COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...
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capa BARRAMENTOS DE CAMPO<br />
a) Bloco de associação: os equipamentos ROM geralmente<br />
são constituídos de vários módulos de entrada e saída,<br />
cada um suportando um ou mais tipos de sinais:<br />
analógicos, discretos, HART, WirelessHART, H1, etc.<br />
Cada módulo é mapeado como um bloco transdutor. Os<br />
módulos para uma determinada aplicação do usuário são<br />
configurados pela ferramenta de configuração do sistema<br />
FF através da parametrização do bloco de associação.<br />
Para cada módulo temos um parâmetro no bloco de<br />
associação para informar o tipo do módulo e suas<br />
propriedades para o sistema.<br />
b) VAR_NAME & CHANNEL_TAG: diferentemente dos<br />
equipamentos de controle que geralmente produzem um<br />
dado de processo por bloco transdutor, os equipamentos<br />
ROM integram vários dados de processo num mesmo<br />
bloco transdutor.<br />
Cada ponto de entrada e saída recebe um nome (tag)<br />
denominado de VAR_NAME. Os blocos funcionais de<br />
entrada e saída referenciam o ponto de entrada/saída<br />
dos transdutores através do parâmetro CHANNEL_TAG.<br />
Assim, o casamento de VAR_NAME com o CHANNEL_<br />
TAG promove a associação dos pontos de entrada e saída.<br />
Ao invés de números, como no conceito do parâmetro<br />
CHANNEL usado nos blocos do H1, o tag foi usado para<br />
facilitar a identificação e diferenciação do usuário. O<br />
usuário atribui nomes que fazem sentido para a sua<br />
equipe nos parâmetros VAR_NAMEs/CHANNEL_TAGs.<br />
c) Novos blocos funcionais de entrada e saída MBI-64,<br />
MBO-64, MAI-16 e MAO-16: blocos com uma única<br />
saída ou entrada com múltiplas variáveis de processo.<br />
Estes blocos podem ser conectados com os blocos de<br />
controle dos equipamentos ROM de forma a permitir<br />
uma transferência de dados eficiente utilizando melhor<br />
a banda de comunicação para os dados de controle.<br />
Consequentemente, em uma única conexão, podese<br />
transferir ao mesmo tempo 64 dados binários ou 16<br />
dados no formato status mais valor em ponto flutuante.<br />
d) Bloco Transdutor HART/WirelessHART: cada<br />
equipamento HART e/ou WirelessHART é<br />
representado por um bloco transdutor. As variáveis<br />
de processo lidas destes equipamentos são mapeadas<br />
20 InTech 140<br />
em pontos de entrada e/ou saída do transdutor, e cada<br />
uma possui um VAR_NAME atribuído pelo configurador<br />
do sistema. O configurador pode associar os blocos<br />
funcionais a estas variáveis através do parâmetro<br />
CHANNEL_TAG e utilizá-las na sua estratégia de controle.<br />
Este bloco transdutor também provê os dados<br />
de diagnóstico do equipamento HART ou<br />
WirelessHART no formato requisitado pela NAMUR<br />
e, desta forma, para o usuário um equipamento FF e<br />
HART é mapeado de forma similar num sistema que<br />
utilize estes novos conceitos e produz os mesmos tipos<br />
de notificação de alarme.<br />
Este bloco também provê acesso aos dados de<br />
configuração e manutenção do equipamento HART<br />
ou WirelessHART através de parâmetros de passagem<br />
dos comandos HART. Qualquer comando pode ser<br />
enviado através destes parâmetros, e será trocado com o<br />
equipamento associado a este bloco transdutor.<br />
e) Bloco Transdutor HART gateway: este bloco provê<br />
informações dos equipamentos presentes ou esperados<br />
pelo equipamento ROM.<br />
Esta é uma funcionalidade geralmente provida pelo<br />
sistema de gerenciamento da rede. Como estamos<br />
provendo acesso a redes não-nativas da Fieldbus<br />
Foundation, criamos uma maneira de prover esta<br />
informação através de um bloco transdutor.<br />
CONCLUSÃO<br />
Os blocos da FF são ferramentas poderosas e flexíveis<br />
que promovem a fácil integração de funcionalidades,<br />
equipamentos e sistemas.<br />
O uso dos blocos dá aos fabricantes uma facilidade<br />
e rapidez no desenvolvimento e integração de novas<br />
funcionalidades em seus produtos e sistema. Garante,<br />
também, a interoperabilidade com demais equipamentos<br />
e sistemas FF.<br />
Para os usuários, permite a reutilização dos conceitos<br />
assimilados com um bloco em novos blocos<br />
disponibilizados pelos fabricantes de equipamentos.<br />
Permite também a fácil integração de novos equipamentos<br />
em suas aplicações.