Ilda Pulga
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<strong>Ilda</strong> <strong>Pulga</strong><br />
<strong>Ilda</strong> <strong>Pulga</strong> foi a mulher que serviu de modelo para o busto da<br />
República.<br />
<strong>Ilda</strong> <strong>Pulga</strong>, nasceu no ano de 1892, em Arraiolos e faleceu em<br />
1993.<br />
Quando tinha cerca de 13 anos, mudou-se para Lisboa por causa<br />
da fome que existia no Alentejo.<br />
A jovem <strong>Ilda</strong> <strong>Pulga</strong> foi, aos 18 anos, modelo de inspiração para o<br />
escultor Simões de Almeida que, a partir dela, criou o busto da<br />
República em 5 de Outubro de 1910.<br />
<strong>Ilda</strong> <strong>Pulga</strong> era costureira em Lisboa e não deixou descendentes.
Carolina Beatriz Ângelo<br />
Carolina foi uma feminista portuguesa. Nasceu na Guarda, onde<br />
frequentou o Liceu. Mais tarde ingressou na Escola Politécnica e<br />
Médico-Cirúrgica onde terminou o curso de Medicina em 1902.<br />
Médica, lutadora e fundadora da Associação de Propaganda<br />
Feminista, foi a primeira mulher a votar em Portugal e muito<br />
possivelmente a primeira mulher europeia a votar por ocasião das<br />
eleições da Assembleia Constituinte em 1911.<br />
O facto de ser viúva permitiu-lhe invocar em tribunal ser “chefe<br />
de família”.<br />
Para evitar que tal se repetisse, a lei foi alterada no ano seguinte,<br />
com a especificação de que apenas os chefes de família do sexo<br />
masculino poderiam votar.
Maria de Lurdes Pintassilgo<br />
Maria de Lurdes Ruivo da Silva Matos Pintassilgo, engenheira<br />
química, dirigente eclesial e política foi a única mulher que<br />
desempenhou o cargo de Primeiro-Ministro em Portugal, tendo<br />
chefiado o V Governo Constitucional, em funções de Julho de<br />
1979 a Janeiro de 1980.<br />
Foi também a segunda mulher Primeiro-Ministro em toda a<br />
Europa, a seguir a Margaret Thatcher.<br />
Maria de Lurdes Pintassilgo nasceu na freguesia de S. João em<br />
Abrantes e faleceu a 10 de Julho de 2004, em Lisboa.
O Grupo das Treze<br />
Este grupo de mulheres queria sobretudo combater a<br />
ignorância e a superstição e foi com esse objectivo que, em<br />
Maio de 1911, constituíram o “Grupo das Treze”, número<br />
simbólico com o qual as sócias da Liga Republicana das<br />
Mulheres Portuguesas quiseram surpreender e, desde logo,<br />
quebrar uma primeira superstição.<br />
Para elucidar a sociedade quanto aos seus propósitos tinham<br />
máximas, todas elas compostas por 13 palavras, como:<br />
“O fanatismo é uma espécie de lepra que corrompe e devora o<br />
pensamento.”<br />
“A sociedade ideal será aquela em que a mulher levante<br />
templos à ciência.”<br />
“A ciência fortalece as almas, a superstição amortalha-as nas<br />
trevas da Morte.”<br />
“Iluminar as almas, libertar as consciências, eis a verdadeira<br />
missão da mulher moderna.”<br />
Foi com este espírito ousado que surgiram, tentando<br />
despertar novas ideias nas assembleias que as ouviam.<br />
Criaram um distintivo, uma medalha com o número 13 e foi<br />
com ela que se apresentaram na sessão solene de apresentação<br />
pública do Grupo das Treze, em que estiveram presentes,<br />
Judite Pontes Rodrigues, Carolina Amado, Ernestina Pereira<br />
Santos, Lydia d`Oliveira, Maria Veleda, Antónia Silva,<br />
Adelina Marreiros, Honorata de Carvalho, Mriana Silva e<br />
Carolina Rocha da Silva - esta última em substituição de<br />
Maria da Madre de Deus Diniz D`Almeida, que não pode<br />
comparecer na sessão inaugural.<br />
Como sócias da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas<br />
foram activistas dinâmicas e destacaram-se pelas iniciativas<br />
cívicas e políticas. Lutaram pela lei do divórcio, pelo direito<br />
ao voto das mulheres e apoiaram a Obra Maternal, instituição<br />
criada no tempo da monarquia com o objectivo de proteger e<br />
educar as crianças sem família ou vítimas de maus tratos.