Abate Bovinos Suínos - Conselho Regional de Química - IV Região
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GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DE ABATE<br />
(BOVINO E SUÍNO) - SÉRIE P+L<br />
• Garantia <strong>de</strong> aferição periódica dos medidores por entida<strong>de</strong>s capacitadas e<br />
reconhecidas;<br />
• Rotina efetiva <strong>de</strong> leitura, registro e análise dos dados <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água<br />
gerados pelos medidores.<br />
Uma vez implementada esta medição, recomenda-se <strong>de</strong>finir e calcular rotineiramente<br />
indicadores <strong>de</strong> consumo, como por exemplo: [consumo <strong>de</strong> água/cabeça], [consumo<br />
<strong>de</strong> água/t produtos], [consumo <strong>de</strong> água/t produto X]. Isto feito, po<strong>de</strong>-se iniciar um<br />
gerenciamento do consumo <strong>de</strong> água mais a<strong>de</strong>quado e efetivo para a empresa.<br />
Estratégias para redução do consumo <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>m envolver soluções tecnológicas<br />
(melhorias <strong>de</strong> equipamentos e das instalações atuais ou a instalação <strong>de</strong> novos equipamentos,<br />
por exemplo). Porém, uma revisão dos procedimentos e práticas operacionais,<br />
tanto <strong>de</strong> produção como <strong>de</strong> limpeza e higienização, po<strong>de</strong>m representar alguns dos<br />
ganhos e benefícios mais significativos para os abatedouros.<br />
Seguem algumas estratégias para redução do consumo <strong>de</strong> água.<br />
• Utilizar técnicas <strong>de</strong> limpeza a seco o quanto for possível, em todas as áreas,<br />
pisos e superfícies antes <strong>de</strong> qualquer lavagem com água – nos caminhões <strong>de</strong><br />
transporte dos animais, nos currais e nas pocilgas, nos corredores <strong>de</strong> condução<br />
dos animais e em todas as áreas produtivas, incluindo as superfícies externas e<br />
internas <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> carnes (fabricação <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivados<br />
da carne) e da graxaria. Varrição, catação e raspagem dos resíduos são técnicas<br />
possíveis. Equipamentos que recolhem resíduos a vácuo (como “aspiradores”)<br />
po<strong>de</strong>m facilitar a coleta e o direcionamento <strong>de</strong>stes resíduos para <strong>de</strong>stinação e<br />
processamento a<strong>de</strong>quados;<br />
• Após as limpezas a seco, utilizar sistemas <strong>de</strong> alta pressão e baixo volume para<br />
fazer as lavagens com água;<br />
• Controlar o nível <strong>de</strong> água no tanque <strong>de</strong> escaldagem <strong>de</strong> suínos, evitando<br />
transbordamentos e/ou perdas pelo ladrão do tanque; para novas instalações,<br />
priorizar o uso <strong>de</strong> técnicas que utilizam menos água – escaldagens por “spray”<br />
<strong>de</strong> água quente recirculante, a vapor e por con<strong>de</strong>nsação (ar quente úmido);<br />
• Fazer o esvaziamento do conteúdo dos estômagos ou buchos (rúmens, etc.)<br />
a seco, instalando sistema <strong>de</strong> transporte do material removido que não utilize<br />
água (por exemplo, esteira ou rosca transportadora fechadas ou com proteções/<br />
dispositivos que impeçam queda ou perda do material durante o transporte);<br />
• Realizar, o quanto possível, esvaziamento das tripas a seco, separando e <strong>de</strong>stinando<br />
a<strong>de</strong>quadamente o material removido, para que não se junte aos efluentes<br />
líquidos;<br />
• Utilizar fluxos <strong>de</strong> água <strong>de</strong>scontínuos, intermitentes ao invés <strong>de</strong> fluxos contínuos<br />
nas mesas <strong>de</strong> lavagem e processamento das vísceras – sistemas automáticos<br />
com “timers” que abrem/fecham as válvulas <strong>de</strong> água para as mesas, com tempos<br />
<strong>de</strong> abertura e fechamento regulados <strong>de</strong> forma a fornecer a mínima quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> água necessária para o processamento das vísceras; esta quantida<strong>de</strong> mínima<br />
<strong>de</strong>ve ser investigada e <strong>de</strong>terminada pelos responsáveis e operadores do setor<br />
<strong>de</strong> evisceração, <strong>de</strong> acordo com as instalações e regime <strong>de</strong> produção;<br />
• Utilizar técnicas e/ou sistemas para transporte <strong>de</strong> vísceras e outros subprodutos<br />
ou resíduos que não utilizem água ou que reduzam o seu consumo;<br />
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