodos de tempo e<br />
perguntar a elas uma lista predeterminada de perguntas sobre sexo, o estilo de<br />
roupa, ocupação, utensílios usados para comer e assim por diante. No<br />
transcorrer de seus 29 anos de investigação do fenômeno das vidas passadas,<br />
ela hipnotizou literalmente milhares de indivíduos e acumulou alguns achados<br />
impressionantes.<br />
Uma desaprovação dirigida contra a reencarnação é que as pessoas<br />
parecem lembrar apenas vidas passadas como personagens famosos ou<br />
históricos. Wambach, porém, achou que mais de 90 por cento de seus pacientes<br />
se lembravam de vidas passadas como camponeses, operários, fazendeiros e<br />
coletores de comida primitivos. Menos de 10 por cento lembravam de<br />
encarnações como aristocratas e nenhum se lembrava de ter sido alguém<br />
famoso, um achado que dá provas contra a noção de que as lembranças de vida<br />
passada são fantasias. 87 Seus pacientes eram também extraordinariamente<br />
corretos quando se tratava de detalhes históricos, mesmo os obscuros. Por<br />
exemplo, quando as pessoas se lembravam de uma vida por volta de 1700,<br />
descreviam usar um garfo de três dentes para comer suas refeições da noite,<br />
mas depois de 1790 descreviam a maioria dos garfos com quatro dentes, uma<br />
observação que reflete corretamente a evolução histórica do garfo. Os pacientes<br />
eram igualmente corretos quando se tratava de descrever roupas e sapatos, tipos<br />
de alimentos comidos etc. 88<br />
Wambach descobriu que ela também podia progredir as pessoas para<br />
vidas futuras. Na verdade, as descrições de seus pacientes dos séculos<br />
vindouros eram tão fascinantes que ela conduziu um projeto de progressão de<br />
vida futura na França e nos Estados Unidos. Infelizmente, ela faleceu antes de<br />
completar seu estudo, mas o psicólogo Chet Snow, um antigo colega de<br />
Wambach, continuou o trabalho dela e recentemente publicou os resultados<br />
num livro intitulado Grandes Sonhos do Futuro.<br />
Quando os relatos de 2.500 pessoas que participaram do projeto foram<br />
registrados, diversos aspectos interessantes surgiram. Primeiro, virtualmente<br />
todos os que responderam concordaram que a população da Terra tinha<br />
diminuído drasticamente. Muitos nem mesmo se encontravam no corpo físico,<br />
nos diversos períodos de tempo futuro mencionados, e aqueles que se<br />
encontravam num corpo físico observavam que a população era muito menor<br />
do que é hoje.<br />
Além disso, os que responderam se dividiam nitidamente em quatro<br />
categorias, cada uma relatando um futuro diferente. Um grupo descreveu um<br />
futuro triste e estéril, no qual a maioria das pessoas vivia em estações espaciais,<br />
usavam roupas prateadas e comiam comida sintética. Um outro, os da "Nova<br />
Era", relatavam uma vida mais feliz e mais natural em lugares naturais, em<br />
harmonia um com o outro e dedicados ao aprendizado e ao desenvolvimento<br />
espiritual. O tipo 3, os "urbanos oba-tecnologia", descreveram um futuro<br />
friamente mecânico, no qual as pessoas viviam em cidades subterrâneas ou fechadas<br />
em cúpulas e bolhas. O tipo 4 descreveu a si próprio como<br />
sobreviventes pós-desastre, vivendo num mundo que tinha sido devastado por<br />
algum desastre global, possivelmente nuclear. As pessoas deste grupo viviam<br />
em casas que iam desde ruínas urbanas até cavernas de fazendas isoladas,<br />
usavam roupas simples costuradas à mão, que eram muitas vezes feitas de peles<br />
de animais, e conseguiam a maior parte de sua comida na caça. •<br />
Qual é a explicação? Snow volta-se para o modelo holográfico para<br />
responder e, como Loye, acredita que tais achados sugerem que existem<br />
diversos futuros em potencial, ou holoversos, se formando nas névoas reunidas<br />
do destino. Mas, como outros pesquisadores de vidas-passadas, ele também<br />
acredita que criamos nosso próprio destino, tanto individual como<br />
coletivamente, e portanto os quatro cenários são na verdade um vislumbre dos