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alfabetizar: o segredo é a inteligência da prática - Centro de ...

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lugar, compreen<strong>de</strong>r que para li<strong>da</strong>r com jovens e adultos, se faz necessário uma <strong>prática</strong><br />

educativa inteligente, ajusta<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>sses aprendizes, integrando seus saberes pr<strong>é</strong>existentes<br />

aos conhecimentos escolares.<br />

A partir dos aspectos acima mencionados ousamos oferecer, sem ter a intenção <strong>de</strong><br />

apresentar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>terminado, algumas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> compreensão em direção a<br />

uma <strong>prática</strong> inteligente na alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos:<br />

1) Enten<strong>de</strong>r a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer nos(as) educadores(as) <strong>da</strong> alfabetização <strong>de</strong><br />

jovens e adultos profissionais capazes, investindo numa política pública que os<br />

valorize individualmente e coletivamente, estimulando-os em sua qualificação<br />

profissional e investindo em sua auto-estima. Desenvolvendo, com isso, um trabalho<br />

continuado que supere as simples capacitações, geralmente <strong>de</strong>scontínuas, aju<strong>da</strong>ndo-os<br />

na construção e no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas múltiplas <strong>inteligência</strong>s na <strong>prática</strong><br />

educativa;<br />

2) Consi<strong>de</strong>rar o fazer inteligente, a partir <strong>da</strong> compreensão <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver na <strong>prática</strong> alfabetizadora uma postura docente, aberta, intuitiva, criativa e<br />

curiosa, que viabilize a aprendizagem do educando jovem e adulto, a ir al<strong>é</strong>m <strong>da</strong> leitura<br />

e <strong>da</strong> escrita, atrav<strong>é</strong>s do conhecimento <strong>de</strong> mundo, do mundo letrado.<br />

3) Compreen<strong>de</strong>r que o sentido <strong>de</strong> uma <strong>prática</strong> inteligente, não está em usarmos uma<br />

<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> t<strong>é</strong>cnica e vê-la como algo ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira e singular, mas está em ficarmos,<br />

atentos, abertos, na busca criativa e curiosa, a fim <strong>de</strong> realizar um trabalho educativo<br />

específico para o jovem e o adulto, consi<strong>de</strong>rando seu contexto sócio-cultural;<br />

4) Oferecer, atrav<strong>é</strong>s <strong>da</strong>s instâncias pe<strong>da</strong>gógicas liga<strong>da</strong>s a alfabetização <strong>de</strong> jovens e<br />

adultos, formação contínua a fim <strong>de</strong> proporcionar às educadoras <strong>de</strong> jovens e adultos,<br />

rever conceitos <strong>de</strong> alfabetização e currículo, que possibilitem uma ampliação <strong>da</strong><br />

compreensão <strong>da</strong> <strong>prática</strong> alfabetizadora;<br />

5) Reconhecer a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> produção <strong>de</strong> um material didático a<strong>de</strong>quado à<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do educando jovem e adulto;<br />

6) Consi<strong>de</strong>rar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s educadoras e profissionais <strong>da</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens<br />

e adultos em direcionar um olhar para os educandos que faltam às aulas, criando no<br />

fazer pe<strong>da</strong>gógico, mecanismos que possibilitem um acolhimento mais específico neste<br />

caso. Pois constatamos o medo e a insegurança dos educandos em retornar às aulas<br />

quando se ausentam, uma ou várias vezes <strong>da</strong> escola. Sendo, tais ausências, possíveis<br />

razões para a <strong>de</strong>sistência do educando;<br />

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