Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
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<strong>Doença</strong> <strong>de</strong> <strong>Petri</strong><br />
Conidióforos surgem <strong>de</strong> hifas aéreas ou submersas, erectos, simples, cilíndricos com uma<br />
célula apical <strong>de</strong> forma alonga<strong>da</strong> – ampuliforme a lageniforme, castanhos – esver<strong>de</strong>ados,<br />
com pare<strong>de</strong> espessa na base, mas com pare<strong>de</strong> fina e castanho – esver<strong>de</strong>ado mais claro<br />
em direcção ao ápice, verrugosos a lisos, com 1 – 3 septos e 12 – 70 µm <strong>de</strong> altura e 1,5<br />
– 4 µm <strong>de</strong> largura (Crous & Gams, 2000).<br />
As fiáli<strong>de</strong>s são isola<strong>da</strong>s, terminais e monofialídicas, ver<strong>de</strong> claras a subhialinas, lisas, <strong>de</strong><br />
forma alonga<strong>da</strong> e ampuliforme a lageniforme ou subcilíndricas, com 8 – 20 µm <strong>de</strong><br />
comprimento e 1,5 – 4 µm <strong>de</strong> largura na zona mais larga, no ápice têm 1 – 1,5 µm <strong>de</strong><br />
largura, com um “collarette” terminal <strong>de</strong> forma afunila<strong>da</strong> e estreita, tem 0,5 – 2 µm <strong>de</strong><br />
comprimento e largura (Crous & Gams, 2000).<br />
Os conídios apresentam-se agregados com forma globosa e mucilaginosa nos ápices <strong>da</strong>s<br />
células conidiogénicas, sub-hilainos, oblongos – elipsoi<strong>da</strong>is a ovói<strong>de</strong>s e direitos. O<br />
comprimento é <strong>de</strong> 3 – 4 µm e a largura <strong>de</strong> 1 – 1,5 µm (Crous & Gams, 2000).<br />
Sinanamorfo: conidiomata castanho, picnidial, globoso, com 70 µm <strong>de</strong> diâmetro. Os<br />
conidióforos são castanhos pálidos, subcilíndricos, lisos, com 1 septo ou multiseptado,<br />
com 5 – 18 µm <strong>de</strong> comprimento e 2 – 3 µm <strong>de</strong> largura. As fiáli<strong>de</strong>s são monofialídicas,<br />
terminais e intercalares, <strong>de</strong> formas varia<strong>da</strong>s, mas frequentemente subcilindricos a<br />
oblongos – elipsoi<strong>da</strong>is, com 3 – 9 µm <strong>de</strong> comprimento e 2 – 3 µm <strong>de</strong> largura. Os<br />
picnósporos são, hialinos, oblongos – elipsoi<strong>da</strong>is a ovói<strong>de</strong>s, direitos, com 2 – 2,5 µm <strong>de</strong><br />
comprimento e 1 – 1,5 µm <strong>de</strong> largura (Crous & Gams, 2000).<br />
Características culturais: As colónias em MEA são cinzento –<br />
oliváceo a preto – oliváceo, atingem um raio <strong>de</strong> 5 – 6 mm a<br />
25ºC em 8 dias e na obscuri<strong>da</strong><strong>de</strong> (Figura 2.2). As<br />
temperaturas <strong>de</strong> crescimento são, mínima 15 ºC, óptima <strong>de</strong><br />
25 ºC e máxima <strong>de</strong> 35 ºC (Crous & Gams, 2000).<br />
Figura 2.2. Exemplo <strong>de</strong> uma colónia <strong>de</strong> Phaeomoniella chlamydospora em gelose <strong>de</strong> batata <strong>de</strong>xtrosa<strong>da</strong>.<br />
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