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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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artigo VÁLVULAS DE CONTROLE<br />

norma é aplicada em testes de integridade do corpo (teste<br />

hidrostático), jamais para averiguar o nível de vazamento de<br />

uma válvula de controle.<br />

c) Teste de aceitação: algumas empresas ainda confundemse<br />

e realizam o teste de aceitação, incluindo o teste de vedação,<br />

baseando-se na norma API-598, o que é incorreto e inaplicável<br />

para a verificação da vedação em válvula de controle.<br />

d) Limpeza da linha: atualmente é o maior responsável<br />

por problemas de perda de vedação. O processo de limpeza<br />

da linha (quando a válvula encontra-se instalada) requer<br />

a abertura da válvula e a retirada das partes internas (sede,<br />

obturador e gaiola), evitando danos pela condução de partes<br />

metálicas na execução da limpeza.<br />

6. COMPARATIVO DE <strong>VAZAMENTO</strong><br />

A Tabela 3 (a seguir) demonstra o comparativo de<br />

vazamento máximo permitido de acordo com as classes IV,<br />

V e VI, tendo como base uma válvula do tipo globo-gaiola,<br />

diâmetro 8”, classe de pressão 900#, Cv selecionado 640<br />

e diâmetro da sede 6,5”; para aplicação em trabalho com<br />

vapor d’água, com um diferencial máximo de pressão de 70<br />

kg/cm² (1000psig).<br />

Tabela 3<br />

Para ter-se uma ideia do vazamento real da classe de vedação<br />

V, com uma pressão igual ao máximo diferencial a que será<br />

submetida de 3,25 ml/minuto, segue a relação em gotas e<br />

bolhas por minuto.<br />

Por obviedade, a classe V de vedação possui um menor<br />

nível de vazamento efetivo, quando em processo. O<br />

vazamento da água quando submetida a uma pressão<br />

de 1000 psig é somente de 52 gotas por minuto,<br />

expressivamente menor do que o obtido pela classe VI,<br />

que é de até 108 gotas por minuto, porém, com uma<br />

60 InTech 140<br />

pressão de 50 psig. Esta classe deve ser selecionada com<br />

total critério, pois será necessária a utilização de um<br />

atuador com uma força extra de vedação; em muitos<br />

casos requer atuador do tipo pistão de dupla ação.<br />

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

Seguindo as recomendações de seleção de<br />

válvula de controle e classe de vedação, depois<br />

de realizado o teste de vedação e aceitação, em<br />

conformidade a norma ANSI/FCI 70-2, adotada<br />

na IEC 60534 - parte 4; pode-se instalar a válvula<br />

na linha. Se atendidos e observados todos os<br />

requisitos e critérios, certamente a válvula<br />

apresentará desempenho adequado, tanto no teste<br />

de vedação de bancada como em funcionamento<br />

efetivo, no caso de classe V.<br />

8. BIBLIOGRAFIA<br />

Norma ANSI/FCI 70.2.<br />

SOBRE O AUTOR<br />

Gilson Yoshinori Mabuchi atua no mercado de automação<br />

industrial há mais de vinte e sete anos, no segmento de<br />

válvulas de controle, com especialização em válvulas especiais<br />

para aplicação em serviço severo, realizada na Emerson<br />

Process, Fisher Controls Division, USA. Experiência profissional:<br />

GE Energy – Oil & Gas, Masoneilan & Consolidated Products<br />

(desde 2009); Emerson Process (Fisher Division) – 1990 a 2009;<br />

Valtek Sulamericana – 1986 a 1990; Tyco Flow Control (Grupo<br />

Hiter) – 1985 a 1986.<br />

REVISÃO E EDIÇÃO<br />

Ana Paula Cerqueira, dezessete anos atuando no mercado<br />

de automação industrial, no segmento de válvulas de<br />

controle e instrumentos, com especialização em Engenharia<br />

de Petróleo e Gás. Colaboradora da GE Energy – Oil & Gas -<br />

Masoneilan Division.

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