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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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artigo VÁLVULAS DE CONTROLE<br />

e classe V de vedação. Se a cavitação ocorre na válvula é<br />

porque existe um grande diferencial de pressão entre a<br />

entrada e a saída da válvula. Quando a válvula está fechada<br />

este diferencial pode aumentar, com isso, o vazamento<br />

mínimo irá causar danos na área de assentamento pela<br />

cavitação do liquido. A cavitação não ocorre somente com<br />

a válvula em operação é está totalmente ligada ao valor da<br />

perda de carga a que o fluido é submetido.<br />

d) Projeto: antes de estabelecer alto nível de vedação em uma<br />

válvula de controle, recomenda-se analisar o fluxograma do<br />

projeto, verificando se já existe uma válvula de bloqueio para<br />

fazer esta função. Normalmente existem válvulas de bloqueio<br />

para vedar 100% nas linhas em situações de emergência,<br />

deixando para a válvula de controle a função específica de<br />

controle do processo.<br />

3. TIPO E TAMANHO DA VÁLVULA<br />

Para cada aplicação é realizada a seleção do tipo da válvula de<br />

controle, que dependendo do seu tamanho, pode encontrar<br />

dificuldade em atender a classe de vedação requerida.<br />

A seguir estão os tipos e classes de vedação para cada tipo/<br />

desenho de válvula de controle.<br />

a) Tipo Globo: ainda concentra a maior quantidade das<br />

válvulas de controle e pode atender todas as classes de<br />

vedação estabelecidas da norma FCI 70-2, com as seguintes<br />

particularidades técnicas, em função do tamanho.<br />

- Sede simples: é fabricada nos diâmetros de ½” até 8”.<br />

Possui boa classe de vedação, com padrão inicial classe IV.<br />

A vedação é direta no contato da sede com o obturador e<br />

para pressão de fechamento < 20 kg/cm2-g e menores<br />

que 4”, pode trabalhar com atuador tipo diafragma de<br />

simples ação. Para fechar e garantir esta classe de vedação<br />

para válvulas > 4”, existe a necessidade de uso de atuador<br />

pneumático tipo pistão.<br />

- Gaiola balanceada: é fabricada nos diâmetros de 1” até<br />

20”. Possui obturador balanceado, com furos de equalização<br />

e atendem normalmente a classe de vedação II e III. Por<br />

ser guiada dentro de uma gaiola, possui anel ou anéis de<br />

vedação, que faz o contato entre o obturador e a gaiola. A<br />

vantagem deste tipo de construção é poder trabalhar com<br />

altos valores de diferencial de pressão, no entanto, por ter<br />

que vedar na área do assentamento da sede, obturador<br />

e também na área lateral da guia gaiola, tem limitação em<br />

58 InTech 140<br />

atender classes de vedação IV, V e VI. Normalmente trabalha<br />

com classes III e IV, esta última, com o uso de anel de vedação<br />

do obturador macio ou múltiplo.<br />

b) Tipo Borboleta de alto desempenho: pode atender sem<br />

dificuldade as classes de vedação IV para sede metálica e VI<br />

para sede macia de elastômero. Em razão de o disco estar<br />

com a sua área total sob efeito da pressão do processo, tem<br />

certa dificuldade de usar de um atuador pneumático tipo<br />

diafragma para válvulas com diâmetro superior a 8”. Para<br />

tamanhos superiores a 12” padroniza-se o uso de atuador<br />

tipo pistão de dupla ação, pela necessidade de alto torque de<br />

fechamento e de abertura para sede metálica.<br />

c) Tipo esfera: segue quase o mesmo padrão da válvula tipo<br />

borboleta de alto desempenho.<br />

d) Tipo obturador excêntrico: existem várias opções de<br />

válvulas de controle com obturador excêntrico, porém, nem<br />

todas apresentam o mesmo sistema de assentamento. O<br />

padrão seria o encosto do obturador na sede, realizado em<br />

2 etapas; a primeira etapa seria o encosto da parte superior<br />

do obturador na sede, a segunda etapa, seria usando a<br />

parte flexível do braço do obturador, fazendo com que o<br />

sistema de assentamento fosse de encosto, muito similar<br />

ao movimento de uma válvula globo em seu fechamento.<br />

Com isto apesar de ser de movimento rotativo, o torque<br />

de fechamento e de abertura seria reduzido, admitindo o<br />

trabalho com atuadores tipo diafragma para diâmetros de<br />

1” até 16”.<br />

4. TIPOS DE ATUADOR<br />

Normalmente é requerido atuador tipo pneumático de<br />

simples ação, com retorno por mola, preferencialmente o de<br />

acionamento por diafragma e mola calibrada, conhecido<br />

como atuador tipo mola x diafragma.<br />

Este atuador é de fácil manuseio, pequena manutenção,<br />

confiável e de longa vida útil. Como possui uma mola<br />

calibrada apresenta um melhor controle do processo,<br />

porém, possui limitações. Cursos lineares acima de 3”, alta<br />

força ou torque de saída são fatores que limitam seu uso.<br />

Normalmente o diafragma suporta alimentação de ar inferior<br />

a 60psig, restringindo com isto a força/torque de saída.<br />

Para garantir a vedação em válvulas que requerem alta força<br />

de fechamento, são utilizados atuadores tipo pistão de<br />

simples ou dupla ação, que trabalham com pressão de

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