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alfabetizar: o segredo é a inteligência da prática - Centro de ...

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[...]”. É neste sentido que nos referimos à <strong>prática</strong> educativa na alfabetização <strong>de</strong> jovens e<br />

adultos.<br />

Nessa acepção, nota-se que o <strong>segredo</strong> <strong>de</strong> uma <strong>prática</strong> educativa inteligente na<br />

alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos, não se encontra nos mo<strong>de</strong>los educacionais pr<strong>é</strong>estabelecidos,<br />

nem somente na utilização <strong>de</strong> tecnologias avança<strong>da</strong>s, se encontra,<br />

especialmente, no fazer dos(as) educadores(as) comprometidos com a eficiência do ensino.<br />

Pois <strong>alfabetizar</strong> no sentido mais amplo, como assinala Moura e Vóvio (op. cit. p. 7) significa:<br />

“[...] não reduzir a alfabetização apenas ao ‘saber ler e escrever’, mas [...] saber usar a leitura<br />

e a escrita em diferentes contextos [...] Comunicar-se”.<br />

Diante do exposto, <strong>é</strong> importante ressaltar que, não estamos nesta abor<strong>da</strong>gem<br />

<strong>de</strong>scartando a utilização <strong>de</strong> formas, exemplos ou paradigmas existentes na <strong>prática</strong><br />

alfabetizadora <strong>de</strong> jovens e adultos, nem a não utilização <strong>de</strong> tecnologias que se apresentam na<br />

contemporanei<strong>da</strong><strong>de</strong>. O que se apresenta aqui, <strong>é</strong> que os m<strong>é</strong>todos <strong>da</strong> <strong>prática</strong> alfabetizadora<br />

sejam trabalhados numa <strong>prática</strong> inteligente, buscando alcançar resultados eficazes, pois o<br />

<strong>segredo</strong> está no saber fazer do(a) educador(a). E, para isso não há uma forma ou fórmula<br />

específica para que todos possam seguir, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> educador(a), <strong>de</strong> como ele(a)<br />

inteligentemente usa a abertura, a intuição, a criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como outros<br />

aspectos <strong>da</strong> <strong>inteligência</strong> humana, <strong>de</strong> como ele(a) vai atuar na <strong>prática</strong> com o educando, com o<br />

que já conhece e com o que ele(a) po<strong>de</strong> criar.<br />

O <strong>segredo</strong> <strong>da</strong> <strong>prática</strong> educativa na alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos, tamb<strong>é</strong>m se<br />

encontra em percebermos como educadores(as) que, o mundo exige <strong>de</strong> nós um exercício<br />

contínuo <strong>de</strong> análise e re-análise do nosso saber fazer, tornando-nos capazes <strong>de</strong> nos<br />

assumirmos como sujeitos abertos ao novo e ao porvir. Esta prontidão <strong>de</strong>safia o uso <strong>de</strong> nossas<br />

varia<strong>da</strong>s <strong>inteligência</strong>s. Sobre essa questão Vasconcelos (op. cit. p. 40) assinala:<br />

Apren<strong>de</strong>mos que esse mundo que elaboramos nos <strong>de</strong>safia a viver nele, não a<br />

dominá-lo, mas a viver com ele. O que nos <strong>é</strong> ofertado <strong>é</strong> a dádiva <strong>de</strong> sermos nós<br />

mesmo que, biologicamente programados, revelemos o potencial múltiplo <strong>de</strong> nossa<br />

<strong>inteligência</strong> e representamos o próprio mundo. Parece que o <strong>segredo</strong> estaria em<br />

conseguirmos ver que esse mundo guar<strong>da</strong> mist<strong>é</strong>rios que a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />

c<strong>é</strong>rebro humano po<strong>de</strong> perceber (grifo nosso).<br />

Dessa forma, o <strong>segredo</strong> <strong>de</strong> uma <strong>prática</strong> inteligente está em utilizar varia<strong>da</strong>s estrat<strong>é</strong>gias<br />

e potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que colaborem no <strong>de</strong>senvolvimento do aprendizado do educando. Contudo,<br />

só será possível ter esta <strong>prática</strong> inteligente, se a abertura, a intuição, a criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a<br />

curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong> do(a) educador(a) estiverem integrados as experiências <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do educando no<br />

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