COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...
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artigo <strong>REDES</strong> S<strong>EM</strong> FIO<br />
identificação e rastreamento de pessoas e equipamentos,<br />
convergência entre diferentes padrões e aplicações de longa<br />
distância. O ISA100.11a é o primeiro padrão desta família. Ele<br />
descreve uma rede sem fio em malha projetada para fornecer<br />
uma comunicação sem fio segura para o controle de processos.<br />
Figura 1 – Arquitetura ISA-100.11a.<br />
A arquitetura básica (Figura 1) é composta por dispositivos de<br />
campo roteadores, dispositivos não roteadores, roteadores<br />
de backbone, gerenciador do sistema (System Manager),<br />
gerenciador de segurança (Security Manager) e o gateway. No<br />
caso dos dispositivos de campo, aqueles que não possuem a<br />
capacidade de roteamento são dispositivos de entrada e saída<br />
(sensores e atuadores). Já os dispositivos com capacidade de<br />
roteamento também podem atuar como sensores e atuadores.<br />
Os nós roteadores têm um papel muito importante em uma<br />
rede em malha. Nesta topologia, os dados são transmitidos<br />
da origem para o destino, através de múltiplos saltos e os<br />
roteadores são responsáveis por fazer com que os dados<br />
cheguem ao destino correto, podendo utilizar caminhos<br />
alternativos para aumentar a confiabilidade. O roteador do<br />
backbone é responsável por fazer o roteamento dos pacotes<br />
entre sub-redes diferentes; o gateway age como uma<br />
interface entre a rede de campo ISA100 e a rede de controle<br />
da planta; o System Manager é responsável pela configuração<br />
da comunicação (alocação de recursos e escalonamento),<br />
pelo controle e gerenciamento da rede; o Security Manager é<br />
responsável por gerenciar as políticas de segurança do padrão.<br />
A Figura 2 mostra a pilha de protocolos do ISA100.11a comparada<br />
com os modelos OSI e TCP/IP. Observe que a pilha de protocolos<br />
do ISA100.11a é construída a partir de padrões amplamente<br />
aceitos e testados. Por exemplo, a rede em malha está integrada<br />
com o IPv6, o que vai garantir soluções altamente escaláveis.<br />
A camada de aplicação do ISA100.11a é bastante flexível<br />
e a capacidade de tunelamento permite que os usuários<br />
mantenham a compatibilidade com os protocolos legados<br />
em uso em suas plantas.<br />
62 InTech 140<br />
Figura 2 – Pilha de Protocolos ISA 100.11a.<br />
O WirelessHART foi o primeiro padrão para comunicação sem<br />
fio em controle de processo. Ele foi oficialmente lançado pela<br />
HART Communication Foundation em setembro de 2007. Ele<br />
acrescenta funcionalidades wireless ao tradicional protocolo<br />
HART, além de manter compatibilidade com os dispositivos<br />
HART existentes. No WirelessHART, cada dispositivo da<br />
topologia da rede em malha pode servir como um roteador<br />
para mensagens de outros dispositivos, o que determina<br />
que um dispositivo não precisa se comunicar diretamente<br />
com gateway, mas precisa de um dispositivo próximo para<br />
repassar sua mensagem. Esse mecanismo faz com que o<br />
alcance da rede se torne extenso, além de criar alternativas<br />
de rotas redundantes de comunicação, aumentando a<br />
confiabilidade da rede. A arquitetura da rede WirelessHART<br />
suporta uma grande variedades de dispositivos de vários<br />
fabricantes (Figura 3).<br />
Figura 3 – Arquitetura WirelessHART.<br />
Os elementos que compõem a arquitetura WirelessHART<br />
são: (i) dispositivos de campo (Field Devices) – conectados<br />
diretamente ao processo para medições de variáveis de campo,<br />
além de ter a capacidade de retransmitir mensagens recebidas<br />
vindas de outros dispositivos da rede; (ii) Adaptadores – para<br />
conectividade de um dispositivo que não seja WirelessHART;