16.04.2013 Views

Termodinâmica química

Termodinâmica química

Termodinâmica química

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

© 2005 by Pearson Education<br />

QUÍMICA<br />

A Ciência Central<br />

9ª 9 9ª 9 Edição<br />

Capítulo 19<br />

<strong>Termodinâmica</strong> <strong>química</strong><br />

David P. White<br />

Capítulo 19


Processos espontâneos<br />

p<br />

• A termodinâmica está relacionada com a pergunta: uma reação<br />

pode d ocorrer? ?<br />

• A primeira lei de termodinâmica: a energia é conservada.<br />

• Qualquer processo que ocorra sem intervenção externa é<br />

espontâneo.<br />

• Quando Q dois ovos caem no chão, , eles se qquebram<br />

espontaneamente.<br />

• A reação inversa não é espontânea.<br />

• Podemos concluir que um processo espontâneo tem um sentido.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Processos espontâneos<br />

p<br />

• Um processo que é espontâneo em um sentido não é espontâneo no<br />

sentido tid contrário. t á i<br />

• O sentido de um processo espontâneo pode depender da<br />

temperatura: gelo se transformando em água é espontâneo a T ><br />

0°C, água se transformado em gelo é espontâneo a T < 0°C.<br />

Processos reversíveis e irreversíveis<br />

• Um processo reversível é o que pode ir e voltar entre estados pela<br />

mesma trajetória.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Processos espontâneos<br />

p<br />

Capítulo 19


Processos espontâneos<br />

p<br />

Processos reversíveis e irreversíveis<br />

– Quando 1 mol de água é congelado a 1 atm a 0°C para formar 1<br />

mol de gelo, gelo q = ΔH ΔHvap de calor é removido removido.<br />

– Para inverter o processo, q = ΔHvap deve ser adicionado ao 1<br />

mol de gelo a 1 atm para formar 1 mol de água a 00°CC. – Portanto, a conversão entre 1 mol de gelo e 1 mol de água a 0°C<br />

é um processo p reversível.<br />

• Deixar 1 mol de gelo aquecer é um processo irreversível. Para ter o<br />

processo inverso, a temperatura da água deve ser reduzida a 0°C.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Processos espontâneos<br />

p<br />

Processos reversíveis e irreversíveis<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Processos espontâneos<br />

p<br />

Processos reversíveis e irreversíveis<br />

• Os sistemas químicos em equilíbrio são reversíveis.<br />

• Em qualquer processo espontâneo, a trajetória entre reagentes e<br />

produtos é irreversível.<br />

• A termodinâmica nos fornece o sentido de um processo. Ela não<br />

pode prever a velocidade na qual o processo irá ocorrer.<br />

• Por que as reações endotérmicas d é i são espontâneas? â ?<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EExpansão ã espontânea tâ dde um gás á<br />

• Por que ocorrem os processos espontâneos?<br />

• Considere um estado inicial: dois frascos conectados por um<br />

registro fechado. Um frasco é evacuado e o outro contém 1 atm de<br />

gás gás.<br />

• O estado final: dois frascos conectados por um registro aberto.<br />

Cada frasco contém gás a 0,5 0 5 atm. atm<br />

• A expansão do gás é isotérmica (com temperatura constante).<br />

Conseqüentemente, o gás não executa trabalho e o calor não é<br />

transferido.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

Expansão p espontânea p de um gás g<br />

• Por que um gás se expande?<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EExpansão ã espontânea tâ dde um gás á<br />

• Considere o simples caso onde existem duas moléculas de gás nos<br />

frascos.<br />

• Antes do registro ser aberto, ambas as moléculas de gás estarão em<br />

um frasco. frasco<br />

• Uma vez que o registro é aberto, há uma probabilidade maior que<br />

uma molécula esteja em cada frasco do que ambas as moléculas<br />

estarem no mesmo frasco.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EExpansão ã espontânea tâ dde um gás á<br />

• Quando existem muitas moléculas, é muito mais provável que as<br />

moléculas lé l se distribuam di t ib entre t os dois d i frascos f do d que todas t d<br />

permanecerem em apenas um frasco.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EEntropia t i<br />

• A entropia, S, é uma medida da desordem de um sistema.<br />

• As reações espontâneas seguem no sentido da diminuição de<br />

energia ou do aumento da entropia.<br />

• NNo gelo, l as moléculas lé l são ã muito it bem b ordenadas d d por causa das d<br />

ligações H.<br />

• Portanto Portanto, o gelo tem uma entropia baixa. baixa<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EEntropia t i<br />

• À medida que o gelo derrete, quebram-se as forças<br />

it intermoleculares l l (requer ( energia), i) mas a ordem d é éit interrompida id<br />

(então a entropia aumenta).<br />

• A água é mais desorganizada do que o gelo, gelo então o gelo derrete<br />

espontaneamente à temperatura ambiente.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EEntropia t i<br />

• Existe um equilíbrio entre a energia e as considerações de entropia.<br />

• Quando um sólido iônico é colocado na água, duas coisas<br />

acontecem:<br />

– a áágua se organiza i em hid hidratos t em ttorno ddos í íons ( (então tã a<br />

entropia diminui) e<br />

– os íons no cristal se dissociam (os íons hidratados são menos<br />

ordenados do que o cristal, então a entropia aumenta).<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

Entropia p<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

EEntropia t i<br />

• Geralmente, quando um aumento na entropia em um processo está<br />

associado id a uma diminuição dii iã na entropia t i em outro t sistema, it<br />

predomina o aumento em entropia.<br />

• A entropia é uma função de estado estado.<br />

• Para um sistema, ΔS = Sfinal - Sinicial • Se ΔS > 00, a desordem aumenta aumenta, se ΔS < 0 a ordem aumenta aumenta.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

SSegunda d lei l i da d termodinâmica<br />

t di â i<br />

• A segunda lei da termodinâmica explica a razão dos Processos<br />

espontâneos tâ tterem um sentido. tid<br />

• Em qualquer processo espontâneo, a entropia do universo aumenta.<br />

• ΔS ΔSuniv = ΔS ΔSsis + ΔS ΔSviz: a variação i ã dde entropia t i ddo universo i é asoma<br />

da variação de entropia do sistema e a variação de entropia da<br />

vizinhança vizinhança.<br />

• A entropia não é conservada: ΔSuniv está aumentando.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Entropia e a segunda lei<br />

Da termodinâmica<br />

termodinâmica<br />

SSegunda d lei l i da d termodinâmica<br />

t di â i<br />

• Para um processo reversível: ΔS univ =0.<br />

• Paraumprocesso espontâneo (e irreversível): ΔSuniv >0.<br />

• Observe: a segunda lei afirma que a entropia do universo deve<br />

aumentar t em um processo espontâneo. tâ É possível í l que a entropia t i dde<br />

um sistema diminua desde que a entropia da vizinhança aumente.<br />

• Para um sistema isolado, isolado ΔS ΔSsis = 0 para um processo reversível e<br />

ΔSsis > 0 para um processo espontâneo.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

• Um gás é menos ordenado do que um líquido, que é menos<br />

ordenado d d do d que um sólido. ólid<br />

• Qualquer processo que aumenta o número de moléculas de gás leva<br />

a um aumento em entropia.<br />

• Quando NO(g) reage com O 2(g) para formar NO 2(g), o número<br />

total de moléculas de gás diminui e a entropia diminui.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

Capítulo 19


Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

• Existem três modos atômicos de movimento:<br />

– ttranslação l ã ( (o movimento i t dde umamolécula lé l dde umponto t no<br />

espaço para outro);<br />

– vibração (o encurtamento e o alongamento de ligações ligações,<br />

incluindo a mudança nos ângulos de ligação);<br />

– rotação (o giro de uma molécula em torno de algum eixo).<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

• Necessita-se de energia para fazer uma molécula sofrer translação,<br />

vibração ib ã ou rotação. t ã<br />

• Quanto mais energia é estocada na translação, vibração e rotação,<br />

maiores são os graus de liberdade e maior é a entropia entropia.<br />

• Em um cristal perfeito a 0 K não há translação, rotação ou vibração<br />

de moléculas moléculas. Conseqüentemente Conseqüentemente, esse é um estado de perfeita<br />

ordem.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

Capítulo 19


Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

• Terceira lei de termodinâmica: a entropia de um cristal perfeito a 0<br />

K é zero.<br />

• A entropia varia dramaticamente em uma mudança de fase.<br />

• AAo aquecermos uma substância b tâ i a partir ti do d zero absoluto, b l t a<br />

entropia deve aumentar.<br />

• Se existem duas formas de estado sólido diferentes para uma<br />

substância, a entropia aumenta na mudança de fase do estado<br />

sólido.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

Capítulo 19


Interpretação molecular da<br />

entropia<br />

• A ebulição corresponde a uma maior variação na entropia do que a<br />

ffusão. ã<br />

• A entropia aumenta quando<br />

– lí líquidos id ou soluções l õ são ã fformados d a partir ti ddesólidos, ólid<br />

– gases são formados a partir de sólidos ou líquidos,<br />

– onúmero ú ddemoléculas lé l ddegás á aumenta,<br />

– a temperatura aumenta.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Variações de entropia nas<br />

reações <strong>química</strong>s<br />

• A entropia absoluta pode ser determinada a partir de medidas<br />

complicadas complicadas.<br />

• A entropia molar padrão, S°: a entropia de uma substância em seu<br />

estado padrão padrão. Similar em conceito ao ΔH° ΔH .<br />

• Unidades: J/mol K. Observe as unidades de ΔH: kJ/mol.<br />

• As entropias molares padrão dos elementos não são iguais a zero.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Energia g livre de Gibbs<br />

• Para uma reação espontânea, a entropia do universo deve aumentar.<br />

• AAs reações õ com valores l dde ΔH grandes d e negativos ti são ã<br />

espontâneas.<br />

• Como balancear ΔS e ΔH para prever se uma reação é espontânea?<br />

• A energia livre de Gibbs, G, de um estado é:<br />

G = H − TS<br />

• Para um processo que ocorre a uma temperatura constante:<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

ΔG<br />

= ΔH<br />

− TΔS<br />

Capítulo 19


• Existem três condições importantes:<br />

Energia g livre de Gibbs<br />

–SeΔG < 0, então a reação direta é espontânea.<br />

–SeΔG = 0, então a reação está em equilíbrio e não ocorrerá<br />

nenhuma reação liquída.<br />

–SeΔG > 0, então a reação direta não é espontânea. Se ΔG >0,<br />

trabalho blhddeve ser ffornecido id ddos arredores d para guiar i a reação.<br />

• Para uma reação, a energia livre dos reagentes diminui para um<br />

mínimo í i (equilíbrio) ( ilíb i ) e então tã aumenta t para a energia i livre li dos d<br />

produtos.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Energia g livre de Gibbs<br />

Capítulo 19


Energia g livre de Gibbs<br />

• Considere a formação de amônia a partir de nitrogênio e<br />

hidrogênio:<br />

N 2(g) + 3H 2(g) 2NH 3(g)<br />

• Inicialmente Inicialmente, a amônia será produzida espontaneamente (Q < K Keq). )<br />

• Após um determinado tempo, a amônia reagirá espontaneamente<br />

para p formar N 2 e H 2 (Q > Keq). eq)<br />

• No equilíbrio, ∆G = 0 e Q = K eq.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Energia g livre de Gibbs<br />

Variações de energia livre padrão<br />

• Podemos arranjar em forma de tabelar as energias livres padrão de<br />

formação, ΔG° f (entalpias padrão de formação).<br />

• Estados padrão são: sólido puro puro, líquido puro, puro 1 atm (gás), (gás) 1 mol/L<br />

de concentração (solução) e ΔG° = 0 para os elementos.<br />

• O ΔG° G para paau um processo pocessoédadopo é dado por<br />

• A quantidade de ΔG° ΔG para uma reação nos diz se uma mistura de<br />

substâncias reagirá espontaneamente para produzir mais reagentes<br />

(ΔG° > 0) ou produtos (ΔG° < 0).<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


Energia g livre e temperatura p<br />

• Focaremos em ΔG = ΔH - TΔS:<br />

– SSe ΔH < 0 e ΔS > 00, então ã ΔG é sempre negativo. i<br />

–SeΔH >0 eΔS 0 e ΔS > 0, então ΔG é negativo em altas<br />

temperaturas.<br />

• Mesmo que uma reação tenha um ΔG negativo, ela pode ocorrer<br />

muito lentamente para ser observada.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Energia g livre e temperatura p<br />

Capítulo 19


Energia livre e<br />

constante de equilíbrio<br />

• Lembre-se que ΔG° e K (constante de equilíbrio) se aplicam às<br />

condições padrão.<br />

• Lembre-se que ΔG e Q (quociente de equilíbrio) se aplicam a<br />

quaisquer i condições. di õ<br />

• É útil determinar se as substâncias reagirão sob quaisquer<br />

condições:<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

ΔG<br />

= ΔG°<br />

+ RT lnQ<br />

Capítulo 19


• No equilíbrio, Q = K e ΔG = 0, logo<br />

Energia livre e<br />

constante de equilíbrio<br />

ΔG<br />

= ΔG°<br />

+ RT lnQ<br />

0<br />

= ΔG°<br />

+ RT ln K<br />

ΔG°<br />

= −RT<br />

ln K<br />

• A partir i do d descrito d i acima, i podemos d concluir: l i<br />

–SeΔG° < 0, logo K >1.<br />

– Se ΔG° = 0, logo K =1.<br />

–Se ΔG° > 0, logo K < 1.<br />

© 2005 by Pearson Education<br />

eq<br />

eqq<br />

Capítulo 19


© 2005 by Pearson Education<br />

Fim Fi Fim do d Capítulo C ít l 19<br />

19<br />

<strong>Termodinâmica</strong> <strong>química</strong> q<br />

Capítulo 19

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!