Abate Bovinos Suínos - Conselho Regional de Química - IV Região
Abate Bovinos Suínos - Conselho Regional de Química - IV Região
Abate Bovinos Suínos - Conselho Regional de Química - IV Região
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DE ABATE<br />
(BOVINO E SUÍNO) - SÉRIE P+L<br />
2.2.2 Graxarias<br />
44<br />
Fotos 31 e 32 – transporte e processamento das vísceras<br />
As graxarias são unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> processamento normalmente anexas aos matadouros,<br />
frigoríficos ou unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> industrialização <strong>de</strong> carnes, mas também po<strong>de</strong>m ser autônomas.<br />
Elas utilizam resíduos das operações <strong>de</strong> abate e <strong>de</strong> limpeza das carcaças e das<br />
vísceras, partes dos animais não comestíveis e aquelas con<strong>de</strong>nadas pela inspeção<br />
sanitária, ossos e aparas <strong>de</strong> gordura e carne da <strong>de</strong>sossa e resíduos <strong>de</strong> processamento<br />
da carne, para produção <strong>de</strong> farinhas ricas em proteínas, gorduras e minerais (usadas em<br />
rações animais e em adubos) e <strong>de</strong> gorduras ou sebos (usados em sabões e em outros<br />
produtos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> gorduras). Há graxarias que também produzem sebo e/ou o<br />
chamado adubo organo-mineral somente a partir dos ossos, normalmente recolhidos<br />
em açougues. Estas unida<strong>de</strong>s industriais serão tratadas em documento específico da<br />
“Série P+L” da CETESB, e portanto não serão objeto <strong>de</strong>ste documento.<br />
2.3 Processos <strong>de</strong> Limpeza e Higienização<br />
Todos os equipamentos <strong>de</strong> processo, “containers”, etc., <strong>de</strong>vem ser limpos e higienizados<br />
várias vezes durante o dia e após o encerramento do dia <strong>de</strong> trabalho, como preparação<br />
para o dia seguinte. Estas operações <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong>sinfecção são normalmente regulamentadas<br />
pelas autorida<strong>de</strong>s sanitárias responsáveis pela fiscalização das indústrias<br />
alimentícias. Além disso, também por motivos <strong>de</strong> higiene, muitos operadores<br />
<strong>de</strong> abatedouros e frigoríficos lavam as áreas <strong>de</strong> processo com água quente durante<br />
paradas <strong>de</strong> produção. Uma rotina típica <strong>de</strong> limpeza em um abatedouro ou frigorífico é<br />
<strong>de</strong>scrita na seqüência.<br />
• Pequenas aparas ou fibras <strong>de</strong> carne e <strong>de</strong> gordura, resíduos que caem no<br />
piso das áreas <strong>de</strong> processo, são removidos com rodos ou escovões, recolhidos<br />
com pás e colocados em recipientes específicos, sendo <strong>de</strong>stinados para as<br />
graxarias ou para outra finalida<strong>de</strong>. Em algumas empresas, estes resíduos são<br />
removidos e arrastados com jatos <strong>de</strong> água para os drenos ou canaletas, que<br />
po<strong>de</strong>m ou não ser providas <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s, telas ou cestos para retê-los. Algumas<br />
áreas também são lavadas levemente com jatos <strong>de</strong> água, a intervalos <strong>de</strong><br />
tempo regulares, durante o turno <strong>de</strong> produção, bem como algumas gra<strong>de</strong>s,<br />
telas ou cestos <strong>de</strong> drenos são limpos ou esvaziados para “containers” <strong>de</strong><br />
resíduos. É comum o uso <strong>de</strong> telas, gra<strong>de</strong>s ou cestos com aberturas <strong>de</strong><br />
4mm e, em algumas unida<strong>de</strong>s produtivas, po<strong>de</strong>-se encontrar dispositivos com