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alfabetizar: o segredo é a inteligência da prática - Centro de ...

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situações, que com sua experiência, seguem intuitivamente pistas que lhe possibilitam<br />

alcançar o alvo <strong>de</strong>sejado. Sobre essa questão Gonçalves (op. cit. p. 14) ain<strong>da</strong> assinala<br />

Cenários e autores possíveis, imaginários, tão <strong>de</strong>siguais [...]. Espaços e tempos<br />

singulares, distanciados entre si. Em to<strong>da</strong>s estas circunstâncias <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio à<br />

<strong>inteligência</strong> humana <strong>de</strong>sponta uma ausculta sensível, uma arte aberta às incertezas,<br />

ao que não se sabe, ao que não se entrega facilmente ao acúmulo dos saberes já<br />

instituídos e facilmente alinhavados nos livros e enciclop<strong>é</strong>dias.<br />

O terceiro aspecto <strong>da</strong> <strong>inteligência</strong> <strong>prática</strong> educativa na alfabetização <strong>de</strong> jovens e<br />

adultos <strong>é</strong> a Criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> que necessita ser mais bem utiliza<strong>da</strong> no fazer pe<strong>da</strong>gógico. No<br />

entanto, há algo que precisa ser <strong>de</strong>smistificado, pois, geralmente quando se fala em<br />

criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> na educação, logo se pensa em dois fatores: primeiro, lembra-se <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong><br />

jogos, brinca<strong>de</strong>iras, músicas, t<strong>é</strong>cnicas artísticas; e, segundo, lembra-se <strong>da</strong> id<strong>é</strong>ia <strong>de</strong> que ter<br />

criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> intuitiva <strong>é</strong> um dom e privil<strong>é</strong>gio <strong>de</strong> poucos (ALENCAR, 1990, p. 26). Esta <strong>é</strong> uma<br />

visão limita<strong>da</strong> do termo. A <strong>inteligência</strong> criativa amplia to<strong>da</strong> essa percepção. Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, ela<br />

significa o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão, análise e crítica, a fim <strong>de</strong> preparar o<br />

indivíduo para que seja um solucionador <strong>de</strong> problemas, <strong>de</strong>ixando-o disposto para enfrentar<br />

situações imprevisíveis na escola e na vi<strong>da</strong>.<br />

Ser criativo <strong>é</strong> ser um bom solucionador <strong>de</strong> problemas, <strong>é</strong> ser capaz <strong>de</strong> enxergar algo que<br />

algu<strong>é</strong>m ain<strong>da</strong> não enxergou, <strong>é</strong> ser capaz <strong>de</strong> fazer algo que algu<strong>é</strong>m ain<strong>da</strong> não fez.<br />

Assim, especialmente neste s<strong>é</strong>culo XXI, quando estamos vivendo momentos <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>s e rápi<strong>da</strong>s transformações tecnológicas, cibern<strong>é</strong>ticas, virtuais, na medicina, na<br />

engenharia, na eletrônica, na informática, na gen<strong>é</strong>tica, que trazem exigências e <strong>de</strong>safios nas<br />

atitu<strong>de</strong>s humanas, cobrando do profissional melhor qualificação e <strong>de</strong>sempenho no trabalho. O<br />

profissional <strong>da</strong> educação não po<strong>de</strong> fugir <strong>de</strong>sse cenário, ao contrário, como educador(a) que<br />

trabalha com várias ciências e níveis educacionais, <strong>é</strong> necessário <strong>de</strong>senvolver sua criativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

neste universo <strong>de</strong>safiador, “uma vez que não basta ensinar o que <strong>é</strong> conhecido. É tamb<strong>é</strong>m<br />

necessário preparar o aluno para questionar, refletir e criar” (ALENCAR, 1990, p. 13). Tudo<br />

isso exige do(a) educador(a) <strong>da</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos <strong>prática</strong>s mais inteligentes,<br />

questionadoras, reflexivas e criativas.<br />

Quando se trata <strong>da</strong> <strong>prática</strong> alfabetizadora <strong>de</strong> jovens e adultos, essas exigências acima<br />

expostas, se tornam mais <strong>de</strong>safiadoras, pois diante <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças do mundo atual, o educando<br />

<strong>de</strong>ssa mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino precisa <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s que ultrapassem o domínio <strong>da</strong> leitura e <strong>da</strong><br />

escrita; necessita <strong>de</strong> um fazer pe<strong>da</strong>gógico que use <strong>de</strong> artimanhas diversas, estimulando suas<br />

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