Junho 2012 - Instituição Espírita Joanna de Ângelis

Junho 2012 - Instituição Espírita Joanna de Ângelis Junho 2012 - Instituição Espírita Joanna de Ângelis

16.04.2013 Views

1 Faça-se a Luz INFORMATIVO Nº193—ANO XVI – Junho 2012 Distribuição interna e gratuita Órgão de Divulgação Mundo em Transição Conforme se observa na questão 55 de O Livro dos Espíritos, cuja primeira edição ocorreu em 18 de abril de 1857, Allan Kardec pergunta: São habitados todos os globos que se movem no espaço? E os Espíritos superiores respondem: “Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição”. Aprofundando a análise deste assunto, Kardec observa: Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 4.) Em mensagem transmitida através de Divaldo Pereira Franco no encerramento do Congresso Espírita Brasileiro, em 18 de abril de 2010, publicada nesta edição de Reformador (p. 8), Bezerra de Menezes assevera: ...Estamos agora em um novo período. Estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para o mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a Terra lentamente deu lugar ao amanhecer de bênçãos. E continua sinalizando para a necessidade de todos nós aumentamos a nossa capacidade de nos amarmos uns aos outros a fim de podermos ser realmente úteis na construção desse novo mundo e assegurar o direito de nele permanecer. Devemos lembrar, ainda, a mensagem de Santo Agostinho, de 1862, que, falando sobre os mundos de regeneração, destaca: [...] Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equidade preside às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis. Mas [...] nesses mundos, ainda falível é o homem e o Espírito do mal não há perdido completamente o seu império. Não avançar é recuar, e, se o homem não se houver firmado bastante na senda do bem, pode recair nos mundos de expiação, onde, então, novas e mais terríveis provas o aguardam. (Op. cit., itens 17 e 18.) Com todos estes esclarecimentos, só nos resta, em nosso próprio benefício, empenharmo-nos no nosso aprimoramento moral. Extraído da Revista Reformador Junho de 2010 Instituição Espírita Joanna Âgelis Av. N. S. de Copacabana,1183/701 CEP 22 070 011 Tel.:(21) 2513 5429 O Cantinho da Joanna Vida Feliz Lição CXLV Não és um observador distante da vida. Estás na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho, por ti, resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas. A postura de quem observa de fora produz enfoque e conclusões equivocados. No entanto, a participação consciente dá medida correta e propicia melhor compreensão dos dados ao alcance. Considera-te pessoa valiosa no conjunto da Criação, tornando-te, cada dia, mais atuante na Obra do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais considerada. Tu és herdeiro de Deus, e o Universo , de alguma, forma te pertence.

1<br />

Faça-se a Luz<br />

INFORMATIVO Nº193—ANO XVI – <strong>Junho</strong> <strong>2012</strong><br />

Distribuição interna e gratuita<br />

Órgão <strong>de</strong> Divulgação<br />

Mundo em Transição<br />

Conforme se observa na questão 55 <strong>de</strong> O Livro dos Espíritos,<br />

cuja primeira edição ocorreu em 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1857, Allan Kar<strong>de</strong>c<br />

pergunta: São habitados todos os globos que se movem no espaço?<br />

E os Espíritos superiores respon<strong>de</strong>m: “Sim e o homem terreno<br />

está longe <strong>de</strong> ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em<br />

bonda<strong>de</strong> e em perfeição”.<br />

Aprofundando a análise <strong>de</strong>ste assunto, Kar<strong>de</strong>c observa: Nos mundos<br />

intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um<br />

ou outro, segundo o grau <strong>de</strong> adiantamento da maioria dos que os<br />

habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma<br />

classificação absoluta, po<strong>de</strong>-se contudo, em virtu<strong>de</strong> do estado em<br />

que se acham e da <strong>de</strong>stinação que trazem, tomando por base os<br />

matizes mais salientes, dividi-los, <strong>de</strong> modo geral, como segue:<br />

mundos primitivos, <strong>de</strong>stinados às primeiras encarnações da alma<br />

humana; mundos <strong>de</strong> expiação e provas, on<strong>de</strong> domina o mal; mundos<br />

<strong>de</strong> regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar<br />

haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos<br />

ditosos, on<strong>de</strong> o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos,<br />

habitações <strong>de</strong> Espíritos <strong>de</strong>purados, on<strong>de</strong> exclusivamente reina o<br />

bem. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 4.)<br />

Em mensagem transmitida através <strong>de</strong> Divaldo Pereira Franco no<br />

encerramento do Congresso <strong>Espírita</strong> Brasileiro, em 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong><br />

2010, publicada nesta edição <strong>de</strong> Reformador (p. 8), Bezerra <strong>de</strong><br />

Menezes assevera:<br />

...Estamos agora em um novo período. Estes dias assinalam uma<br />

data muito especial, a data da mudança do mundo <strong>de</strong> provas e<br />

expiações para o mundo <strong>de</strong> regeneração.<br />

A gran<strong>de</strong> noite que se abatia sobre a Terra lentamente <strong>de</strong>u lugar<br />

ao amanhecer <strong>de</strong> bênçãos. E continua sinalizando para a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> todos nós aumentamos a nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos amarmos<br />

uns aos outros a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos ser realmente úteis na<br />

construção <strong>de</strong>sse novo mundo e assegurar o direito <strong>de</strong> nele permanecer.<br />

Devemos lembrar, ainda, a mensagem <strong>de</strong> Santo Agostinho, <strong>de</strong><br />

1862, que, falando sobre os mundos <strong>de</strong> regeneração, <strong>de</strong>staca:<br />

[...] Em todas as frontes, vê-se escrita a palavra amor; perfeita equida<strong>de</strong><br />

presi<strong>de</strong> às relações sociais, todos reconhecem Deus e tentam<br />

caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis. Mas [...] nesses mundos,<br />

ainda falível é o homem e o Espírito do mal não há perdido completamente<br />

o seu império. Não avançar é recuar, e, se o homem<br />

não se houver firmado bastante na senda do bem, po<strong>de</strong> recair<br />

nos mundos <strong>de</strong> expiação, on<strong>de</strong>, então, novas e mais terríveis provas<br />

o aguardam. (Op. cit., itens 17 e 18.)<br />

Com todos estes esclarecimentos, só nos resta, em nosso próprio<br />

benefício, empenharmo-nos no nosso aprimoramento moral.<br />

Extraído da Revista Reformador <strong>Junho</strong> <strong>de</strong> 2010<br />

<strong>Instituição</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Joanna</strong> Âgelis<br />

Av. N. S. <strong>de</strong> Copacabana,1183/701<br />

CEP 22 070 011 Tel.:(21) 2513 5429<br />

O Cantinho da <strong>Joanna</strong><br />

Vida Feliz<br />

Lição CXLV<br />

Não és um observador distante da<br />

vida. Estás na condição <strong>de</strong> membro do<br />

organismo universal, investido <strong>de</strong> tarefas<br />

e responsabilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> cujo <strong>de</strong>sempenho, por<br />

ti, resultarão a or<strong>de</strong>m e o sucesso <strong>de</strong> muitas coisas.<br />

A postura <strong>de</strong> quem observa <strong>de</strong> fora produz enfoque<br />

e conclusões equivocados. No entanto, a participação<br />

consciente dá medida correta e propicia<br />

melhor compreensão dos dados ao alcance.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-te pessoa valiosa no conjunto da Criação,<br />

tornando-te, cada dia, mais atuante na Obra<br />

do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais consi<strong>de</strong>rada.<br />

Tu és her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus, e o Universo , <strong>de</strong> alguma,<br />

forma te pertence.


2<br />

Aju<strong>de</strong>-nos a Mantê-los Felizes<br />

CALENDÁRIO DO BAZAR <strong>2012</strong><br />

RUA JULIO DE CASTILHO 35<br />

28 DE JULHO A 03 DE AGOSTO<br />

16 A 23 DE NOVEMBRO<br />

Está sendo realizado das 19:00 às 20:30horas<br />

todas as segundas-feiras, com exceção da ultima<br />

segunda-feira do mês <strong>de</strong>dicada à pratica<br />

da mediunida<strong>de</strong>. (PRIVATIVA)<br />

Estudo Sistematizado Da Doutrina <strong>Espírita</strong> (ESDE)<br />

Quinta-feira às 19:30H<br />

Estudo das Obras <strong>de</strong> André Luiz<br />

Sexta-feira 15H<br />

―Fora da Carida<strong>de</strong> Não Há Salvação‖<br />

INTERNAUTAS ANOTEM<br />

Nosso Site Nosso Email<br />

http:www.ieja.org/<br />

info.ieja@ieja.org<br />

webmaster@ieja.org<br />

CEERJ<br />

(Conselho <strong>Espírita</strong> do Estado do Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro) http://www..ceerj.org.br<br />

Diretoria@ceerj.org.br<br />

Tele fax 2224 1244<br />

5ºCEU/CEERJ<br />

5ºconselho <strong>Espírita</strong> <strong>de</strong> Unificação<br />

http://www.5ceu.ceerj.org.br<br />

FEB http://www.febnet.org.br<br />

http://www.mundoespirita.com.br/<br />

http:jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com<br />

http://www.oconsolador.com.br/<br />

CVDEE - Centro Virtual <strong>de</strong> Divulgação e<br />

Estudo do Espiritismo<br />

www.cv<strong>de</strong>e.org.br<br />

Guia <strong>de</strong> Referencia<br />

http://www.guia.heu.nom.br/<br />

Nossos Agra<strong>de</strong>cimentos


3<br />

Leia as Obras <strong>de</strong> André Luiz<br />

Ação e Reação (Sinopse)<br />

Neste livro, você vai encontrar uma <strong>de</strong>scrição das<br />

regiões inferiores da esfera espiritual e do sofrimento<br />

a que se projeta a consciência culpada,<br />

após a morte do corpo físico. André Luiz apresenta estudos <strong>de</strong><br />

casos reais, oferecendo orientações sobre o débito aliviado, a<br />

lei <strong>de</strong> causa e efeito, os preparativos para a reencarnação, os<br />

resgates coletivos e o valor da oração. O autor espiritual mostra-nos<br />

que as possibilida<strong>de</strong>s na atual existência estão vinculadas<br />

às ações em existências passadas, do mesmo modo que as<br />

ações na atualida<strong>de</strong> condicionarão as possibilida<strong>de</strong>s futuras.<br />

Saiba Como Ajudar a Nossa <strong>Instituição</strong><br />

Doações em Dinheiro:<br />

As doações em dinheiro po<strong>de</strong>m ser feitas das<br />

seguintes formas:<br />

1. Doações Eventuais:<br />

Pessoalmente, na secretaria da IEJA em Copacabana.<br />

Por <strong>de</strong>pósito ou transferência bancária para a<br />

conta <strong>de</strong> nossa <strong>Instituição</strong> <strong>Espírita</strong> <strong>Joanna</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Ângelis</strong> Banco Itaú; Agência 8123; c/c 11127– 3<br />

CNPJ 29.655.727/0001-99<br />

Doações <strong>de</strong> Material ou Mantimentos para a<br />

Escola:<br />

Necessitamos <strong>de</strong> alimento não perecível e material<br />

escolar. Aceitamos roupas, objetos e equipamentos<br />

novos ou usados para serem vendidos<br />

nos bazares que são organizados ao longo do<br />

ano <strong>de</strong> modo a obter recursos para a Escola. As<br />

doações po<strong>de</strong>rão ser entregues em nossa se<strong>de</strong><br />

ou em nossa sub se<strong>de</strong>, nos en<strong>de</strong>reços abaixo:<br />

Se<strong>de</strong>:<br />

Rua Dona Aisa, 232 a 235, Vila Santa Amélia,<br />

26380-320, Japeri, RJ.<br />

Sub se<strong>de</strong>:<br />

Avenida Nossa Senhora <strong>de</strong> Copacabana, 1183,<br />

sala 701, Copacabana, 22070-0111, Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

RJ. Fica na quadra entre as ruas Sá Ferreira<br />

e Souza Lima.<br />

VOCÊ TAMBÉM PODERÁ TORNAR-SE UM ASSOCIADO<br />

Visite a nossa escola.<br />

Saiba como chegar lá informando-se na secretaria<br />

ou através do nosso site: http:www.ieja.org<br />

A Terra<br />

Terra e um magneto enorme, gigantesco aparelho co smico<br />

em que fazemos, a pleno ce u, nossa viagem evolutiva.<br />

Comboio imenso, a <strong>de</strong>slocar-se sobre si mesmo e girando<br />

em torno do Sol, po<strong>de</strong>mos comparar as classes sociais que<br />

o habitam a gran<strong>de</strong>s vago es <strong>de</strong> categorias diversas.<br />

De quando em quando, permutamos lugar com os nossos<br />

vizinhos e companheiros.<br />

Quem viaja em instalaço es <strong>de</strong> luxo volta a conhecer os<br />

bancos humil<strong>de</strong>s em carros <strong>de</strong> condiça o inferior. Quem<br />

segue nas acomodaço es singelas, ergue- -se, <strong>de</strong>pois, a situaço<br />

es inveja veis, alterando as experie ncias que lhe dizem<br />

respeito.<br />

Temos aí o sí mbolo das reencarnaço es.<br />

De corpo em corpo, como quem se utiliza <strong>de</strong> variadas vestiduras,<br />

peregrina o Espí rito <strong>de</strong> existe ncia em existe ncia,<br />

buscando aquisiço es novas para o tesouro <strong>de</strong> amor e sabedoria<br />

que lhe constituira divina garantia no campo da<br />

eternida<strong>de</strong>.<br />

Po<strong>de</strong>mos, ainda, filosoficamente, classificar o Planeta,<br />

com mais proprieda<strong>de</strong>, tomando-o por nossa escola<br />

multimilena ria.<br />

Ha muitos aprendizes que lhe ocupam as instalaço es, na<br />

expectativa inoperante, mas o tempo lhes cobra caro a<br />

ociosida<strong>de</strong>, separando-os, por fim, <strong>de</strong> paisagens e criaturas<br />

amadas ou relegando-os a paralisia ou a cristalizaça o,<br />

em largos <strong>de</strong>spenha<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> sombra.<br />

Outros alunos indagam, dia e noite... e, com as perquiriço<br />

es viciosas, per<strong>de</strong>m os valores do tempo.<br />

Imaginemos um educanda rio, em cuja intimida<strong>de</strong> comparecessem<br />

os discí pulos <strong>de</strong> prima ria iniciaça o, exigindo<br />

retribuiço es e homenagens, antes <strong>de</strong> se confiarem ao estudo<br />

das primeiras liço es. O menino bisonho na o po<strong>de</strong>ria<br />

reclamar esclarecimentos, quanto a congregaça o que dirige<br />

a casa <strong>de</strong> ensino on<strong>de</strong> esta recebendo as primeiras letras.<br />

E, ante a gran<strong>de</strong>za infinita da vida que nos cerca, na o<br />

passamos <strong>de</strong> crianças no conhecimento superior. Vacilamos,<br />

tateamos e experimentamos, a fim <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e<br />

amealhar os recursos do Espí rito.<br />

Compete-nos, assim, ta o-somente, um direito: – o direito<br />

<strong>de</strong> trabalhar e servir, obe<strong>de</strong>cendo a s disciplinas edificantes<br />

que a Sabedoria Perfeita nos oferece, atrave s das variadas<br />

circunsta ncias em que a nossa vida se movimenta.<br />

Ningue m se engane, julgando mistificar a Natureza. O trabalho<br />

e divina lei. Pesquisar in<strong>de</strong>finidamente, na maioria<br />

das vezes e disfarçar a preguiça intelectual. A vida, pore m,<br />

e ciosa dos seus segredos e somente respon<strong>de</strong> com segurança<br />

aos que lhe batem a porta com o esforço incessante<br />

do trabalhador que <strong>de</strong>seja para si a coroa resplen<strong>de</strong>nte do<br />

apostolado no serviço.<br />

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. Roteiro. 11. ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro:<br />

FEB, 2004. Cap. 8, p. 39-41. 12 R e f o r m a d o r • J u n h o 2 0 0<br />

A disciplina é responsável pelo êxito das elevadas realizações.<br />

<strong>Joanna</strong> <strong>de</strong> <strong>Ângelis</strong>


4<br />

Perdoa<br />

Irene Sousa Pinto<br />

Recebe a provação <strong>de</strong> alma serena.<br />

Desculpa todo golpe que te doa.<br />

Guarda contigo a paz singela e boa,<br />

Inda mesmo ante a voz que te con<strong>de</strong>na.<br />

Tudo no mundo é carida<strong>de</strong> plena.<br />

A fonte beija a pedra que a magoa.<br />

A estrela mostra o brilho na lagoa.<br />

A rosa enfeita o acúleo que envenena.<br />

A árvore esquece o vento que a <strong>de</strong>snuda.<br />

A Terra inteira serve, humil<strong>de</strong> e muda.<br />

A chuva <strong>de</strong>sce ao bojo da cisterna...<br />

Perdoa e quebrarás grilhões e algemas,<br />

Buscando, enfim, as vastidões supremas<br />

Para a glória do amor na vida eterna.<br />

Fonte: XAVIER, Francisco C.; VIEIRA, Waldo.<br />

Antologia dos imortais. Poetas diversos.<br />

4. ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: FEB, 2002. p. 96-97.<br />

Jesus lhes dizia também:<br />

Era Uma Vez...<br />

Conta-se que um sa bio ensinava a muitos e,<br />

buscando vivenciar o que ensinava, <strong>de</strong>sfez-se<br />

<strong>de</strong> tudo que possuí a. Ven<strong>de</strong>u todos os seus<br />

bens, distribuindo-os aos pobres e so conservou<br />

o livro que estimava. Dormia on<strong>de</strong> lhe<br />

ofereciam abrigo, alimentava-se com o que<br />

lhe davam; vivia com simplicida<strong>de</strong> sem nada<br />

possuir, ale m do livro <strong>de</strong> estimaça o. O rei, sabendo<br />

daquele mestre e dos seus ensinos,<br />

convidou-o a morar, por algum tempo, no pala<br />

cio, para apren<strong>de</strong>r com ele. O sa bio aceitou<br />

o convite, com a condiça o <strong>de</strong> residir em aposento<br />

simples, fora do pala cio, mantendo seus<br />

ha bitos. Certo dia, o rei o convidou para um<br />

passeio e quando voltavam constataram que<br />

um ince ndio havia acabado com o pala cio e as<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> ncias pro ximas, nada restando do<br />

que la estava. O rei aceitou o fato com naturalida<strong>de</strong><br />

e informou ao companheiro: felizmente<br />

o que tenho aprendido com o senhor me<br />

leva a aceitar o ocorrido, sem gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>,<br />

embora valores elevados e documentos<br />

preciosos tenham sido <strong>de</strong>struí dos. Entretanto,<br />

o sa bio, muito irritado, reclamava ter perdido<br />

o seu livro precioso, na o se conformando com<br />

o acontecido. Passado o momento <strong>de</strong> maior<br />

emoça o, o ho spe<strong>de</strong> do rei refletiu sobre o<br />

comportamento <strong>de</strong> ambos e pediu para continuar<br />

morando, pro ximo ao pala cio, por mais<br />

algum tempo, pois percebeu que ele e quem<br />

<strong>de</strong>via apren<strong>de</strong>r com o rei.<br />

Parábola da can<strong>de</strong>ia<br />

(Marcos 4:21-25 Lucas 8:16-18 )<br />

“ Porventura se traz a lâmpada para coloca-la <strong>de</strong>baixo do alqueire ou <strong>de</strong>baixo da cama? Não é<br />

antes para se colocar sobre a can<strong>de</strong>labro, a fim <strong>de</strong> que aqueles que entram vejam a luz?<br />

Pois nada há <strong>de</strong> oculto que não se torno manifesto, e nada se faz em segredo que não seja conhecido e<br />

venha à luz do dia.<br />

Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”.<br />

E lhes dizia ainda:<br />

“Tomai cuidado, portanto, com o modo com que ouvis!<br />

Com a medida com que medis será medido para vós, e ainda se vos acrescentará. Porque àquele que<br />

tem será dado, e àquele que não tem, mesmo o que tem ou pensa ter lhe será tirado”.


5 As festas <strong>de</strong> junho<br />

Maria Helena Marcon<br />

Com o mês <strong>de</strong> junho, chegam as comemorações<br />

festivas que envolvem, normalmente, Escolas,<br />

Clubes e, chegam, à conta <strong>de</strong> novida<strong>de</strong> até as Casas<br />

<strong>Espírita</strong>s.<br />

São as chamadas festas juninas, que iniciam no<br />

dia 13 <strong>de</strong> junho, dia <strong>de</strong> Antonio <strong>de</strong> Pádua, alcança<br />

o dia 24, festivida<strong>de</strong> alusiva a João, o Batista e<br />

culmina a 29 do mesmo mês, com a festa a Pedro,<br />

o Apóstolo, em conformida<strong>de</strong> com o calendário<br />

católico.<br />

Alerta-nos o espírito André Luiz, pela psicografia<br />

<strong>de</strong> Waldo Vieira, no opúsculo "Conduta <strong>Espírita</strong>"<br />

que ao espírita compete "dispensar sempre as fórmulas<br />

sociais criadas ou mantidas por convencionalismos<br />

ou tradições que estanquem o progresso"<br />

, recordando ainda que "O espírita não se<br />

pren<strong>de</strong> a exteriorida<strong>de</strong>s."<br />

Evocando, em rápido giro histórico, as origens das<br />

ditas festas, que têm no fogo o seu elemento mais<br />

representativo, vamos encontrá-las relacionadas<br />

às celebrações do solstício do verão na Europa e<br />

com os cultos <strong>de</strong>vidos aos <strong>de</strong>uses da fecundação.<br />

Com ritos <strong>de</strong> fogo, comemorava-se a aproximação<br />

das colheitas, ao mesmo tempo em que se pedia<br />

aos <strong>de</strong>uses a proteção contra o <strong>de</strong>mônio da peste,<br />

esterilida<strong>de</strong> e estiagem.<br />

Todos os antigos povos da Terra celebravam, em<br />

meados <strong>de</strong> junho, os fogos em honra do Sol. Eram<br />

sempre dias festivos, quando os seres humanos<br />

cantavam hinos <strong>de</strong> louvor e faziam os seus pedidos.<br />

As pessoas jovens e crianças dançavam em<br />

volta das fogueiras, enquanto os mais velhos cantavam<br />

em coro canções <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento.<br />

Ainda não existiam os fogos <strong>de</strong> artifício, mas <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

então as fogueiras já representavam uma obrigação<br />

e tradição nas comemorações das festas<br />

juninas. Costumeiramente altas, elas serviam como<br />

termômetro para que os adivinhos pu<strong>de</strong>ssem<br />

dizer do tempo que faria durante o outono, a época<br />

das colheitas. Conforme a direção que o vento<br />

soprasse a fumaça das enormes fogueiras, o tempo<br />

futuro seria propício ou não para a boa colheita.<br />

A Igreja, em <strong>de</strong>terminado momento, <strong>de</strong>cidiu por<br />

associar tais festejos aos seus feriados em homenagem<br />

a Santo Antônio, São João e São Pedro,<br />

passando a constarem do seu calendário.<br />

No Brasil, as festivida<strong>de</strong>s juninas vieram juntamente<br />

com os portugueses e espanhóis católicos e<br />

sofreram influências também dos africanos, em<br />

especial dos moradores das Ilhas dos Açores, que<br />

incluíram muito <strong>de</strong> folclore nas comemorações religiosas<br />

<strong>de</strong> então.<br />

Com as tradições europeias, as festas juninas pas-<br />

saram a ganhar algumas características próprias<br />

<strong>de</strong>pois que foram plantadas no território<br />

nacional. Coinci<strong>de</strong>ntemente, nesta época do<br />

ano, as pinhas maduras dos pinheiros brasileiros<br />

<strong>de</strong>ixam cair ao chão o pinhão pronto para<br />

ser consumido. Isto foi aliado ainda à época da<br />

colheita da batata doce, do milho e outros artigos<br />

que são consumidos ao redor das fogueiras.<br />

O traje caipira e o casamento, tão comuns em<br />

qualquer festa junina, têm sua explicação. O<br />

primeiro, na tradição brasileira, copiando-se do<br />

caboclo o modo <strong>de</strong> vestir, andar e falar. Acrescentou-se<br />

a figura das sinhazinhas, numa rememoração<br />

aos dias das autênticas, que povoaram<br />

a história nacional, no auge dos engenhos<br />

e das fazendas, em dias não muito distantes.<br />

A tradição do casamento vem <strong>de</strong> outros continentes,<br />

pois o mês <strong>de</strong> junho representava para<br />

os povos que emigraram para o nosso país, a<br />

abundância em época <strong>de</strong> início <strong>de</strong> colheita. Os<br />

pais podiam promover gran<strong>de</strong>s festas nos casamentos,<br />

unindo os dois moços e homenageando,<br />

por sua vinculação ao Catolicismo, Santo<br />

Antônio, São João e São Pedro, com fogueiras,<br />

danças e outras características das festas juninas.<br />

Enten<strong>de</strong>ndo que a Doutrina <strong>Espírita</strong> é eminentemente<br />

educativa e o templo <strong>Espírita</strong> é "(...) Escola<br />

<strong>de</strong> Espiritismo e é Hospital <strong>de</strong> Espíritos(...)<br />

*", tais comemorações não <strong>de</strong>vem a<strong>de</strong>ntrar-lhe<br />

a intimida<strong>de</strong>. "(...)Se o estudante comum<br />

tem compromissos com a Socieda<strong>de</strong> e o mestre<br />

-escola tem responsabilida<strong>de</strong> com as gerações<br />

que passam pelo seu gabinete, também o estudante<br />

espírita tem compromissos com o Mestre<br />

Divino, e o pregador tem <strong>de</strong>veres e responsabilida<strong>de</strong><br />

com a alma dos alunos.<br />

Negligenciar tais <strong>de</strong>veres é <strong>de</strong>srespeitar o salário<br />

da fé e paz interior que recebe para o honroso<br />

cumprimento das tarefas."<br />

"Por isso, honrar o templo espírita é preservar o<br />

Espiritismo contra os programas marginais,<br />

atraentes e aparentemente fraternistas, mas<br />

que nos <strong>de</strong>sviam da rota legítima para as falsas<br />

veredas em que fulguram nomes pomposos e<br />

siglas variadas." "Honremos, pois, o templo espírita,<br />

fazendo <strong>de</strong>le a nossa escola <strong>de</strong> aprendizagem<br />

e renovação, para que o Espiritismo se<br />

honre conosco, felicitando-nos a vida!"*<br />

* Crestomatia da Imortalida<strong>de</strong>/Divaldo Pereira<br />

Franco/Mensagem <strong>de</strong> Djalma Montenegro <strong>de</strong><br />

Farias/cap..<br />

(Jornal Mundo <strong>Espírita</strong> <strong>de</strong> <strong>Junho</strong> <strong>de</strong> 2001)


05<br />

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6 Secretaria<br />

Tar<strong>de</strong>— 14.00às 17.00 H<br />

Sábado— 9.00 às 11.00 H<br />

Prédio Comercial<br />

Não funciona<br />

Domingos e Feriados<br />

Assaruy Franco Morais<br />

Graça Antunes<br />

Henrique Magnani<br />

Maria Inês Ferreira<br />

Feriado<br />

Ivone Molinaro Ghiggino<br />

Angela Sales<br />

Luiz Eduardo Mourão<br />

Deuza Nogueira<br />

Nadia Couto Vale<br />

Sônia Maria Braga<br />

Ana Jacy Guimarães<br />

Magaly Andra<strong>de</strong><br />

Campanha do Alimento<br />

Arroz- Feijão—Leite<br />

Nescau - Biscoitos—Farináceos<br />

Óleo - Fubá-Macarrão-<br />

Para o Lanche e Café da Manhã<br />

Campanha do Material do Limpeza<br />

Pano <strong>de</strong> Chão, Pano <strong>de</strong> Prato, Esfregão, Bombril<br />

Sabão em Pó e em Pedra -Detergente-<br />

Desinfetante creolina- cera liquida Óleo <strong>de</strong><br />

móvel- Bombril- Esponja<br />

Reuniões Publicas<br />

Terça-Feira 20.00 H<br />

Quinta-Feira - 15.00 H<br />

Sábado- 10.00 H<br />

Convite a Oração- 16.00H<br />

2ª- 3ª- 4ª - 6ª Feiras<br />

Terça-feira –20 Horas<br />

Palestra Doutrinária<br />

LE.Q 147/148-Materialismo<br />

EV. Cap. IX– Item 9/10– A Cólera<br />

LE.Q 154/162-Separação Da Alma E Do Corpo<br />

Quinta-feira _ 15 Horas<br />

Feriado<br />

EV.Cap.IX-18—Obediência e Resignação<br />

LE.Q.-149/153_ A Alma Após A Morte<br />

LE.Q.-163/165 - Perturbação Espiritual<br />

Sábado—10 Horas<br />

Palestra Doutrinária<br />

Palestra Doutrinária<br />

Palestra Doutrinária<br />

Palestra Doutrinária<br />

Palestra Doutrinária<br />

AGRADECEMOS DE ANTEMÃO AOS ORADORES<br />

Grupos <strong>de</strong> Estudo<br />

Estudo e Pratica da Mediunida<strong>de</strong><br />

Segunda –Feira 19.00 H<br />

Estudo Sistematizado da<br />

Doutrina <strong>Espírita</strong> (ESDE)<br />

Quinta—Feira 19.30 H<br />

Obras <strong>de</strong> André Luiz<br />

Sexta-feira 15H<br />

Todo o material arrecadado em<br />

nossas campanhas e bazares<br />

é <strong>de</strong>stinado à<br />

Escola <strong>Espírita</strong> <strong>Joanna</strong> <strong>de</strong> <strong>Ângelis</strong><br />

on<strong>de</strong> os alunos recebem<br />

3 refeições diárias.<br />

É principalmente em nome <strong>de</strong>les<br />

que agra<strong>de</strong>cemos a sua valiosa contribuição<br />

colaboração.<br />

“Porque Reparas O Argueiro No Olho Do Teu Irmão? “ - Jesus<br />

(Mateus,7: 3)

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