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Abate Bovinos Suínos - Conselho Regional de Química - IV Região

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GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DE ABATE<br />

(BOVINO E SUÍNO) - SÉRIE P+L<br />

68<br />

• Utilizar sistemas <strong>de</strong> acionamento automático do fluxo <strong>de</strong> água (sensores <strong>de</strong><br />

presença, por exemplo) nas estações <strong>de</strong> lavagem das mãos, <strong>de</strong> esterilização <strong>de</strong><br />

facas e em pontos <strong>de</strong> lavagem <strong>de</strong> vísceras e outras partes; pedais, botões ou<br />

outro sistema prático <strong>de</strong> acionamento mecânico são opções possíveis;<br />

• Esterilizadores <strong>de</strong> facas e outros equipamentos: utilizar o mínimo fluxo <strong>de</strong> água<br />

quente necessário e controlado e dotar o equipamento <strong>de</strong> isolamento (pare<strong>de</strong><br />

dupla) ou <strong>de</strong> camisa <strong>de</strong> aquecimento (água quente ou vapor) para manter/<br />

controlar melhor a temperatura <strong>de</strong>sejada; buscar métodos e/ou sistemas alternativos<br />

que possam utilizar menos água – via “spray”, ao invés <strong>de</strong> imersão,<br />

esterilizadores com ultra-som, a vapor, com ar quente conjugado, etc.;<br />

• Utilizar, on<strong>de</strong> possível, sistemas <strong>de</strong> lavagem das carcaças com fechamento/<br />

abertura automática <strong>de</strong> água, em sincronia com a movimentação das carcaças<br />

nos trilhos aéreos: tem carcaça, abre água – não tem carcaça, fecha água;<br />

• Dotar todas as mangueiras <strong>de</strong> água com gatilhos, na sua extremida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

uso, para acionamento do fluxo <strong>de</strong> água pelos operadores somente quando<br />

necessário; no mínimo, as válvulas para fechamento/abertura da água para mangueiras<br />

<strong>de</strong>vem estar “sempre” próximas aos operadores;<br />

• Utilizar “timers” para comandar abertura/fechamento <strong>de</strong> válvulas <strong>de</strong> água nos<br />

dispositivos e máquinas <strong>de</strong> lavagem das vísceras;<br />

• Utilizar, on<strong>de</strong> for possível, bocais com “sprays” (ou chuveiros, no mínimo) nos<br />

pontos <strong>de</strong> saída/uso <strong>de</strong> água, ao invés <strong>de</strong> tubos perfurados ou saídas <strong>de</strong> tubos<br />

livres; recomenda-se trocar estes bocais quando sua vazão <strong>de</strong> água alcançar<br />

cerca <strong>de</strong> 10% acima daquela <strong>de</strong> projeto; bocais feitos <strong>de</strong> aço inoxidável e nylon<br />

são mais resistentes à abrasão e, assim, duram mais;<br />

• Instalar sistemas <strong>de</strong> limpeza CIP (“cleaning-in-place”) para equipamentos<br />

fechados – ex.: tubulações, tanques, evaporadores, cozinhadores/digestores, etc.<br />

- para novas unida<strong>de</strong>s ou ampliações.<br />

Além <strong>de</strong>stas sugestões, algumas alternativas <strong>de</strong> reúsos/reciclagens <strong>de</strong> água para<br />

consi<strong>de</strong>ração e avaliação são:<br />

• Águas <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> resfriamento, <strong>de</strong>scongelamento <strong>de</strong> câmaras frias e <strong>de</strong><br />

bombas <strong>de</strong> vácuo: reúso para a lavagem dos animais e/ou <strong>de</strong> caminhões, <strong>de</strong><br />

currais e <strong>de</strong> pocilgas e/ou <strong>de</strong> pátios (ou on<strong>de</strong> possível);<br />

• Água <strong>de</strong> lavagem dos couros e/ou salmouras: manter em circuito fechado, com<br />

remoção <strong>de</strong> sólidos em suspensão, fazendo apenas reposição <strong>de</strong> perdas;<br />

• Água da lavagem final dos buchos e das tripas: uso para lavagens iniciais ou<br />

lavagens não-críticas na própria triparia, por exemplo (ou on<strong>de</strong> possível);<br />

• Água da lavagem dos suínos após o chamuscamento, ou proveniente da<br />

lavagem das carcaças: utilizar na área <strong>de</strong> abate (na escaldagem ou lavagem <strong>de</strong><br />

piso, durante o abate, por exemplo – ou on<strong>de</strong> possível);<br />

• Águas do piso do abate e/ou da lavagem das carcaças e/ou das mesas <strong>de</strong><br />

vísceras e/ou das pias <strong>de</strong> lavagem das mãos: utilizar para a lavagem inicial das<br />

tripas ou total, no caso <strong>de</strong>las serem enviadas para a graxaria;<br />

• Uma parte final da água do último enxágüe do dia (após a produção): utilizar<br />

nos primeiros enxágües em lavagens do dia seguinte (ou on<strong>de</strong> possível);<br />

• Con<strong>de</strong>nsados do sistema <strong>de</strong> refrigeração e da purga das cal<strong>de</strong>iras: reúso on<strong>de</strong>

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