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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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4.1 – Enlaces físicos<br />

A redução do custo de instalação como um todo foi um dos<br />

fatores que influenciaram os investimentos em redes industriais<br />

inteligentes. Desta forma, escolhas e ações equivocadas<br />

durante o processo de montagem e instalação acarretam em<br />

um custo extra, o que faz com que a economia obtida pela<br />

utilização das redes seja reduzida ou até mesmo perdida.<br />

Quando se tem definida a rede a ser utilizada em uma<br />

determinada arquitetura tem de se levar em consideração qual<br />

o melhor enlace físico (meio de transmissão) a ser utilizado<br />

para a interligação entre os dispositivos. As particularidades<br />

dos cabos de rede (coaxial, par trançado, fibra óptica, entre<br />

outros) vão desde suas características construtivas (espessura,<br />

blindagem, rigidez, cobertura de proteção) até a sua cor.<br />

Todos esses aspectos precisam ser observados tanto na fase<br />

de projeto quanto na de montagem.<br />

Em alguns casos extremos são adquiridos e instalados cabos que<br />

não condizem com o tipo de rede utilizado, como por exemplo,<br />

a utilização de cabos para Profibus DP em uma rede Foundation<br />

Fieldbus H1. Essas discrepâncias interferem consideravelmente<br />

no comissionamento, uma vez que teriam que ser tomadas<br />

medidas para reparar essas divergências e, portanto, causando<br />

atraso em todas as etapas posteriores a montagem.<br />

As tabelas 1 e 2 a seguir ilustram as características físicas dos<br />

cabos de algumas das redes comumente utilizadas.<br />

Tabela 1 – Características dos tipos de cabos utilizados em Foundation<br />

Fieldbus H1 [7].<br />

Tabela 2 – Características do cabo tipo A utilizado em Profibus DP [8].<br />

<strong>COMISSIONAMENTO</strong> artigo<br />

4.2 – Interligações do cabeamento específico<br />

As interligações dos cabos de rede nos conectores e borneiras<br />

dos dispositivos e equipamentos da rede precisam ser<br />

inspecionadas com rigor. Muitos problemas na comunicação<br />

são gerados por ligações mal feitas nos bornes, condutores<br />

rígidos quebrados nas extremidades de ligação, inversão de<br />

polaridade, entre outros problemas.<br />

Algumas redes industriais como Modbus RTU, Foundation<br />

Fieldbus, Profibus DP/PA, entre outras, exigem que sejam<br />

instalados terminadores de rede. Os terminadores devem<br />

ser inseridos no início e no final de cada segmento de rede,<br />

porém alguns fatores podem fazer com que seja necessário<br />

utilizá-los no meio da rede, como ocorre quando se tem<br />

repetidores, onde os terminadores devem ser adicionados na<br />

entrada e na saída dos mesmos.<br />

Podemos citar como boa prática no processo de interligação<br />

dos cabos que se evitem terminais na conexão dos cabos aos<br />

bornes, pois os mesmos são considerados “pontos de falhas”<br />

na rede e na maioria dos casos são desnecessários do ponto<br />

de vista técnico. Um exemplo claro de problemas gerados<br />

pelo uso de terminais seria a trepidação de equipamentos<br />

que poderia fazer com que estes, se mal “crimpados” ao<br />

cabo, perdessem o contato com o borne e terminasse na<br />

perda da comunicação.<br />

4.3 – Encaminhamentos dos cabos<br />

As bandejas com o cabeamento de rede devem ser montadas<br />

a uma distância mínima de bandejas e/ou cabos de comando<br />

e de energia. Esta distância, de acordo com a norma IEC<br />

61000-5-2 segue ilustrada na Figura 1.<br />

Figura 1 – Distância mínima entre encaminhamentos de cabos<br />

conforme IEC 61000-5-2.<br />

InTech 140 39

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