COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...
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artigo <strong>REDES</strong> S<strong>EM</strong> FIO<br />
a contrapartida é ter confiança necessária para se adotar<br />
uma solução inovadora como esta, e neste aspecto, ter duas<br />
soluções distintas de tecnologia não ajuda muito. Diferenças<br />
à parte, as duas propostas são potencialmente boas, porém,<br />
ao invés de dividir esforço e mercado, seria vantajoso para<br />
todos, se os dois grupos de desenvolvimento se unissem<br />
para promover uma única tecnologia de redes sem fio de<br />
modo a ser utilizada em aplicações industriais, sem prejuízo<br />
dos investimentos feitos por usuários até então, pensando<br />
além de uma única solução, mas também em conversão e<br />
adaptações de projetos já implementados. Neste sentido, o<br />
subcomitê ISA100.12 vem trabalhando no sentido de obter<br />
uma convergência entre estes padrões. Além dos benefícios<br />
provenientes desta convergência em termos econômicos<br />
e operacionais, ela permitirá um esforço conjunto para que<br />
algumas questões, que permanecem em aberto nestes<br />
padrões, sejam equacionadas. Uma delas é que, nenhum dos<br />
padrões está preparado para atender requisitos de tempo<br />
real na faixa de 1 a 10 ms, sendo necessárias pesquisas para<br />
um novo padrão de camada física. Outra dessas questões,<br />
diz respeito à garantia da qualidade de serviço em redes<br />
heterogêneas: apesar de os subcomitês da ISA100.12 e<br />
ISA100.15 trabalharem para compatibilizar o ISA100.11a<br />
com o WirelessHART e com o Zigbee, e do ISA100.11a ser<br />
compatível com os protocolos, tais como, o HART e Fieldbus,<br />
por tunelamento, a compatibilidade requer tradução entre<br />
protocolos o que pode aumentar o atraso fim a fim. Além<br />
disso, opções em um protocolo podem não ser suportadas ou<br />
terem sido desabilitadas por questões de interoperabilidade.<br />
Uma terceira questão se refere à qualidade de serviço em<br />
redes em malha: em uma rede em malha, as mensagens de<br />
um nó origem para um nó destino podem passar por rotas<br />
diferentes, podendo causar diferentes atrasos. Embora o<br />
ISA 100.11a e o WirelessHART deem suporte a mecanismos<br />
básicos de garantia de qualidade de serviço, este caso está<br />
fora do escopo dos padrões. Em relação à segurança, devem<br />
ser desenvolvidos procedimentos para diminuir os efeitos de<br />
ataques de colisão e de inundação de pedidos de conexão.<br />
Finalmente, devem ser desenvolvidas novas metodologias na<br />
monitoração da rede para evitar ataques, para tratar a grande<br />
quantidade de informação de diagnóstico, equipamentos e<br />
plantas, e para planejar e dimensionar as redes sem fio para<br />
que elas atendam os requisitos necessários.<br />
O quadro apresentado procura resumir alguns dos principais<br />
aspectos presentes nos dois padrões.<br />
66 InTech 140<br />
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