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Domestica o de plantas e animais: o segredo do ... - Passei.com.br

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A U A UL LA A<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

Atenção<<strong>br</strong> />

Mãos à o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

<strong>Domestica</strong>ção <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>plantas</strong> e <strong>animais</strong>:<<strong>br</strong> />

o <strong>segre<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> homem<<strong>br</strong> />

- Olha o milho, olha o milho! Espigas <strong>de</strong> milho quentinhas, salgadinhas!<<strong>br</strong> />

Olha o milho...<<strong>br</strong> />

Dona Isabela estava quase <strong>com</strong>pran<strong>do</strong> uma. Parecia uma boa idéia para<<strong>br</strong> />

segurar a fome até a hora <strong>do</strong> almoço.<<strong>br</strong> />

- Bom, acho que “uminha” só não vai atrapalhar o meu regime - pensou.<<strong>br</strong> />

Decidida a <strong>com</strong>er uma espiga pequena, foi até o carrinho <strong>do</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>r e<<strong>br</strong> />

tentou escolher uma. Mas no carrinho só havia espigas bem gran<strong>de</strong>s, bem<<strong>br</strong> />

amarelinhas e <strong>de</strong> aparência muito apetitosa.<<strong>br</strong> />

Depois <strong>de</strong> muito procurar, ela afinal encontrou uma espiga menor. Mas esta<<strong>br</strong> />

não parecia lá muito gostosa, pois era es<strong>br</strong>anquiçada e tinha grãos muito<<strong>br</strong> />

pequenos, que pareciam duros.<<strong>br</strong> />

Dona Isabela não teve dúvidas: esqueceu o regime e foi logo pedin<strong>do</strong> uma<<strong>br</strong> />

espiga daquelas bem gran<strong>de</strong>s e gostosas.<<strong>br</strong> />

- Afinal, sair só uma vez <strong>do</strong> regime não vai fazer diferença... - pensou ela.<<strong>br</strong> />

Se fosse você que estivesse <strong>com</strong>pran<strong>do</strong> milho em uma feira, qual das duas<<strong>br</strong> />

espigas levaria?<<strong>br</strong> />

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A gran<strong>de</strong> maioria das pessoas <strong>com</strong>praria uma espiga <strong>com</strong>o a que <strong>do</strong>na<<strong>br</strong> />

Isabela escolheu. Isso porque a espiga é maior, possui maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> grãos<<strong>br</strong> />

e estes são maiores <strong>do</strong> que os da outra espiga.<<strong>br</strong> />

Assim, quem se alimentasse <strong>de</strong>ssa espiga estaria ingerin<strong>do</strong> mais nutrientes<<strong>br</strong> />

<strong>do</strong> que a pessoa que <strong>com</strong>esse a outra.<<strong>br</strong> />

Por que é importante ingerir uma boa quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes?<<strong>br</strong> />

..................................................................................................................................<<strong>br</strong> />

Você apren<strong>de</strong>u, em aulas anteriores, que os nutrientes presentes nos alimentos<<strong>br</strong> />

é que nos fornecem a energia necessária para a realização <strong>de</strong> todas as nossas<<strong>br</strong> />

ativida<strong>de</strong>s - <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ler esta aula até jogar uma partida <strong>de</strong> futebol.<<strong>br</strong> />

Uma das maiores preocupações da espécie humana, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu aparecimento,<<strong>br</strong> />

tem si<strong>do</strong> a alimentação.


Há <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> anos, os grupos humanos mudavam o local <strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

acampamentos em que viviam <strong>com</strong> muita freqüência, sempre em busca <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

alimento.<<strong>br</strong> />

Naquela época, as pessoas se alimentavam principalmente <strong>de</strong> vegetais<<strong>br</strong> />

(folhas, frutos e raízes) que precisavam coletar e <strong>de</strong> algumas espécies <strong>de</strong> <strong>animais</strong><<strong>br</strong> />

que caçavam.<<strong>br</strong> />

Há mais ou menos <strong>de</strong>z mil anos, porém, as pessoas <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>iram que<<strong>br</strong> />

po<strong>de</strong>riam ter o alimento, animal ou vegetal, bem na porta <strong>de</strong> casa. Começou<<strong>br</strong> />

então o <strong>de</strong>senvolvimento da agricultura, da pecuária e a <strong>do</strong>mesticação <strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

vegetais e <strong>animais</strong>.<<strong>br</strong> />

<strong>Domestica</strong>n<strong>do</strong> as <strong>plantas</strong><<strong>br</strong> />

Para fazer uma plantação, usamos, na maioria das vezes, as sementes <strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

vegetais, e não outras partes da planta.<<strong>br</strong> />

Você saberia explicar por quê?<<strong>br</strong> />

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É isso mesmo! Como já estudamos em nosso curso, as sementes são aquelas<<strong>br</strong> />

estruturas que, ao germinar, dão início ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma nova planta<<strong>br</strong> />

parecida <strong>com</strong> aquela que originou a própria semente.<<strong>br</strong> />

Então, se quisermos fazer plantações, ou seja, obter certas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

uma <strong>de</strong>terminada planta, precisamos semear o solo <strong>com</strong> as sementes <strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

vegetais que queremos obter.<<strong>br</strong> />

Fazen<strong>do</strong> essa observação é que os nossos ancestrais <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>iram <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

cultivar suas próprias <strong>plantas</strong>.<<strong>br</strong> />

Inicialmente, eles <strong>com</strong>iam os frutos e jogavam os restos nas regiões próximas<<strong>br</strong> />

aos locais em que viviam. Verificaram assim que, após um perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo,<<strong>br</strong> />

vários vegetais, semelhantes àqueles <strong>do</strong>s quais jogavam os restos, cresciam e<<strong>br</strong> />

davam folhas, raízes e frutos.<<strong>br</strong> />

Essas folhas, raízes e frutos eram então colhi<strong>do</strong>s e utiliza<strong>do</strong>s na alimentação<<strong>br</strong> />

<strong>do</strong> grupo.<<strong>br</strong> />

Mas a história não acabou por aí. Veja o que nossos ancestrais <strong>de</strong>sco<strong>br</strong>iram.<<strong>br</strong> />

“Melhoran<strong>do</strong>” os alimentos<<strong>br</strong> />

Vamos recordar as duas espigas <strong>de</strong> milho <strong>do</strong> início da aula.<<strong>br</strong> />

espiga 1<<strong>br</strong> />

espiga 2<<strong>br</strong> />

Informação<<strong>br</strong> />

A U L A<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

nova<<strong>br</strong> />

Mãos à o<strong>br</strong>a


A U L A<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

Informação<<strong>br</strong> />

nova<<strong>br</strong> />

Mãos à o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />

Quais são as diferenças entre as duas?<<strong>br</strong> />

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Como você explica que possam existir duas espigas tão diferentes, sen<strong>do</strong> que<<strong>br</strong> />

as duas são da mesma espécie vegetal, o milho?<<strong>br</strong> />

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Como você já sabe, as diferenças entre as duas espigas po<strong>de</strong>m ser explicadas<<strong>br</strong> />

pelas mutações. Tal <strong>com</strong>o foi dito na Aula 27, o processo <strong>de</strong> reprodução po<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

gerar indivíduos <strong>com</strong> características novas, isto é, que não estavam presentes em<<strong>br</strong> />

seus pais. Isso faz <strong>com</strong> que aumente a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma espécie.<<strong>br</strong> />

Assim, a espiga 1 pertence a uma das varieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> milho, ao passo que a<<strong>br</strong> />

espiga 2 é <strong>de</strong> outra varieda<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Na realida<strong>de</strong>, o milho que conhecemos hoje e que <strong>com</strong>pramos na feira ou no<<strong>br</strong> />

supermerca<strong>do</strong> é bem diferente <strong>do</strong> milho cultiva<strong>do</strong> pelos primeiros agricultores.<<strong>br</strong> />

Naquela época, a maioria das espigas era parecida <strong>com</strong> a espiga 1: pequena e <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

os grãos pequenos e duros.<<strong>br</strong> />

O que se passou <strong>com</strong> o milho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquela época até a nossa, para que hoje<<strong>br</strong> />

tenhamos um alimento bem mais nutritivo?<<strong>br</strong> />

Durante o <strong>de</strong>senvolvimento da agricultura e da pecuária, o homem não se<<strong>br</strong> />

limitou a manter próximos <strong>de</strong> si os <strong>animais</strong> e <strong>plantas</strong> que utilizava para se<<strong>br</strong> />

alimentar. Apren<strong>de</strong>u também a selecionar, entre as varieda<strong>de</strong>s existentes, aquelas<<strong>br</strong> />

que apresentavam características a<strong>de</strong>quadas e vantajosas para o consumo<<strong>br</strong> />

humano.<<strong>br</strong> />

Afinal, se po<strong>de</strong>mos produzir alimentos melhores e mais nutritivos, por que<<strong>br</strong> />

não fazê-lo?<<strong>br</strong> />

Para enten<strong>de</strong>r <strong>com</strong>o os agricultores e pecuaristas fizeram isso, vamos<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eçar resolven<strong>do</strong> alguns exercícios. Para respon<strong>de</strong>r corretamente às questões<<strong>br</strong> />

abaixo, recor<strong>de</strong> o que foi trata<strong>do</strong> na Aula 26, especialmente nos itens Flores e<<strong>br</strong> />

frutos e Animais e órgãos reprodutivos.<<strong>br</strong> />

Os termos abaixo estão to<strong>do</strong>s embaralha<strong>do</strong>s. Or<strong>de</strong>ne-os para que a frase<<strong>br</strong> />

fique correta.<<strong>br</strong> />

dão origem às flores que possuem as sementes aos frutos<<strong>br</strong> />

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..................................................................................................................................<<strong>br</strong> />

O que é preciso acontecer para que surja um novo ser vivo?<<strong>br</strong> />

..................................................................................................................................<<strong>br</strong> />

Como você já sabe, é necessário que se unam estruturas <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is sexos,<<strong>br</strong> />

masculino e feminino, para que se origine um novo ser vivo. Isso vale tanto para<<strong>br</strong> />

<strong>animais</strong> <strong>com</strong>o para vegetais.


O órgão reprodutor masculino <strong>de</strong> uma planta produz o pólen. O pólen<<strong>br</strong> />

possui pequenas estruturas masculinas que, ao entrar no órgão reprodutor<<strong>br</strong> />

feminino, se encontram <strong>com</strong> o óvulo, estrutura produzida pelo sexo feminino.<<strong>br</strong> />

Essa união dará origem a uma semente.<<strong>br</strong> />

Posteriormente, a semente se <strong>de</strong>senvolverá, transforman<strong>do</strong>-se numa nova<<strong>br</strong> />

planta que será parecida <strong>com</strong> os pais, ou seja, semelhante à planta que <strong>do</strong>ou o<<strong>br</strong> />

pólen e à planta que <strong>do</strong>ou o óvulo.<<strong>br</strong> />

Com os <strong>animais</strong> ocorre algo semelhante. É necessário que se encontrem as<<strong>br</strong> />

estruturas sexuais masculinas, conhecidas <strong>com</strong>o espermatozói<strong>de</strong>s, e as femininas,<<strong>br</strong> />

os óvulos.<<strong>br</strong> />

Dessa união se formarão os filhos <strong>do</strong>s <strong>animais</strong>, que também se parecerão<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> os <strong>do</strong>is pais: aquele que <strong>do</strong>ou o espermatozói<strong>de</strong> e aquele que o recebeu. Veja<<strong>br</strong> />

as figuras abaixo:<<strong>br</strong> />

óvulo<<strong>br</strong> />

Observan<strong>do</strong> que os filhos são pareci<strong>do</strong>s <strong>com</strong> os pais e escolhen<strong>do</strong> os<<strong>br</strong> />

melhores “casais” que po<strong>de</strong>riam se reproduzir, os agricultores e pecuaristas<<strong>br</strong> />

conseguiram melhorar a qualida<strong>de</strong> e a quantida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s vegetais e <strong>animais</strong> que<<strong>br</strong> />

produziam.<<strong>br</strong> />

▲<<strong>br</strong> />

espermatozói<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

ESQUEMA DE REPRODUÇÃO ANIMAL<<strong>br</strong> />

novo<<strong>br</strong> />

indivíduo união <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

espermatozói<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> o óvulo<<strong>br</strong> />

pólen sen<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

produzi<strong>do</strong> e<<strong>br</strong> />

libera<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

em<strong>br</strong>ião em<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>senvolvimento<<strong>br</strong> />

ESQUEMA DE REPRODUÇÃO VEGETAL<<strong>br</strong> />

▲<<strong>br</strong> />

pólen entran<strong>do</strong> no<<strong>br</strong> />

órgão reprodutor<<strong>br</strong> />

feminino<<strong>br</strong> />

pólen se unin<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

ao óvulo<<strong>br</strong> />

semente<<strong>br</strong> />

fruto <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

semente<<strong>br</strong> />

Informação<<strong>br</strong> />

A U L A<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

nova<<strong>br</strong> />

A germinação<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong>ssa semente dará<<strong>br</strong> />

origem a um novo<<strong>br</strong> />

indivíduo


A U L A<<strong>br</strong> />

A voz <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

professor<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

Escolhen<strong>do</strong> as características <strong>animais</strong> e vegetais que seriam mais úteis ao<<strong>br</strong> />

homem - por exemplo, o número <strong>de</strong> ovos que põe uma galinha, a maciez da carne<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> um boi ou <strong>de</strong> uma vaca, a resistência das frutas contra insetos, a quantida<strong>de</strong><<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> suco produzida por uma laranja -, os agricultores e pecuaristas conseguiram<<strong>br</strong> />

produzir alimentos melhores para consumo.<<strong>br</strong> />

Para conseguir esse efeito, saben<strong>do</strong> que os filhos são pareci<strong>do</strong>s <strong>com</strong> os pais,<<strong>br</strong> />

agricultores e pecuaristas passaram a controlar a reprodução <strong>de</strong> <strong>animais</strong> e<<strong>br</strong> />

vegetais, isto é, só permitem que se reproduzam os <strong>animais</strong> e vegetais que<<strong>br</strong> />

possuem características mais atraentes para o consumo humano.<<strong>br</strong> />

Assim, espera-se que os filhos <strong>de</strong>sses <strong>animais</strong> e vegetais também possuam<<strong>br</strong> />

tais características.<<strong>br</strong> />

Veja só o exemplo <strong>do</strong>s bois. Pecuaristas fizeram o cruzamento <strong>de</strong> uma<<strong>br</strong> />

varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> boi conhecida <strong>com</strong>o southern, que produzia bastante carne mas era<<strong>br</strong> />

muito atacada por carrapatos, <strong>com</strong> uma outra varieda<strong>de</strong>, conhecida <strong>com</strong>o zebu.<<strong>br</strong> />

O zebu, apesar <strong>de</strong> não produzir muita carne, era muito resistente aos carrapatos.<<strong>br</strong> />

Deste cruzamento resultaram diversos tipos <strong>de</strong> bezerros: alguns produziam<<strong>br</strong> />

bastante carne, mas eram muito ataca<strong>do</strong>s pelos carrapatos; outros eram resistentes<<strong>br</strong> />

aos carrapatos, mas produziam pouca carne; outros produziam pouca carne<<strong>br</strong> />

e eram ataca<strong>do</strong>s pelos carrapatos; outros, ainda, produziam bastante carne e<<strong>br</strong> />

eram resistentes aos carrapatos.<<strong>br</strong> />

De to<strong>do</strong>s esses tipos, somente os últimos, que produziam bastante carne e<<strong>br</strong> />

eram resistentes aos carrapatos, foram utiliza<strong>do</strong>s para a reprodução nos currais.<<strong>br</strong> />

Foi realizada, assim, uma seleção daqueles <strong>animais</strong> que apresentavam as<<strong>br</strong> />

características mais úteis ao homem.<<strong>br</strong> />

Depois <strong>de</strong> várias gerações em que só foram cruza<strong>do</strong>s os tipos seleciona<strong>do</strong>s,<<strong>br</strong> />

surgiu uma nova raça <strong>de</strong> bois, a Santa Gertru<strong>de</strong>s. Essa raça, além <strong>de</strong> produzir<<strong>br</strong> />

bastante carne, é bem resistente aos carrapatos.<<strong>br</strong> />

Santa Gertru<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

Zebu<<strong>br</strong> />

Southern<<strong>br</strong> />

Esse processo <strong>de</strong> “melhoria” das espécies <strong>animais</strong> e vegetais foi amplamente<<strong>br</strong> />

utiliza<strong>do</strong>. Quase to<strong>do</strong>s os alimentos que atualmente fazem parte da nossa dieta<<strong>br</strong> />

passaram por processos semelhantes.<<strong>br</strong> />

Por exemplo: uma refeição muito <strong>com</strong>um na mesa <strong>br</strong>asileira - arroz, feijão,<<strong>br</strong> />

batata, couve e bife, a<strong>com</strong>panhada por um bom copo <strong>de</strong> cerveja - é <strong>com</strong>posta<<strong>br</strong> />

somente por alimentos “melhora<strong>do</strong>s” pelo homem.


· Observan<strong>do</strong> que das sementes se originam novos vegetais, os homens<<strong>br</strong> />

passaram a cultivar as <strong>plantas</strong> que os interessavam.<<strong>br</strong> />

· Na reprodução <strong>do</strong>s seres vivos, sejam <strong>plantas</strong> ou <strong>animais</strong>, uma estrutura<<strong>br</strong> />

masculina se encontra <strong>com</strong> uma feminina para dar origem a um novo<<strong>br</strong> />

ser vivo.<<strong>br</strong> />

· Os filhos possuem características semelhantes aos pais.<<strong>br</strong> />

· A variação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma espécie <strong>de</strong> seres vivos é aumentada quan<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

nascem indivíduos <strong>com</strong> características novas, isto é, características que seus<<strong>br</strong> />

pais não tinham.<<strong>br</strong> />

· Saben<strong>do</strong> que os <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes em geral possuem as características <strong>do</strong>s pais,<<strong>br</strong> />

os primeiros agricultores e pecuaristas <strong>com</strong>eçaram a escolher as varieda<strong>de</strong>s<<strong>br</strong> />

<strong>de</strong> maior valor alimentício.<<strong>br</strong> />

· Somente a essas varieda<strong>de</strong>s foi permitida a reprodução; assim, as espécies<<strong>br</strong> />

<strong>animais</strong> e vegetais úteis ao homem foram sen<strong>do</strong> modificadas, o que aumentou<<strong>br</strong> />

sua qualida<strong>de</strong> e produtivida<strong>de</strong>.<<strong>br</strong> />

Exercício 1<<strong>br</strong> />

O que foi necessário saber para que ocorresse o <strong>de</strong>senvolvimento da<<strong>br</strong> />

agricultura?<<strong>br</strong> />

Exercício 2<<strong>br</strong> />

Imagine que séculos atrás existiam uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> milho <strong>com</strong> espigas<<strong>br</strong> />

gran<strong>de</strong>s e grãos duros e outra varieda<strong>de</strong> <strong>com</strong> espigas pequenas e grãos<<strong>br</strong> />

macios. A partir <strong>do</strong> que você apren<strong>de</strong>u na aula, sugira um procedimento <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

“melhoramento” para produzir um tipo <strong>de</strong> milho <strong>com</strong> espigas gran<strong>de</strong>s e<<strong>br</strong> />

grãos macios.<<strong>br</strong> />

Exercício 3<<strong>br</strong> />

Um prato cada vez mais presente nas mesas <strong>br</strong>asileiras durante a ceia <strong>de</strong><<strong>br</strong> />

natal é o chester. O chester é um tipo <strong>de</strong> frango que possui as coxas e o peito<<strong>br</strong> />

muito maiores <strong>do</strong> que um frango <strong>com</strong>um.<<strong>br</strong> />

Esse tipo <strong>de</strong> animal é fruto <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> “melhoramento” pelo qual<<strong>br</strong> />

vários vegetais e <strong>animais</strong> passam quan<strong>do</strong> são cultiva<strong>do</strong>s ou cria<strong>do</strong>s pelo<<strong>br</strong> />

homem.<<strong>br</strong> />

O chester foi tão altera<strong>do</strong> que as características que fazem <strong>com</strong> que ele seja<<strong>br</strong> />

aprecia<strong>do</strong> numa refeição (a coxa e o peito suculentos) impe<strong>de</strong>m que ele<<strong>br</strong> />

consiga andar corretamente. Por isso, ele <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> totalmente <strong>do</strong> homem<<strong>br</strong> />

para so<strong>br</strong>eviver. Você acha isso certo?<<strong>br</strong> />

Discuta <strong>com</strong> seus colegas e elabore uma opinião so<strong>br</strong>e essa utilização <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

processo <strong>de</strong> “melhoramento” <strong>do</strong>s <strong>animais</strong> e <strong>plantas</strong>.<<strong>br</strong> />

Resumo A U L A<<strong>br</strong> />

42<<strong>br</strong> />

Exercícios

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