Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ... Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
Doença de Petri O micélio apresenta hifas ramificadas e septadas, isoladas ou agregadas. No centro da colónia é castanho, tornando-se castanho pálido a hialino nas margens Pode ser liso, verrugoso ou ligeiramente verrugoso (Mostert et al., 2006). Os clamidósporos podem estar ausentes ou presentes (Mostert et al., 2006). Os conidióforos podem ser ramificados ou simples, aéreos ou submersos. São erectos, quase cilíndricos quando não ramificados, ligeiramente afunilados, direitos ou ondulados. O comprimento é variável podendo ser de 2 – 4 µm com 1 – 7 septos; maioritariamente são castanhos claros, empalidecendo em direcção à extremidade. Pequenas verrugas podem ser observadas na base; normalmente são monofialídicos na extremidade com uma ou duas fiálides adicionais (Mostert et al., 2006). As células conidiogénicas são fiálides discretas ou integradas nos conidióforos, terminais ou laterais, maioritariamente monofialídicas, mas por vezes polifialídicas. Podem ser pouco verrugosas, ligeiramente verrugosas ou lisas, de cor castanho pálido a hialino, com um “collarete” imperceptível de forma afunilada. Podem-se observar 3 classes diferentes de fiálides (Mostert et al., 2006). Os conídios apresentam-se agregados em estruturas redondas e viscosas, nos ápices das fiálides, são hialinos, asseptados de parede lisa. A forma pode variar entre oblonga- elipsoide, ovóide, cilíndrica, alantóide ou reniforme. Pode ainda ser invulgarmente fusiforme-elipsoidal ou globosa (Mostert et al., 2006). Teleomorfo: Togninia Berl., Icon. Fung. (Abellini) 3:9. 1900. Espécie tipo: Phaeoacremonium parasiticum (Ajello, Georg & C.J.K. Wang) W. Gams, Crous & M.J. Wingf. Phaeoacremonium aleophilum W. Gams, Crous, M. J. Wingf. & Mugnai Mycol. 88:789.1996 O micélio apresenta hifas ramificadas e septadas, isoladas ou agrupadas, tuberculadas com verrugas de 1,5 µm de diâmetro de cor castanho pálido (Crous et al., 1996). Os conidióforos são curtos e normalmente não ramificados, formam-se em hifas aéreas ou submersas. São erectos, simples podendo ter até 3 septos, muitas vezes com uma fiálide como célula apical, de cor castanho pálido empalidecendo em direcção à extremidade; são lisos, ligeiramente verrugosos com 15 – 46 µm de comprimento e 1,5 – 2,5 µm de largura (Crous et al., 1996). 6
As células conidiogénicas (fiálides) são terminais ou laterais maioritariamente monofialídicas, lisas a verrugosas, subhialinas; subhialinas apresentam “collarettes” com 1 – 1,5 µm de comprimento e 1,5 – 2 µm de largura (Mostert et al., 2006). Os conídios são oblongos – elipsoidais elipsoidais ou ou cilíndricos, cilíndricos, ocasionalmente ocasionalmente reniformes com 3 3 – 5 µm de comprimento e 1 – 2 µm de largura. Agregam-se se nos ápices das células conidiogénicas e são hialinos (Mostert et al., 2006). Características culturais: Em MEA (Figura 2.1) as s colónias atingem um raio de 2, 2,5 – 11 mm, ao fim de 8 dias à temperatura de 25ºC. A temperatura mínima de crescimento é de 10ºC, a temperatura óptima de 30ºC e a temperatura máxima é de 37 – 40 ºC. São lisas de textura feltrosa, brancas – amareladas e laranja – acinzentada, no verso são amarelas pálidas ou castanho alaranjado. Em PDA são lisas de textura feltrosa ou llanosa. A coloração pode ir de castanho a cinzento – alaranjado e no verso erso são laranja - acinzentadas. No meio gelosado de aveia (OA, , Difco Laboratories, Detroit, MI, EUA EUA), são lisas, feltrosas, com m tufos de lã, podem ser branco – amareladas, a amarelo – acinzentado no verso. As colónias colónias produzem produzem um um pigmento pigmento amarelo amarelo em em PDA e OA (Mostert et al., 2006). Teleomorfo: Togninia minima (Tul. & C. Tul.) Berl., Icon. Figura 2.1. Colónia de Phaeoacremonium aleophilum, aleophilum em meio gelosado de extracto de malte. PHAEOMONIELLA CROUS & W. GAMS AMS.,PHYTOPA. MEDIT.39:1, 2000 É um género muito recente e difere ligeiramente do género Phaeoacremonium Phaeoacremonium, pois tem como sinanamorfo um Phoma; em cultura tem um crescimento semelhante às leveduras leveduras. Os s conidióforos são proeminentes e escuros na parte basal, os conídios são sub sub-hialinos e direitos (Crous & Gams, , 2000). Doença de Petri
- Page 1 and 2: Doença de Petri da Videira: Avalia
- Page 3 and 4: RESUMO Phaeomoniella (Pa.) chlamydo
- Page 5 and 6: EXTENDED ABSTRACT Several species o
- Page 7 and 8: ÍNDICE AGRADECIMENTOS ............
- Page 9 and 10: ÍNDICE DE FIGURAS Figura 2.1. Col
- Page 11 and 12: ÍNDICE DE QUADROS Quadro 2.1. List
- Page 13 and 14: 1. INTRODUÇÃO Introdução A doen
- Page 15 and 16: Introdução patogénicos para a vi
- Page 17: Doença de Petri Phaeoacremonium ch
- Page 21 and 22: Doença de Petri Conidióforos surg
- Page 23 and 24: 2.2 DETECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO
- Page 25 and 26: Doença de Petri O enegrecimento do
- Page 27 and 28: Doença de Petri pelos patogénios
- Page 29 and 30: 2.6 MEIOS DE LUTA Doença de Petri
- Page 31 and 32: Doença de Petri Apesar dos efeitos
- Page 33 and 34: Doença de Petri tratamento alterna
- Page 35 and 36: Material e métodos O enraizamento
- Page 37 and 38: Material e métodos numa solução
- Page 39 and 40: Material e métodos Figura 3.3. Ilu
- Page 41 and 42: Material e métodos Pch2 (Tegli et
- Page 43 and 44: todos os isolados isolados e e a a
- Page 45 and 46: Resultados e Discussão Os resultad
- Page 47 and 48: Resultados e Discussão obtiveram a
- Page 49 and 50: 4.2.1 COMPRIMENTO DAS VARAS E DOS E
- Page 51 and 52: % de necrose para além do 3º nó
- Page 53 and 54: Resultados e Discussão 4.2.3 PERCE
- Page 55 and 56: Resultados e Discussão Apurou-se q
- Page 57 and 58: M Modalidade 2 M Figura 4.10. Exemp
- Page 59 and 60: Conclusões e Perspectivas Na avali
- Page 61 and 62: 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ref
- Page 63 and 64: Referências Bibliográficas Di Mar
- Page 65 and 66: Referências Bibliográficas Gramaj
- Page 67 and 68: Referências Bibliográficas Nascim
<strong>Doença</strong> <strong>de</strong> <strong>Petri</strong><br />
O micélio apresenta hifas ramifica<strong>da</strong>s e septa<strong>da</strong>s, isola<strong>da</strong>s ou agrega<strong>da</strong>s. No centro <strong>da</strong><br />
colónia é castanho, tornando-se castanho pálido a hialino nas margens Po<strong>de</strong> ser liso,<br />
verrugoso ou ligeiramente verrugoso (Mostert et al., 2006).<br />
Os clamidósporos po<strong>de</strong>m estar ausentes ou presentes (Mostert et al., 2006).<br />
Os conidióforos po<strong>de</strong>m ser ramificados ou simples, aéreos ou submersos. São erectos,<br />
quase cilíndricos quando não ramificados, ligeiramente afunilados, direitos ou ondulados.<br />
O comprimento é variável po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong> 2 – 4 µm com 1 – 7 septos; maioritariamente<br />
são castanhos claros, empali<strong>de</strong>cendo em direcção à extremi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Pequenas verrugas<br />
po<strong>de</strong>m ser observa<strong>da</strong>s na base; normalmente são monofialídicos na extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> com<br />
uma ou duas fiáli<strong>de</strong>s adicionais (Mostert et al., 2006).<br />
As células conidiogénicas são fiáli<strong>de</strong>s discretas ou integra<strong>da</strong>s nos conidióforos, terminais<br />
ou laterais, maioritariamente monofialídicas, mas por vezes polifialídicas. Po<strong>de</strong>m ser<br />
pouco verrugosas, ligeiramente verrugosas ou lisas, <strong>de</strong> cor castanho pálido a hialino,<br />
com um “collarete” imperceptível <strong>de</strong> forma afunila<strong>da</strong>. Po<strong>de</strong>m-se observar 3 classes<br />
diferentes <strong>de</strong> fiáli<strong>de</strong>s (Mostert et al., 2006).<br />
Os conídios apresentam-se agregados em estruturas redon<strong>da</strong>s e viscosas, nos ápices <strong>da</strong>s<br />
fiáli<strong>de</strong>s, são hialinos, asseptados <strong>de</strong> pare<strong>de</strong> lisa. A forma po<strong>de</strong> variar entre oblonga-<br />
elipsoi<strong>de</strong>, ovói<strong>de</strong>, cilíndrica, alantói<strong>de</strong> ou reniforme. Po<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> ser invulgarmente<br />
fusiforme-elipsoi<strong>da</strong>l ou globosa (Mostert et al., 2006).<br />
Teleomorfo: Togninia Berl., Icon. Fung. (Abellini) 3:9. 1900.<br />
Espécie tipo: Phaeoacremonium parasiticum (Ajello, Georg & C.J.K. Wang) W. Gams,<br />
Crous & M.J. Wingf.<br />
Phaeoacremonium aleophilum W. Gams, Crous, M. J. Wingf. & Mugnai Mycol.<br />
88:789.1996<br />
O micélio apresenta hifas ramifica<strong>da</strong>s e septa<strong>da</strong>s, isola<strong>da</strong>s ou agrupa<strong>da</strong>s, tubercula<strong>da</strong>s<br />
com verrugas <strong>de</strong> 1,5 µm <strong>de</strong> diâmetro <strong>de</strong> cor castanho pálido (Crous et al., 1996).<br />
Os conidióforos são curtos e normalmente não ramificados, formam-se em hifas aéreas<br />
ou submersas. São erectos, simples po<strong>de</strong>ndo ter até 3 septos, muitas vezes com uma<br />
fiáli<strong>de</strong> como célula apical, <strong>de</strong> cor castanho pálido empali<strong>de</strong>cendo em direcção à<br />
extremi<strong>da</strong><strong>de</strong>; são lisos, ligeiramente verrugosos com 15 – 46 µm <strong>de</strong> comprimento e 1,5<br />
– 2,5 µm <strong>de</strong> largura (Crous et al., 1996).<br />
6