COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...
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capa BARRAMENTOS DE CAMPO<br />
BLOCOS CUSTOMIZADOS<br />
A tecnologia da FF é muito flexível e permite que os<br />
fabricantes incluam nos seus equipamentos blocos<br />
customizados, ou seja, blocos cujos parâmetros são definidos<br />
pelo fabricante. Estes blocos devem seguir os conceitos<br />
básicos definidos pela FF. O fabricante cria uma DD nova<br />
para incluir os blocos padrões mais os blocos customizados,<br />
criando assim a DD do equipamento.<br />
Os blocos dos sensores, denominados blocos<br />
transdutores, são muitas vezes customizados, pois<br />
refletem a tecnologia utilizada na confecção dos<br />
sensores. Porém, para alguns tipos de sensores, estão<br />
sendo padronizados conjuntos básicos de parâmetros<br />
que podem ser utilizados pelos fabricantes e então<br />
registrados pela FF. Já foram normalizados blocos<br />
transdutores para medição de vazão, temperatura,<br />
pressão e para posicionadores.<br />
Alguns usuários solicitam a criação de blocos exclusivos,<br />
blocos que só podem ser utilizados pelas empresas<br />
afiliadas à empresa que definiu o bloco. Estes blocos<br />
não são nem mesmo registrados devido às restrições de<br />
divulgação de seu conteúdo.<br />
BLOCOS FLEXÍVEIS<br />
Os blocos flexíveis podem ter diferentes graus de<br />
flexibilidade: i) Parâmetros pré-definidos; ii) Parâmetros<br />
definidos pelo usuário; iii) Controle de execução (pare/<br />
execute) comandado via serviços de comunicação. O<br />
algoritmo do bloco é definido pelo próprio usuário através de<br />
ferramenta de configuração do equipamento fornecida pelo<br />
fabricante do equipamento.<br />
Por exemplo, um bloco flexível poderia permitir que o<br />
usuário definisse uma expressão matemática complexa<br />
envolvendo um conjunto de entradas e saídas, ou<br />
suportar uma lógica ladder para fazer intertravamento<br />
de uma planta ou parte de uma planta. Veja que isto<br />
permite a integração da programação típica dos<br />
Controladores Lógicos Programáveis com os blocos<br />
funcionais utilizados nos SDCDs. Com esta tecnologia,<br />
o usuário pode criar o seu próprio bloco e manter<br />
uma biblioteca de aplicações de sua empresa para<br />
duplicação e reutilização.<br />
18 InTech 140<br />
FF-ROM: FIELDBUS FOUNDATION<br />
PARA GERENCIAMENTO<br />
DE OPERAÇÕES R<strong>EM</strong>OTAS<br />
Em 2005, a FF iniciou um novo projeto para atender<br />
as aplicações remotas. A maioria dos sistemas<br />
integra as aplicações remotas com tecnologias<br />
diferentes da tecnologia do sistema de controle da<br />
planta, necessitando de ferramentas especiais e não<br />
integradas para a configuração destas aplicações. Outra<br />
constatação é que geralmente os dados de diagnósticos<br />
obtidos e gerenciados nos sistemas de controle não<br />
estão disponíveis nas aplicações remotas. Além disso,<br />
em alguns casos, as decisões são tomadas através de<br />
dados de históricos coletados, pois não se tem dados em<br />
tempo real confiáveis.<br />
Um conjunto de blocos foi definido pela FF para<br />
padronizar e integrar as aplicações remotas com<br />
os sistemas que utilizam a tecnologia da FF (Figura<br />
2). Equipamentos que incorporam estes blocos<br />
são denominados equipamentos ROM e devem ser<br />
registrados pela FF.<br />
Os blocos produzidos neste projeto oferecem acesso<br />
a diferentes tecnologias, tais como: 4-20mA, sinais<br />
discretos de entrada e saída, equipamentos HART e<br />
equipamentos WirelessHART, e ISA 100.11a. Outros<br />
protocolos, como Modbus, Profibus, DeviceNet e ASI,<br />
deverão ser integrados futuramente.<br />
Novos conceitos criados por este projeto: a) Bloco de<br />
associação; b) VAR_NAME & CHANNEL_TAG; c) Novos blocos<br />
funcionais de entrada e saída MBI-64, MBO-64, MAI-16 e<br />
MAO-16; d) Bloco Transdutor HART/WirelessHART; e)<br />
Bloco Transdutor HART gateway.<br />
Figura 2 – Blocos definidos pela FF para suportar ROM.