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Apostila de Português - Vamos Revisar...

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VAMOS REVISAR<br />

Varieda<strong>de</strong> linguística – é cada um dos sistemas em que uma língua se diversifica, em função das<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe).<br />

Norma culta ou padrão – é a <strong>de</strong>nominação dada à varieda<strong>de</strong> linguística dos membros da classe<br />

social <strong>de</strong> maior prestígio <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong>.<br />

Varieda<strong>de</strong>s regionais – as varieda<strong>de</strong>s faladas nos estados do Nor<strong>de</strong>ste são diferentes daquelas<br />

faladas nos estados do Sul; no interior <strong>de</strong>ssas regiões geográficas, po<strong>de</strong>m também ser observadas<br />

diferenças entre os estados e mesmo entre regiões e cida<strong>de</strong>s dos estados.<br />

Varieda<strong>de</strong>s sociais – costumam apresentar diferenças significativas em termos fonológicos<br />

(“bicicreta” por bicicleta, “mio” por melhor, etc.) e morfossintático (“a gente fumo” por nós<br />

fomos, “as laranja” por as laranjas, etc.). são essas as diferenças linguísticas que costumam entrar<br />

em conflito com a norma culta, tanto na fala quanto na escrita.<br />

CUIDADO!<br />

Preconceito linguístico – é o julgamento negativo que é feito dos falantes em função da varieda<strong>de</strong><br />

linguística que utilizam.<br />

Todas as varieda<strong>de</strong>s constituem sistemas linguísticos a<strong>de</strong>quados para a expressão das necessida<strong>de</strong>s<br />

comunicativas e cognitivas dos falantes. Nenhuma varieda<strong>de</strong> linguística sobreviveria se não fosse<br />

a<strong>de</strong>quada a um <strong>de</strong>terminado contexto e a uma <strong>de</strong>terminada cultura.<br />

Consi<strong>de</strong>rar uma varieda<strong>de</strong> como a única ―correta‖ e estigmatizar as <strong>de</strong>mais é, antes <strong>de</strong> tudo, emitir<br />

um juízo <strong>de</strong> valor sobre os falantes <strong>de</strong>ssas varieda<strong>de</strong>s. Esse juízo é, por vezes, usado como um<br />

pretexto para discriminar socialmente os indivíduos.<br />

01. (UFRJ-RJ)<br />

Minha impressão é que a cultura popular já ganhou a parada... Há 30 ou 40 anos, quando a gente<br />

discutia sobre música popular brasileira, sobre os novos baianos velhos, sobre a questão da técnica.<br />

A bossa nova, dizia-se que a cultura <strong>de</strong> massa ia invadir e tomar conta <strong>de</strong> tudo. Agora, não apenas<br />

os baianos, mas, outros, inclusive os ―rapistas‖, se impuseram. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da cultura <strong>de</strong><br />

massas, e estão tendo a revanche, num movimento <strong>de</strong> baixo para cima...<br />

SANTOS, Milton. Território e socieda<strong>de</strong>; entrevista. 2. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.<br />

Nesse trecho <strong>de</strong> entrevista, Milton Santos faz uso <strong>de</strong> uma linguagem coloquial.<br />

Com base nos dois primeiros períodos do texto, retire dois exemplos que comprovem a afirmação<br />

acima. Justifique sua resposta.<br />

................................................................................................................................................................<br />

................................................................................................................................................................<br />

................................................................................................................................................................<br />

02. (Unifesp-SP)<br />

Explico ao senhor: o diabo vige <strong>de</strong>ntro do homem, os crespos do homem – ou é o homem arruinado,<br />

ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não tem diabo nenhum. Nenhum! – é o que<br />

digo. O senhor aprova? Me <strong>de</strong>clare tudo, franco – é alta mercê que me faz: e pedir posso,<br />

encarecido. Este caso – por estúrdio que me vejam – é <strong>de</strong> minha certa importância. Tomara não<br />

fosse... Mas, não diga que o senhor, assisado e instruído, que acredita na pessoa <strong>de</strong>le? Não? Lhe<br />

agra<strong>de</strong>ço! Sua alta opinião compõe minha valia. Já sabia, esperava por ela – já o campo! Ah, a


gente, na velhice, carece <strong>de</strong> ter sua aragem <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso. Lhe agra<strong>de</strong>ço. Tem diabo nenhum. Nem<br />

espírito. Nunca vi. Alguém <strong>de</strong>via <strong>de</strong> ver. Então era eu mesmo, este vosso servidor. Fosse lhe<br />

contar... Bem, o diabo regula seu estado preto, nas criaturas, nas mulheres, nos homens. Até: nas<br />

crianças – eu digo. Pois não é o ditado: ―menino – trem do diabo‖? e nos usos, nas plantas, nas<br />

águas, na terra, no vento... Estrumes... O diabo na rua, no meio do re<strong>de</strong>munho...<br />

GUIMARÂES ROSA. Gran<strong>de</strong> sertão: veredas.<br />

O texto <strong>de</strong> Guimarães Rosa mostra uma forma peculiar <strong>de</strong> escrita, <strong>de</strong>nunciada pelos recursos<br />

linguísticos empregados pelo escritor. Dentre as características do texto, está:<br />

a) o emprego da linguagem culta, na voz do narrador, e o da linguagem regional, na voz da<br />

personagem.<br />

b) a recriação da fala regional no vocabulário, na sintaxe e na melodia da frase.<br />

c) o emprego da linguagem regional predominantemente no campo do vocabulário.<br />

d) a apresentação da língua do sertão fiel à fala do sertanejo.<br />

e) o uso da linguagem culta, sem regionalismo, mas com novas construções sintáticas e rítmicas.<br />

SENTIDO LITERAL E SENTIDO FIGURADO<br />

Leia atentamente a tira abaixo:<br />

Na tira do Recruta Zero, duas personagens dão interpretações diferentes a uma mesma fala.<br />

Esse comportamento chama a atenção para um fenômeno muito freqüente no uso das línguas: nem<br />

sempre as palavras são utilizadas com seu sentido básico.<br />

O Tenente Escovinha esperava que o Recruta Zero <strong>de</strong>sprezasse o sentido literal da<br />

observação ―Po<strong>de</strong> escrever isso!‖ e, consi<strong>de</strong>rando o contexto em que ela foi dita, a interpretasse <strong>de</strong><br />

modo figurado.<br />

Tome nota<br />

Sentido literal (ou <strong>de</strong>notativo) é o significado ―básico‖ das palavras, expressões e enunciados da<br />

língua.<br />

Sentido figurado (ou conotativo) é aquele que as palavras, expressões e enunciados adquirem em<br />

situações particulares <strong>de</strong> uso, quando o contexto exige que o falante/leitor perceba que o sentido<br />

literal foi modificado, e as palavras e expressões ganham um novo significado.<br />

Conotação e <strong>de</strong>notação: relações com o texto<br />

As palavras, expressões e enunciados da língua atuam em dois planos distintos: o conotativo<br />

(ou figurado) e o <strong>de</strong>notativo (ou literal).<br />

Como vimos, todas as vezes que as palavras, expressões e enunciados são usados no seu sentido<br />

literal, estão funcionando <strong>de</strong> modo <strong>de</strong>notativo.


A linguagem <strong>de</strong>notativa predomina em textos com função utilitária, ou seja, que têm como<br />

objetivo principal informar, argumentar, orientar Observe o caráter essencialmente informativo do<br />

texto abaixo.<br />

Centro ritual neolítico<br />

De 5000 a.C. em diante, as pessoas começaram a erguer verticalmente as pedras para<br />

marcar a passagem do sol. O gran<strong>de</strong> monumento megalítico <strong>de</strong> Stoneheuge, em Salisbury<br />

Plam, Inglaterra, está perfeitamente alinhado com o nascer do sol no solstício <strong>de</strong> verão.<br />

FERNÁNDEZ-ARMESTO, Felipe.<br />

Idéias que mudaram o mundo.<br />

Tradução: Luiz Araújo; Eduardo Lasserre; Cristina P. topes.<br />

São Paulo: Arx, 2004, p, 31.<br />

A intenção do autor do texto é clara: informar aos leitores por que os seres humanos<br />

começaram a dispor pedras em formações específica para medir o tempo através da passagem do<br />

sol pelo céu. As palavras, to, são usadas para fazer referência a conceitos e seres, preservando<br />

sentido literal.<br />

Nos textos literários, com finalida<strong>de</strong> essencialmente estética, observamos um uso<br />

predominante da linguagem conotativa. Outro contexto em que a conotação costuma ser muito<br />

explorada é o dos textos publicitários.<br />

SINONÍMIA E ANTONÍMIA<br />

Sinonímia é a relação <strong>de</strong> semelhança <strong>de</strong> sentido entre palavras e da língua. Cada um dos<br />

termos <strong>de</strong> sentido semelhante é chamado <strong>de</strong> sinônimo dos outros termos com os quais se relaciona<br />

semanticamente.<br />

Os sinônimos nunca apresentam uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> completa <strong>de</strong> significado. Falantes <strong>de</strong><br />

diferentes varieda<strong>de</strong>s lingüísticas, por exemplo, po<strong>de</strong>m optar por um dos termos sinônimos e<br />

atribuir ao outro um sentido diferente.<br />

Quando, ao escrever um texto, você procurar um sinônimo para retomar alguma idéia e evitar<br />

repetições, <strong>de</strong>ve garantir que a nova palavra escolhida seja a<strong>de</strong>quada ao contexto do texto que está<br />

sendo elaborado.<br />

Observe, agora, a tira abaixo.<br />

O cartunista Caulos explora os sentidos opostos <strong>de</strong> forte e fraco para <strong>de</strong>stacar uma situação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social. Os fracos (economicamente) carregam os fortes (mais ricos). É interessante<br />

observar que, fisicamente, a relação que se cria é também <strong>de</strong> oposição, surpreen<strong>de</strong>ndo o leitor,<br />

porque as pessoas consi<strong>de</strong>radas ―fracas‖ são as que têm força suficiente para sustentar as outras<br />

sobre os próprios ombros. Os termos que se opõem nesse Cartum são antônimos.<br />

Antonímia é a relação <strong>de</strong> oposição <strong>de</strong> sentido entre palavras e expressões da língua. Cada um<br />

dos termos <strong>de</strong> sentido contrário é chamado <strong>de</strong> antônimo do outro termo ao qual se opõe<br />

semanticamente.<br />

QUESTÕES<br />

(Enem-2006) Leia o texto a seguir para respon<strong>de</strong>r às questões 01, 02 e 03.


Por falar e escrever bem, é preciso, além <strong>de</strong> conhecer o padrão formal da Língua Portuguesa,<br />

saber a<strong>de</strong>quar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, seu<br />

professor <strong>de</strong> Língua Portuguesa convida-o a ler o texto “Aí, Galera”, <strong>de</strong> Luís Fernando Veríssimo.<br />

No texto, o autor brinca com situações <strong>de</strong> discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte.<br />

Jogadores <strong>de</strong> futebol po<strong>de</strong>m ser vítimas <strong>de</strong> estereotipação Por exemplo, você po<strong>de</strong> imaginar um<br />

jogador <strong>de</strong> futebol dizendo ―estereotipação‖? E, no entanto, por que não?<br />

— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.<br />

— Minha saudação aos aficionados do clube e aos <strong>de</strong>mais esportistas, aqui presentes ou no recesso<br />

dos seus lares.<br />

— Como é?<br />

—Aí, galera.<br />

— Quais São as instruções do técnico?<br />

— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho & contenção coor<strong>de</strong>nada, com energia<br />

otimizada, na zona d preparação, aumentam as probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>, recuperado esférico,<br />

concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia <strong>de</strong> meios e extrema objetivida<strong>de</strong>, valendonos<br />

da <strong>de</strong>sestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do<br />

fluxo da ação.<br />

— Ahn?<br />

— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.<br />

— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?<br />

— Posso dirigir uma mensagem <strong>de</strong> caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e<br />

piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?<br />

— Po<strong>de</strong>.<br />

— Uma saudação para a minha progenitora.<br />

— Como é?<br />

— Alô, mamãe!<br />

— Estou vendo que você é um, um...<br />

— Um jogador que confun<strong>de</strong> o entrevistador, pois não correspon<strong>de</strong> à expectativa <strong>de</strong> que o atleta<br />

seja um ser algo primitivo com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão e assim sabota a estereotipação?<br />

— Estereoquê?<br />

— Um chato?<br />

— Isso.<br />

Correio Brazilien, 13 maio 1998.<br />

01. O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:<br />

a) a saudação do jogador aos fãs do clube, no inicio da entrevista, e a saudação final dirigida à sua<br />

mãe.<br />

b) a linguagem muito formal do jogador, ina<strong>de</strong>quada à situação da entrevista, e um jogador que tala,<br />

com <strong>de</strong>senvoltura, <strong>de</strong> modo muito rebuscado.<br />

c) o uso da expressão galera, por parte do entrevistador, e da expressão progenitora, por parte do<br />

jogador.<br />

d) o <strong>de</strong>scobrimento, por parte do entrevistador, da palavra estereotipação, e a fala do jogador em ―é<br />

pra dividir ao meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça‖.<br />

e) o fato <strong>de</strong> os jogadores <strong>de</strong> futebol serem vitimas <strong>de</strong> estereotipação e o jogador entrevistado não<br />

correspon<strong>de</strong>r ao estereótipo.<br />

02. O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é ina<strong>de</strong>quada ao contexto.<br />

Consi<strong>de</strong>rando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa<br />

também uma ina<strong>de</strong>quação da linguagem usada ao contexto:


a) O carro bateu e capotô, mas num <strong>de</strong>u pra vê direito — um pe<strong>de</strong>stre que assistiu ao aci<strong>de</strong>nte<br />

comenta com o outro que vai passando.<br />

b) E aí, ô meu! Como vai essa força? — um jovem que fala para um amigo.<br />

c) Só um instante, por favor. Eu gostaria <strong>de</strong> fazer uma observação alguém comenta em uma reunião<br />

<strong>de</strong> trabalho.<br />

d) Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo <strong>de</strong> Secretária Executiva <strong>de</strong>sta<br />

conceituada empresa alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.<br />

e) Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser a gente corre o risco <strong>de</strong> termos, num<br />

futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros — um professor universitário em um<br />

congresso internacional.<br />

03. A expressão pegá eles sem calça po<strong>de</strong>ria ser substituída, sem comprometimento <strong>de</strong> sentido, em<br />

língua culta, formal, por:<br />

a) pegá-los na mentira.<br />

b) pegá-los <strong>de</strong>sprevenidos.<br />

c) pegá-los em flagrante.<br />

d) pegá-los rapidamente.<br />

e) pegá-los momentaneamente.<br />

04. (Enem) O termo (ou expressão) <strong>de</strong>stacado que está empregado em seu sentido próprio,<br />

<strong>de</strong>notativo, ocorre em<br />

a) [...]<br />

É <strong>de</strong> laço e <strong>de</strong> nó<br />

De gibeira o jiló<br />

Dessa vida, cumprida a sol [....] (TEIXEIRA, Renato. Romaria, Kuarup Discos, set. 992.)<br />

b) Protegendo os inocentes<br />

é que Deus, sábio <strong>de</strong>mais<br />

põe cenários diferentes nas impressões digitais. (N. S. CARVALHO, Maria. Evangelho da brava. s. n. b).<br />

c) O dicionário – padrão da língua e os dicionários unilíngües são os tipos mais comuns <strong>de</strong><br />

dicionários. Em nossos dias, eles se tornaram um objeto <strong>de</strong> consumo obrigatório para as nações<br />

civilizadas e <strong>de</strong>senvolvidas.<br />

CAMARGO BIDERMAN, Maria 1 O dicionário-padrão da língua. Alfa (28)2743, 1974 Supli.<br />

e) Humorismo é a arte <strong>de</strong> fazer cócegas no raciocínio dos outros. Há duas espécies <strong>de</strong> humorismo:<br />

o trágico e o cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é verda<strong>de</strong>iramente<br />

trágico para se fazer.<br />

ELIJACHA R, LEON. Disponível em: www.mercadolivre.com.br. Acesso em:jul. 2005.<br />

05. (ITA-sP) Na tirinha <strong>de</strong> Caco Galhardo, a palavra ―sentido‖ assume duas acepções.


Das frases abaixo, indique a opção em que a palavra ―sentido‖ tem o mesmo significado que tem na<br />

fala do soldado.<br />

a) Sentido com o que lhe fizeram, não os procuro mais.<br />

b) Sua <strong>de</strong>cisão apressada não revela muito sentido.<br />

c) Ninguém compreen<strong>de</strong>u o sentido <strong>de</strong> sua atitu<strong>de</strong>.<br />

d) O caminho bifurca-se em dois sentidos.<br />

e) Muitos escritores buscam o sentido das coisas.<br />

06. (ITA-SP) Consi<strong>de</strong>re as frases abaixo.<br />

1. De um político a outro: ―Com o meu passado, aceito qualquer presente.‖ (Millôr Fernan<strong>de</strong>s)<br />

II. Ferroviário morto saca dinheiro da conta [...]. O quê? Morto saca dinheiro vivo? (José Simão)<br />

III. Navegar é preciso, viver é impreciso. ((Millôr Fernan<strong>de</strong>s)<br />

IV. Uma voz quente <strong>de</strong>ixava Maria gelada.<br />

No contexto <strong>de</strong> qual(is) frase(s), os termos <strong>de</strong>stacados funcionam como antônimos?<br />

a) apenas em 1.<br />

b) apenas em II.<br />

c) apenas em III.<br />

d) apenas em II, III e IV.<br />

e) em todas.<br />

PALAVRAS HOMÔNIMAS<br />

HOMÓFONAS HETEROGRÁFICAS = PRONÚNCIA E ≠ GRAFIA<br />

• Concerto (sessão musical) / conserto (reparo)<br />

• Cela (pequeno quarto) / sela (objeto <strong>de</strong> montaria)<br />

• Censo (recenseamento) / senso (juízo)<br />

• Acen<strong>de</strong>r (iluminar) / ascen<strong>de</strong>r (subir)<br />

• Cessão (ato <strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r) / sessão (tempo <strong>de</strong> uma reunião) / seção (divisão, repartição)<br />

• Cerrar (fechar) / serrar (cortar)<br />

HOMÓGRAFAS HETEROFÔNICAS = GRAFIA E ≠ PRONÚNCIA<br />

• Colher (substantivo) / colher (verbo)<br />

• Gelo (substantivo) / gelo (verbo)<br />

• Almoço (substantivo) / almoço (verbo)<br />

• Molho (substantivo / molho (verbo)<br />

• Jogo (substantivo) / jogo (verbo)<br />

HOMÓGRAFAS HOMÓFONAS (HOMÔNIMAS PERFEITAS)<br />

= GRAFIA E PRONÚNCIA<br />

• Livre (adjetivo) / livre (verbo)<br />

• Serra (substantivo) / serra (verbo)<br />

• São (adjetivo) / são (verbo)<br />

PARÔNIMAS<br />

• Comprimento (extensão) / cumprimento (saudação)


• Deferir (conce<strong>de</strong>r) / diferir (adiar)<br />

• Descrição (ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver) / discrição (reserva <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s)<br />

• Emergir (vir à tona) / imergir (mergulhar)<br />

• Eminente (ilustre) / iminente (próximo)<br />

• Flagrante (evi<strong>de</strong>nte) / fragrante (perfumado)<br />

• Inflação (<strong>de</strong>svalorização da moeda) / infração (violação da lei)<br />

• Infringir (transgredir) / infligir (aplicar)<br />

• Ratificar (confirmar) / retificar (corrigir)<br />

• Tráfego (trânsito <strong>de</strong> veículos) / tráfico (comércio <strong>de</strong>sonesto)<br />

QUESTÕES<br />

01. Preencha as lacunas com a palavra a<strong>de</strong>quada. E construa uma frase empregando a outra <strong>de</strong><br />

forma correta.<br />

a) O juiz .......................... o réu. (absolveu / absorveu)<br />

.............................................................................................................................................................<br />

b) O .............................. <strong>de</strong>putado dirigiu-se aos presentes. (eminente / iminente)<br />

..............................................................................................................................................................<br />

c) Não calculei o ..................................... da sala. (cumprimento / comprimento)<br />

..............................................................................................................................................................<br />

d) Todas as palavras proparoxítonas <strong>de</strong>vem receber ................................... . (acento / assento)<br />

...............................................................................................................................................................<br />

e) Pelo último .............................. somos mais cento e setenta milhões <strong>de</strong> habitantes. (censo / senso)<br />

................................................................................................................................................................<br />

f) Heloísa sempre agia com muita .............................. . (<strong>de</strong>scrição / discrição)<br />

................................................................................................................................................................<br />

g) A ................................... <strong>de</strong> Maria Helena na Europa foi proveitosa. (estada / estadia)<br />

................................................................................................................................................................<br />

02. Assinale a alternativa em que a palavra <strong>de</strong>stacada está incorretamente aplicada.<br />

a) Trouxeram-me um ramalhete <strong>de</strong> flores fragrantes.<br />

b) A justiça infligiu a pena merecida aos <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>iros.<br />

c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche.<br />

d) Devemos ser fiéis aos cumprimentos do <strong>de</strong>ver.<br />

e) A cessão <strong>de</strong> terras compete ao estado.

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