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alfabetizar: o segredo é a inteligência da prática - Centro de ...

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eduz à habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> organizar e transmitir um saber pr<strong>é</strong>-<strong>de</strong>finido ou, domínio dos conteúdos<br />

que tradicionalmente constituem o currículo”. (MELO, In WEBER, 1993, p. 56).<br />

As concepções contemporâneas sobre o currículo se apresentam com atitu<strong>de</strong>s abertas e<br />

flexíveis. O currículo passou a ser visto como uma teoria do conhecimento, contrariando<br />

mo<strong>de</strong>los pr<strong>é</strong>-<strong>de</strong>terminados, oriundos <strong>de</strong> instituições formais, dos sistemas educacionais <strong>de</strong><br />

ensino. Ele, passou a ser uma construção <strong>de</strong> diversas fontes <strong>de</strong> saberes individuais, coletivos,<br />

<strong>de</strong> educadores(as) e educandos, <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> educacional, <strong>de</strong> experiências vivi<strong>da</strong>s no<br />

cotidiano escolar (ou não). Passando a ser algo vivo, construído para aten<strong>de</strong>r às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do educando. Como assinala Pereira, (2004, p. 1)<br />

O currículo <strong>é</strong> vi<strong>da</strong>. As vivências que se efetivam nos diferentes espaços sociais,<br />

entre os quais, a escola, apresentam-se à reflexão curricular. Novos olhares para as<br />

<strong>prática</strong>s curriculares começam a ser realizados no âmbito acadêmico. As linhas<br />

<strong>de</strong>mocráticas entre o social, o humano e o biológico configuram-se como lugares <strong>de</strong><br />

passagem. Acolhemos essa perspectiva como uma exigência vital: a escola pulsa,<br />

os campos e <strong>prática</strong>s <strong>de</strong> significação e aprendizagem multiplicam-se e diversificamse<br />

mediados por novas relações, atores e tecnologias.<br />

Nesse sentido, o currículo <strong>é</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimentos entrelaçados e/ou<br />

transversalizados, produzidos num <strong>de</strong>terminado tempo e espaço atrav<strong>é</strong>s <strong>da</strong> cotidiani<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>prática</strong> educativa. Envolvido em novos acontecimentos, objetiva um processo ensinoaprendizagem<br />

mais eficaz e aberto às transformações do mundo atual.<br />

Neste contexto acima exposto, a construção do currículo envolve to<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

escolar, especialmente educadores(as) e educando, colaborando na condução <strong>da</strong>s ações<br />

educativas, consi<strong>de</strong>rando as experiências individuais e coletivas do educando, sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

cultural, sem necessariamente <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar os conteúdos formais <strong>da</strong> escola. A união <strong>de</strong>sses<br />

saberes formais e informais constrói teorias curriculares mais abertas, flexíveis e reflexivas,<br />

ante as mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. E, como assinala Scocuglia (In PEREIRA, 2004, p. 113),<br />

caso seja<br />

Correto pensar que todo currículo <strong>de</strong>ve ser permeado por conteúdos e metodologias<br />

gerais e fun<strong>da</strong>mentais, tamb<strong>é</strong>m <strong>é</strong> garantido [...] e necessário o exercício o direito <strong>de</strong><br />

participar <strong>de</strong>le, interferir e a<strong>de</strong>ntrar nele, sugeri-lo, modificá-lo e reinventá-lo com<br />

base na <strong>prática</strong> reflexiva e crítica <strong>da</strong>queles que fazem o processo educativo no seu<br />

dia-a-dia. Claro que esta <strong>prática</strong> crítica e reflexiva <strong>é</strong> um aprendizado diário <strong>de</strong> ouvir<br />

o outro para conseguir ser ouvido [...] <strong>de</strong> respeitar as id<strong>é</strong>ias e as <strong>prática</strong>s dos outros<br />

[...].<br />

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