Doença de Petri da Videira - UTL Repository - Universidade Técnica ...
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Introdução<br />
patogénicos para a vi<strong>de</strong>ira, reproduzindo as estrias castanhas no lenho, anteriormente<br />
referi<strong>da</strong>s.<br />
O segundo período começou na Califórnia em 1957 com Hewitt e foi até 1959, quando<br />
Chiarappa <strong>de</strong>tectou a relação entre as manchas pretas que apareciam nos bagos<br />
(sarampo preto) e a morte do lenho. Também <strong>de</strong>monstrou que o fungo Cephalosporium<br />
sp. reproduzia in vivo alguns sintomas observados no lenho <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>iras doentes e que<br />
Phellinus ignarius (basidiomiceta) causava morte do lenho in vitro.<br />
O terceiro período iniciou-se com Larignon e Dubos, em 1987, que consi<strong>de</strong>raram a<br />
ocorrência <strong>de</strong> um complexo <strong>de</strong> fungos que actuavam sozinhos ou em conjunto com<br />
basiodiomicetas e que causavam a esca e doenças relaciona<strong>da</strong>s (Mugnai et al., 1999).<br />
Nos anos subsequentes os estudos sobre as doenças do lenho expandiram-se a Itália,<br />
África do Sul e Califórnia; as razões para este ressurgimento <strong>de</strong> interesse são duas, a<br />
primeira foi a restrição ou proibição do uso <strong>de</strong> arsenito <strong>de</strong> sódio para o controlo <strong>da</strong> esca e<br />
consequente aumento <strong>de</strong> incidência <strong>da</strong> doença. A segun<strong>da</strong> foi a <strong>de</strong>scoberta do <strong>de</strong>clínio<br />
<strong>da</strong>s vi<strong>de</strong>iras em muitas vinhas jovens. Em Portugal os sintomas <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio em vinhas<br />
jovens foram observados pela primeira vez no início dos anos 90, maioritariamente em<br />
áreas on<strong>de</strong> houve substituição <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>iras antigas por vi<strong>de</strong>iras novas (Rego et al., 2000).<br />
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