Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Material e métodos<br />
(Centrífuga Hettich 32R), à temperatura <strong>de</strong> 4ºC durante 10 min., e o sobrena<strong>da</strong>nte foi<br />
recolhido para um novo tubo. Repetiu-se este passo pelo menos duas vezes, até total<br />
eliminação <strong>da</strong>s partículas sóli<strong>da</strong>s. Ao sobrena<strong>da</strong>nte obtido adicionou-se igual volume <strong>de</strong><br />
isopropanol frio, para precipitação do DNA.<br />
Os tubos foram <strong>de</strong>ixados à temperatura ambiente durante 5 min. e <strong>de</strong> segui<strong>da</strong> agitados<br />
lentamente, por inversão, até se observar a formação <strong>de</strong> um “novelo”. Foram<br />
centrifugados durante 10 min. (13000 rpm, 4ºC), seguindo-se a eliminação do<br />
sobrena<strong>da</strong>nte e lavagem do “pellet” com 1mL <strong>de</strong> etanol a 70%, frio. Centrifugou-se<br />
novamente durante 2 min., nas condições acima <strong>de</strong>scritas, <strong>de</strong>cantou-se o sobrena<strong>da</strong>nte e<br />
<strong>de</strong>ixou-se o precipitado a secar à temperatura ambiente.<br />
Depois do “pellet” seco adicionaram-se 25 µL <strong>de</strong> TE (10mM Tris-HCl, pH 8,0; 1mM<br />
EDTA), para solubilizar os ácidos nucleicos e colocaram-se os tubos <strong>de</strong> microcentrífuga a<br />
4ºC até à utilização do DNA.<br />
3.3.3 DETECÇÃO DE PHAEOMONIELLA CHLAMYDOSPORA POR NESTED - PCR<br />
Depois <strong>de</strong> efectua<strong>da</strong> a extracção do DNA, proce<strong>de</strong>u-se à <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> Pa. chlamydospora<br />
recorrendo à técnica nested-PCR, uma variante <strong>da</strong> Reacção em Ca<strong>de</strong>ia <strong>da</strong> Polimerase<br />
(PCR).<br />
Na primeira reacção <strong>de</strong> amplificação utilizaram-se os primers ITS4 (primer universal) e<br />
ITSF1 (primer especifico para fungos) referidos por Hamelin et al. (1996), para amplificar<br />
parte <strong>da</strong> região ITS (Espaçador Internamente Transcrito) do rDNA <strong>da</strong> globali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />
fungos presentes na ma<strong>de</strong>ira (Nascimento et al., 2001).<br />
Ca<strong>da</strong> reacção <strong>de</strong> amplificação foi realiza<strong>da</strong> num volume final <strong>de</strong> 25 µL em tubos <strong>de</strong><br />
microcentrífuga <strong>de</strong> 200 µL, contendo a seguinte mistura: 1x Tampão <strong>de</strong> PCR, 100 µM <strong>de</strong><br />
ca<strong>da</strong> dNTP, 1 µM <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> primer, 1,25 U <strong>de</strong> Taq DNA polimerase (Dream Taq,<br />
Fermentas, Lituania) e 2,5 µL <strong>de</strong> DNA previamente diluído 10X (a<strong>da</strong>ptado <strong>de</strong> Tegli et al.,<br />
2000). Como controlo negativo utilizou-se a mesma mistura <strong>de</strong> amplificação,<br />
substituindo o DNA por água miliQ esteriliza<strong>da</strong>.<br />
A reacção PCR <strong>de</strong>correu num termociclador Biometra-T-Gradient com o seguinte<br />
programa: pré-<strong>de</strong>snaturação a 95ºC, durante 3 min., segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> 30 ciclos <strong>de</strong> 30 s a 92ºC<br />
(<strong>de</strong>snaturação), 30 s a 55ºC (hibri<strong>da</strong>ção), 1 min. a 72ºC (extensão), terminando com um<br />
período <strong>de</strong> 10 min. a 72ºC (extensão final).<br />
Os produtos <strong>de</strong> amplificação obtidos foram sujeitos a uma segun<strong>da</strong> reacção <strong>de</strong><br />
amplificação, em que se usaram os primers específicos para o fungo em estudo, Pch1 e<br />
28