Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Resultados e Discussão<br />
Globalmente, o comprimento <strong>da</strong>s necroses foi muito semelhante nas duas castas o que<br />
não era esperado pois previa-se que na casta Touriga Nacional fossem mais extensas <strong>de</strong><br />
acordo com a conheci<strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta casta aos fungos do lenho. Entre<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para a casta Syrah, não houve diferenças significativas entre o controlo<br />
negativo e as restantes mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s com excepção do controlo positivo, no caso <strong>da</strong> casta<br />
Touriga Nacional, as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s controlo positivo e BUC 22800 F diferiram<br />
significativamente do controlo negativo, o que significa que tiveram necroses <strong>de</strong> maior<br />
extensão, ou seja, não houve inibição <strong>da</strong> progessão do fungo no lançamento. Nenhuma<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> diferiu signifcativamento do fungici<strong>da</strong> <strong>de</strong> referência. Também no Anexo C se<br />
encontra o resto <strong>da</strong> análise feita para a extensão <strong>da</strong>s necroses.<br />
Quadro 4.6. Valores médios <strong>da</strong> extensão <strong>da</strong>s necroses para as castas Syrah e Touriga Nacional (Teste <strong>de</strong><br />
Tuckey HSD).<br />
Mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Casta Syrah<br />
Extensão <strong>da</strong>s necroses (mm)<br />
Casta Touriga<br />
Nacional<br />
Controlo negativo * 46 a 31 a 39<br />
Controlo positivo** 82 c 88 c 85<br />
BUC 31300 F 50 ab 41 a 46<br />
BUC 22800 F 61 ab 80 bc 71<br />
BUC 25000 F 52 ab 56 ab 54<br />
BUC 40300 F 62 a 49 a 56<br />
BUC 61700 F 61 ab 46 a 54<br />
BUC 74700 F 59 ab 53 ab 56<br />
carben<strong>da</strong>zime + flusilazol 42 a 58 ab 50<br />
Médias 57<br />
* sem inoculação; ** com inoculação.<br />
56<br />
Média<br />
Um dos objectivos <strong>de</strong>ste trabalho, tendo em conta a prevenção <strong>da</strong> doença foi avaliar a<br />
progressão <strong>da</strong> necrose nos tecidos do lenho <strong>da</strong>s varas <strong>da</strong>s duas castas em estudo<br />
(Figuras 4.4 e 4.5). Como se po<strong>de</strong> verificar pela análise dos resultados, em ambos os<br />
ensaios e para to<strong>da</strong>s as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s, incluindo o controlo (não inoculado), a<br />
percentagem <strong>de</strong> varas em que o comprimento <strong>da</strong> necrose exce<strong>de</strong> o 3º nó é bastante<br />
eleva<strong>da</strong>. Conclui-se, portanto, que o nó não constitui uma barreira ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> necroses.<br />
57<br />
38