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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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artigo MEDIÇÃO DE VAZÃO<br />

As calhas são de vários tipos, Parshall, tipo H, Palmer-Bowlus,<br />

Leopold Lagco, trapezoidal, Cutthroat, RBC, Montana, e<br />

incluem os bocais parabólicos e Kennison.<br />

A mais empregada no Brasil é a calha Parshall que pode ser<br />

utilizada, em 22 tamanhos diferentes (originalmente), para<br />

medir vazões de 6 m³/h a mais de 350000m³/h e necessita<br />

de pouca declividade no terreno para sua implantação.<br />

A dimensão nominal da Calha Parshall é a largura da<br />

garganta L , na Figura 3A.<br />

c<br />

A calha H, que existe também nas versões HS e HL é usada<br />

quando o local de aplicação permite que a saída da água seja<br />

em descarga livre. As três versões têm a mesma forma básica<br />

mostrada na Figura 3B, com o fundo plano, não sujeito a reter<br />

particulados e a saída trapezoidal inclinada. A diferença entre<br />

as versões é o ângulo a: 22° para a HS , 42° para a H e 55°<br />

(small)<br />

para a HL . É possível medir vazões de 16 a 12000 m³/h.<br />

(large)<br />

A calha Palmer Bowlus (Figura 3C) é mais utilizada para<br />

medir a vazão de água em tubulações, de diâmetro D de 4<br />

a 60 polegadas, parcialmente cheias. Enquanto esta calha<br />

possui uma contração trapezoidal, a calha Leopold Lagco,<br />

basicamente idêntica, tem a contração retangular.<br />

As outras calhas são raramente aplicadas no Brasil. Nota-se<br />

que a calha Cutthroat é assim chamada por ser basicamente<br />

uma calha Parshall com a garganta (throat) eliminada (cut). Os<br />

bocais (Figura 4) só podem ser utilizados com descarga livre.<br />

46 InTech 140<br />

Figura 3 – Dimensão nominal nas calhas.<br />

A – Largura da garganta, L na calha Parshall<br />

c<br />

B – Altura H na calha H<br />

C – Ciâmetro na calha Palmer-Bowlus<br />

Figura 4 – Bocais<br />

A – Parabólico, com vazão proporcional à raiz quadrada de ha B – Kenisson, com vazão diretamente proporcional a ha Para estes métodos tradicionais de medição de vazão em<br />

canais abertos, existe uma literatura abundante e rica de<br />

informações [ref.1], bem como muitas normas internacionais<br />

[ref.2]. Uma delas foi traduzida e emitida inicialmente pela<br />

ABNT em 2008.<br />

NOVIDADES NA TECNOLOGIA TRADICIONAL<br />

A norma NBR ISO 9828 (2008), Medição de vazão de líquido<br />

em canais abertos - Calhas Parshall e SANIIRI, confirmada<br />

pela ISO em 2010, ainda pouco difundida, é uma novidade<br />

importante. Nela, destacam-se as seguintes diferenças com<br />

as publicações que vinham sendo utilizadas até então (ASTM<br />

1941:1975 seguidas na especificação CETESB ET - E7251):<br />

Há uma separação das calhas de tamanho 1 (0,150m)<br />

a 13 (2,400m), padrão, das de grandes dimensões de<br />

tamanho 14 (3,05m) a 21 (15,24m), com considerações<br />

diferentes, sendo que o comprimento da garganta é<br />

limitado a 1,83m da nova norma (Figura 5).<br />

As medidas em polegadas não correspondem a<br />

padrões em milímetros e existe acréscimo de medidas<br />

intermediárias; por exemplo, a versão anterior passava de<br />

6 pés (1,830m) a 8pés (2,440m) e, na nova, a sequência é<br />

1,800m, 2,100m e 2,400m (Tabela 1).<br />

Figura 5 – Calha Parshall. Referências para as dimensões.

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