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COMISSIONAMENTO EM REDES INDUSTRIAIS VAZAMENTO EM ...

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INTRODUÇÃO<br />

Um sistema implementado com a tecnologia da Fieldbus<br />

Foundation (FF) é composto por equipamentos de<br />

campo inteligentes e por controladores/equipamentos<br />

de monitoração interconectados por uma das redes<br />

de comunicação da FF (rede H1 ou rede HSE). Estes<br />

equipamentos estão integrados fisicamente na planta e<br />

atuam juntos para prover sinal de entrada/saída e controle<br />

para a correta operação da planta.<br />

Cada equipamento de campo executa uma pequena parte<br />

das funções necessárias para operação completa da planta,<br />

através da implementação de uma ou mais aplicações<br />

em tempo real, tais como leitura de um sensor e/ou<br />

processamento de um algoritmo de controle.<br />

Por sua vez, cada aplicação é composta por um conjunto<br />

de funções básicas modeladas por blocos. Portanto,<br />

os blocos proporcionam uma estrutura geral para<br />

especificar diferentes tipos de funções executados pelos<br />

equipamentos de campo.<br />

Os blocos, juntamente com os arquivos de descrição<br />

dos equipamentos (DDs), são elementos fundamentais<br />

na promoção da interoperabilidade de um sistema<br />

implementado com a tecnologia da FF. Os parâmetros dos<br />

blocos são descritos na DD. A descrição carrega todas as<br />

informações necessárias para configuração e visualização<br />

dos parâmetros nos sistemas (unidade, texto explicativo<br />

da funcionalidade do parâmetro, processos associados,<br />

dependências de outros parâmetros, etc.). Os sistemas que<br />

suportam as DDs podem integrar com facilidade os blocos<br />

dos equipamentos registrados na FF. A Figura 1 mostra a<br />

visão que um sistema tem de um equipamento de campo e o<br />

uso das DDs para mostrar os parâmetros ao usuário.<br />

Os blocos são elementos chaves também na distribuição<br />

das funções de controle entre os vários equipamentos<br />

inteligentes presentes no sistema. A distribuição ou não<br />

de controle parece ser uma questão de preferência dos<br />

usuários, mas na realidade de hoje, percebe-se que a<br />

distribuição de controle proporciona ganhos fabulosos<br />

de desempenho ao sistema de controle. Em vez do<br />

processamento serial feito pelas grandes CPUs, usa-se<br />

o processamento paralelo, ou seja, centenas ou milhares<br />

de processadores executando em paralelo as pequenas<br />

funções básicas de controle para compor o controle total<br />

de uma planta.<br />

BARRAMENTOS DE CAMPO capa<br />

Outros fatores importantes são a precisão e o sincronismo<br />

alcançado com o uso dos blocos. Os blocos estão<br />

conectados com a fonte do dado dos sensores e dos<br />

atuadores, e nenhuma outra eletrônica é capaz de acessar<br />

estes dados de forma tão precisa, rápida e com a exata<br />

informação temporal dos mesmos.<br />

Os blocos são tipicamente utilizados nos SDCDs e permitem<br />

uma engenharia mais fácil dos sistemas através da<br />

configuração/seleção de valores para os parâmetros dos<br />

blocos. Eles se contrapõem às lógicas dos Controladores<br />

Lógicos Programáveis, que muitas vezes precisam ser<br />

inteiramente programados, o que pode implicar em um<br />

tempo de engenharia elevado.<br />

CONCEITOS BÁSICOS<br />

A FF define alguns conceitos que são válidos para todos<br />

os blocos. Os principais conceitos são: 1) Conexão entre<br />

entradas e saídas; 2) Modo de operação do bloco (MODE_<br />

BLK); 3) Qualidade das variáveis expressa através de um byte<br />

de informação chamado status byte; 4) Detecção, notificação<br />

e reconhecimento de alarmes; 5) Coleta e publicação de<br />

dados de tendência (Trend); 6) Sincronismo de execução.<br />

Figura 1 – Representação do Equipamento de Campo via Blocos.<br />

1) Conexão entre entradas e saídas: FF define os tipos de dados<br />

que podem ser utilizados para as entradas e saídas dos<br />

blocos. Ela também definiu que somente dados do mesmo<br />

tipo podem ser conectados, assim os equipamentos devem<br />

rejeitar as conexões com tipos diferentes.<br />

Os equipamentos controlam o fluxo da recepção das<br />

conexões. Se um parâmetro de saída não é publicado<br />

InTech 140 15

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