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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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eportagem WIRELESS<br />

BATERIAS E CONTROLE<br />

A troca de bateria é um dos assuntos mais delicados<br />

nas discussões iniciais de um projeto de comunicação<br />

de instrumentos sem fio. É aqui onde reside um dos<br />

receios dos usuários.<br />

De acordo com Peixoto, o consumo das baterias é<br />

diretamente relacionado à taxa de atualização das variáveis<br />

wireless e, por isso, cada instrumento deve ser configurado<br />

para executar suas leituras em uma taxa compatível à<br />

sua função. “O feedback de nossos clientes é que, após<br />

a instalação dos instrumentos wireless, eles simplesmente<br />

se esqueceram de que os mesmos possuem baterias, pois<br />

os clientes mais antigos estão atingindo 3-4 anos de uso,<br />

que é o limite para troca das baterias em instrumentos<br />

com atualização de 4 segundos, por exemplo. Em nossas<br />

abordagens com clientes sempre mostramos a autonomia<br />

esperada das baterias e, adicionalmente, já distribuímos<br />

um link para uma calculadora on-line de autonomia de<br />

bateria em função do instrumento, taxa de atualização e<br />

outras características, assim confortando o cliente que<br />

pode rastrear a performance da bateria com base nestes<br />

dados”, fundamenta o Gerente da Emerson.<br />

A substituição de bateria não tem sido problema para a<br />

Honeywell. “Temos muitas aplicações que estão rodando<br />

desde 2004 sem a necessidade de substituição. A vida de<br />

uma bateria depende de muitos fatores em uma rede sem<br />

fio, como velocidade da rede, roteamento ou não, etc. A<br />

boa notícia é que o sistema OneWireless é desenvolvido<br />

de tal forma que ele consegue atender às necessidades<br />

específicas de cada cliente. Nosso sistema de backbone<br />

opcional possibilita maximizar a vida útil de uma bateria<br />

por meio de funções de descarregamento de sobrecarga<br />

de energia para o backbone quando necessário, sem<br />

sacrificar a velocidade da rede, performance determinada<br />

e latência”, elucida Silva, Consultor de Sistemas da<br />

Honeywell Brasil.<br />

Alves, da Smar, concorda que o tempo de vida útil vai<br />

depender da taxa de atualização. “Geralmente uma<br />

bateria de um instrumento que opera com atualização a<br />

cada 30s dura entre cinco e dez anos, o que acreditamos<br />

ser aceitável. Com certeza, as inovações na geração de<br />

72 InTech 140<br />

energia com maior durabilidade vêm acontecendo, e logo<br />

teremos alternativas com um tempo de uso mais longo.<br />

Até então não temos visto nenhuma reação negativa por<br />

parte dos usuários”, esclarece.<br />

De acordo com Barros, a tecnologia usada nos<br />

instrumentos wireless da Yokogawa utiliza baterias do<br />

tipo cloreto de lítio-thionyl, o que garante a funcionalidade<br />

dos instrumentos por até 10 anos. “Com o uso de<br />

tecnologia patenteada no invólucro das baterias, a<br />

substituição pode ser realizada em áreas potencialmente<br />

explosivas. A necessidade de substituição da bateria não é<br />

considerada uma dificuldade devido ao elevado tempo de<br />

vida das mesmas”, completa.<br />

A partir do momento em que a tecnologia sem fio<br />

começa a ser aceita, é natural que outras funcionalidades<br />

sejam vislumbradas. É o caso das funções de controle.<br />

O Gerente de Negócios Wireless no Brasil da Emerson<br />

relata que já existem instrumentos sem fio instalados em<br />

aplicações que resolvem aplicações de controle. “Ainda<br />

não existem equipamentos com a função de elemento<br />

final (posicionadores ou atuadores), mas para as variáveis<br />

primárias e/ou de retorno, já existem medições sendo<br />

utilizadas. Uma medição clássica bem utilizada no mundo,<br />

e com exemplos no Brasil, é a utilização de indicadores<br />

de posição de válvula que servem como permissivos<br />

em bateladas críticas de processos químicos. Vale a<br />

pena destacar que desde 2009 existe uma aplicação no<br />

Brasil que utiliza instrumentação sem fio associada à<br />

malha fechada (controle), sendo pioneiros neste tipo de<br />

aplicação”, ressalta Peixoto.<br />

Foto: Divulgação.<br />

Cassius Barros,<br />

Supervisor de Engenharia<br />

de Aplicações da Yokogawa.

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