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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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(iii) Gateway – tem a função de conectar a rede sem fio com<br />

a rede de automação da planta, fornecendo acesso das<br />

aplicações host; (iv) Handheld – computador portátil para<br />

configuração de dispositivos, diagnósticos, calibrações e<br />

gerenciamento de informações de rede; (v) Network Manager<br />

– faz parte de uma funcionalidade lógica do Gateway e é<br />

responsável pela configuração da rede, pelo sincronismo entre<br />

os dispositivos, pelo gerenciamento das tabelas de rotas e<br />

pelo monitoramento do estado dos dispositivos; (vi) Security<br />

Manager – também é uma funcionalidade do Gateway e é<br />

responsável pela geração, armazenamento, gerenciamento<br />

e distribuição das chaves utilizadas na autenticação de<br />

dispositivos e na criptografia de dados da rede.<br />

A camada de protocolos do WirelessHART pode ser vista<br />

na Figura 4. Foram incluídas outras camadas para que o<br />

protocolo HART pudesse funcionar em uma rede sem fio.<br />

Figura 4 – Pilha de Protocolos HART.<br />

COMPARAÇÃO ENTRE OS PROTOCOLOS<br />

A Camada Física define as características mecânicas, elétricas,<br />

funcionais e os procedimentos para ativar, manter e desativar<br />

conexões físicas para a transmissão de informação codificada<br />

em bits. Ambas as redes, ISA100.11a e WirelessHART, utilizam<br />

a interface de rádio descrita no padrão IEEE 802.15.4. Esses<br />

rádios operam na faixa de frequência livre de rádio de 2.4<br />

GHz na banda ISM (Industrial, Scientific, and Medical) dividida<br />

em 16 canais, com taxa de transmissão bruta de 250kbps,<br />

utilizando o DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum).<br />

No ISA100.11a, a camada física e parte da camada de<br />

Enlace utilizam o padrão IEEE 802.15.4, enquanto que a<br />

outra parte implementa o método de acesso chamado de<br />

TDMA (Time Division Multiple Access). Neste método de<br />

acesso, a comunicação entre os nós ocorre em uma janela<br />

de tempo específica chamada de time slot. A duração de<br />

<strong>REDES</strong> S<strong>EM</strong> FIO artigo<br />

um time slot é configurável (10 a 14 ms) e o conjunto de<br />

todos os time slots formam um superframe. Dependendo<br />

do tipo de comunicação, os slots podem ser classificados<br />

como: dedicado – onde existe apenas um dispositivo fonte –;<br />

compartilhado – onde múltiplos dispositivos tentam acessar o<br />

meio através da contenção de acesso (CSMA/CA) – e ociosos.<br />

Além do controle do acesso ao meio TDMA, para melhorar o<br />

suporte a aplicações com requisitos temporais mais severos,<br />

foi introduzido o controle de fluxo com atribuição de dois<br />

níveis de prioridades para as mensagens.<br />

A confiabilidade da comunicação é aumentada pela<br />

diversidade na frequência, através de três diferentes esquemas<br />

de saltos dos canais de frequência de transmissão (Channel<br />

Hopping). No Channel Hopping, a frequência (canal) de<br />

comunicação entre dois nós varia de forma pseudoaleatória<br />

em uma lista de canais ao longo do tempo. Isto torna a<br />

comunicação mais robusta, aumentando a imunidade contra<br />

interferências. Outra estratégia utilizada para aumentar<br />

a confiabilidade: o ISA 100.11a adota o esquema ARQ<br />

(Automatic Repeat reQuest). As mensagens que são enviadas<br />

precisam ser reconhecidas pelos dispositivos de destino.<br />

Caso isso não aconteça, o pacote será automaticamente<br />

retransmitido em outro canal de frequência.<br />

Para minimizar possíveis interferências causadas pela<br />

coexistência com outras redes (WirelessHART, ZigBee, IEEE<br />

802.11, Bluetooth, micro-ondas, outras), o ISA 100.11a utiliza<br />

o mecanismo de gerenciamento de espectro, com técnicas de<br />

lista negra de canais (Channel blacklisting) e saltos adaptativos<br />

(Adaptive hopping). Com base em dados estatísticos recebidos<br />

dos dispositivos, o System Manager pode interditar o uso<br />

de um determinado canal por um período de tempo. Esses<br />

canais interditados vão para a “Channel blacklisting” e saem<br />

automaticamente da sequência de saltos de frequência,<br />

não sendo utilizados pelos dispositivos para transmissão<br />

de pacotes. O mecanismo Adaptive hopping é similar ao<br />

mecanismo Channel blacklisting, exceto que a decisão é feita<br />

localmente pelo dispositivo, baseado em dados estatísticos de<br />

parâmetros wireless coletados pelos dispositivos.<br />

O protocolo HART tradicional utiliza o token-passing como<br />

controle de acesso para suportar o tráfego de dados. Com<br />

o surgimento do WirelessHART, as camadas da pilha de<br />

protocolos foram alteradas para incorporar a transmissão<br />

sem fio. O WirelessHART utiliza a mesma interface de rádio<br />

do padrão 802.15.4. O método de acesso ao meio também<br />

InTech 140 63

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